DIVIDIR PARA MULTIPLICAR
Nos dias de hoje, com acesso fácil às informações e sites chamados por alguns de pornografia e por outros de relacionamentos abertos, muitos casais se encontram no limiar de cruzar uma linha que era um limite claro e determinado.
São, na maioria das vezes, maridos que propõem às suas esposas uma ou alguma experiência sexual mais ousada com a participação até real e física de outra pessoa.
Muitas esposas também começam a assumir abertamente para seus maridos o mesmo desejo até então quase uma exclusividade masculina!
Mais o limite da “fidelidade” ou “exclusividade” está para ser quebrado!
Na minha experiência pessoal esse limite foi quebrado na lua de mel do primeiro casamento emE no segundo casamento estava destinado a sequer ter o limite...
Como praticante de um hábito que agora está alcançando um número bem maior de adeptos, posso me apossar do direito de orientar casais, maridos ou esposas que querem cruzar o limite que a sociedade, família e religião impõe para muitos.
Como o começo para mim foi no início do meu casamento, que seguia todos os atributos normais da sociedade, incluindo a esposa ter cabaço, o marido ser ciumento e a família ter comportamento “adequado”, ao perceber que no terceiro dia de casado, numa praia capixaba quase deserta ouvir minha esposinha confessar que apesar de ter “se guardado” para mim, desde os 13 anos ela dava o cu, eu fiquei de pau duro com o prazer que ela relatava... a linha limítrofe desapareceu!
Mas naquele tempo éramos como alienígenas num mundo novo. Eu sentia prazer sabendo os detalhes do que dera prazer para minha esposa. Juntos ousávamos no exibicionismo, aprendemos que na época os homens quando viam um pouco mais do corpo de uma mulher, fosse a calcinha numa cruzada de pernas, ou os seios na troca de roupa dentro do carro abastecendo num posto de gasolina, normalmente eles se escondiam, talvez para continuar a observar ou para não dar a perceber a excitação natural.
Nossa primeira residência foi no Rio de Janeiro e eu sempre a encontrava nua em casa, mesmo morando no térreo de um prédio com a vizinhança podendo ver dentro do nosso apartamento. Gostávamos da praia da Reserva, na época bem deserta, onde pessoas usavam pouca ou nenhuma roupa.
Eu costumava dizer que quando ela estava no carro comigo o para-brisa dianteiro ficava mais limpo... os frentistas eram sempre contemplados com a visão do “descuido” da minha esposa...rs.
Apesar de sermos assim desde o início do nosso casamento, só alguns anos depois fomos tomando conhecimento de práticas que já aconteciam no país: o naturismo (que não é o mesmo que liberalismo) e com chegada da filosofia liberal através do filme Emanuelle onde um marido liberava e incentivava a esposa novinha a ter experiências com outras pessoas, foi implantado “o meio liberal”.
Assistimos ao filme juntos. Percebemos alguns casais se pegando, mas ficamos excitados com o ambiente e não críticos com os atos que víamos!
Passamos a comprar revistas que na época, usando caixa postal, aproximavam casais que pensavam desta mesma maneira estranha de viver.
Queríamos saber se tais casais existiam ou eram produção das editoras. Também alugamos uma caixa postal, nesta época já morando em Belo Horizonte e realmente ficamos surpresos e encantados quando começamos a receber cartas de outros casais e de homens.
Lendo as cartas, vendo algumas fotos, ficávamos excitados de verdade, por que a “coisa” era verdade!
Entre nós dois resolvemos ousar e conhecer um casal. Precisava ser iniciante como nós, aceitar um encontro sem a obrigação de rolar algo sexual real e não ser da nossa cidade.
Estes termos por nós determinados reduziu o número de eventuais possibilidades, mas nos deu alguma sensação de segurança.
Descobrimos que muitos que se diziam casal, na verdade era homem sozinho. Outros que talvez fossem casais ao passarmos para a conversa por telefone (lembrando que isto foi antes da Internet ou do celular!!!) Alguma coisa parecia muito estranha e desistíamos.
Até que rolou uma afinidade com um casal real e por coincidência da cidade natal da então minha esposa.
E descobrimos que depois que ultrapassamos a linha limite da sociedade qualquer outro limite que colocarmos é muito fraco e poderá ser quebrado!
Por isso, no primeiro encontro com este casal, depois de jantarmos no hotel onde estávamos hospedados, passearmos um pouco na praia da Costa, Vila Velha, acabamos recebendo o casal no nosso apartamento.
Pensávamos que tudo era novidade para os quatro, mas não... eles se fizeram de inexperientes para nos conquistar e conquistaram. Ainda bem, por que assim fomos conduzidos a este novo mundo liberal por quem já tinha habilidade.
Durante o jantar confirmamos tudo que imaginávamos do casal. Na mesma idade nossa, ele um cara boa pinta, charmoso e ela uma loira, num vestido curto, preto de tricô (ou crochê?). Como era possível perceber as mulheres estavam sem sutiã, a minha esposinha tinha perguntado se deveria usar e eu disse que não. Ela vestiu uma mini saia rodada e uma blusa branca e fina. E foi bom por que as duas mulheres estavam idênticas, somente calcinha por baixo da roupa...
No passeio pela areia da praia numa noite quente, percebemos que eles, apesar de estarmos juntos, ficaram se beijando sem se importar conosco ou nossa proximidade; eu aprendi rápido o que chamamos de “casal espelho”: Ele beijou a esposa, eu beijei a minha. Ela ficou na ponta dos pés, tanto quanto nós a diferença de altura entre eles era grande; desta forma o vestido dela subiu e ele beijando começou a fazer carinho na bunda da esposa dele e eu imediatamente comecei a fazer o mesmo. A minha iniciante e safada esposa se assustou, mas eu mostrei o que estava rolando com os amigos do ladinho da gente e ela permitiu. Logo eu via a calcinha da esposa do amigo e oferecia idêntica visão ao casal. Ainda nos sentamos na areia mesmo. As mulheres entre os homens, e a mulher começou a acariciar a coxa da minha esposa! Não tínhamos combinado nada sobre um lance assim e loira disse para o marido: “A Dora (nomes fictícios) tem uma pele de menina...” E o marido veio passar a mão na coxa da minha esposa! E ainda subiu até tocar na calcinha!
Eu confesso que levei um susto, mas a minha esposa me olhou com uma carinha safada e beijou minha boca enquanto eu percebia que ela estava sendo acariciada, mas não sabia exatamente por quem nem em que altura das coxas...
A Miriam, esposa do Edgar (nomes fictícios) deu a ideia de sairmos da areia e eu os convidei para subir ao nosso apartamento para conferir a vista maravilhosa da varanda.
Ainda no caminho para a portaria do hotel o Edgar falou que estávamos com areia nas roupas e no corpo e começou carinhosamente a bater na bunda da minha esposa, que estava na frente dele, eu comecei a bater em mim mesmo na tentativa de retirar a areia de mim, mas a Miriam pediu que eu tirasse a areia dela. Confesso que fiquei de pau duro!
Assim, quase sem areia passamos pela recepção do hotel, onde peguei as chaves fomos para o elevador. Os quatros no cubículo de aço soltaram um pouco do desejo de experimentar beijos na boca trocados. Notei que minha esposa aceitou tranquilamente e que o Edgar, além de acariciar a bunda da minha esposa, ainda conseguira abrir a blusa expondo os seios de auréolas claras, que por coincidência a esposa dele também tinha... as mulheres saíram do elevador com os seios à mostra e abraçadas com os amigos recentes e não com seus respectivos maridos.
No apartamento, até fomos na varanda, mas a Miriam preferiu me trazer para a cama. Assistíamos o Edgar e minha esposa num namoro que desnudava os dois. Para primeira experiência com um casal o prazer estava acima do medo ou da vergonha.
Quando os quatro nos reunimos na cama, já não havia roupas sobre os corpos e nem definição de quem podia tocar em quem ou de que forma. Os suspiros de prazer determinavam o maior tempo de cada carinho.
Éramos jovens, mas eu nunca me permitia gozar antes da minha esposa começar. O Edgar tinha dito que ele também era assim quando estávamos conversando no jantar. Aliás cabe aqui uma explicação didática: os homens não falam com os amigos sobre como transam com suas esposas, normalmente. As mulheres muitas vezes comentam com suas amigas exatamente com é a vida sexual delas com os maridos. Eu acredito que disseminação das amizades liberais seja uma forma de libertar os homens para poderem falar de suas experiências com suas esposas.
De fato, apesar de não trocarmos na hora da penetração as mulheres começaram a gozar primeiro. A minha muito escandalosa, a Miriam mais discreta. Porém a Miriam que mandou os homens esporrarem: “Porra, amor, enche minha buceta de porra! Ernane, goza, quero ver sua porra na buceta da Dora. ” Quem resiste a um incentivo destes?
Na época não era moda ter a buceta lisa como criança, as mulheres eram peludas. E isso foi ótimo por que esporradas, descansando ao lado dos machos, logo as duas se tocavam deixando os pelos melados com o prazer que os quatro tinham sentido!
Foi uma experiência realmente maravilhosa!
Eles não tinham carro e os levamos até o condomínio onde moravam. E fomos conversando, dando risadas, ainda fazendo um ou outro carinho safado... enfim, amigos íntimos. Outros encontros com o este casal aconteceram durante muito tempo. Mas no retorno da casa deles para o hotel, agora só eu e minha esposa, percebemos que um lance precisa ser bom antes (enquanto combinamos, escolhemos as roupas, determinamos onde nos encontrar, etc.), durante (jantar, conversa, passeio, carinhos e cama) e principalmente depois. Percebemos que o que ficaria conosco era a lembrança do que foi feito. Se tivesse acontecido algo ruim, isto seria a lembrança. Por isso o casal quando resolve entrar num lance assim precisa lembrar que a vida irá continuar depois. Tudo tem que ser muito bom antes, durante e depois!
Apesar da troca de parceiros nas preliminares, dos carinhos ousados após a foda, a experiência abriu espaço para outras e outras.
Definitivamente a ideia ou a presença de outra ou outras pessoas na nossa intimidade passou a ser constante. E fomos experimentando novas ousadias, novos ambientes e novas amizades íntimas. Até um dia que houve um contratempo: a minha esposa teve um repente, surto, pití, pode chamar como quiser, mas não foi agradável.
Interessante é que eu já tinha ouvido falar dessa possibilidade, alguns casais amigos íntimos chegavam a interromper uma agradável série de encontros por que acontecera o mesmo com um dos cônjuges. Agora era eu quem enfrentava esta situação. Ela demonstrou ciúmes e por extensão insegurança no relacionamento com um casal maravilhoso com o qual saíamos fazia mais de ano!
Eu percebi que nossa vida estava ótima com a liberdade e a cumplicidade na intimidade, mas que para continuar assim eu deveria fazer ajuste. E fui claro para minha esposa, agora já tínhamos duas filhas e um filho, estávamos muito bem em todos os sentidos e não seria um momento de ciúmes que iria colocar a perder o prazer que tínhamos. Eu disse: “Dora, meu amor. Gostamos da nossa cumplicidade na intimidade, destas “brincadeiras de adultos”, mas você sentiu ciúmes da Fulana, não por que ela é melhor do você, mas por que você ficou insegura. Então vou esclarecer algumas coisas: eu amo você e você é minha esposa, minha mulher e minha companheira em todas as horas. Não será por transar com uma amiga nossa que irei colocar nosso casamento em discussão. Como sei que você, mesmo antes de casar tinha prazer com outros homens, até quando foi noiva de um otário antes de mim, eu vou assumir com você o acordo de continuarmos com nossa vida maravilhosa e liberal, mas sem envolver outra mulher.”
No início ela achou que eu estava blefando. Mas logo provei que estava falando sério. E não tivemos dificuldades em encontrar amigos íntimos homens, confiáveis.
Depois que a Dora percebeu que estávamos bem assumindo esta nova fase, saindo do swing e passando para o ménage masculino ela mesma voltou se sentir segura e passou a ousar mais, para nosso prazer. Ela começou a seduzir algumas possíveis “vítimas”, chegou a se encontrar com alguns deixando que pensassem que eu, o marido, não sabia de nada, mas eu nunca fui traído por isso dizíamos que cornos eram os outros.
Nesta fase aprendi que dividir é para multiplicar, ou seja, ao dividir minha única mulher com outros homens aprendi que o prazer se multiplica.
Quando eu participava percebia que outros homens usavam técnicas sexuais diferentes das minhas. Isso num swing não fica tão claro por que eu tinha que dar atenção a mulher do amigo. Mas sozinho com outro homem e minha esposa tive tempo para aprender a ser melhor marido, melhor comedor. Enganam-se aqueles que chamam nós maridos liberais de cornos, idiotas. Somos homens, assumidamente machos, que aproveitamos para aprender com amigos novas formas de dar prazer para a esposa.
Concordo que ser chamado de corno na hora do tesão aumenta a intensidade do prazer, mas jamais deprecia o marido!
Houve um rapaz, sim, por que nos 26 anos de casados tivemos inúmeras experiências e o tempo passou. Por isso a Dora começou a ter interesse num fisioterapeuta, 18 anos mais novo do que nós. Ele acabou se tornando nosso amante fixo, o que não significa exclusivo. Aprendi com ele uma técnica extraordinária: Chupar a buceta da minha esposa eu já sabia, fazia desde o tempo do nosso rápido namoro e noivado, mas com ele aprendi realmente a enlouquecê-la numa relação oral. A primeira lição: mesmo depois que eu esporrava, ele começava a chupar a buceta sempre peluda dela. Eu nunca gozo antes da mulher que estiver comigo, isso significa que algumas vezes quando o Almir, nosso amante novinho, começava a chupar a buceta da Dora ela estava com a porra dele, os sumos dela e minha porra! E ele não dava trégua! Começava a chupar e chupar.... Dava um golpe com os braços nas coxas dela, de forma que parecia fundido no meio das pernas dela. Ela tentava fugir, corcoveava, gritava, xingava, mas ele grudado. E para minha surpresa ela conseguia atingir níveis de prazer que eu não imaginava sequer que existiam.
Alguém pode achar um absurdo, eu um marido experiente, admitir que aprendi com um amante da minha esposa a chupar a buceta dela. Mas admito sim! E digo mais, multipliquei o nosso prazer! Também percebi que minha esposa aprendeu coisas novas. Eu tenho uma característica pessoal: Minha ejaculação é acompanhada com muita agitação. Isso torna difícil que eu esporre na boca de alguém. Um dos nossos amigos também tem essas características, na verdade eu nunca saí junto com ele e minha esposa; o corno era ele (rs), mas ela me disse que uma vez ele pediu para esporrar dentro da boca, mas ela queria ficar sentindo o pau e não simplesmente abrir a boca como uma taça... conversaram sobre isso e ele deu a solução: ela iria chupar o pau dele e quando percebesse pelo aumento e início do pulsar, ela deveria ficar com a boca no pau e segurar o amigo por trás podendo inclusive enfiar um dedo no cuzinho dele. Desta forma ele teria que ficar imóvel. E assim foi. Ela teve sucesso.
Ok... talvez você que esteja lendo ache que não é coisa de macho aceitar um dedo no cu, não vou discutir. Mas tanto este amigo íntimo dela, como eu e outros continuamos homens, machos e felizes. O que você acha é com você.
Enfim, ainda hoje utilizo o que aprendi com outras pessoas, casais ou pessoas amigas íntimas. Ainda tenho o prazer de ver a surpresa de maridos com suas esposas ou esposas com seus maridos.
Esses já sabem que dividir a intimidade é multiplicar o prazer.
Ernane Morais
ernane1953@gmail.com