De três coisas eu estava convicto. Primeira, Murilo era um vampiro. Segunda, havia uma parte dele - e eu não sabia que poder essa parte teria - que tinha sede do meu sangue.
E terceira, eu estava incondicional e irrevogavelmente... Ele me beijou? E que merda estou fazendo lendo crepúsculo?
Passei o restante da semana pensando no beijo que demos. Desentero até o rebelde e a floribella que existe dentro de mim, ouvindo no Spotty. Minha mente me obrigava a não pensar nele, sempre voltando ao verdadeiro motivo de eu está ali. E meu coração dizia que poderia dar certo.
Dois defeitos. E um dos meus piores. Sempre ter um grande coração e uma alma romantica.
Aquele BadBoy exalando testosterona comedor de buceta e de Marmanjo estava ali, invadindo meus pensamento como um ladrão que vinha assaltar a sua casa de noite.
Porque meu fraco por amores impossíveis, brotava logo agora. Não poderia ser mais tarde ou tipo, passando para uma próxima geracao? Aceitava isso numa boa.
Mas não. A vida sempre arranjado uma filtragem para destruir meus sonhos. E ela trouxe logo ele.
Eu evitava de o olhar quando ele passava para sua aula e fugia de suas investidas para me dar carona. Mesmo a professora dele que ia numa boa.
Depois de ter gritado para todo o mundo que eu era o seu noivo. Percebia comentários saindo de alunos e até mesmo pessoas do meu trabalho. Foi algo arriscado, Mas espero que Murilo tivesse um plano.
Sabe aquela vergonha de cair no ônibus ou de passar da sua parada? Bem eu sentir isso hoje.
Estava eu entrando no ônibus como de costume e vejo várias pessoas me encarando.
Não dei bola. Infelizmente. O motorista arrancou com tudo, depois de eu mal ter passado a catraca. Ele freio em cima do sinal e me fez cair de cara no onibus.
- Você está bem? - perguntou um garoto que estava sentando bem na frente onde cai.
- Sim. Sim. Eu tô bem.
Agradeci e fui sentar lá trás cheio de vergonha. Se tivesse um buraco, Eu me afundaria nele e só saísse no arrebatamento, onde subiria para o céu.
Algumas pessoas que vinham para ser atendidas que viram as fotos na empresa, conversavam mais comigo sobre a droga do casamento do que sobre curso. E novamente Murilo ferrando com minha vida.
Alguns tabloides diziam que seria o casamento do ano. Já que Murilo era considerado na Rússia como príncipe e eu sendo a processa daiana.
Quando li aquilo no jornal, só faltei pegar todos e queimar, numa dança maligna para invocar satã e fazer um pacto com ele para acabar com a vida do cara que publicou essa materia.
Onde já se viu eu ser comprado com uma mulher - Olhando pelo lado bom foi a processa Daiana. Não foi pouca merda.
Murilo se divertia toda vez que ele entrava e várias pessoas o encaravam, algumas com inveja do que ele tinha - que no caso, não era eu - e outras com desejo.
Ele era um filho da puta e sabia disso, Por isso as vezes vinha com roupas apertadas ou que mostravam o quão viril ele era.
"Sim. Daqui a pouco vai vim nu desse jeito. Da próxima vem com uma roupa descente. Está numa escola. Não nas suas baladas."
Sentava numa mesa onde infelizmente, a minha vista era em direção a ele. E o via sorri com as mensagens.
" Está com cuimes?"
"De você? Jamais. Estou apenas zelando pela escola e por nosso trato. Coisa que você não está fazendo nada. Já que agora tem um perfil no Grindr falso."
Ele me olha e mostra um não sei internacional, abrindo as mãos e levantando os ombos.
Mandei a print.
"Você sabe que não sou eu ne? Eu nunca portaria uma foto dessas e ainda mais com esse nick"
Ele tinha razao. Depois do que realmente reparei ele estava certo. O novo do Grindr dele era seu nome e sua foto mostrando todo seu rosto e corpo. O do falso era uma foto dele de sunga e com o nick, arrombado de cu.
"Mesmo assim, se não tomar cuidado vamos acabar ser descoberto"
"Eu estou a muitos passos a sua frente. Pequeno garfanhoto. E outra. Andou me espiando? Qual é o seu nick no grindr?"
"Pra quer quer saber? E outra como disse apenas preservando essa farsa."
Murilo sorriu a ver a minha mensagem e voltou a fazer a sua aula. Respiro fundo e ainda bem que era falso. Não suportaria...
Menos Richard, vocês não são nada esqueceu?
Olhando pelo lado ruim da historia. Não poderia mais ficar com ninguém e isso era muito chato. Mas pelo lado bom me fez compra dildos e bater muita punheta por causa do xvideo. Há males que vem para o bem.
Assim que saiu da sala e olhei para o horário, Ele tinha saído 10 minutos antes de acabar a aula. Sentou na minha frente e o porteiro foi dar uma volta pela escola, nos deixando sozinhos.
- Então salsicha, vai falar qual e seu nick ou vou ter que te compra para isso? - ele colocou seus cadernos e apostilas na mesa.
- primeiro que sou caro lindinho e segundo não vai.
- Deixa eu advinhar. - Ele abriu o celular e mostrou a foto. - Esse aqui é o seu?
Era foto de um gatinho, com cara de pidao e o nick era o mais sugestivo. "Seu vizinho"
- É sua cara essa frase de efeito. Quando realmente alguém quer conversa com voce, se fala até de arroz. - Murilo riu alto com a minha frase o que me fez escolher os ombros.
- Qual é. Também sou filosófico quando quero. - garanto a ele.
- Entao. Preferi ele escorrido ou frito? - Murilo pegou minha mão.
- Prefiro ele frito. Tem mais gosto, do que o cozido, além de ser para doente o ultimo.
- Então vou fazer um arroz a grega para nós dois comermos. O que acha?
- Você cozinhado? Jurava que se entupia em comida gordurosa.
- Para manter esse corpo preciso de alimento e uma pessoa irritante vem me cobrando isso desde de que começamos um plano diabolico.
- Serio, quem é esse louco benfeitor que está do seu lado? - Se não fossemos rivais e dois cabeças duras. Acho que lá no fundo poderíamos ter sido amigos antes.
- Um cara idiota que tem perfil no Grindr e se acha filosófico por falar se arroz.
- Haha seu engraçadinho. Eu já deixo você ir. Já que deve ter outros assuntos para tratar. - Murilo não mudou a expressão naquela conversa. Toda vez que me referia a assuntos desse jeito, era sempre algo relacionado a pessoas.
- Não. Se eu te apresentei para o mundo como meu esposo, preciso valer a pena.
Se eu não fiquei chocado com aquilo? Eu tive que chamar o Scott para me ajudar, depois daquele golpe telepatico que recebi. Ele realmente não queria ser deportado.
- Eu queria te convidar para jantar qualquer dia desses em casa. O que acha?
Murilo pigareou um pouco. Analisando bem a proposta. Demorou acho que dois minutos para ele responder.
- Claro que sim. Vou gostar de ver meu noivo cozinhado para mim.
Murilo fodia meu psicicologico de tal maneira que voaria para bater nele e depois dar um beijos.
- Se quiser podemos sair para comer algo, eu pago dessa vez. Já que hoje fecha cedo.
Sexta feira saindo cedo e ele olhou para o relógio e logo concordou. Dentro de duas semanas, estávamos construindo um relacionamento ilusório do nada.
Se alguém me disse-me que noivaria com ele na escola. Eu bateria na pessoa primeiro e diria descontroladamente depois.
Murilo conversava comigo coisas banais e me tirava sorriso bobos, Até mesmo falar sobre os assuntos que ele gostava não era tão chato assim. Já que estava começando a entende-lo.
Por muito tempo observei ele de longe na escola. Já que éramos rivais e inimigos jurados de morte, observava ele, todos os traços e aspectos que ele demostrava. Para poder me defender e fui descobrindo falhas, pequenas em sua grande armadura.
Uma das que descobri era sua fragilidade. Mesmo mostrando ser um cara durao, Henrique me disse que ele era sensível. Um garoto que teve que ser duro para ser aceito pelos pais.
Apenas quem merecia, veria um Murilo dócil e que se preocupava com outras pessoas.
Mesmo ele sendo orgulhosos, vim pedi.
(Primeirmente que ele não veio lhe pedi ajuda. Ele veio lhe obrigado a ajudar. Diferente, saiba diferenciar as coisas)
(Eu ia te bater. Mas você falou uma verdade. Obrigado Eduardo)
(Estou aqui para ajudar.)
Orgulho era algo que eu via um defeito enorme. Já que nunca abaixe a cabeça para ele e nem ele para mim. Mas acho que poderia contornar.
Murilo era um cara sozinho e fechado, sempre arisco com algumas pessoas, Mas sempre foi um garoto sociopata e chantageia quando queira e abusava do terror psicológico.
Até na escola ele era conhecido com Rei das Galaxias. Por fazer o que nenhum outro garoto fazia, E ninguém, ninguém o contrariava.
- Richard. Vamos? Já saiu o último aluno. - Murilo estalou os dedos na minha frente, me despertando de meus pensamentos.
Rapidamente desligou todas as maquinas, não sou eu que pago energia mesmo, então dane -se.
- Sim Marina, vai querer carona?
- Serio? Ele vai poder me leva, pare até de ir com ele, porque estão sério e você pode não gostar.
Marina era uma professora jovem, só que a diferença era que ela tinha mais crânio que muita gente da idade dela. Algo valorizado por múa. Ao ouvir o que ela disse eu quase me engasgo com o veneno que ia sair. Mas tive que ser forte.
- Não ligue não. Ele não se importa.
- Então aguarda apenas um minuto. Deixa eu troca de roupa.
Ela foi para o banheiro.
- Gosto dela. - Murilo disse olhando seu celular e vendo algumas fotos.
- Eu tambem. Disse que a levaria em casa. - Não dei a opção dele dizer não daquela vez.
- Tá bem. Já dava antes mesmo de você querer que eu obrigasse a ela ir comigo.
Não respondi e mandei mensagem para os meninos, que chegaria um pouco tarde por está com o projeto de berro da Vittar.
- Vamos? - Ela perguntou passando seu perfume e fomos para fora.
Esperamos o porteiro fechar tudo e nos despedimos.
- Marina estamos indo comer. Vai querer nos acompanhar? - Murilo pergunta pra garota que tirava seus fones do ouvido.
- Não. Tenho que chegar em casa para estudar. Mas agradeço o convite.
Ela sorriu e voltou a ouvir sua música enquanto eu procurava uma rádio para ouvir. Até achar a música perfeita.
Worth It da Wanessa que era Camargo e depois ficou sem e agora voltou.
A música era algo super para dar no olho dele. Dizendo que valo muito e que não preciso dele para nada.
Realmente não precisava de Murilo para nada. Tinha meu emprego, minha casa e meu dinheiro. Era independente mesmo.
Peguei um trauma de um ex querendo mandar em mim. Depois desse relacionamento, Eu prometi a mim mesmo que minha fase Alice no mundo das fantasias, onde procura um boy bonito, rico que paga minhas contas, tinha passado.
Fiz de Independent Woman meu hino de vida.
A sorte era que e se música da Beyoncé tocou logo em seguida. Como te amo Mix.
- Tchau Marina, te vejo amanha.
Ela agradeceu, dando tchau e entrando no beco onde morava com a irmã.
- Então quer dizer que é um mulher independente?
- Correção um homem independente. - Encarei o garoto que me encarava com curiosidade. - Não me chame por nomes de. Não sou mulher e não quero ser e outra sou sim. Não dependo de você e de seu dinheiro. Melhor coisa é eu pagar minhas próprias contas e ir atrás dos meus sonhos.
- Pode me dizer do porque?
Enquanto saímos do bairro da professora procurando um local bacana para comer. Eu analisava a pergunta de Murilo, se ele estava pensando que eu aqui, iria baixar a cabeça para ele agora só pelo contrato ou pelo dinheiro e influência que ele tinha. Mero engano.
- Minha mãe me ensinou a ser independente. Mas não quis ouvir, indo por caminhos tortuosos, onde queria Boys de carro e que fossem bem de vida para eu ter um luxo. Até que encontrei um bom que pedi a Deus. Era empresário e me levava para cima e para baixo em seu carro. Até me bancava. Mas depois de um tempo o relacionamento ficou virando um ciclo vicioso e ainda por cima um abusivo.
Estávamos rodando o bairro e adjacências atrás de algo bom. Até o rumo nos levar para um lanche. Esse de que você não daria nada. Sairmos do carro e sentamos na mesa.
Não tinham ninguem. Já quer era simples. Descer do carro importado dele e se sentar naquele lugar, era algo perigoso e ao mesmo tempo bom.
Mostrava que era humilde e que dinheiro nenhum mudaria isso.
Murilo olhou para os lados antes de sentar e pediu o cardapio. O garoto pediu 2 x-saladas e mais um x-tudo.
Dei uma conferida no meu cartão. Fazendo as contas para ver se daria e ainda bem que daria. Pedi os 2 x-saladas com um refrigerante local.
- Me conte mais. Você sabe de algumas coisas da minha vida. Eu não sei quase nada da sua.
- Sim. E ao me libertar do relacionamento. Resolvi ser independente. Ninguém mandar em mim e muito menos me controlar. Acho que é por isso que sou solteiro.
- Não é verdade. - O olho de supetao - E porque você e chato mesmo.
- Cala a boca seu besta.
- Agora sim, pode falar isso. Seu Besta. Seu mesmo. - Murilo ou sabia como me desmoronar ou tentava de todos os jeitos me ver sem jeito.
- Então é isso. Cansei de ser aquele garoto interesseiro. Me fiz ser interessante para mim mesmo. Aprendi a realmente me amar. Já que sofria de problemas de auto estima.
- Nunca vi você sofrendo disso. Sempre me mostrou como um garoto forte e auto suficiente. - O guará tinha chegado e ele tomou um belo copo.
- Todos nós temos uma máscara. E você viu aquilo que sempre quis passar. Será que posso pensar o mesmo de voce?
Ele apenas sorriu. O silêncio que ele me mostrou, comecei ao poucos ver que tinha mais respostas sincers do que suas palavras.
- Pode-se dizer que sim. Por um lado Richard, eu tinha que ser daquele jeito. Por outro eu apenas me divertia.
- Mas porque? Qual o real motivo disso?
Se nos tínhamos que viver por um tempo nesse fingimento. Eu queria pelo menos o conhecer e ver quem era realmente ele, Já que Henrique depois de um tempo conversa comigo, e dizia que ele apenas era um garoto preso.
Murilo não me respondeu e aquele silêncio não me disse nada. Os sanduíches chegaram e começamos a comer.
Murilo não se importava de sair para lugares como aquele comigo. Uma coisa que eu gostava dele. E que admirava. Já que pelo dinheiro e a altura social, ele poderia rejeitar tudo aquilo e ir comer em qualquer lugar.
- Realmente o lanche aqui é bom. - comentou mordendo mais um pouco o sanduíche.
- Tambei achei.
Conversarmos mais alguns assuntos aleatórios e também sobre algumas coisas da vida, sobre planos e projetos. Tínhamos uns pensamentos diferente, Mas um chamou atenção.
- Se você olhasse para trás na sua vida, o que falaria? - perguntei para Murilo que ficou pensativo.
- De que eu realmente vivi. De não ter arrependimento. - Ele sorriu e se escorou na cadeira. - É voce?
- A mesma coisa. Para falar a verdade. Até do que estamos fazendo não me arrependeria. Seria uma boa história para contar para os netos e filhos.
Não sei bem no meu Murilo pensou, mas seus olhos mostravam um interesse nas minhas palavras.
- Bem. Já que está pagando vou pedi mais um lanche.
- Porra. Vai para onde essa comida?
- Se eu te dizer. Não vai gostar. Porque não vai querer ver.
- Seu indecente. - Chuto sua cadeira por debaixo da mesa, quase o fazendo vira e cair.
- Você não ousaria fazer isso.
Eu o empurro, se virando melado sua camisa com o refrigerante.
- Seu idiota. Eu vou te matar Richard.
- Tente me pegar se puder.
Sai dali correndo por perto. Enquanto ele corria atrás de mim. Ele era rápido devido a praticar esporte físico quando mais jovem.
Murilo me pega por trás e girava meu corpo.
Me viro delicadamente para ver seu rosto. Nossos corpos estavam suando e nossas respirações ofegantes.
Sabe aquele momento de filme romântico que os mocinhos estão nesse clima e estão quase para se beijar. Pois bem não aconteceu. Ele pegou o refrigerante e jogou todo em mim.
- Você não é tão esperto assim.
Paguei a conta e tivemos que nos jogar um pouco de água. Para poder irmos.
O caminho que percorremos foi rápido já que não tinha mais trânsito.
A casa estava com as luzes apagadas, olho para Murilo que não tirava o sorriso do seu rosto.
- Boa noite.
- Boa. Amanhã se falamos e toma cuidado. Vá direto para casa. Não fale com estranhos.
- Tá bom mamãe.
Fechei a porta e me encostei nela. Era uma regra minha não olhar para trás. Porque nos filmes toda vez que a pessoa olha para trás, sem da merda.
Quando ia subir as escadas para meu quarto ouço alguém batendo na porta.
- Meu Deus. Não tem ninguém em casa.
Assim que abro a porta era o Murilo encostado de costa nela.
- Preciso da sua ajuda. Meu carro acabou a gasolina e o posto mais perto fica a quase 1 kilometro daqui. Tenho que dormi, posso dormi Aqui? - Murilo fez uma cara de cachorro que caiu da mudança.
- Odeio essa cara de cachorro que você faz. Porque não gosto de cachorro. Poderia muito bem dormi no seu carro. - dei um sorriso - Passar bem. Boa noite.
Ia fechar a porta quando ele coloca o pé impedindo.
- Você vai deixar eu realmente dormi do lado de fora. Preste para ser assaltado e ainda por cima podendo me sequestra?
- Sim. Boa noite.
- Mais não vai mesmo. - errou abrindo a porta.
- Isso não te dá o direito. - Rebato vendo ele entrando dentro de casa.
Murilo deu de ombros e foi andando para a cozinha.
- Onde é seu quarto? - Ele pegou uma maçã dentro da geladeira e mordeu. - Vou dormi na cama.
- Só lamento meu querido. Você vai dormi na rede.
- Não mesmo. - respondeu incredulo. - Vou dormi..
- Vai dormi aonde eu quiser. Se não pode voltar para seu carro ou andar para compra a gasolina. - Ele cruzou os braços e jogou sua jaqueta preta na cadeira, sentando logo em seguida frustado e derrotado. - Já sossegou o facho? Pois bem. Fique aqui. Vou buscar uma roupa limpa e toalha para tomar banho.
Subi as escadas nas pressas e fui ligando o ar e procurando a roupa. Minha má sorte começou quando nenhuma roupa servia nele e tive que levar um calção para ele conseguir dormi.
- Aqui está a roupa e o banheiro fica no corredor a esquerda.
Murilo pegou a toalha e o calção e indo direto para o banheiro.
Nao ouvi barulho dentro de casa. A não ser da pequena discussão que tivemos. Acho que os meninos estavam trabalhando ou sairam.
Subo as escadas e fui procura uma roupa limpa para dormi. Escolhi minha roupa de mendigo favorita. Uma samba canção com pequenos furos. Nada melhor que suas melhores roupas de mendigo para dormi e ficar em casa a vontade.
Se bem que eu gostava de dormi nu, Mas não poderia hoje.
Murilo não demorou muito no banho o que resultou dele entra quase nu, por causa da porta que prendeu na toalha.
- Richard eu...
- Se cobre. Se cobre. Se cobre.
Quando ele viu, Já estava nu dentro do meu quarto. Eu com as mãos nos olhos para não ver aquela perfeição nua na minha frente.
- ja se cobriu?
- Na pode olhar.
Ele apenas estava vestido o calção sem nada por baixo e seu membro pulsava por debaixo do calção.
- Eu viu tomar banho. Pode... pode se deitar na rede, não tem problema. Se quiser ir logo dormindo.
Meu quarto era simples. Uma cama de casal box grande, uma TV led que comprei parcelado em 45 vezes. Meu ps4, logo em seguida em cima do home. Perto da porta um espelho e meu guarda roupa enorme. Junto com uma escrivaninha com meu computador e 3 prateleira de livros que coloquei. Meu ar ficava perto da janela que coloquei 10 insulfilmes para ficar escuro a noite.
Já tinha colocado a rede e os edredons para ele dormi.
Desci as escadas correndo com ele rindo do meu quarto da decoração do bom esponja. Qual foi? Eu amo esse desenho. Fora que ele era decorado com vários personagens de animes que gostava, pintados a mão na parede, porque sou dessas e não daquelas. Cdz, Fullmetal, Winx, Yugioh, Fairy tail, Boku no hero e entre outros.
Tomei o banho mais demorado da vida, Já que guaraná gruda e para sair demora, mas também queria chegar e ver Murilo dormindo, para não falar mais nada.
Subi as escadas já pronto e assim que chego o garoto estava jogado na rede, com o braço em cima dos olhos. O cubro com o edredom e rapidamente ele pega meu pescoço e me beija ali mesmo.
Não queria sair daquele beijo e muito menos queria que ele parasse. Mas minha mente gritou em desespero para eu sair dali.
- Não. Isso foi...
- Desculpas. Eu queria apenas agradecer.
- Um obrigado cairia bem.
- Não beijo tão ruim assim. - Se defendeu já que feri seu ego.
- Não é o que eu disse e sabe bem disso. - Garoto mais complicado que eu. Saco. Olhei para seu rosto, a luz ainda estava acessa e vi um Murilo que nunca tinha visto.
Um Murilo gentil e romântico.
Minha mente foi corrompida por um vírus e não resisti, e me vi levando seus belos cabelos loiros e chegando bem perto de seu rosto.
- O que...
- Não fale nada. Apenas deixe eu te beijar.
Murilo engoliu em seco e retribuiu seu beijo. De uma forma que nem eu mesmo sabia. Tinha ternura e paixao. Seu gosto era rodeado de sentimentos confusos e de traumas do passado.
Assim que me afasto Murilo demora a abri seus olhos.
- Boa noite.
- Sim... Boa noite. - respondeu ainda me olhando com seus olhos cintilantes.
Desliguei a luz e me cobri.
O que eu estava fazendo?