Inimigos hoje, Amantes amanhãs: Murilo versão menos engraçada

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 3787 palavras
Data: 28/05/2018 00:55:22

Antes de qualquer coisa. Obrigado por toda que estão gostando do conto. Me sinto tão feliz por estarem acompahando.

Obrigadoooooo.

Espero que leiam esse capítulo, junto com a música que me expirou a escreve-lo.

Oceano Drive - Duke Dumont. Muito show a música.

- Murilo precisamos conversa. - Dizia meu secretário correndo atrás de mim.

- Depois nos falamos SuHo. Depois. Depois. - respondeu impaciente correndo para meu escritório.

- Mas é algo sério Murilo. Precisamos conversar...

Eu me viro fuzilando os olhos do meu secretário coreano. Que encolhe os ombros em defesa.

Olá, dessa vez eu vim contar como tudo aconteceu. Se não sabe quem eu sou, ou não está acompanhado a história do idiota do Richard. Deixa eu me apresentar.

Me chamo Murilo Santos Müller Schneider, sou loiro e russo, vindo de uma família tradicional e muito influente no país e fora dele.

Mas acho que vocês já sabem dessa parte, ou vira minha foto como modelo da Calvin Klein, ou nas melhores revista de empreedimento. Já que sou o terceiro empresário mais rico do mundo com menos de 30.

Enfim. Eu vim para o Brasil meio que refugiado. Mesmo que meus pais, criassem uma de suas empresas aqui no país e eles gostavam do brasil, estudei aqui para aprender a língua e não perder muita coisa na minha criação.

Foi bom por um lado, Já que encontrei um carinha que por muito tempo não saio do meus pensamentos, Mesmo depois de anos.

Ele se chama Richard. Um garoto petulante que nunca abaixou a cabeça para minhas ordens e não dava a mínima para minha presença. Éramos rivais e inimigos jurados de morte na escola até que ele se vingou de mim. Me fazendo ser expulso da escola.

A brincadeira era uma forma de como ele achou para se vingar a altura. Uma coisa que respeito até hoje.

Nossa escola tinha intolerância zero a bullying, Mesmo que naquela época não existia esse nome, Mas enfim.

Richard fez com que eu fosse expulso da escola por causa de uma brincadeira de mal gosto que ele fez. Se trancando no armário da escola e ficando lá por quase dois dias.

O garoto era lunatico, mas algo nos olhos deles me faziam querer conhece-lo. Pena que não tive tempo já que meus pais me fizeram voltar para meu país natal e dar adeus ao garoto que conheci e que me conquistou.

Resolvi realmente aceitar minha bixesualidade depois dos 16, onde saia e vivia em festa. Já que dinheiro foi feito para isso, vamos gastar e aproveitar. A vida é só uma.

Baladas e drogas faziam parte de um submundo que descobri de um Jeito exotico. Meus amigos, ou o que pensava que eram me fizeram experimentar várias drogas, misturando até com álcool.

Quando meus pais descobriram, fiquei internado por um ano para me desintoxicar. Como castigo eu tive que trabalhar para meu pai, para poder ganhar dinheiro e todos os meus luxos foram tirado.

Vida sendo cruel comigo.

Passando para meus 19 anos. Meus pais diziam que eu tinha que tomar juizo. E quase levo um tapa na boca quando ia dar aquela famosa frase, - Juízo é de tomar? Se compra onde?

Mas graças a Deus e tudo que é mais sagrado, -Richard- que não falei.

- Você precisa de uma mulher que vai dar um jeito em voce. Precisa se casar. - disse meu pai olhando friamente para mim.

Meu pai tinha o mesmo temperamento que eu, sempre sendo frio e nunca se preocupando com seus inferiores. Minha mãe já era delicada, porém nunca foi de levar desaforo para casa e também nunca ficou por baixo de meu pai o dependendo dele.

Aqueles cabelos grisalhos de meu pai eram bem penteados para tras, ele sempre saia de casa vestido para negocios, Com suas roupas sociais caras e suas abotoaduras de diamantes. Sempre com a expressão seria e os olhos azuis gelidos, meu pai tinha um risco no lábio superior de quando ele era criança e tentava brincar com um grampeador.

Minha mãe era quase uma Gisele Bündchen, alta e magra, cabelos loiros e cacheados, seu nariz pontiagudo e seu sorriso de Barbie, mas o que dava mais medo era a forma como ela poderia mudar sua expressão de calma para uma medonha em questão de segundos. Minha mãe era conhecida pelo seu gênio forte e auto suficiente, já que também fundou uma sociedade para mulheres que foram expulsa da sociedade devido a um acidente ou por puro machismo.

A mulher tinha algo de comum como meu pai. Eles eram estratégicos e controladores. Ele criou um império, enquanto ela virou senadora do país, sendo a maioria dos votos de suas suditas. Ou como costumava chamar de manequins.

Ela andava de um lado por outro olhando seu celular para ver qual garota da alta sociedade poderia se sua nora.

E eu enonado com aquilo.

- Poderia ser á filha dos Hulters. Ou dos Brigdenton. - sugeriu minha mãe mostrando as fotos das garotas no colo de meu pai.

- Tem quer ser alguém forte e leal. Que não se voltaria contra nos. - alertou meu pai num tom convicente.

- Sim. Não queremos cobras aqui. - acrescentou minha mãe dando palminhas com a ideia.

- Vocês estão querendo fazer um casamento ou uma alianca?

- Os dois. - responderam o casal simultâneos.

- E se eu me recusar?

Meus pais se entre olharam e soltaram gargalhadas, de puro deboche.

- No dia que você fizer algo para acrescentar na sua vida, nos paramos de se meter na sua vida. Mas meu filho, do jeito que você é, não conseguira se vira sem nossa ajuda e dinheiro nem que fosse o último homem da terra.

- Isso doeu mamae.

- Mais é a verdade. Agora vai para o Facebook e diga que está sendo oprimido pelos seus pais. Que vou adora responder. - minha mãe sendo mãe.

Fecho meus punhos cerrados e sinto os nos dos meus dedos ficarem brancos. Isso mão ficaria assim. Iria mostra para eles que não era inútil, e que não precisaria deles para nada.

Até completar 20 anos, comecei a juntar bastante dinheiro e começar a bolar um plano de fuga para um país que seria bom para meus negócios.

Até que me lembro de um certo ruivo, e lembro do país que me aceitaria de coração aberto e braços escancarados.

Eu iria para o Brasil.

Fugir de casa foi simples. O mais complicados foi compra a passagem, minhas mãos tremiam e eu repensada se isso seria o melhor para mim. Mas assim que tinha vontade de desistir e aceitar aquele casamento arranjado e ficar sendo humilhado dentro de casa, eu tomava coragem para seguir.

- Pega aqui senhor. Um celular novo e uns trocados para comer alguma coisa.

Entreguei o aparelho é algumas notas para o mendigo que pedia esmola na entrada do aeroporto. Não pensei duas vezes em embarcar e chegar na cidade mais distante de meus pais.

Meus pais adoravam a amazonia, Por causa da sua flora e por sua cultura. Eu não gostava, quente e úmido e uma cidade que poderia ser mais bem aproveitada.

Chegar foi simples, depois de quase 18 horas de voo. Agora nao tinha como voltar. Meu português estava enferrujado, Mas sabia como se vira.

Tinha feito uma reserva num hotel no centro da cidade, então chegar lá de táxis foi facil. O difícil foi encontra trabalho. Ninguém queria arranjar um trabalho para mim. E tive que pena para conseguir um já que meu dinheiro estava acabando.

Até que a sorte brilhou. Trabalhava como barman numa boate bem frequentada da cidade e o dono ficou bastante amigo meu, mas sua saúde ficou prejudicada e ele pediu para que eu o ajudasse a tocar a boate e em menos de 4 meses era a boate mais bem falada de todo o país.

Peguei tudo que conhecia de minhas noites e investi na boate. Foi algo arduou, Mas recebi várias celebridades e isso foi me gerando mais prestigio. Como era bom em fotografia, fui investindo nisso também fazendo um estúdio de fotos e fazendo pequenas exportações das fotos para fora do pais.

Em menos de 5 anos fundei a Galaxy, a maior empresa de internet e vendas do pais. Onde eu investir para fora do país e para dentro dele. E criando várias lojinhas pelo país, fazendo lojas físicas tanto de eletrônicos como diversos.

O ápice foi a compra de uma empresa quase falida multinacional, de livros e educação e repaginei ela para minha marca e isso me fez ficar conhecido pelo mundo e gerou um reboliço em meu país natal.

Meus pais logo na primeira semana que fugi, colocaram todos atrás de mim e descobriram que não estava no país só um mês depois de meu sumiço por causa de idiota que postou uma foto minha no bar onde trabalhava.

- Porque fez isso, Murilo. Eu te ordeno agora, que volte e para com essa besteira. Temos A garota certa para voce. - Dizia minha mãe se esforçando para não chora.

- Pare com isso. Eu vou provar para vocês dois que posso muito bem se vira sem o dinheiro de vocês. - Rebato na ligação que tinha recebido.

- Eu não sou sua mãe que está pedindo. Eu sou seu pai. - ele disse se intrometendo na ligação. - Volte agora ou eu mesmo vou te buscar e fazer um escândalo internacional.

- Você não faria isso papai. As eleições para a presidência do país estão chegando e isso acabaria com a carreira da mamae. - Eu tinha o sangue da família correndo nas veias e sabia jogar sujo quando precisava.

- Volte meu filho. - minha mãe esperniou do lado de meu pai.

- Não te darei nem um ano. Se não me mostrar algo de bom. Você voltaram com o rabo entre as pernas.

- Irei mostra para o senhor que sou muito melhor nesse jogo do que o senhor Papai. - Não iria perder e não iria descansar até eles verem que sou bem independente.

Desligo a ligação com alguns xingamentos na nossa língua natal. E respiro bem fundo.

Nesse meio tempo, mal dormia e minha sorte era que as faculdades que cursei foram validadas no país, como amo a internet.

- Olá Murilo. Tudo bem? - um cara de óculos de aviador e cabelos perfeitamente penteados para trás, me encarava com seu rosto retangular e sua expressão seria.

- Quem é você e o que está fazendo aqui?

- A educação mandou lembranças, meu caro colega. - respondeu colocando as pernas cruzadas em cima da minha mesa.

- SuHo. - Gritei em voz alta chamando meu secretario. - Tira seus pés de minha mesa.

- Claro que vou. Mas antes, quero que se sente e me ouça. - sua camisa branca social por dentro da calça jeans e seus sapatos sociais fechados e bem ilustrado mostrava que ele era importante. Ele sorriu servindo um pouco do meu chá para tomar.

Me sento na poltrona em sua frente ele toma um gole do chá.

- Prazer. Me chamo Oh Sehun. Como pode ver sou um coreano que trabalha na imigração dos estrangeiros para o país. E estou aqui por você. - Sua voz grossa acompanha seu corpo que mesmo sendo alto era cheio de musculos. Sehun era um rapaz que poderia muito bem em.outra ocasião me fazer o querer em minha cama.

- Sim e o que eu tenho haver com isso. Meu pedido de verificação já foi feito.

- Bingo. Mais é por isso mesmo que estou aqui. Como você e inteligente Murilo. Você fez o pedido tarde demais e não foi aprovado. Infelizmente você vai ter que voltar para seu país natal, Já que está ilegalmente aqui no país. - Sehun se curvou e me olhou mostrando o prazer de fazer aquilo em seus olhos. Mostrando o envelope com o pedido de saída do pais.

- Mais isso não pode ser. Eu fiz tudo certo. Quanto você quer? Eu pago. Compro até uma ilha se quiser para voce. Não posso sair desse país.

Sehun sorriu, ele parecia acostumado aquele velho suborno que muita gente oferecia ao rapaz. Ele ajeitou os óculos por cima de seu rosto e sorriu de uma forma que parecia minha mãe quando encuralava algum deputado que era contra ela.

- Diferente de muitos outros do meu próprio trabalho e os políticos desse país. Eu não me vendo. Fui criado na Coreia justamente para isso. Acho que você tem o que? Um mês. Ou menos. Não sei. - Ele tomou mais um gole de seu chá.

Pensa Murilo, pensa.

Até que a ideia de minha mãe apareceu como luz no fim do tunel.

- Eu estou noivo com um brasilerio.

Os olhos de Sehun se abriram de curiosidade e incredulidade.

- Nós seus papéis e em sua ficha não diz nada disso. Eu mesmo o investigue. - Sehun não perdia sua calma. Então era aí seu ponto fraco seu perfeccionista de merda.

- Claro que não iria saber. Já que é algo muito intimo. Irei me casar.

- Presumo que seja ela. - Sehun me encarou.

- Nao, é ele. Sou gay. Ou vai me impedir de casar com outro homem, sabe que posso te denúncia com homofobia. - Bingo, Sehun engoliu em seco, Mas logo se recompôs.

- Claro que não. Além do mais vou ficar muito agradecido em acompanhar de perto esse casamento e relacionamento de voces. Sabe, Eu já aprendi muita gente que fez isso. Prender você seria um marco na minha história. Senhor Murilo.

Sehun se levantou e deu alguns passos. Deixando a xícara em cima dos papéis de SuHo que tinha aberto a porta.

- Nós veremos em breve Murilo. E lembre-se eu estou em todos os cantos. - Ele fechou as portas mostrando um sorriso perverso no rosto e um cara cheio de si.

- Porque não me avisou? - foi a primeira coisa que fiz gritando com SuHo.

- Não me culpe. Já fazia dias que eu queira conversa sobre isso a você. Mas suas noitadas e seu "deixa para depois" O levou a isso. - SuHo quando queria era abusado. Ainda mais com aquele cabelo cor de vermelho e seus dentes de coelho, sua pele branca e o rosto redondo como uma bolacha e mesmo para um garoto de quase 1.78 era bem troncudinho. Os cabelos de um astro da musica, lisos. Pena que eu não me envolvia com funcionários.

Qual foi? Gosto de fazer sexo.

Agora eu tinha um novo problema. Acha um cara de confiança para ser meu esposo.

- SuHo...

- Não inventa. Já tenho vários problemas para resolver e não vou querer mais esse para atrapalhar a minha vida. Pergunta de seu primo Kai. Eu tô fora.

Ele saiu da sala resmungando e rindo com a proposta que iria propor a ele.

Sentei em minha cadeira depois de tacar quase 2 litros de álcool em gel, pensei em alguem. Kai não me atendia o telefone já que deveria está preocupado com as entregas que pedimos. Pensa murilo. Pensa.

Até que uma luz se abriu em minha mente.

Henrique.

Olhei para meu celular e ligo de imediato para meu ex coleguinha colorido da escola.

"Patati. Patata, meus melhores amigos"

(Henrique e seu humor ridículo)

"Olá Henrique.Tudo bem? Como está indo as forças e...

"Fala logo o que você quer Murilo"

"Deixa de ser grosseiro. Não era nada demais. Eu só queria que você fingise ser meu esposo para eu poder ficar aqui no pais"

Henrique ficou 1 minuto em silêncio e logo em seguida ouço a sua gargalhada debochada.

" Senhora, apenas me de ser nome completo"

"Estou falando serio. Poderia te ajudar como nos velhos tempos. Mas não posso. Estou noivo de seu primo e isso não daria certo."

"Taquipariu. E agora?"

"Não sei Murilo. Só se...

"Só o que Henrique? Fala logo"

"Eu to morando com Eduardo e o Richard. Só se for um desespero, Poderia cobra a dívida que o Richard te deve por ter sido expulso da escola"

"Eu te amo Henrique. Te dou um beijo mais tarde"

"Beijo nao. Quero dinheiro mesmo. Está me devendo." Ele suspira "Não tem quem não me ame. Vou passar o endereço do trabalho dele."

"Obrigado."

Não era tão longe do meu trabalho e faria qualquer coisa para não voltar para lá e nem para aquele casamento arranjado que meus pais ainda forçava depois de anos.

Nem que eu fingisse, ou pagasse Richard ele iria ser meu esposo.

- SuHo. Cancele toda a minha agenda hoje. Preciso resolver isso ainda hoje.

Ele apenas deu um sinal de positivo e voltou a mexer no computador chupando um pirulito. Se ele não fosse tão bom no seu trabalho o demitiria.

O que eu senti quando vi Richard?

Primeiro foi raiva?

Segundo foi ranço?

Terceiro foi em como ele ficou bonito depois de anos.?

Ou N.D.A?

Se você marcou a última questão está certo e vai ganhar um beijo do garotão aqui.

Ele estava diferente do que me lembrava, mas não senti nada. Quero dizer, Ele estava bonito e na nossa conversa demonstrava o quão ainda era o mesmo orgulhoso e afrontoso de antigamente.

O fazer aceitar foi fácil já que eu conhecia um dos meus compradores mais fiéis e pelo destino era chefe dele.

O que o desespero nos leva a fazer?

Poderia ser qualquer um. Mas não tinha ninguém e ser chantageado, isso jamais.

Pelo tempo que passamos juntos, Fui descobrindo um novo garoto ruivo na minha frente. Um garoto que nao conheci na escola e não tive tempo de ver.

Eu lembrava que ele ficou marcado em mim, Por tudo que as nossas brigas faziam um com outro. Acho que por isso, Por querer reviver aqueles momentos eu implicava com ele. Queria ver aquele richard.

Seria um plano simples. Era para ser simples para falar a verdade. Mas aí veio aquele beijo que o maldito Sehun fez nos darmos na frente de todos.

Ali aconteceu uma coisa que não ia admitir. Eu realmente queria que tudo aquilo fosse verdade. Que o beijo fosse real e que nosso casamento fosse algo real.

A pior coisa para mim era admitir que eu sentia algo forte por Richard e isso seria colocar muita coisa em jogo. Em me entregar para alguem.

- Para com isso Richard. Foi apenas um beijo.

Mal ele sabia que aquela frase era para me convencer de que foi apenas um beijo e nada mudaria. Mas mudou.

Pelo resto das duas semanas que nos encontrávamos eu colocava pretexto para vê-lo e até me matricule num curso de informática para vê-lo mais vezes.

Eu gostava daquele jogo. Gostava de ver como ele mudava quando eu estava perto de como seu rosto ficava vermelho, de como ele se alterava.

- Acho que está levando isso a sério demais. - Suho comentou dando uma garfada em seu macarrão.

Era tradição na hora da refeição, Eu, SuHo e Kai nos sentarmos juntos para comer. Mesmo que eu visse meu secretário como funcionario, Ele era mais do que isso. Era um amigo que aprendi a cuidar e ver como se fosse meu irmão.

- Do que está falando?

- Não se faça de desentendido Murilo. - Ele me olha mostrando um olhar petulante. - Está se envolvendo demais com o garoto. Cuidado, para não se machucar.

- Eu sei SuHo. Sei bem o que está em jogo. - me defendo mexendo na comida japonesa no meu prato.

- Será que sabe?

- Para com isso, Suho. Conheço bem meu primo e sei o quão ele é esperto. Alem do mais ele não iria machucar o coração do garoto, sem machucar o dele junto. - Kai me defendeu.

Eu gostava do meu primo e foi uma ótima ideia em trazer ele para trabalhar comigo, quando fui visitar a coreia.

- Eu sei que ele sabe. Só estou avisando para ele não se envolver. Se decepcionar depois é bem pior. Além do mais não estou tratando ele como se fosse meu filho. Apenas não quero o ver machucado. - SuHo comecei seu macarrão com porco e tomou seu suco natural.

- Você precisa de um namorado meu amigo. Assim para de se preocupa com todo mundo e mais com você. - Kai encarou SuHo que revirou os olhos e voltou a comer olhando para a janela. - É outra. Quando esse contrato acabar. Nosso carinha aqui vai está de volta a pista.

Não falei nada e apenas ouvia a discussão dos dois que agora estava em SuHo repreender Kai por falar certas palavras sujas na mesa.

Aqueles dois poderiam ter sido irmãos em outro tempo.

Mas será que era isso que eu realmente queria?

Voltar a ficar solteiro? Voltar a ser sozinho.

Kai não morava mais comigo, Por causa de Henrique. Já que eles iriam se casar daqui a alguns meses. SuHo conseguiu um apartamento e saio da minha casa cedo tambem.

- Caso dele tudo errado. Estaremos aqui por você, Murilo. - SuHo pegou minha mão e deu um sorriso gentil.

- Verdade. Família sempre unida. - Kai me abraçou de lado.

- Obrigado.

O beijo involuntário que dei no Richard no seu quarto fez minha cabeça doer, foi bem pior quando um cara tacou um tijolo na minha cabeça numa briga de bar. E tudo piorou quando ele me retribuiu. Eu estava feliz. Mas ao mesmo tempo minha mente pensava.

Dizendo que era para eu não dar esperanças, tanto para ele, quanto principalmente para mim. Que eu sabia o que iria acontecer. Naquela noite eu não consegui dormi direito e receber uma ligação dos meus pais foram a gota d'água.

"Que história é essa de casar com um homem, murilo? Está louco?" Minha mãe gritava do outro lado da linha.

"Mas a senhora sempre soube que era bixessual e sempre curto um garoto"

"Não me interessa. Eu e seu pai estamos viajando para ir, para acabar com essa palhaçada. E estamos levando a garota que deveria se casar."

"A senhora não ousaria em fazer isso" trinco meus dentes de raiva.

"Vamos sim. Não criei meu filho para isso. Você nos deu muito orgulho pelo que fez, Mas agora já chega. Suas brincadeiras de mal gosto já passaram do limite. Murilo Santos Müller Schneider. " meu pai deveria ter tomado o celular de minha mãe e gritava ao telefone.

"Só vão perder seu tempo. Eu estou apaixonado por ele e é ele que eu escolhi para dividi meu nome é tudo que tenho"

Espero que Richard não tenha ouvido isso.

"Já disse que sou seu pai e você tem partes minhas e de sua mãe. Agora você vai compra briga com seus progenitores e se prepare meu filho, por que vai conhecer realmente como se joga."

"Estou pronto meu querido pai."

Desligo o celular com raiva e jogo ele na parede. O celular trinca o display e respiro bem fundo. Entro dentro do quarto novamente e acendo o abajur para olhar para o rosto de Richard dormindo.

- Espero que realmente esteja do meu lado. E que cumpra seu papel no contrato. - Richard dormia como se tivesse morto, sua respiração fraca nem ao menos o movia. - Vou precisar de sua ajuda mais do que nunca.

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Comentários

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Otimooooo..... doido pra ver o q vai acontecer pelo visto vai pegar fogo na caixa da agua!!!!!

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Gostei por apresentar essa trajetória de Murilo até o presente momento. Vemos uns pais controladores e esnobe. Só uma coisa, se não me engano na Rússia a homossexualidade é vista como um crime, como Murilo poderia viver num lugar assim, mesmo sendo bi? Foi melhor ter vindo ao Brasil. Continue curto muito teu conto.

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