Naquela noite, ao conversar com Janaína através de rede social, Roseli tinha a intenção de comentar com ela sobre o convite de Sara, porém, mudou de ideia quando a outra comentou primeiro sobre o recado que havia no rodapé do trabalho dela. Disse que dizia: “Foi ótimo passar essa tarde com você. Quem sabe a gente não repita isso qualquer dia”.
Roseli logo percebeu, pela diferença nos recados da professora que ela não tinha a menor intenção de levar Janaína novamente ao seu apartamento. Primeiro por deixar bem claro que era para ela ir sozinha e segundo, a forma como deixara vago no recado da amiga essa intenção. Então, para não magoar a amiga, resolveu não comentar nada, como também resolveu que não iria atender àquele convite.
Ainda no domingo, entretanto, aquele convite não lhe saia da cabeça e sentia um frio na barriga todas as vezes que se imaginava indo à casa de Sara sozinha. Esse pensamento a dominava de tal forma que até a amiga percebeu o fato dela estar aérea e reclamou. Reclamou, brigou e no final, Roseli nem se deu conta que, apesar de comentarem com malícia tudo o que tinha acontecido no apartamento, em momento nenhum ela se deixara envolver pelo clima de tesão que envolveu a amiga. Com isso o clima esquentou e acabaram discutindo, com Roseli saindo da casa de Janaína ainda no meio da tarde e passando o resto do dia sozinha. Ela não saberia dizer, se alguém perguntasse, quando isso havia acontecido pela última vez, mas sua cabeça estava tão voltada ao que aconteceria com ela e Sara sozinhas naquele apartamento, que também não se deu conta disso.
E na segunda-feira não foi diferente. Aborrecida com o alheamento da amiga, Janaína voltou a insultá-la e ela se aproveitou disso para dizer que iria estudar a tarde e que não iria até a casa dela, deixando a morena perceber que também não a queria na sua. Assim, depois do almoço, disse a sua mãe que estaria na biblioteca do colégio fazendo trabalho em grupo com suas colegas de classe. Foi em direção à escola, pegando um ônibus próximo indo em direção ao apartamento de Sara que a recebeu com um sorriso de orelha a orelha, abraçando-a e dando um beijo prolongado na boca de Roseli, beijo esse que foi plenamente correspondido. Sara então mostrou um lado que não tinha revelado no sábado. Sem dar o menor tempo de reação a Roseli, atirou-a no sofá, despiu a roupa da garota enquanto se despia e atacou o seu corpinho de menina com uma fome que revelava todo o seu desejo. Roseli, que sempre era a mais ativa em suas transas com Janaína, ainda tentou reagir e tomar a iniciativa, mas não teve a menor chance. Sara parecia ter dezesseis mãos e oito bocas, pois não tinha parte do corpo da loirinha que não foi tocado, beijado e chupado e a garota só conseguiu dizer alguma coisa, quando Sara, com dois dedos na entrada da sua xoxotinha, avisou:
– Agora você vai sentir como é bom ter sua bucetinha invadida pelo meu dedo.
Roseli assustada recuou seu corpo e falou:
– Não faça isso, eu sou virgem ainda.
Sara pensou um pouco antes de puxar Roseli pelas pernas para que ela ficasse com sua bunda na beira do sofá e respondeu:
– Tudo bem então. Vou respeitar isso. Mas só por enquanto. Só que, como o cuzinho não tem hímen, vou foder seu cu agora.
Sem aviso prévio, sem lubrificação nem nada, o dedo médio de Sara invadiu o cuzinho rosado de Roseli que gritou assustada. O grito, porém, foi mais de susto que de dor, pois Sara tinha lubrificado bem o dedo antes de penetrar no cuzinho da garota. Sara então se colocou por baixo dela e começou a chupar o grelinho, começando um suave movimento com o dedo, não demorando assim a provocar sensação de prazer em Roseli que não demorou em gozar.
– Goza putinha, – dizia Sara agora com a língua explorando a entrada da bucetinha inchada de Roseli, – goza que vou te ensinar a ser uma mulher de verdade.
Depois desse gozo, Sara serviu vinho e ficaram ambas nuas conversando no sofá.
– Por que essa sua insistência em permanecer virgem? – Perguntou Sara.
– Não sei, – respondeu Roseli – Eu sonho em entregar minha virgindade para um carinha que eu gostasse de verdade.
– Ah! Aí sim, eu tinha certeza que você não é lésbica.
– Sei lá! ¬– Disse Roseli acanhada. – Na verdade eu nem sei direito o que sou.
Sara começou então a expor o seu ponto de vista:
– Nem você nem aquela comprida da sua amiga são lésbicas. Ela, aliás, eu já vi aos beijos com os meninos na escola. Eu acredito que vocês duas são duas putas que adoram gozar e encontraram uma zona de conforto.
– Como assim? O que quer dizer com zona de conforto?
– Muito simples. Alguns comentários que fizeram aqui no sábado me fez entender que vocês estão sempre juntas. Assim, não despertam a atenção de ninguém quando se fecham no quarto de uma ou de outra. Dessa forma, trepam e gozam quando querem e não desperta a suspeita em ninguém.
– Pode ser. – Respondeu Roseli que perdeu o interesse no assunto, principalmente por ter considerado uma ofensa Sara ter se referido a Janaína como “comprida”.
Mas a conversa também não demorou muito, pois logo Sara foi para perto da garota e começou a beijar seu corpo, despertando o tesão enorme que ela tinha, passando a fazerem um sessenta e nove que culminou com um gozo fantástico e simultâneo entre as duas.
Quando o dia já chegava ao fim e Roseli anunciou que precisava ir embora, Sara pediu para que ela esperasse que daria um jeito de alguém ir levá-la em casa. Fez uma ligação ao celular e não demorou cinco minutos para que um jovem adentrasse o apartamento. Sara então lhe deu a chave de seu carro e agradeceu com um selinho no rapaz, antes de se despedir de Roseli com um beijo apaixonado, o que a deixou constrangida, uma vez que o conhecido de Sara ainda estava presente.
No caminho, o jovem se apresentou. Seu nome era Gustavo, morava no mesmo prédio de Sara e sempre fazia favores a ela. Disse estar com dezenove anos, estudava numa faculdade no período da manhã. Roseli pouco falou, pois a figura de Gustavo chegava a ser intimidadora. Loiro, cabelos curtos, mas com uma franja insistindo em cair sobre os olhos, olhos esse de um azul profundo. A pele clara e a boca perfeita que se abria em um sorriso fácil. Fácil e perfeito. Ali, segundo pensou ela, estava um homem que qualquer mulher iria desejar aparecer ao seu lado. Para completar ainda mais o quadro, Gustavo agiu com uma gentileza e educação difícil de encontrar nos rapazes da sua idade.
Na terça-feira, no intervalo entre uma aula e outra, Sara deu um jeito de falar com Roseli, praticamente a intimando a ir ao seu apartamento. Isso frustrou o plano de Janaína que pretendia ter uma explicação da amiga sobre seu sumiço no dia anterior, pois Roseli não só aceitou o convite, como também aceitou o convite de Sara para almoçar com ela, indo diretamente da escola para o apartamento dela, depois de inventar uma história para sua mãe a respeito de trabalho em grupo.
Assim transaram novamente durante a tarde inteira, sendo que dessa vez o cuzinho de Roseli foi devassado pelos dedos de Sara que não se limitou a apenas um. A garota se surpreendeu com a intensidade de seu orgasmo ao gozar com três dedos no cuzinho enquanto aquela mulher sugava sua buceta com um tesão incrível.
Na quarta-feira Sara voltou a convidar, porém, sabendo que não haveria como não chamar a atenção de sua mãe sobre estar ausente nos últimos três dias, ela resolveu não ir. Naquela tarde Janaína foi até a casa de Roseli que evitou qualquer contato com ela. Então as duas tiveram, pela primeira vez durante todos os anos de amizade, a primeira discussão séria, com a morena saindo da casa da amiga fazendo questão de mostrar seu descontentamento.
Entretanto, na quinta-feira Roseli não conseguiu evitar o convite da professora, mesmo porque, acompanhado ao convite veio a promessa de uma surpresa da qual ela não iria se arrepender. Assim, mesmo enfrentando a desconfiança da mãe, saiu de casa logo após o almoço e nem chegou ao ponto de ônibus, pois na metade do caminho se deparou com Gustavo que, utilizando o carro de Sara e obedecendo a ordem da mesma, fora buscá-la.
Logo que chegou, Roseli percebeu que Sara estava alterada. Muito mais agressiva, praticamente a atacou assim que passou pela porta do apartamento, não lhe dando chance sequer de se preparar e já estava nua, jogada no sofá com as pernas abertas, enquanto a mulher chupava sua buceta com uma fome indescritível. Roseli gozou e estranho o fato de Sara não ter agido de forma que ela pudesse chupar a mulher também. Depois do gozo, pouco conversaram, pois percebeu que Sara não dizia nada muito coerente e sentiu até um alívio quando ela disse que ia ficar um pouco em seu quarto, deixando-a ali no sofá. Roseli, depois de um gozo intenso, estava relaxada e talvez por isso tenha cochilado.
A garota não sabe quanto tempo dormiu, só se lembra de que foi acordada por Sara que estava em pé ao seu lado e a primeira coisa que notou foi que ela usava o pau de borracha acoplado na calcinha com o qual havia fodido o cu de Janaína no sábado. Sua preocupação foi tanta que começou a dizer que não ia querer isso, quando levou uma bofetada enquanto ouvia a outra ameaçar:
– Cale a boca, sua puta. Você vai levar pau hoje ou vai levar muita porrada.
Assustada com a reação da mulher, Roseli ficou sem ação e isso foi entendido pela outra como concordância, agarrando a menina e a obrigando a ficar de quatro sobre o sofá, enquanto ela, de pé, direcionou a pica artificial na entradinha do cu dela e começou a enfiar. Sara havia se preocupado em lubrificar muito o vibrador com uma pomada anestésica, o que facilitou a penetração, mas não aliviou muito a dor, pois o grito que Roseli deu foi para chamar a atenção do prédio todo. Sara, porém, não se preocupou nada com isso e começou a foder o cuzinho da loirinha que a princípio, só sentia dor. Só começou a sentir prazer quando a mulher levou a mão até sua buceta e começou a massagear seu grelinho, fazendo-a gozar. Depois, sem dar tempo para descanso, Sara a virou, deixando-a deitada de costas no sofá e montou sobre o rosto dela, obrigando-a a chupar sua buceta. Roseli chupou por mais de vinte minutos, mas Sara não gozou. Foi então que Roseli se deu conta que a sua professora, agora mestre da arte do sexo também, estava sobre o efeito de droga.
Roseli, diante de uma situação que não lhe agradava, resolveu se afastar de Sara e por isso recusou o convite dela para passarem o final de semana juntos. No sábado, estava ensaiando procurar Janaína para fazerem as pazes, quando recebeu um convite para sair. Era Gustavo sugerindo um cinema. Ela acabou por aceitar e pela primeira vez desfrutou da companhia dele longe da influência de Sara. Gustavo mostrou-se gentil e até respeitoso, muito embora não tenha evitado beijá-la durante o filme. Foi um beijo profundo, com suas línguas duelando, cada um desejando explorar mais a boca do outro com suas línguas. Porém, não passou disso. O convite se repetiu no domingo e, quando ele foi levá-la em casa, ela já se sentia definitivamente atraída pelo rapaz.
Na semana seguinte ela conseguiu se desvencilhar de Sara que a assediou todos os dias, porém, quando recebeu um convite para passarem o final de semana em uma propriedade rural que ela havia alugado ela recusou, mas quando a mulher disse que Gustavo também iria, ela repensou e viu naquilo uma oportunidade de engatar um namoro com ele. Roseli não se dera conta que, durante toda a semana em que recusara ir ao apartamento da professora, Gustavo simplesmente desaparecera. Assim, acabou concordando, mas avisando que não iria querer transar com ela. Sara concordou de uma forma quase mecânica e, se Roseli fosse menos inocente, teria percebido que a concordância dela foi muito imediata.
Assim foram. Era na verdade uma casa a beira de um rio, com piscina e um ancoradouro, onde passaram o sábado inteiro pescando. Depois jantaram, assistiram televisão até que Sara os chamou para dormir. Foi nessa hora que Roseli percebeu que havia algo de errado. Ela e Gustavo foram levados por Sara para um quarto onde havia uma única cama enorme. Estranhando, ela perguntou:
– Vamos dormir todos aqui?
– Se é que vamos dormir. – Respondeu Sara sem esconder um ar de malícia.
Roseli tentou argumentar que não queria fazer nada. Na verdade, seu interesse por Gustavo a deixava temerosa. Pensava que, transando com Sara com ele por perto, perderia sua chance de conquistá-lo. Mas a tentativa foi em vão, pois a mulher assumiu o seu lado de dominadora e partiu para cima da garota. Constrangida, Roseli se viu nua, deitada na cama, com Sara a beijar todo seu corpo e Gustavo ali parado, sem fazer nada. Porém, não teve como resistir à língua ávida de Sara a lhe explorar a buceta, então fechou os olhos e gozou. Mal havia gozado, quando ouviu a mulher dizer, de forma ríspida ao rapaz:
– Você vai ficar aí parado igual a um idiota? Tira logo essa roupa.
Gustavo, para tristeza de Roseli que esperava que ele a defendesse, obedeceu imediatamente. Não passou despercebido para a garota o pau de tamanho médio, de uns dezesseis centímetros, grossura normal, totalmente ereto. Era um pau claro, com a glande de um tom rosa e totalmente reto, com algumas veias se destacando. A mando de Sara, Gustavo subiu na cama e praticamente forçou o pau na boca de Roseli que foi forçada pela professora a abocanhar o pau. Desajeitadamente começou a chupar e ao raspar o dente causou uma reação no rapaz que sentiu dor e por isso foi agredida.
– Chupa direito esse pau sua safada. – Disse Sara enquanto lhe dava tapas no corpo.
Num misto de medo e tesão, Roseli procurou fazer direito e chupou até que Gustavo gozasse. Então veio a ordem:
– Engole tudo sua putinha. Se cuspir vai levar porrada.
Naquela noite a devassidão de Sara veio à tona. Logo depois de ter engolido toda a porra de Gustavo, ela apareceu com dois cigarros e obrigou a menina, que nunca havia fumado, a experimentar. Roseli acabava de ser apresentada às drogas, pois o cigarro era de maconha.
Sentindo-se mais leve, rindo sem motivo nenhum, Roseli se deixou levar pelo clima e quando recomeçaram as carícias e toques, não teve forças para reagir. Tudo acontecia como um sonho. Sentia que estava chupada e só sabia que era Sara que se deliciava em sua buceta porque o pau de Gustavo estava em sua boca. Tudo parecia acontecer em câmara lenta e não reagiu quando o rapaz tirou o pau de sua boca e se posicionou no meio de suas pernas. Sara, que a tudo comandava, segurou o pau dele na entrada da sua bucetinha e deu ordem para que ele a penetrasse. Roseli não se lembra de sentir dor, parecia estar flutuando e uma sensação nova fez com que abrisse mais as pernas e desejasse uma penetração mais profunda. Começou a se mexer enquanto Gustavo fazia socava o pau, agora com rapidez até que ambos gozassem juntos.
Ainda naquela noite, foi obrigada a sentir o pau artificial de Sara fodendo sua buceta e, por ser bem maior, sentiu um pouco de desconforto, porém, depois que se acostumou com aquela invasão, gozou ruidosamente puxando o cabelo da professora.
Ali, naquele final de semana, teve início uma vida de depravação para Roseli. Duas semanas depois ela foi apresentada à cocaína e essa droga lhe dava a sensação de ser poderosa e poder fazer tudo. Dois meses depois já era dependente e aceitava tudo o que Sara lhe impunha em troca do fornecimento da droga. Gustavo passou a ser sua companhia constante, embora, quando estivessem os dois sozinhos, ela não se drogava. Não se drogava porque ele não permitia, independente do tanto que ela lhe ofendia o chamando de frouxo, acusando-o de ser capacho de Sara.
Essa aproximação com Gustavo teve um fator benéfico, pois os pais dela entenderam aquilo como um namoro e era a primeira vez que Roseli ficava tão próxima de um rapaz, já que a eterna presença de Janaína, embora essa fosse querida naquela casa, já preocupava a eles por começarem a questionar a opção sexual da filha. Aquele rapaz era, afinal, a prova de que Roseli não era lésbica e isso fez com que os pais se tornassem mais permissivos, não importando que o namorado dormisse na casa deles e procuravam disfarçar quando gemidos inconfundíveis eram ouvidos no quarto dos pombinhos.
Mas essa imagem era falsa. Na realidade, Roseli ia ladeira abaixo no caminho das drogas e se tornava cada vez mais submissa a Sara que dava vazão à sua perversão. Passou então a usar Roseli para atrair outros jovens que usavam e abusavam do corpo dela. A situação saiu de vez de controle quando a professora obrigou Roseli a transar com três de seus alunos, todos mais velhos que a garota, em seu próprio apartamento.
Janaína, que nenhuma inocente foi quem primeiro percebeu o caminho que a amiga estava trilhando. Tentou se aproximar dela, mas quando tocou no assunto foi insultada de tal forma que, ofendida, resolveu se afastar de vez. Passou então a observar a distância à degradação da amiga enquanto sofria por ela. Enquanto isso, ela lutava contra outra situação que lhe afligia.
Acontece que, com o distanciamento de Roseli, ela se aproximou de seu primo Ronaldo. O primo é aquele garoto chato por quem seus pais tinham verdadeira adoração. Filho de uma prima do pai dela, muito pobre, eles cobriam o menino de atenção e carinho, procurando suprir as necessidades dele. Chegaram até mesmo a pensar em uma adoção, o que não foi possível em virtude da revolta de Janaína ao saber da intenção deles. Dessa forma, Ronaldo cresceu convivendo com a família e, embora sempre hostilizado por ela, tinha verdadeira adoração pela prima. Portanto, quando percebeu que Janaína estava aceitando sua companhia de forma natural, ficou exultante. Até mesmo nos estudos eles se ajudavam, pois sendo da mesma idade, cursavam a mesma série, embora em colégios diferentes. Surgiu então uma amizade entre eles até que, a carência de Janaína fez com que ela abrisse a guarda e permitisse troca de carinhos entre eles, até que surgisse o primeiro beijo.
Apesar de gostar do primo, Janaína o achava muito pegajoso. Ronaldo se revelou tão apaixonado por ela que faltava beijar o chão por onde ela andava. Porém, ela começou a ver outras virtudes nele. Educado, muito carinhoso e sempre preocupado com o bem estar dela, sem falar que havia se tornado num rapaz muito bonito. Moreno como ela, um pouco mais alto e com um corpo atlético, pois jogava futebol, esporte no qual demonstrava muita habilidade, mas que nunca levou a sério, pois se o tivesse feito, certamente teria chance em algum clube grande do país.
Numa tarde em que estavam sozinhos em casa e Janaína se sentia muito solitária, resolveram assistir a um filme que, por ironia do destino, tinha um conteúdo erótico bem forte. As cenas e situações de sedução do filme acabaram por deixar a morena excitada. Ela vestia um pequeno short de lycra que marcava a minúscula calcinha que usava e uma camiseta de algodão sem sutiã e com o tesão logo seus mamilos pareciam querer furar o tecido da blusa. Ronaldo, também com um tesão imenso, mas se contendo, acabou por fazer uma brincadeira:
– Nossa, você está com esse frio todo?
– Que frio menino. Está um calor danado aqui.
– É, mas não parece. – Disse Ronaldo olhando diretamente para os seios fartos de sua prima.
Janaína riu dele, mas depois, resolveu provocá-lo:
– Você parece que não gosta disso?
– Como assim? – Quis saber ele que não queria acreditar no que acabara de ouvir.
– É que você fica aí olhando e não faz nada.
– Janaína, é melhor você não me provocar.
– Provocar você? Hahahaha. Isso não me assusta, você nunca reage.
Não precisava mais nada. Ronaldo entendeu que aquilo não era provocação, mas sim um convite e, sem falar nada, chegou mais próximo de Janaína e foi tocando seus seios. Ela, como se já esperasse por isso, apenas virou o rosto, oferecendo sua boca carnuda para um beijo intenso. Ronaldo já foi enfiando a mão por baixo da blusa e tocando os seios dela que, ao mesmo tempo, levou a mão até o pau dele, começando a fazer carinhos por cima da calça. Depois do beijo, quase sem fôlego, continuaram a se acariciar. Ele com uma expressão de assustado enquanto ela, com um sorriso provocante em sua linda boca, apertava cada vez mais o pau dele, avaliando o tamanho:
– Nossa! Como é grande e grosso. Você me deixa ver?
Isso foi como oferecer doce para criança. Ronaldo sequer respondeu e abriu sua calça, tirando o pau para fora. Realmente, ele era bem dotado. Seu pau, que depois foi medido por Janaína, chegava aos vinte centímetros e a grossura quase impedia que ela conseguisse enlaçar aquele feixe de músculos com sua mão. Então, passou a usar as duas, suspirou fundo e disse numa voz que mais parecia um gemido:
– Como é lindo...
Dizendo isso, foi baixando a cabeça e beijando a cabeça do pau de Ronaldo que parecia estar vivendo um sonho. O sonho de sua vida. Janaína beijou toda a glande e depois colocou só a cabeça na boca e ficou chupando até que Ronaldo, sem conseguir segurar o gozo, puxou a cabeça dela pelos cabelos e espirrou jatos e mais jatos de porra no rosto dela.
– Seu viado, porque não gozou na minha boca?
– Sua biscate, é isso que você quer então?
Dizendo isso, ele já foi arrancando a blusa de Janaína e começou a chupar avidamente seus seios que foram sugados, chupados e lambidos, enquanto com a mão pressionava a buceta dela por cima do short. Sem poder mais resistir, ela falou gaguejando:
– Aiiii... Que gostoso... Me fode vai gostoso... Tira minha roupa e enfia esse pau gostoso na minha buceta virgem.
Ao ouvir sua amada confessar que era virgem, Ronaldo parou o que estava fazendo e a encarou. Nervosa por causa da interrupção, Janaína não resistiu e provocou:
– Mas só sou virgem na bucetinha. Na boca e na bundinha não. – Ronaldo não falou nada e ficou apenas olhando, então ela completou – Mas pra você eu vou dar tudo. Para de ficar me olhando e me fode ou vou pensar que você é mesmo viado.
O short de Janaína foi arrancado e a calcinha foi junto. Agora totalmente nua, ela encostou-se ao sofá, ergueu as pernas e abriu bem, oferecendo a ele toda a sua intimidade. Ronaldo se ajoelhou na frente dela e começou a chupar a buceta carnuda, morena e de pelos fartos, que já estava totalmente melada antes mesmo dele encostar a língua nela, fazendo com que ela gozasse imediatamente. Mesmo tendo gozado, a morena não se deu por satisfeita e provocou mais ainda:
– Vem logo querido. Me tira essa virgindade agora. Me fode gostoso com esse pausão.
Como se tivesse ganhado na loteria, Ronaldo segurou as pernas de Janaína erguidas, posicionou seu cacete na porta de sua buceta e começou a pressionar. Quando entrou a cabeça ela reclamou e ele já ia tirando, mas ela não deixou:
– Não... Não para... Me faz mulher... Por favor.
Então ele começou a enfiar até sentir a resistência do hímen. Janaína gemeu de dor quando sentiu aquele pau forçando sua virgindade e Ronaldo, que por nada nesse mundo imaginava fazer o grande amor de sua vida sofrer, parou. Parou mas não por muito tempo, pois Janaína o enlaçou com as pernas, estendeu a mão até os ombros dele e ergueu seu corpo, pressionando sua buceta de encontro ao corpo dele, fazendo com que a penetração se completasse. Ela gritou de dor, mas logo sentiu aquele pau enorme encostando no seu útero e voltou a pedir gemendo:
– Aiii querido... Ai ai ai... Que coisa boa. Não para vai. Soca esse pausão na minha xota. Me faça sua mulher meu amor...
Ao ouvir aquela declaração de amor, Ronaldo deixou de lado o cuidado que sempre tinha com referência a ela, segurou seus quadris e começou a socar com força na buceta que, com os rebolados que ela dava, parecia morder suavemente seu pau. Não demorou três minutos para que ambos gozassem.
Ronaldo e Janaína se deixaram ficar deitados no sofá da sala, ambos nus e assim foram surpreendidos pelos pais dela. Para surpresa dela, sua mãe não fez o escândalo que seria normal em uma situação como essa. Em vez disso, simplesmente falou em tom divertido:
– Que folga essa na minha casa. Vocês não podiam ir para o quarto não?
Janaína saiu apressada, cobrindo os seios e a xoxota com mão, quase esbarrando em seu pai que a olhou de cima em baixo. Na hora não lhe ocorreu que Ronaldo, que sempre fora muito tímido e até servil aos seus pais, agiu com a maior naturalidade, pegando as roupas de ambos que se encontravam esparramadas no chão e andou calmamente em direção ao quarto.
Aquela transa despertou um interesse totalmente novo na morena que, se antes só se interessava por meninos em situações muito especiais, passou a ter um apetite sexual incrível e não mais deixou Ronaldo sossegado. Percebendo a liberdade dada por seus pais, transava com ele quase que diariamente e não foram poucos os dias em que ele dormiu em seu quarto, onde transavam até que o sono os dominassem. Janaína floresceu, e a felicidade que lhe estampava o rosto lhe deu outro visual. Passou a se cuidar mais, exigiu que seus pais pagassem a ela lentes de contato e o assédio dos garotos do colégio passou a ser constante. Mas ela só tinha olhos para Ronaldo. Justo Ronaldo a quem ela menosprezara desde que se entendia por gente.
Enquanto Janaína ganhava status como aluna aplicada, amiga divertida que passou a ser bem vista pelos colegas que antes a evitavam por seu excesso de franqueza, Roseli seguia ladeira abaixo. Para todos os que a viam, Gustavo era seu namorado, inclusive, seus pais. Na verdade, ela desenvolvera um sentimento com o belo rapaz, sentimento esse que não conseguia explicar direito. Tornou-se dependente dele e essa dependência acabou se transformando em adoração. Gustavo era, para ela, o meio termo entre a devassidão de Sara e a reputação que ela gozara antes de ser pega nas armadilhas da professora.
Já completamente dependente das drogas, permita-se fazer coisas que jamais pensara que seria capaz. Entregava seu corpo de menina a Sara que a usava a seu bel prazer. Quando desejava apimentar ainda mais sua vida sexual, Sara convocava o que ela chamava de sua equipe e promovia verdadeiros bacanais, onde Roseli se via obrigada a transar com vários garotos. Depois começaram a aparecer homens já adultos, recrutados pela mulher e passou a ser comum para ela se ver em situações aonde chegava a transar até com três homens que se revezavam em foder sua xoxota, seu cuzinho ou terem seus paus chupados pela boquinha dela. E o que mais assustava a menina em seus momentos de lucidez, era o fato de que ela sentia muito prazer ao fazer isso, gozando incessantemente.
Quando seu contato com Sara teve início, já era o quarto bimestre e, mesmo tendo tido um aproveitamento ruim na escola, as notas boas que obtivera nos três trimestres anteriores a salvaram de uma reprovação. Nas férias simplesmente sumiu. Estava sempre em companhia de Sara e Gustavo, ou apenas com ele em cinemas. Raramente ficava em casa e quando isso acontecia, trancava-se no quarto e ficava a remoer sua vida atual, sonhando que algo bom pudesse acontecer e lhe devolvesse o modo de vida antigo. Seus pais, preocupados, tentaram conversar com ela, porém, ela simplesmente evitava qualquer tipo de contato com eles, jurando sempre que estava tudo bem.
O período letivo teve início e seria o último ano de Janaína que completaria o ensino médio. Roseli, um ano atrás dela, estaria no segundo e, como era de se esperar, teve um aproveitamento péssimo. Essa situação perdurava quando já chegava o mês de junho.
Em virtude do feriado de Corpus Christi, Roseli foi praticamente arrastada pelos pais para visitarem os avós paternos em uma cidade do interior do Estado de São Paulo. Muito a contra gosto ela foi e os quatro dias que passou longe da influência de Sara, de cara limpa, levou-a uma reflexão sobre sua vida. Mesmo a custo de muito sofrimento pela abstinência forçada da droga, ela conseguiu ter um vislumbre de como estava vivendo e fazer uma comparação com a vida que levava anteriormente. Bateu uma saudade enorme da amiga Janaína e, maior que a saudade, o remorso por ter praticamente alijado a amiga de sua vida. Então se deu conta que estava em um beco sem saída, mas que tinha que fazer alguma coisa, pois sabia que na atual circunstância, estaria voando em direção ao fim de sua vida. Resolveu então procurar ajuda.
Resolver pedir ajuda já é um passo difícil, decidir para quem pedir ajuda é muito mais difícil. Pensou em Janaína, mas desistiu logo achando que a amiga, por ter sido cruelmente magoada por ela, a rechaçaria. Aos seus pais, nem pensar. Roseli preferia morrer que confessar a eles tudo o que vinha fazendo. Restou Gustavo e, pela afeição que sentia por ele e que parecia ser correspondido, pelo menos ele era afetuoso quando não estavam perto de Sara, a escolha acabou recaindo sobre ele.
Foi por isso que, retornando a Campo Grande, a primeira coisa que fez foi procurá-lo e explicou a ele como estava se sentindo e seu desejo de abandonar aquele tipo de vida. Para sua felicidade, ele concordou com ela e combinaram de que ele iria afastar Roseli de Sara, procurando ficar ao seu lado quando Sara a chamasse para a casa dela. Ele iria sempre buscá-la em casa, porém, em vez de levá-la até o apartamento da mulher, ficaria com ela e passeariam em Shopping Center, iriam ao cinema, ficariam andando sem destino ou até mesmo poderiam permanecer na casa dela, onde Gustavo sempre fora bem recebido.
O plano dos dois parecia dar certo e já agiam como se fossem namorados. Ele sempre carinhoso e protetor e ela cada vez mais apaixonada. Foram três dias ótimos para Roseli que vislumbrava com isso retornar à sua vida de antigamente. O único problema foi o afastamento das drogas, mas nessa hora Gustavo parecia compenetrado e procurava distraí-la de alguma forma. Isso ajudava e, embora a um custo muito alto, Roseli somou esses três dias aos quatro de abstinência dos dias que viajara. A felicidade dela por se sentir forte o bastante para resistir ao vício era contagiante. Mas isso só durou até o quarto dia.
No quarto dia, Gustavo a pegou em casa e disse que tinha uma surpresa para ela. Então pegaram um ônibus em direção a um bairro onde ela não conhecia ninguém. Quando ela insistiu, ele disse que iam até a casa de uma tia dele e que ela ficaria feliz em conhecê-la, pois sua tia era uma pessoa muito legal. Ela ficou tranquila e até feliz em saber que, pela primeira vez, iria conviver com um parente de seu namorado.
Ao chegarem ao local, uma casa localizada em um bairro afastado, cercada de muros altos ele chamou pelo interfone e o portão foi aberto, sem que ninguém pedisse uma identificação. Ao adentrarem o quintal, Roseli avistou um ambiente de cinema. Uma casa sólida e espaçosa cercada por um jardim repleto de flores. Ao lado da casa uma piscina de onde vinham vozes, demonstrando que havia várias pessoas ali. Da entrada, não dava para ver a piscina e as pessoas que ali estavam, mas quando ia subindo a escada que dava acesso ao local, o coração da moça congelou. Ao seu encontro, vestida apenas com a parte de baixo de um biquíni minúsculo e com um sorriso vitorioso no rosto vinha Sara. Roseli quis voltar, mas foi impedida por Gustavo.
Presa naquela armadinha, foi conduzida a piscina onde cinco homens e duas garotas brincavam na água e logo Roseli descobriu que estavam todos nus. Então Sara falou baixinho ao seu ouvido:
– Que dizer então que minha putinha preferida está querendo levantar voo?
Roseli ficou sem fala. Apensa sentiu que sua roupa estava sendo arrancada até que ficasse totalmente nua, enquanto a plateia aplaudia de dentro da água. A primeira ação de Sara foi conduzir a garota para uma mesa que havia no local destinado a churrasco e ali se deparou com algumas fileiras de cocaína e vários canudinhos. Foi forçada por Sara a aspirar duas das fileiras e sentiu seu peito explodir sob o efeito da droga. Depois disso, foi jogada na piscina enquanto Sara advertia aos presentes:
– Se essa biscate sair daqui hoje sem levar muito pau em todos os seus buracos, vocês estarão todos fodidos.
E foi o que aconteceu. Roseli foi usada por todos os homens ali presente que a foderam enquanto aguentaram, sem falar nas duas garotas e Sara que, utilizando vibradores, fizeram questão de abusarem de seu corpo. Até mesmo Gustavo, não demonstrando nenhum constrangimento por sua traição, fodeu Roseli dizendo a ela de como ela era gostosa e que não podia simplesmente deixá-los, pois ela era a putinha de todos eles.
Sara, porém, talvez entusiasmada pelo seu sucesso, errou na mão e forçou a barra, fazendo com que a droga consumida por Roseli atingisse níveis insuportáveis para o organismo humano. Foi assim que, depois de mais de quatro horas de fodas, bebidas e drogas, ela começou a se sentir mal. Receando que a menina estivesse sendo vítima de uma overdose, tomou a atitude covarde que normalmente as pessoas de sua índole tomam. Ordenou que Gustavo a colocasse em seu carro e a levassem para longe dali, abandonando-a em algum local ermo, de preferência próximo a alguma favela, entendendo que assim, daria a impressão que Roseli era frequentadora da favela e que se drogara até a morte, pois em sua cabeça, esse seria o destino certo da moça.
Gustavo obedeceu ao pé da letra as ordens de Sara. Ocorre que Sara, como todas as pessoas como ela, achava que ser morador de favela é indicação de ser marginal. Em sua mente deteriorada pelas maldades que fazia, não se dava conta que gente ruim tem em qualquer lugar, assim como pessoas decentes. E o destino quis que fosse uma pessoa dessas que encontrassem o corpo de Roseli jogada a beira de uma estrada de pouco movimento. Tratava-se de uma família composta pelo casal e dois jovens, um rapaz e uma moça, mais ou menos da mesma idade que Roseli. Esse homem era simples, porém, queria dar aos filhos uma vida maior e fazia os maiores sacrifícios para darem estudos a eles. Talvez por isso, o rapaz e a moça que frequentavam uma boa escola, ao verem a moça ali desacordada, resolveram abrir sua bolsa para ver se encontravam alguma identificação. Por sorte, Gustavo não se dera ao trabalho de retirar dali o celular. Ao tentarem ligar o celular, perceberam que ele era bloqueado por senha digital. O rapaz, acostumado a lidar com essa tecnologia, não vacilou. Pegou a mão de Roseli e pressionou seu polegar no botão apropriado, desbloqueando o mesmo e indo imediatamente para a lista de contatos da moça.
O primeiro da lista de contatos não era um nome. Roseli, para fazer com que o número de Janaína fosse o primeiro da lista, a cadastrara como AAmor. Por julgar que se tratava do namorado dela, ligou para esse contato. Janaína atendeu e, ao saber do que estava ocorrendo, controlou o desespero que teimava em controlar suas emoções e foi apenas prática. Pediu indicações de como chegar ao local e depois para que o rapaz, se utilizando do celular da amiga, pedisse ajuda do SAMU. Só depois que desligou, desesperada, conseguiu apenas explicar para os pais que era uma emergência e, diante de seu desespero, seu pai não vacilou em colocá-la no carro e sair apressado em direção ao local indicado.
Lá chegando, encontrou apenas o rapaz que, a mando do próprio pai, estava ali apenas esperando por ela. O rapaz informou ao pai de Janaína o nome do hospital para onde ela foi levada e eles, depois de agradecerem muito, para lá se dirigiram.
A ideia de Janaína para que fosse pedido atendimento médico antes que ela chegasse ao local foi o que salvou a vida de Roseli, pois ainda na ambulância que a conduzia, teve uma parada cardíaca e passou pelo processo de reanimação e foi entubada assim que deu entrada no hospital. Alguns minutos a mais e ela teria morrido.
Durante todos os dias em que permaneceu no hospital, Janaína mal arredava pé. Quase sempre com Ronaldo a tiracolo e, quando esse não podia ficava sozinha fazendo companhia para a amiga. Ainda no hospital, quando ficaram sós as duas, Roseli contou sua história para a amiga que prometeu a ela que isso jamais voltaria a acontecer, pois mesmo que Roseli pedisse que ela se afastasse, ela jamais a obedeceria e tomaria conta dela. Depois, com um olhar perdido, disse mais para si mesmo, mas não baixo o suficiente para que a amiga não ouvisse:
– Eu juro por tudo o que é mais sagrado que aquela filha da puta nunca mais vai prejudicar a vida de ninguém.