– Um real por seu pensamento! – Janaína falava isso olhando para Rosely com um sorriso divertido.
– O que? Você falou comigo? – Rosely parecia estar voltando de um sonho encantado.
– Puxa! Não é que você me ouviu? Já faz mais de vinte minutos que falei contigo e agora que você me responde!
– Mentira sua, você falou alguma coisa agora.
– Não foi não. Se você acha que estou mentindo, pergunta para o Lucio ou para o Ronaldo. Eles estavam aqui quando perguntei e até saíram rindo do seu jeito.
– Porra, que merda. – A expressão de Rosely não demonstrava nenhum sentimento. Não era de alegria, de tristeza ou de preocupação. Então ouviu a amiga perguntar se era digna de confiança para saber o que ela pensava tanto.
– Nada não, bobagem. – O olhar acusador de Janaína era sinal de que ela não se deixaria enganar, então resolveu se abrir: – Estava pensando na minha vida, na nossa vida. Pensando nas coisas pelas quais já passamos. São tantos anos!
– Se consideramos a primeira vez que nos falamos já está perto de completar trinta anos.
– Pois é. Trinta anos. Isso é uma vida.
– É verdade. Uma vida. E que vida!
As duas se encararam e caíram na gargalhada. O motivo do riso era a expressão que uma via na cara da outra. Então Janaína decidiu contemporizar:
– Nunca deixe que a tristeza que em alguns momentos nos atrapalhou eclipsar as alegrias que tivemos. As alegrias foram bem maiores.
– Eclipsar é? Está que filosófico!
Ao dizer isso Rosely respingou água no rosto de Janaína que, ao grito de “vou te pegar sua doida”, partiu para cima dela. A loira correu rindo para a sala e se atirou no sofá quando a amiga a segurou por um dos braços. Janaína caiu por cima dela. Ambas estavam de bruços e Rosely sentia o hálito quente da amiga no seu pescoço e orelha e sentiu sua xoxota se contrair enquanto a umidade aumentava. Virou o rosto o máximo que pode e olhou nos olhos dela que foi deslizando a boca por sua face até que seus lábios se encontrassem num selinho. Janaína afastou um pouco seu rosto para poderem se encarar e se perdeu nos olhos claros da amiga. Então se beijaram apaixonadamente, só parando quando Lucio entrou na sala e, ao ver as duas, reclamou:
– Ei vocês duas. Parem com essa putaria que tem muita coisa para fazer. – E depois, ouvindo o barulho de um carro que se aproximava, completou: – O carro do bufê está chegando. Vão lá pegar o rango.
A reunião do Clube nunca permitia a permanência de estranhos. Para isso, contratavam os serviços de um bufê que entregava a comida de acordo com o cardápio escolhido. Quanto as bebidas, eles já haviam trazido uma boa quantidade e um dos membros também fora escalado para essa tarefa, não havendo com o que se preocupar. Rosely e Janaína se levantaram e saíram em direção ao pátio onde uma van acabar de estacionar.
Aquelas poucas palavras que trocara com Rosely na cozinha, quando verificavam se louças, talheres e taças estavam todas limpas e em condições de uso ficaram na cabeça da morena que passou a recordar o passado. Sua vida passava como um filme em sua memória.
O relacionamento de Janaína com Ronaldo só melhorava. O fato de ela saber que os pais davam plena liberdade a eles contribuiu em muito para isso. O rapaz praticamente passou a morar com eles e era raro o dia em que não dormiam juntos. Mas havia coisas que volta e meia martelava a cabeça da moça. A primeira delas foi a passividade com que seus pais encaravam tudo e outra, essa que mais a encucava, era a tranquilidade de Ronaldo com aquilo tudo, a começar pela forma como ele reagira no dia em que foram flagrados no sofá. Outra coisa que deixou Janaína com a pulga atrás da orelha foi o diálogo que teve com a mãe alguns dias depois. Estavam tomando café da manhã sozinhas. O pai dela e Ronaldo haviam acordado cedo e saíram para um joguinho de futebol entre amigos naquele sábado. Ela, querendo testar até onde ia o liberalismo de sua mãe, perguntou:
– Onde estão nossos homens?
– Foram jogar futebol como fazem sempre.
– Pensei que a senhora ia brigar comigo. Afinal, que tipo de pais permite a que a filha durma com o namorado em casa?
– O tipo que enxerga que, se não for assim, ela vai fazer escondido e isso é muito pior.
– Verdade, faz sentido. – Janaína procurava manter a conversa com naturalidade, porém, em seu íntimo, sentia-se intrigada.
– E tem outra coisa também. Assim você cura sua dor pelo afastamento da sua namoradinha.
– Que namoradinha? A senhora está doida?
– Para de se fazer de desentendida Janaína. – Apesar de séria, Marta, a mãe de Janaína, não demonstrava nenhum nervosismo e continuou: – Ou você pensa que seu pai e eu somos idiotas para não perceberem.
Janaína se sentiu como se um bando de borboletas tivesse voando em seu estômago. Engoliu em seco e com voz tremida perguntou:
– E por que vocês nunca falaram nada?
– Nós não falamos nada por uma série de motivos: Um deles eu já disse antes, vocês iriam continuar namorando mesmo que nós tentássemos impedir e fazer as coisas escondidas é mais arriscado, segundo porque esperávamos que fosse você a se abrir primeiro, afinal era uma coisa sua e, por último, tanto seu pai como eu não somos cegos e entendemos que o amor entre duas mulheres é até muito gostoso.
– Mamãe... Parece até que você já fez também!
– Quem sabe? – Dizendo isso, Marta abriu um sorriso radiante, enquanto sua filha a olhava boquiaberta e, mais admirada ainda, ficou quando a mãe completou: – Só que estamos falando de você e quero que saiba que nós, o Romeu e eu, ficamos muito felizes em saber que você também gosta de brincar com meninos.
Aquela conversa foi um divisor de águas no relacionamento de Janaína com seus pais, pois a partir desse dia, passou a ficar mais próxima da mãe e do pai que, ao sentir a mudança da filha que sempre fora arredia com ele, passou a agir de uma forma carinhosa. Muitas vezes, carinhosa até demais.
Essa mudança na visão de Janaína também trouxe transformações. Com o tempo, ela passou a ser mais descuidada. Com esse comportamento, se esquecia de fechar a porta do banheiro e do quarto e foram várias as vezes que o pai a vira trocando de roupa e, sempre que isso acontecia, ele se demorava mais apreciando o corpo bem feito da filha. Janaína, nessa altura, já estava próximo aos cento e setenta centímetros de altura e o corpo já completamente formado, com uma bunda grande e dura, cintura fina e seios acima da média. Um perfeito corpo de mulher, embora ainda com dezesseis anos.
Sua mãe também passara a ficar mais a vontade, circulando apenas de calcinha e sutiã e em algumas ocasiões foi surpreendida por Ronaldo nessa situação e, para espanto da filha, continuava a se portar naturalmente mesmo que na presença do marido. Tudo isso intrigava Janaína que um dia, depois de ter transado com Ronaldo e ambos deitados nus na cama dela resolveu questionar. Estavam justamente falando a respeito da liberdade que os pais lhe davam, quando ela, imaginando que aquele papo poderia se tornar constrangedor voltou um pouco no tempo e comentou:
– Uma coisa que não me sai da cabeça é a forma como você reagiu naquele dia em que meus pais nos pegaram no sofá.
– Qual noite? A gente quase sempre está no sofá vendo TV.
– Ah. Você sabe. Foi naquela noite em que transamos pela primeira vez.
– E como foi que reagi? – Perguntou ele.
– Você reagiu como se ficar pelado na frente de meus pais fosse a coisa mais natural do mundo. Enquanto eu, morrendo de vergonha, corri para o quarto, você ficou lá recolhendo as roupas na maior calma.
– Foi é? Sabe que nem me lembro?
Aquilo para Janaína soou como uma saída pela tangente. Se antes estava intrigada com aquilo, agora, semanas depois, passou a ser um motivo de preocupação. Ela se perguntava: Por que, sempre tendo sido um garoto tão tímido, agira daquela forma diante de seus pais? E também, por que essa agora de não se lembrar? Tudo aquilo era muito estranho e ela resolveu se ligar. Afinal, era demais o que estava acontecendo. Seu namorado agindo com calma ao ver sua mãe seminua, não pareceu nada preocupado em esconder sua nudez quando fora flagrado transando com ela e, como já havia percebido seu pai em uma vez que ele passou pelo quarto e ela estava nua, em frente ao espelho, achara muito estranho ele ficar ali parado, olhando-a de cima abaixo, sem perceber que ela, pelo espelho que mostrava seu corpo inteiro, assistia a reação do pai.
Entretanto, a determinação de Janaína em ficar atenta a tudo para ver o que mais tinha para ser descoberto ali teve que ser adiada. No dia seguinte ocorreu o acidente de Rosely e ela passou a se dedicar inteiramente na recuperação da amiga.
E essa recuperação foi longa. O trauma da menina era tanto que ela surtava quando qualquer pessoa, exceto Janaína, tocava seu corpo. Com isso, a morena se viu obrigada a se tornar companhia constante da amiga. Rosely passou por um período de desintoxicação que não durou mais que um mês. Apesar do seu lastimável estado, ainda conseguiu reunir forças para demonstrar força de vontade e ficar longe das drogas. Assim, quando o mês de julho retornou, ela pode retomar as aulas. Também foi necessário um acompanhamento psicológico e aos poucos ela foi melhorando. Mas ainda foram necessários meses para que ela aceitasse sair de casa em companhia da amiga, a não ser para ir ao colégio. O que ela evitava comentar com qualquer um, até mesmo com Janaína, era a falta que sentia de Gustavo. Embora esse sentimento fosse um misto de dor pela perda e raiva pela traição dele, ela ainda sonhava com os beijos e a lembrança dele transando com ela era a única coisa que lhe provocava alguma excitação, excitação essa que logo era substituída por dor e revolta. Com uma determinação adquirida na experiência da dor, ela resolveu lutar sozinha com relação a esse sentimento e erradicá-lo de sua vida.
Quando Rosely consentiu em sair de casa, pois depois de sair a clínica de recuperação de drogados se trancou em seu quarto, onde apenas Janaína e, muito raramente, sua mãe entravam, ela consentiu em ser levada para a casa da amiga, onde foi recebida com muita alegria por Marta e Romeu. Apenas Ronaldo ficou muito retraído, sentindo ciúmes do carinho e atenção que ela recebia de todos, pois ele, desde sua infância, sempre fora alvo disso por parte dos pais de Janaína. Tudo bem que Janaína, durante anos e anos o tratara com indiferença, mas isso já era passado e agora, ao ter que dividir também a atenção dela, se retraiu e voltou a ser o rapaz arredio e fechado de outrora.
Entretanto, a presença constante de Rosely na casa de Janaína não mudou a forma liberal que eles tinham adquirido e, por incrível que pareça, a loirinha não demonstrou nenhuma estranheza quando surpreendeu o pai de Janaína, parado na porta do quarto em que as duas estavam, sendo que sua amiga estava completamente nua e ela apenas de calcinha e sutiã. Também não se preocupou ao ver que, através do espelho, os dois trocaram um olhar e ela pode ver um sorriso malicioso no rosto da amiga. Aquela efêmera cena provocou algo que ela achava que jamais aconteceria com ela, que foi sentir sua buceta esquentar e ficar molhadinha, a ponto de molhar a calcinha.
Com a mudança de rotina, Janaína mais voltada a se preocupar com a amiga que, mesmo com os problemas e às duras pena continuou a frequentar as aulas e agora, em virtude do péssimo aproveitamento do primeiro semestre ficara para recuperação em todas as matérias e lá estava a amiga, estudando junto, ajudando nos trabalhos e até insistindo com professores para que facilitassem as coisas para ela.
E foi essa atividade de Janaína que lhe deu oportunidade de ter a revelação das dúvidas que tinha em relação aos seus pais, como também ao namorado. Num dia de dezembro, em que ficara repassando com Rosely a matéria ao qual a amiga teria a prova final e decisiva no dia seguinte, retornou para casa depois das vinte e duas horas. Não era incomum ela dormir na casa de Rosely e ela não saberia dizer depois qual foi o motivo de ter recusado o pedido da amiga para dormir ali e voltar para sua casa. Mais tarde, se perguntada, ela diria que fora uma ação do destino.
Janaína chegou em casa e o portão estava trancado, assim como a porta de entrada que dava acesso à sala de visitas. Estranhou ao ver a parte social da casa às escuras, pois normalmente os pais ficavam vendo televisão até tarde ali, mesmo tendo um aparelho no quarto. Ela dirigiu-se então ao corredor que dava acesso ao seu quarto que também estava escuro, o que lhe permitiu perceber duas coisas. O seu quarto estava com as luzes apagadas, o que indicava que Ronaldo tinha ido dormir na sua casa ou já estaria dormindo e a outra era a réstia de luz que se via no vão inferior da porta do quarto dos pais. Entrou em seu quarto e viu a cama vazia, dando a entender que seu namorado realmente fora para sua própria casa. Porém, resolveu confirmar essa versão com os pais e, por saber que eles estavam acordados, pois a luz do quarto deles estava acesa, dirigiu-se naquela direção. Distraída como estava, não chegou a ouvir alguns sussurros e gemidos que vinham do quarto, pois se tivesse ouvido, não teria aberto a porta de uma forma tranquila e natural que sempre fizera. Então, com a porta inteiramente aberta, ficou parada na entrada do quarto, estarrecida com a cena que se desenrolava à sua frente.
No centro da cama de casal, estava sua mãe de quatro, chupando o pau de seu pai que a segurava pela cabeça, forçando o pau para dentro da boca dela e, por trás dela, segurando em sua cintura, estava Ronaldo a socar numa velocidade incrível o pau na buceta.
Não se pode dizer que tenham passados segundos, minutos ou até mesmo horas. Janaína jamais saberia dizer quanto tempo ficou ali até que os amantes dessem por sua presença. Então foi como se o tempo tivesse congelado. Os três olhavam para ela imóveis e, no silêncio que se fez, seria possível ouvir o bater de asas de uma mosca. Janaína só saiu de seu estado catatônico quando ouviu a mãe pronunciar seu nome. Quando voltou a dominar suas ações, virou-se e saiu em dispara em direção ao seu quarto, atirando-se na cama.
Foi a mãe que foi conversar com ela. Marta, vestindo um roupão, sentou-se na cama e começou a fazer carinhos nos longos cabelos da filha, sem falar nada. Janaína estava de bruços e assim permaneceu por um longo tempo, mas como a mãe não dizia nada, resolveu se virar e, deitando-se de costas, encarou os olhos da mãe. Para sua surpresa, não viu na expressão de Marta nenhum sinal de preocupação, arrependimento ou medo. Com um olhar sereno e tranquilo, a mãe encarava a filha que também não chorava. Aliás, o que perturbava realmente Janaína era o fato dela não estar sentindo raiva ou revolta depois que o susto passara. Então, como a mãe não falava nada, resolveu quebrar o silêncio:
– Desde quando isso vem acontecendo? – Perguntou em voz baixa.
– A primeira vez foi quando Ronaldo tinha treze anos. Eu entrei no banheiro e ele estava lá batendo uma punheta. Quando já me preparava para gritar com ele, ele se levantou e eu vi aquele pau dele. Fiquei impressionada com um pau tão grande e lindo no corpo de uma quase criança e algo aconteceu que não pude controlar. Minha xoxota melou na mesma hora e me deu água na boca. Então me abaixei e pedi para ele me deixar o fazer gozar. Ronaldo arregalou uns olhos que até hoje dou risada quando me lembro. Então me ajoelhei e pus aquele pau na boca, chupando como se fosse a última vez, enquanto tirava meu shortinho e calcinha e começava a me tocar. Antes que ele gozasse em minha boca, eu o puxei pela mão e o levei para a cama, fazendo com que ele se deitasse de costas. Então montei em cima dele, peguei aquele pau gostoso que ele tem e colocando na entrada da minha xoxota. Fui abaixando e sentindo aquela invasão. Gozamos juntos e naquele mesmo dia ainda transamos mais três vezes. Ele já era um excelente amante e insaciável como é hoje e o fato de estar fodendo com alguém que eu considerava meu filho me dava um tesão incontrolável também.
– Você precisa falar com essa safadeza toda? – Perguntou Janaína ainda séria.
– É que eu sou muito safada mesmo.
– E o meu pai? Como foi que ele encarou isso? Pelo jeito muito bem, pelo que eu vi.
– Querida. Seu pai sempre foi mais safado do que eu. Aliás, foi ele que me ensinou a ser assim. Então, você ficaria surpresa em saber das coisas que já fizemos na vida. E antes que você me pergunte, não tem nada que deixe seu pai mais excitado do que me ver transando com outro homem... ou outra mulher. – Completou Marta depois de ponderar se confessava ou não para a filha que ela também gostava de uma buceta.
– Mas... com o Ronaldo mãe? Como você mesma disse, você o considera como filho. – Janaína hesitou antes de completar a frase, mas diante do que vira, achava que de agora em diante tudo seria normal, então disparou: – E se a senhora entrasse aqui e visse meu pai me comendo?
– Bom, antes de tudo, devo te dizer que te foder é o sonho de consumo do seu pai, então eu saberia que ele estará se sentindo realizado. Depois, já que você perguntou, eu acho que pularia em cima de vocês dois e iria aproveitar o que a vida tem de bom, pois você é uma mulher linda e desperta desejo em qualquer um.
– Mamãe? Você está ficando doida?
– Não estou ficando. Eu sempre fui doida. Agora conta pra sua mãe. Como você está se sentindo com tudo isso?
– Para mãe. Assim eu fico com vergonha.
Na verdade, Janaína queria esconder da mãe o fato de estar excitada.
– Tudo bem querida. Não precisa falar nada. Seu corpo está falando por você.
– Como assim? – Perguntou Janaína assustada.
– Basta olhar esses mamilos querendo furar sua blusa. E olha só essas pernas como estão arrepiadas. – Quando falou dos mamilos, Marta tocou no seio esquerdo de Janaína e apertou entre o polegar e o indicador e quando se referiu às pernas, passou as unhas levemente em sua coxa. Janaína não resistiu e emitiu um gemido. Gemido de puro prazer.
– Vou te falar uma coisa que vai valer para todo o tempo em que você morar nesta casa. Você é livre para fazer o que quiser. Então, se quiser se levantar e ir até àquele quarto será bem-vinda e se não quiser, ninguém vai te criticar com isso. Apenas viva a sua vida da forma como você achar melhor.
Dizendo isso, Marta se levantou e saiu em direção ao seu quarto. Janaína ficou olhando o corpo nu da mãe que se afastava e não pode deixar de admirar a perfeição daquela bunda durinha rebolando.
Foram quinze minutos em que Janaína deixou-se ficar em sua cama com a visão que tivera no quarto dos pais gravada em sua mente. Quinze minutos pensando no que devia fazer, sabendo que qualquer uma das alternativas que tinha seria um novo divisor de águas na sua vida. Permanecer ali, certamente seria encarar os pais de uma forma distinta da que tivera até então, pois seria a indicação de que os estava julgando. Por outro lado, levantar-se e ir até lá seria uma aceitação incondicional da forma de vida de seus pais e isso implicava em ter uma vida totalmente liberal no futuro. Porém, não foi o pêndulo dessa balança que influenciou de maneira decisiva na sua reação. O que realmente foi decisivo, foi o tesão que sentia. Assim, se levantou, arrancou a blusa que usava pela cabeça e como não usava sutiã seus peitos ficaram expostos e ela sentiu uma leve dor em virtude da sensibilidade enorme deles naquele momento. Rapidamente, abaixou o short, juntamente com a calcinha e seguiu o mesmo caminho que tinha feito.
Ao entrar no quarto, cuja porta permanecera aberta, teve a visão de sua mãe sendo o recheio de um delicioso sanduíche. Seu pai deitado na cama enquanto sua mãe estava sobre ele, curvada de forma que os seios estavam sendo chupados e, atrás dela, Ronaldo de joelhos, com as duas mãos separando as nádegas de Marta, levava seu cacete até a entrada do cuzinho da sogra e começava a enfiar lentamente. Marta gritou:
– Aiiii, devagar seu pausudo. Você parece que esquece o tamanho desse seu pau.
Ronaldo não fez caso da reclamação da mulher, continuando a penetração no mesmo ritmo, demonstrando que eles já estavam acostumados com aquilo. Janaína permaneceu parada ao lado da cama, olhando sua mãe ser devassada por duas picas, sendo a maior das delas em seu cuzinho enquanto o pai, com um pau normal, ficava imóvel embaixo dela, com o pau enfiado na buceta e a mercê dos movimentos que a esposa e Ronaldo faziam sobre ele.
Foi Marta que viu a filha ali parada, já tocando a buceta. Então, entre suspiros e gemidos, conseguiu falar:
– Vem cá Jana, senta no rosto de seu pai que ele e eu vamos chupar você.
Não foi necessário outro convite. Ela se ajoelhou na cama e se posicionou sobre o rosto do pai que primeiro lambeu sua buceta melada pelo tesão e depois forçou o corpo dela um pouco para cima para poder posicionar a língua no cuzinho dela. Para isso, Janaína teve que se inclinar um pouco para trás e isso deixou sua buceta exposta à vista de Marta que não vacilou. Abaixou-se mais ainda e começou a mamar no grelinho da filha.
Naquela posição, Janaína sentia algum desconforto, pois necessitava sustentar todo o peso do seu corpo nos braços que se apoiavam na cama, atrás da cabeça de Romeu, porém, isso não chegou a ser problema porque não demorou nada para que ela gozasse, deixando seu mel escorrer para que fosse saboreado por Marta e Romeu. Marta, ao sentir o gosto da filha e o prazer de estar totalmente preenchida com dois cacetes se movimentando em suas entranhas, também não se segurou e gozou logo em seguida, quase que simultaneamente com Ronaldo que enchia seu cuzinho de porra. Romeu foi o último a gozar, mas foi um gozo farto que preencheu a buceta de sua amada esposa de porra.
Naquela noite, dormiram os quatros na mesma cama. Dormiram, na verdade, não condiz com a verdade, pois, por diversas vezes, alguém estava transando. Janaína sentiu a pica do pai em sua buceta e mais adiante, a pedido dela, ele fodeu seu cuzinho, coisa que ela raramente deixava que Ronaldo fizesse, sob a alegação de que o pau dele, por ser grande, a deixava dolorida por muito tempo.
De manhã, Janaína foi acordada pela mãe com um beijo na boca. Quando despertou de vez, percebeu que só estavam as duas. Marta explicou à filha que seus homens tinham ido ao supermercado. Eles saíram prometendo que preparariam um café da manhã digno de rainhas. Mesmo sonolenta Janaína não pode resistir à boca da mãe percorrendo todo seu corpo e retribuiu os carinhos. O tesão foi tanto que, mais de meia hora depois, quando Romeu e Ronaldo entraram no quarto carregando duas bandejas, encontraram as duas mulheres envolvidas num sessenta e nove. Resolveram então só assistir, enquanto se masturbavam.
A partir daquela noite, a vida naquela casa mudou radicalmente. As portas passaram a existir apenas como peça decorativa, pois nunca eram fechadas. Era normal Romeu estar tomando banho e Janaína entrar no banheiro da suíte do casal totalmente nua e dar banho no pai, para depois transarem debaixo do chuveiro. Uma cama maior foi providenciada para o quarto do casal e o mais comum era dormirem os quatro juntos. Ronaldo, que sempre fora frequentador assíduo naquela casa, passou a ser considerado um de seus moradores.
Só não transavam mais, por causa da presença de Rosely. Em virtude da trama que ainda afetava a vida da loirinha, eles a respeitavam e em sua presença não deixavam transparecer a forma de vida que tinham adotado, além de Janaína se ausentar muito para fazer companhia à garota. Assim encerrou o ano e passou Janeiro. O mês de fevereiro chegou e, depois de um carnaval muito bem festejado no seio daquela família, começaram as aulas. Janaína agora ia para a Faculdade e ir para o colégio cursar o último ano do ensino médio sem a amiga era um verdadeiro martírio para Rosely. E ficou ainda pior quando foi informada que Sara, que simplesmente desaparecera no segundo semestre do ano anterior, sob alegação de afastamento para tratamento de saúde, voltou a ocupar a sua função de professora.
Janaína, quando soube disso, lembrou-se do juramento que fizera que jamais deixaria Sara prejudicar a vida de ninguém, ficou possessa com essa situação e resolveu, enfim, fazer alguma coisa para afastá-la de uma vez da proximidade de Rosely, que reagira a esse golpe muito mal, pois simplesmente estava se recusando em comparecer às aulas.
Decidida a fazer alguma coisa, abriu-se com seus familiares que, não só entenderam sua situação, como também resolveram cooperar com ela. Assim, foi Marta, a mais prática dos quatros, que sugeriu um plano que poderia dar certo.
A ideia de Marta era consistia em duas coisas. A primeira era arrumar alguém que despertasse o interesse da professora e a segunda, conseguir o fornecedor de drogas. Assim, montariam uma cena onde a mesma poderia ser flagrada em dois crimes: indução de menores ao consumo de droga e corrupção de menores. Mateus ficou encarregado de conseguir a droga e prometeu que faria isso de forma segura, pois recorreria a um policial que participava das peladas de futebol aos sábados. Ronaldo seria o contato entre o traficante e Sara e Janaína recrutaria entre as meninas que conhecia uma que tivesse a coragem de servir como chamariz, aceitando o assédio de Sara e talvez, até mesmo se deixando seduzir por ela, mesmo sabendo que isso poderia significar ser seviciada por vários homens para o prazer da outra. Para ela era uma missão quase impossível.
Assim se passaram dois meses. A parte da droga já estava toda resolvida e Ronaldo já havia conseguido se aproximar de Sara. Isso foi possível graças à intervenção de um amigo dele que estudara na classe de Janaína e integrara o seu grupo. Sem saber de nada, o rapaz que tinha certa caída por Janaína, aceitou apresentá-lo à professora e bastaram alguns contatos para que Ronaldo se infiltrasse no grupo, sob o disfarce de traficante de droga. No final desses dois meses, Janaína já estava apreensiva, pois faltava apenas a parte dela para finalizarem o plano. Foi então que, uma colega de faculdade, em uma tarde de estudos, acabou de revelar que sua irmã, uma garota de apenas quinze anos, nutria por Sara verdadeiro ódio e o motivo disso foi o fato dela ter se apaixonado por um colega de classe. O romance estava indo muito bem, até que o menino foi atraído para a turma de Sara. Meses depois, drogado e sem a menor noção do rumo que sua vida estava levando, foi afastado por ter desagradado a chefe daquela quadrilha. Desesperado, sem acesso e sem recursos para poder sustentar seu vício, começou a roubar e foi recrutado por uma gang da pesada. Foi assim que, em um assalto a um posto de gasolina, um policial a paisana reagiu à ação dos bandidos e foi morto, não sem antes conseguir disparar um único tiro que atingiu ao jovem. Levado ao hospital, ainda sobreviveu por três dias e nesse tempo, a menina permaneceu ao lado dele e ele lhe confessou toda a sua desventura. Tomada de ódio, denunciou Sara no colégio, porém, sem ter provas de suas denúncias, acabou por ser punida por isso, fazendo com que fosse obrigada a mudar de escola, e a consequência disso foi ter sido reprovada. Janaína viu ali uma oportunidade. Explicou seu plano para a amiga que a princípio recusou, temendo colocar a vida da irmã em perigo. Janaína, mesmo sentindo remorso do que estava fazendo, encontrou um meio de falar com a garota e a colocou a par do plano. Imediatamente, ela aceitou participar, mesmo depois de ter sido avisada dos riscos.
– Você precisa saber dos riscos envolvidos nisso. Você corre o risco de ter que transar com caras que nunca viu. – Advertiu Janaína num último resquício de honestidade.
– Olha Janaína. Eu faço tudo o que for preciso para foder a vida daquela vaca. Se bem que, quanto a ter que transar, isso não vai ser nenhuma novidade, pois até que gosto de umas brincadeiras diferentes.
Janaína não pode deixar de rir da forma como ela falou. O problema agora era a garota conseguir se infiltrar no apartamento de Sara depois de ter denunciado a mesma. Pensaram em várias formas e tentaram dar uma modificada. Ela, que se chamava Melissa, teve que se acostumar a ser tratada por outro nome. Optaram por Larissa. Seus longos cabelos loiros e cacheados foram tingidos de preto, cortados na altura do ombro e alisados. Uma lente de contato resolveu o problema da cor de seus olhos. Porém, nada disso teria sido necessário. Melissa, agindo por conta própria, se aproximou de um rapaz que frequentava o apartamento de Sara que não demorou a levá-la com ele até lá. Sara, que sempre substituía suas meninas, como ela mesma dizia, achou a garota parecida com alguém, porém, achou que fosse alguma que já tivesse frequentado suas festinhas, aceitando-a com um largo sorriso.
O plano, embora muito mal idealizado, foi bem executado. Todos cumpriram seu papel. Ronaldo conseguiu que Sara acreditasse nele e recebeu um pedido no mesmo dia que a garota infiltrada avisou que estava indo para uma festa em uma chácara. O policial amigo de Romeu foi junto com Ronaldo e a polícia foi avisada. O local foi invadido, quem estava lá e era maior de idade foram encaminhados para uma delegacia de polícia os menores ao Juizado de Menores que chamaram os pais de cada um. Os policiais tiveram que receber uma reprimenda do Juiz de Menores por terem usado Melissa, menor de idade, mas diante do sucesso da operação, ficou só nisso. O sucesso só não foi completo porque Sara fugiu. Ela conseguiu se esconder atrás de um armário onde havia um espaço na parede, talvez criado exatamente com essa finalidade. Ali, escondido enquanto via seu reinado ruir e sua reputação ir por água abaixo, ouviu comentários que a deixou informada sobre o fato de ser Janaína que, por vingança, tinha arquitetado tudo isso e jurou se vingar.
Assim, passados três dias, dois dos quais Sara ficara de tocaia na proximidade da casa de Janaína, viu sua paciência ser coroada de êxito. Rosely e Janaína, que haviam saído juntas, voltavam para casa. Armada, cercou as duas e apontou o revólver para a morena, prometendo matá-la antes de Rosely. Um homem que passava por ali, ao ver as duas meninas ameaçadas, resolveu intervir, o que distraiu Sara. Janaína, sem pensar no risco que corria, agiu rápida e entrou em luta corporal com ela. A professora logo ficou na defensiva, pois sendo maior que ela em estatura, Janaína conseguiu agarrá-la. A arma caiu no chão e Sara passou a lutar apenas para se livrar dos braços fortes da garota que a seguravam. Conseguiu isso quando acertou uma cotovelada no estômago de Janaína e saiu em disparada. No desespero para escapar, não percebeu que corria para a rua, no justo momento em que um caminhão de entregas passava, e foi atropelada.
A velocidade do caminhão era lenta, não sendo suficiente para matar Sara, porém, ao cair, ela bateu com a cabeça na guia e sofreu um ferimento grave. Na sarjeta, via-se o sangue juntamente com uma substância cinzenta escorrendo. A polícia foi chamada e ela foi encaminhada para o hospital. Com o ferimento grave, perda de massa encefálica, foi diagnosticada como incapacitada até mesmo para falar. Assim, em vez de uma condenação e socorrida pela família, foi internada em uma clínica com ordem judicial de não poder se ausentar dali. Sara perdeu a capacidade de falar e o movimento do lado esquerdo do corpo, ficando presa a uma cadeira de rodas e aos seus pensamentos que não podiam mais ser expressos.
Rosely, depois de alguns dias do ocorrido, criou coragem para se informar o destino de Gustavo e sentiu certo alívio em saber que ele não estava presente e sequer fora citado nas reportagens publicadas sobre o caso. Ela ainda sentia saudade do rapaz. Quanto ao estado de Sara, foi ela que consolou a revolta de Janaína pelo fato de Sara não ter ido para a cadeia ou morrido. Depois de ouvir a reclamação da amiga, falou com serenidade:
– Olha Janaína. Eu penso que ela foi mais que punida. Pense bem. Quando prendem um criminoso, ele fica atrás das grades, porém, sua maldade continua livre, pois mesmo lá dentro ele pode cometer crimes ou até mesmo organizar o crime fora da cadeia. Agora, quanto a Sara, ela não está atrás da grade, mas a sua maldade está presa dentro dela como um veneno que vai matá-la todos os dias.
Janaína sorriu e elogiou a sabedoria da amiga. Depois se aproximou e lhe deu um abraço bem forte. Não ocorreu a nenhuma das duas que essa foi a primeira vez que Rosely se deixou ser abraçada depois do acontecido.