Eu estava confuso com aquela mensagem mas não seria a primeira vez que eu tinha um admirador secreto, era algo frequente nas escolas que eu frequentava, eu costumo chamar atenção, não que eu seja o exemplo de beleza masculina, geralmente as pessoas ficam fascinadas pela coloração acizentada dos meus olhos, coisa que pra mim nunca foi nada demais, ignorei a mensagem e fui dormir.
Todas as manhãs dos dias da semana seguiam normais, na mesma rotina de segunda a sexta, eu acordando cedo, comendo algo que eu fazia na hora e acordava o Lucas pra ir. As aulas, praticamente eram o mesmo caso, só mudavam os horários, eu sempre seguia tudo direito, mantia o foco nos estudos, ficava quase sempre sozinho no intervalo, eu gostava mesmo, mas dessa vez eu faria diferente. Eu decidi tentar notar se alguém me observava durante os períodos de aula ou durante o intervalo pra ver se eu descobria quem havia mandado aquela mensagem, mesmo não ligando, eu sou humano, sou curioso.
Quando cheguei ouvi várias pessoas comentando animadas sobre uma tal "Reunião" que aparentemente acontecia todo ano, não prestei atenção nos detalher e segui a aula. Durante as aulas eu sempre virava discretamente pra tentar notar se alguém me observava, mas não obtia nenhum resultado, as vezes trocava uns olhares com o Duda, mas eu já conhecia ele e sabia que ele não era do tipo que daria uma de "Admirador Secreto".
Desisti, as vezes a pessoa em questão não é da minha sala, oque seria pouco provavel já que me isolo do contato social no intervalo. Bom, alguma hora eu iria descobri, nem que eu tivesse que cavar o mais fundo possível pra descobrir algo. Eu estava animado com esse mistério, mas não hoje, era sexta e eu só queria ir embora pra casa maratonar Handmaid's Tale.
No intervalo me posicionei no mesmo lugar de sempre, no centro do pátio, o clima havia melhorado durante a semana e algumas pessoas já frequentavam aquele lugar com maior frequência, todos eram rostos novos então descartei as possibilidades, a única que eu via com frequência ali era a garota que sempre aparecia e sentava no banco mais afastado, mas ela parecia ser muito na dela pra esse tipo de coisa.
Em certo momento o Duda chegou, ele me visitava com frequência no meu lugar de reflexão durante o intervalo.
-Cara tu vai na festa que vai rolar hoje a noite?
-Festa? Achei que seria uma reunião.
-É como a gente chama pra não chamar atenção dos adultos, sempre é em um armazem abandonado no final da cidade, quem planeja tudo é a Carol.
-A Loirinha?
-É.
-Sei quem é, estuda com a gente né?
-Sim, ela é de uma das famílias ricas da cidade então não tem problema com esse tipo de coisa.
-Legal, mas acho que não vou não.
-Por que cara? - Perguntou decepcionado.
-Eu não sou o tipo de pessoa social, como pode perceber.
-Não precisa ser social, vai lá pra conversar com quem tu já conhece, vai ser legal, certeza que o Lucas vai também.
-Não sei...
-Por favor... - disse ele fazendo uma expressão de cachorro que caiu do caminhão de mudança.
-Você ta jogando sujo.
-Eu sabia que ia conseguir te convencer.
-Tá, pode se vangloriar, mas me responde uma coisa, quem é aquela garota ali? - perguntei apontado pra ela, que nem prestava atenção no que acontecia em volta e não percebeu.
-Essa é a Alice do 2º B
-E por que ela é tão isolada daquele jeito.
-Sei lá, o povo evita ela desde a transição.
-Transição?
-É, ela é trans, e é uma cidade pequena sabe, o povo é bem mente fechada, a coitada sofreu bastante durante a transição mas ela tem o apoio dos pais, pelo menos isso.
-Isso é triste.
-Eu sei, eu até conversaria com ela mas ela é tão na dela e eu tenho medo de incomodar ela.
-Você não teve medo de me incomodar no primeiro dia.
-Você é um caso a parte.
-Tarado - respondi rindo, eu realmente não sabia a sexualidade dele, então levava tudo na brincadeira.
-Eu tenho que resolver umas coisas do time de basquete aqui do colégio, então espero te ver hoje a noite! - Ele disse saindo em direção ao ginásio que ficava atrás da contrução do colégio.
Fiquei ouvindo música até o sinal bater novamente, como eu convivia com o Lucas a gente não se falava muito no colégio então com o tempo a gente só voltava pra sala normalmente, talvez quando esquentar dê pra juntar o povo todo no pátio. A aula seguiu e até que passou rápido, os dois ultimos horários eram de português, minha matéria favorita, e quando você faz algo que gosta, o tempo passa mais rápido, isso é fato.
Eu e Lucas voltamos pra casa andando como sempre, botando a conversa em dia do que acontecia nas salas, sempre tinha uma treta ou outra mesmo em tão pouco tempo de ano letivo.
-Tu vai na festa da Carol hoje?
-Vou sim, e tu?
-Acho que sim.
-Você? Em um evento social? É hoje que chove.
-Mas tá chovendo a semana inteira.
-Você entendeu!
A tarde não poderia ter sido mais rotineira e comum, arrumar a casa, assistir séries e estudar, era oque eu fazia todo dia. Lá pelas seis da tarde comecei me arrumar pra sair, eu gostava de estar pronto antes da hora, a reunião aconteceria às nove e quando eu quero ficar bem em relação à aparência eu costumo demorar (Minha demora era metade por causa do banho, sempre acabo demorando, mesmo contra minha vontade). Meu cabelo é longo então decidi deixar ele solto, batendo no meu ombro e jogado pra direita, passei uma base que eu tinha pra esconder os vestígios de acne e um corretivo pra dar um jeito nas olheiras, vesti uma roupa basicona, uma camisa púrpura, que cobria as cicatrizes, por cima de uma regata branca, um jeans branco, um tênis branco que eu tinha ali e nunca tinha usado, passei um perfume e só por precaução coloquei duas pulseiras.
Já era 9:10 e eu e Lucas fomos em direção ao local, andando mesmo, daria uns 10 min de caminhada, ele era a pessoa mais despojada que eu conhecia e ver ele arrumado daquele jeito, nem dava pra acreditar que ele cagava a casa inteira em menos de 2 horas.
Quando chegamos lá já dava pra ver as luzes saindo de sentro da contrução, na frente já haviam algumas pessoas, umas bebendo, algumas se pegando e outras conversando. Avistei um grupo de 3 pessoas e reconheci o Duda. Fui me aproximar com o Lucas e antes de chegar ele já me notou.
-Eae - disse de longe acenando pra ele. Ele ficou me fitando por um tempo antes de responder.
-Você veio! - tomou iniciativa e já chegou me abraçando - Eae cara - disse me soltando e cumprimentando o Lucas, os dois já se conheciam um pouco melhor depois dessa semana. - esses dois aqui são o casal famosão do colégio, Paulo e Ana.
-Oi! - a garota disse expontaneamente e depois demonstrando total desinteresse.
Me aproximei do cara que eu já conhecia de longe, o Paulo, ele era uns dez centímetros mais alto que eu e ainda era mais forte que o Duda, chegava a intimidar, mas eu não me intimidava fácil e extendi a mão, o cumprimentando.
-Prazer, Rafael! - tentei soar o mais amigável possivel.
Ele aparentemente deu um "loading", ficou me olhando e depois de uns segundos ele respondeu ao meu cumprimento.
-Paulo! - Ele respondeu enquanto esmagava a minha mão, provavelmente não tinha noção da força que ele tinha.
-Bom, agora que já apresentei vocês eu vou levar os novatos pra conhecer lá dentro. - disse Duda puxando eu o Lucas pra dentro.
Olhei pra trás e dei um tchau com a mão, ninguém respondeu, Paulo apenas me olhou e Ana nem percebeu, ignorei e foquei no Duda. Quando entramos no lugar, era gigante, bom, 90% do colégio estava lá dentro, então assumi ser um local grande pra abrigar tanta gente. Duda foi nos puxando em direção à um bar improvisado no canto do armazém, onde uma garota cuidava das bebidas.
-Eae Jéssica, me vê 3 caipirinhas ae! - Ele gritou para que a atendente pudesse escutar.
-Eu não sou muito fã de beber mas posso fazer uma exceção - expliquei.
-Bom, eu nunca bebi mas sempre tem uma primeira vez pra tudo não? - Lucas disse entusiasmado.
Nós conversamos por um tempo até as bebidas serem entregue.
-Voilà! - disse Jéssica entregando as bebidas.
-Obrigado - Duda agradeceu.
-Vocês dois não são os novatos? - ela perguntou.
-Sim - respondi.
-É sempre bom ter carne nova aqui pra tentar poupar pelo povo escroto daqui.
-Obrigado, eu acho.
Enquanto nós conversávamos eu ouvi um cara gritando do outro lado do bar.
-Não tem outra pessoa pra servir nessa merda aqui não? Não to afim de pegar uma doença. - Ele disse olhando pra jéssica e rindo, os dois brutamontes que estavam atrás dele apenas riram junto.
-Não amor, e fudido aqui nesse bar só ganhar copo cuspido, então pode vazar.
-Eu não queria nada que viesse de tu mesmo. - Eu não sabia quem era por causa do povo na frente, mas quando vi ele saindo notei quem era, era Ricardo, um dos amigos do Lucas.
-Pra que o showzinho do outro ali? - perguntei, curioso.
-Aquele ali não tem corretivo mais, sempre foi assim, ecroto que só.
-Mas por que exatamente ele falou daquele jeito de você?
-Eu sou lésbica, espero que não seja problema pra ti.
-De jeito nenhum.
-Aquele escroto mirim ali é o cara mais preconceituoso que eu conheço em relação a comunidade LGBT, eu e a Alice quase não temos paz.
-Entendo, odeio esse tipo de gente.
Lucas nem prestava atenção em nada e eu estava começando a me preocupar com a quantidade que ele tava bebendo. Eu, Jéssica e Duda engatamos na conversa enquanto ela atendia o povão.
-Cara, ela não é muito nova pra ser barista não? - perguntei pro duda, enquanto ela flertava com uma garota na outra extremidade do bar.
-Nem tanto, ela tem nossa idade mas acabou repetindo um ano.
-Isso não é ilegal?
-E por que tu acha que a gente tá em um lugar abandonado longe da área residencial - ele disse dando um riso.
Notei que Lucas estava um pouco alto demais.
-Cara, quantas tu bebeu? - perguntei, preocupado.
-3, 7, 10 sei lá, parei de contar na terceira. - ele disse meio grogue.
-A gente vai embora agora. - Eu disse me levantando.
-O que aconteceu? - Duda perguntou.
-Só olha. - Apontei pro Lucas perdendo a noção do ridículo.
-Eita, acho que alguém exagerou.
-Agora tenho que levar ele pra casa.
-Eu ajudo.
-Não precisa cara.
-Tu mora longe daqui e eu não vou deixar vocês irem sozinhos, eu vou mesmo que você não queira - ele falou já colocando o braço do Lucas em volta do ombro.
Saímos de lá e rumamos pra casa, quando estavamos passando pela calçada ouvi alguém gritar alguém.
-Espera! - era Paulo - Já tão indo? Tão cedo assim?
-Contra a nossa vontade - disse apontando pro corpo semi-inconsiente de Lucas.
-Deixa que eu ajudo. - Ele pegou o braço do Lucas que estava no meu pescoço e colocou sob o dele.
-Não precisa cara, só nós dois já da pra levar.
-Eu insisto.
-Mas e a Ana?
-Ela sobrevive sem mim.
Eu estranhei um cara daqueles sendo tão altruísta mas é aquilo, não julgue o livro pela capa, a nerdice do Duda era um exemplo.
Depois de dez minutos de caminhada com os dois carregando o Lucas desacordado finalmente chegamos na minha casa, tirei a chave e dei entrada pro dois, mostrei o caminho pro quarto dele e eles tacaram ele na cama, foi uma cena engraçada.
-Cara tem alguma coisa pra beber? To com a garganta seca - reclamou Duda.
-Tem água.
-Pode ser.
Apontei pro Paulo onde ficava o interruptor da sala e falei que ele podia se sentir à vontade. Levei o Duda até a cozinha, peguei um copo e servi de um garrafa que tinha na geladeira, quando virei pra entregar quase enfartei, sem aviso prévio a boca dele estava colada na minha, bom não havia muito oq fazer ali, correspondi, fazia uns anos que eu não ficava com niguém, nunca tinha ficado com um cara, mas é o que dizer, a adolescência é ótima pra experimentar. Logo ele estava com as mãos em minha cintura, me pressionando contra seu corpo, eu não podia fazer muita coisa além de corresponder à língua dele que invadia minha boca, já que ainda estava segurando o copo ainda, apenas dei uma apertada na bunda dele com a mão livre por que não sou bobo.
Quando ele finalmente parou pra respirar eu não falei nada, apenas ficamos nos olhando enquanto um sentia a respiração do outro.
-Você não sabe à quanto tempo eu queria fazer isso.
-Deixa eu chutar. Uma semana? - respondi.
-Exato - ele disse rindo.
-Ainda vai querer a água? - disse dando uma descontraída.
-Claro - Ele pegou o copo da minha mão e virou de maneira sedenta.
Do nada Paulo apareceu, ele estava com uma feição diferente, mais sério.
-Acho que a gente deveria ir já Duda.
-Pode ir cara, eu decidi ficar.
-Mas por quê? - Ele agora parecia um pouco bravo.
-Deu vontade cara, to cansado, minha casa é longe e o Pedro é meu amigo, certeza que ele não liga.
-Não vejo problema nenhum - tentei me fazer de desentendido.
-Então tá. - Ele disse emburrado e saiu pela porta da frente, com passos firmes, chegava a assustar.
-Qual o problema dele? - perguntei.
-Não sei, mas que tal a gente continuar onde a gente parou?
Ele se aproximou de mim e dessa vez eu tomei a iniciativa, ele era uns sete centímetros mais alto, mais forte que eu, mas tentei manter a posição dominante ali. Fui puxando ele pro meu quarto e tranquei a porta, taquei ele na cama e fui por cima, voltando à beijar sua boca carnuda, ele tirou a camiseta e eu comecei a descer pelo seu corpo, passando pelo pescoço, dando bastante atenção aos mamilos e então chegando próximo à sua virilha, ele só fazia gemer. Quando cheguei em sua calça, puxei suas pernas para que ele ficasse de lado e facilitasse meu trabalho, tirei seus tênis e logo após a calça e me surpreendi um pouco com o fato de ele usar uma jockstrap.
-Tá olhando o que? Eu sou atleta também, é mais confortável.
-Cala a boca e me deixa continuar - Logo um sorriso brotou em seu rosto.
Mesmo excitado eu não queria passar tanto do limite e ser tão rápido, tirei a jockstrap que ele usava e me assustei com o monstro que saíra dali, o pau dele devia ter uns dezenove centímetros, era assustador pra alguém virgem como eu, foi ai que eu pensei que todos os anos assistindo porno valeriam a pena, voltei a beijar ele, que dessa vez estava pelado e repeti o processo de descer beijando seu corpo, mas dessa vez sem roupa para atrapalhar.
Quando cheguei em sua virilha parei para sentir o aroma dali, que me excitava de uma forma íncrivel, fiquei punhetando seu pau por um tempo, beijando suas coxas.
-Meu chupa logo cara, isso é tortura! - ele exclamou.
Eu nunca tinha nem ficado com um cara, imagina chupar um, eu era inexperiente mas sabia o básico, dentes, evitar contato com os dentes. Então comecei, lambi da base até cabeça e então coloquei na boca aos poucos, o sabor salgado da pele tomou conta de minha boca, mas nada que encomodasse, continuei, ele era grande então eu colocava apenas um terço na boca enquanto ele massageava meu cabelo, as vezes eu arranhava um dente ou outro mas eu tomava cuidado, até que eu decidi ser corajoso. Tirei seu pau de minha boca e comecei a descer até chegar nas bolas, dei a devida atenção à ambas, era íncrivel como ele tinha tão poucos pelos, na virilha mesma não tinha nenhum, apenas nos braços e pernas, enquanto chupava suas bolas batia uma pra ele com a mão direita, até que parei e pedi pra ele fazer sozinho, ele, confuso, só fez o que eu pedi.
Enquanto ele se masturbava eu continuei na mesma posição que estava, mas dessa vez, levantei as duas pernas deles com minhas mãos, deixando a mostra o ponto mais indefeso dele, ele me olhou assustado.
-Eu mandei parar? - falei com autoridade e ele voltou a fazer o que eu tinha pedido, só que ainda me olhando.
Eu parei para apreciar, ver um homem forte em uma posição daquelas me excitava, enquanto ele estava daquele jeito eu abocanhei suas bolas e ele soltou um gemido alto (eu relamente espero que o Lucas esteja desmaido) eu brincava com suas bolas usando minha língua, até que comecei a descer, indo pelo períneo até chegar em seu cu, que era rosado e apertado e bom, ele era um cara sem pelos e limpo, não tinha o por quê de eu exitar, logo enfiei minha cara ali e usei minha lingua para lhe dar prazer, quando minha língua relou em seu oríficio ele soltou outro gemido, logo senti sua mão pressionando minha cabeça contra sua bunda. À essa altura do campeonato eu já estava com meu pau pra fora, me masturbando com minha mão direita.
Depois de uns minutos usando a língua eu decidi avançar mais um pouco, com minha mão livre levei um dedo para perto e comecei a fazer pressão em seu cu, ele estava em êxtase e relaxado pelo prazer, então ele nem notou, enquanto eu colocava meu dedo eu voltei a chupar suas bolas, ele ainda se masturbava, sua cabeça estava em um travesseiro e eu ainda conseguia ver seus olhos revirando. Quando estava com o dedo todo dentro lembrei das aulas de biologia e fiz uma pressão em direção à área genital dentro dele, encontrando uma area diferente do instestino, uma área redonda, eu havia encontrado a próstata, e quando relei pela primeira vez o corpo dele estremeceu, logo comecei a estimular a próstata dele, o corpo dele tremia tendo espasmos e eu apenas aproveitava, eu sentia prazer em ver outras pessoas sentindo prazer, eu queria que ele tivesse o melhor orgasmo da vida dele, não demorou muito pra ele começar a se contorcer, senti o meu dedo ser apertado por suas pregas, seu corpo se suspender e então uma longa rajada sair de seu pênis, cobrindo seu peito, eu acabei gozando na mesma hora que ele, ver os outros no ápice do prazer era o ápice do meu prazer.
Seu pau ainda estava duro e latejava, eu subi lambendo da base a cabeça, sentindo o gosto de seu esperma que era doce, por algum motivo, quando lambi a cabeça ele estremeceu novamente, subi e o beijei, fazendo ele sentir o próprio gosto. Tirei minha roupa e deitei ao seu lado, olhando pro teto, ele arfava, tentando trazer a respiração dele de volta pro normal.
-Caralho! Onde tu aprendeu isso? - Ele perguntou, abismado.
-Pornografia, muita pornografia.
-Porra cara, a gente nem chegou a transar direito e eu já fiquei assim, esse foi o melhor sexo que eu já tive, nunca fiquei assim com nenhuma garota.
-E garoto? - perguntei curioso.
-Na sinceridade, você foi meu primeiro - ele disse - tipo, eu sei que sou bi à séculos, mas nunca tive nada com nenhum cara por medo sabe, eu já sofria por ser nerd, imagina se soubessem que eu gosto de caras - ele falava triste - então escondi isso de todo mundo e me reprimi, quando tu aparece lá no colégio e eu te vi, eu gamei - ele mudou do tom triste pra uma risada.
-Bom, eu não sou o tipo de cara que fica com várias pessoas, tipo, tu é a quarta pessoa com quem eu fico e é o primeiro cara. - falei.
-Sério? - disse ele sorrindo - Que honra, é que tu é tão bonito, achei que fosse experiente, principalmente depois disso. - nessa frase eu corei.
-Obrigado, tu também não é de se jogar fora. - falei brincando.
-Aé? - ele falou e sentou em cima da minha barriga - Você acha que alguém jogaria isso fora - Ele disse enquanto passava a mão pelo seu corpo.
-Saí de cima cara - falei empurrando ele - não quero ficar excitado denovo, vamo dormir, tenho que acordar cedo amanhã.
-Mas é sabádo.
-E eu moro com um ínutil que provavelmente vai acordar morrendo de ressaca, então...
-Tudo bem.
Ele concordou em dormir, apagou o abajur que tinha em cima do criado mudo e se acomodou, eu deitei com a cabeça em seu peito e adormeci. Aquela foi a primeira noite de sonho que eu não tive um pesadelo com meus pais.
==CONTINUA==