Tereza mal podia acreditar, quando recebeu sua carta de que havia entrado para umas das melhores universidades, já podia sonhar com a formatura e se tornar uma excelente administradora, mas antes tinha que estudar muito.
O ônibus chegou no ponto em frete ao prédio da universidade, vários alunos desceram, era o primeiro dia de aula de Tereza, desceu do ônibus, usava uma regata preta e uma calça jeans azul, rasgada no joelho, e viu o edifício, era alto, tinha uns 8 andares, pintado de laranja, parecia novo. Tereza ficou parada observando sorrindo, imaginando a experiência incrível que seria fazer uma faculdade, um garoto com pressa passou correndo e empurrou Tereza para trás, sua bolsa quase cai no chão, Tereza grita:
- Cuidado garoto.
O garoto nem olhou para trás, continuou correndo até a entrada, Tereza percebeu todo mundo entrando, resolveu entrar também, não queria se atrasar para o primeiro dia. Ao passar pelo portão reparou em alguns jovens entregando folhetos dizendo:
- Vamos gente, está é a melhor festa do ano.
Outro dizia:
- Vocês não vão querer perder, vai ter bebida de graça.
Tereza até ficou tentada a aceitar, mas passou reto, tinha que se concentrar, nada de festas ou diversão, tinha que estudar.
Entrou no saguão, sentiu um cheiro de tinta fresca no ar, estava tudo lindo, os pilares no meio pintados de branco, algumas lanchonetes do lado direito, onde os alunos faziam fila, do lado esquerdo tinhas as escadas e a entrada para a salas dos professores e direção. Tereza não pensou duas vezes, foi para as escadas, queria conhecer logo sua sala, a medida que foi subindo tinha cada vez menos alunos, sua sala ficava no penúltimo andar, ao chegar no seu andar, viu um corredor do lado esquerdo e um do lado direito, com umas 4 salas de cada lado, uma do lado da outra, observou os dois lados, sua sala era a última do lado esquerdo, foi aproximando da porta e reparou 3 caras na porta, um deles dizendo:
- Olha só, quantos calouros, hoje o dia vai ser bom.
Tereza não queria mesmo saber o que planejavam, não queria participar de nenhum trote, parou em frente à sala e observou os três, tinha mais alguns alunos do lado de fora conversando e olhando para eles, uma garota chegou do lado de Tereza e disse:
- Esses caras são irritantes, quando estava no primeiro ano eles me fizeram andar de 4 por todo o corredor.
- Credo, eu nunca vou participar dessas brincadeiras idiotas.
- Todos dizem isso, mas é difícil escolher, alguma hora eles te pegam.
- Isso é o que vamos ver.
Tereza olhou a garota e disse:
- Meu nome é Tereza, qual o seu?
- Meu nome é Karen, estou no terceiro ano.
Enquanto dizia Karen levantou a mão para cumprimenta-la, elas apertaram a mão, Tereza diz:
- É bom conhecer alguém, podia me ajudar a conhecer a faculdade?
- Claro, a faculdade está incrível depois da reforma.
- Reparei, tudo está com cara de novo, parece que mudaram tudo.
- Foi necessário, o incêndio a um ano destruiu o quarto andar, e afetou os outros também, por sorte ninguém morreu.
- Que horror, como aconteceu?
- Parece que foi... falha eletrica.
A garota respondeu olhando para cima, e depois disse:
- Já sabe da festa? Será incrível...
- Sim, mas não pretendo ir, quero me concentrar nos estudos.
- Estudos? Isto é uma faculdade, não uma escolhinha, tem que aproveitar.
- Desculpe, mesmo, mas pretendo manter o foco.
- Uma pena...
É interrompida pelo celular, a garota pega do bolso e vê a mensagem que chegou, Tereza volta a olhar a porta de sua sala ainda bloqueada pelos três que faziam piadas dos calouros que tentavam entrar. Karen depois de olhar o celular, disse:
- Escuta, já que não vai conseguir entrar tão cedo sem levar um tapa ou ser obrigada a fazer alguma coisa, posso te recomendar que vá ao andar de cima, tem uma coisa... interessante para você.
A garota se afasta, ainda olhando o celular, Tereza a observa sem entender, ficou pensando o que seria interessante, até pensou em ir atras e perguntar o que era interessante, mas a garota sumiu no meio dos alunos, Tereza volta a olhar a porta da sala, os três tinham feito que duas garotas ficassem de 4 e se beijassem, um deles deu um tapa na bunda de uma delas que soltou um grito. O outro disse:
- Pronto, estão liberadas, podem entrar.
O terceiro perguntou:
- Quem é o próximo?
Tereza se afastou, não iria fazer nada daquilo, pensou em ir até a diretoria, mas viu a garota de novo, no meio do corredor, andando em direção às escadas, Tereza foi atras dela andando a passos largos, quando chegou na escada, viu que ela estava subindo, foi atras dela, quando chegou no meio da escada, perdeu a garota novamente, tinha umas garotas descendo que atrapalharam o caminho, Tereza acaba esbarrando em uma delas que diz:
- Olha por onde anda.
- Desculpe.
- Cuidado sua idiota.
Tereza se vira para ela e diz:
- Já pedi desculpas.
A garota botou as mãos na cintura e diz:
- Tá me encarando porque, novata.
- Eu... não...
Tereza ficou nervosa, não sabia o que responder, procurou desviar o olhar, então a garota diz levantando a mão:
- Escuta aqui sua...
Uma outra garota que estava com ela a interrompe:
- Vamos, Marta, não vale a pena.
- Sortuda.
O grupo de garotas se afasta, Tereza coloca a mão no peito e volta a subir as escadas, ficou com as mãos tremendo, quando chegou no andar, viu um corredor semelhante ao de baixo, mas totalmente vazio, gritou:
- Karen, está aqui?
Não houve resposta, Tereza anda pelo corredor, olhando as salas, estavam vazias, quando estava se aproximando da última, ouviu o som de alguém gemer, parecia uma garota, ouviu também estalos, Tereza chegou na porta, perguntando:
- Kar...?
Tereza ficou estática, viu um cara nu fodendo uma garota amarrada no meio da sala vazia, a garota estava com um pano na boca, estava meio suada, o cara além de fuder estava agarrando seus seios, Tereza diz assustada:
- O que está acontecendo...
É interrompida por Karen, estava do lado da porta, do lado de dentro, encostada na parede, dizendo:
- Resolveu aparecer, agora já pode entrar para a festinha.
- Que festa, os dois...
Sente alguém pegar no seu braço com força, olhou para trás, era um cara alto e forte dizendo:
- Está vai servir, gostei da escolha, Karen.
- Obrigada, Alexandre, desta vez me superei.
Tereza confusa pergunta:
- O que?
O cara pelado para de foder a garota, se levanta e vai na direção de Tereza que grita:
- Se encontarem em mim, vou gri...
Karen, em um movimento rápido espeta uma seringa na coxa de Tereza, que vai para trás, tentando se livrar do cara que agarrou seu braço, mas não consegue e sente uma forte tontura, diz:
- O que vão fazer...
Não conseguiu terminar a frase, Tereza adormeceu.
Tereza sonhou com sua irmã, o mesmo sonho de sempre, estava na mesa de jantar, estava Tereza 2 anos mais jovem, sua irmã mais velha, e sua mãe, que como sempre estava bêbada.
Enquanto comiam, as duas discutiam, a mãe de Tereza se levanta e bate em sua irmã, a pega pelo cabelo e a leva para o quarto da Irma, escuta as duas discutirem e batidas de cinto, quando termina a mãe sai do quarto e vai para o dela, Tereza se levanta e vai para o quarto da Irma, vê ela machucada, deitada na cama, com as roupas rasgadas, praticamente nua, ao se aproximar ouve a irmã dizer:
- Acorda!!!
Tereza começa a abrir os olhos devagar, vê tudo claro, estava com dor de cabeça, quando consegue focar o olhar, vê Karen, Tereza estava pendurada, com as mãos amarradas para cima, quase não tocava o chão, reparou que ainda estava naquela sala vazia, reparou correntes no teto, que a prendiam, estava com sua roupa, mas sem sua bolsa, olhou para o lado e viu o cara forte e uma garota do seu lado, a que estava sendo comida naquela sala, estava nua com as mãos para trás, tinha seios pequenos e era magra, ficava com o olhar baixo.
Karen se aproximou e beijo Tereza na boca, um pequeno beijo, depois ficou cara a cara e suas mãos foram para a bunda de Tereza, e apertou de leve, e disse:
- Vamos começar?
Fim da parte 1 de 3
Se quiserem mais, tem as sagas anteriores, Alexandre, Vingança de Sofia, Início da tempestade e Jogos da submissão.
Espero que gostem, não esquecem de comentar e avaliar.