DANDO O CABAÇO PARA O IRMÃO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2533 palavras
Data: 18/06/2018 00:16:18
Última revisão: 18/06/2018 07:38:07
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

DOMÉSTICO - Parte IV

Henrico esteve perambulando pelo Centro do Recife, por mais de duas horas, depois voltou para a sua casa. Para sua surpresa, viu estacionado na frente o carro do patrão, que a coroa boazuda havia dito ser seu pai. Apressou os passos, para chegar logo. Temia que a mãe tivesse sofrido alguma piora da dor na coluna e pedira socorro ao cara. Mas não.

Encontrou a mãe muito bem, com a cabeça apoiada no peito do sujeito, que assistia um programa esportivo qualquer na tevê. O homem cumprimentou o rapaz dizendo:

- Bom dia, Henrico. Precisamos conversar, filho.

- Eu já estou sabendo.

- Então, imagino que tua mãe já tenha te contado a verdade.

- Não, senhor. Minha mãe nunca toca nesse assunto. Soube quase ainda agora, por D. Brites.

- O que ela te disse, Rico? - Perguntou-lhe a mãe.

- Que o senhor aí é o meu pai. Que ela tomou ele da senhora e casou-se com ele, quando a senhora engravidou de mim.

- A história não é bem essa, filho - Disse o homem.

- Sim, meu filho. Essa história não deve ter sido bem contada. Sei que você vai me odiar, mas eu não sou tua mãe.

- Como é que é?

- Ela apenas te criou, a meu pedido. - Disse o homem - Você é filho meu e de Brites, garoto.

Henrico estava pasmo. Duvidava do que o homem estava dizendo, mas a mãe não o contestou. Ela até confirmou:

- Amaro tem razão, meu filho. Você é filho dela.

- Como pode ser isso, mamãe? Por que nunca me disse?

- Eu temia que você ficasse chateado comigo, filho. Por mais que teu pai me dissesse para te contar a verdade, eu me recusava. Temia perder você,

- Vamos tomar umas cervejas nalgum bar, rapaz. Aí, eu te conto toda a verdade. Você bebe, não bebe?

Pouco depois, conversavam só ele e o pai, num barzinho tranquilo, perto da casa do rapaz:

- Desembucha, pai.

- Pois bem. Quando Brites descobriu que eu amava Henriqueta, mesmo ela sendo uma simples doméstica, ficou furiosa. Era cheia de preconceitos. Quis que eu acabasse meu relacionamento com a pobre. Eu menti, dizendo que Henriqueta estava grávida. Ela ficou mais furiosa.

- Você namorava com D. Brites e com minha mãe ao mesmo tempo?

- Na verdade, eu conheci Brites através do meu pai. Ela era a filha rebelde de um amigo dele, e vivia drogada e trepando com todo mundo. O pai dela queria casá-la a todo custo, e pediu ao meu que a apresentasse a mim. Se nós namorássemos, ele perdoaria todas as dívidas contraídas em jogos por meu coroa, a maioria devida a ele mesmo. Eu não queria, mas meu pai disse que era para eu namorá-la por uns tempos. Só pra ver se, amando alguém e se sentindo amada, ela melhoraria. Eu não precisava casar com ela. Na verdade, meu velho me implorou para que eu fizesse isso.

- E minha mãe, como ficou nessa história?

- No início Henriqueta ficou triste. Mas eu disse que não mudaria nada entre nós. Que continuaríamos o nosso romance. Ela pediu demissão lá de casa e desapareceu. Quando a consegui encontrar, cerca de três meses depois, me disse que estava grávida.

- De mim? - O rapaz estranhou.

- Claro que não. Havia conhecido um coroa, que queria tomar de conta dela, mas que queria que ela lhe desse um filho. Segundo Henriqueta, transaram apenas uma vez e ela engravidou.

- Ah, bom. Quero dizer, sinto muito por vocês. Continue.

- Foi quando eu, para me livrar de Brites, disse que tua mãe estava grávida de mim. Ela ficou possessa. Exigiu que casássemos, eu e ela, ou pediria ao pai para desfazer o acordo. Meu pai havia mentido para mim: as dívidas que tinha com o pai dela não eram apenas de jogos, e sim por ele ter roubado a empresa do cara. Ele seria preso, se eu não emprenhasse a mulher e casasse com ela. Meu próprio futuro sogro me ameaçou de chamar a Polícia imediatamente para meu pai. Eu não tive coragem de dizer que menti para Brites, desdizendo que Henriqueta esperava um filho meu. Falei com tua mãe. Ela disse que deixaria o coroa se eu tomasse de conta do filho dele. Eu aceitei. Então, Henriqueta também aceitou me dividir com Brites. Contanto que eu cuidasse da educação do filho que ela estava esperando e que a visitasse ao menos uma vez por semana.

- Pelo visto, minha mãe te amava.

- Ainda me ama, filho.

- Filho? Mas você acabou de dizer que...

- Deixe-me continuar: sabendo que tua mãe estava grávida, e achando que o filho era meu, Brites também exigiu-me um bebê. E eu a engravidei. Finalmente casamos, mas ela descobriu que eu e Henriqueta continuávamos nos encontrando. Por azar dela e sorte minha, Henriqueta perdeu o filho do cara no sétimo mês de gestação. Quando Brites soube que ela tinha abortado involuntariamente, exigiu que eu a levasse para a nossa casa, pouco tempo depois de casados. Cuidou de tua mãe, que ficou arrasada com a perda do filho, e muito doente com o aborto.

- D. Brites cuidou da minha mãe?

- Sim, pois cursava Medicina, quando a conheci. Largou o curso para ficar comigo. Grávida de ti, cuidava de Henriqueta. Mas foi aí que aumentou seu vício em drogas. Drogas pesadas, adquiridas no próprio hospital onde era residente. Descobriram que roubava os remédios de lá e foi um escândalo enorme. Pressionada pelo pai, ela resolveu te abortar. Henriqueta, no entanto, a aconselhou ter o filho e dá-lo para alguém, já que o feto estava com pouco menos de sete meses. Ela escolheu uma família rica e te deu. A tal família pediu que Henriqueta tomasse de conta de você, e ela mudou-se para a casa deles, contra a vontade de Brites. Mas, ao meu pedido, Henriqueta fugiu contigo e eu passei a cuidar de você e dela, estando casado com Brites, que não sabia do teu paradeiro. A família que te pegou para criar desistiu de dar queixa, pois pensou que você havia sido sequestrado pela própria mãe, mudou-se para fora do País e nunca mais tivemos notícias. Brites acha que você é filho de Henriqueta comigo, enquanto eu a traía, e nem desconfia que és filho dela!

- Que história, pai. É quase inacreditável. Mas faz sentido.

- E é a pura verdade. Depois, Brites descobriu que eu andava me encontrando com Henriqueta às escondidas e exigiu que eu a levasse de volta para a nossa casa. Mas, além de maltratá-la, passou a se entregar, cada vez mais, às drogas. Teve duas filhas que não sabe nem quem é ou quem são os pais. Eu me aproveitava da vida tronxa dela para viver meus melhores momentos com tua mãe adotiva.

- Por que não fugiu com ela? O senhor não trabalhava?

- Sim, mas na empresa do amigo do meu pai. Até ontem. Acabei de pedir demissão.

- D. Brites disse que você tinha recebido uma promoção. Até as chamou para comemorar.

- Menti para elas, de modo a reuni-las. Ontem, juntei todas para dar a notícia de que eu havia pedido demissão. E que iria deixa-las para sempre. Que iria morar com Henriqueta.

O rapaz esteve pensando. Entendeu por que a coroa Brites agiu daquele jeito com ele. Não sabia que ele era seu filho, e estava odiando o Sr. Amaro por deixar-lhe, por isso descarregou no jovem seu ódio contra o ex-marido. Por isso quis humilhá-lo, fodendo-lhe o cu. A urgência em trepar, a compra da roupa esportiva para agradá-lo, tudo agora fazia sentido.

Mas não falou nada do que sentia para o pai. Apenas desejou que ele e a mãe de criação fossem, finalmente, felizes. Depois, perguntou como ficaria a sua situação. Não tinha dinheiro, nem emprego.

- Eu consegui fazer umas economias esses anos todos. Também, estou me aposentando. Terei um dinheiro mensal fixo. Então, eu te banco até você conseguir um bom emprego. Mas terá de sair da casa de Brites. Se ela souber que és filho dela, fará de tua vida um inferno. Alugue um pequeno apartamento e vá morar nele. Eu pago.

Ainda conversaram sobre outros assuntos menos importantes, depois o senhor grisalho pediu para ir embora. Queria arrumar as coisas para viajar com a amada. Manteria contato com o rapaz. Este ainda ficou no bar, tomando umas geladas e pensando sobre tudo que ouvira do pai. Olhou para o relógio do celular. Ia dar cinco da tarde. Logo, anoiteceria.

O coroa tinha lhe deixado alguma grana antes de ir, e ele pensou em alugar um lugar para dormir naquela noite. Lembrou-se do motel onde esteve com a coroa Brites e foi para lá. Até porque tinha curiosidade em saber como foi resolvida a situação dela com o segurança do motel. Assim que chegou ao local, o cara o reconheceu. Perguntou:

- O que veio fazer aqui, cara? Pegar de volta tua roupa de corrida? Não vou devolver.

- Nem quero. Mas gostaria de saber como resolveram a bronca com a coroa.

- Ela nos deu um número e ligamos pra filha dela. A tal veio pagar o débito e levar a mãe pra casa.

- Ah, sei. Eu estou querendo dormir por aqui. Quero alugar um quarto.

O segurança esteve olhando para ele, cismado. Depois disse:

- Mostra a grana. Não quero ter problemas de novo.

- Quanto é uma pernoite?

O sujeito disse. Henrico tirou algum dinheiro do bolso e deu ao cara.

- Fique com o troco.

Pouco depois, o jovem se atirava na cama. Estava cansado. Não comera nada durante todo o dia. Só bebera. Primeiro com o pai, depois sozinho. Nem tomou banho, adormeceu. Mas acordou logo depois, com gente batendo na porta.

- Quem é?

Uma voz feminina suave disse:

- Abra, por favor, senhor. Preciso limpar o quarto. Deviam ter me chamado, antes de aluga-lo ao senhor.

Ele abriu a porta. Para sua surpresa, deparou-se com Clarinha, a morena filha mais nova de D. Brites:

- Porra, o que está fazendo aqui?

- O vigilante ligou para mim. Eu havia prometido uma grana a ele para me avisar, caso você reaparecesse por aqui.

- O que quer comigo? Como tinha certeza de que eu voltaria?

- Não tinha. Fui primeiro à tua casa. Encontrei tua mãe sozinha, lá. Ela não me recebeu muito bem, pois tem raiva de mim por maltratá-la quando trabalhava lá em casa. Mesmo assim, ela me disse que acreditava que você iria passar a noite fora, pois teu pai tinha dado uma grana pra você alugar um lugar pra morar. Achei que você não iria conseguir estadia tão cedo, a não ser se procurasse um motel. Então, pensei neste, onde estive para buscar minha mãe de manhã. Voltei aqui, fiz um acordo com o porteiro e eis-me de volta.

- Pra que tudo isso? Quer se vingar de mim por causa do que fiz à tua mãe?

- Não, bobo. Minha mãe me disse que ameaçou te despedir e que você pediu demissão antes. Vim implorar para você voltar lá pra casa.

- Não dá. Nem quero. Aquela é uma família de doidos.

Ela ficou toda dengosa, de repente. Ronronou:

- Sou doida, mas por você. Minha irmã também te quer. E minha mãe, nem te falo.

- Olha, Clarinha , eu não sou acostumado com essa vida que levam, onde ninguém é de ninguém. Então, essa história de estar com vocês três não tem futuro. E é verdade: eu pedi demissão. Não pretendo voltar.

- Quanto minha mãe iria te pagar pra trabalhar lá em casa?

- Um salário mínimo e meio. Se é que isso te interessa.

- Me interessa, sim. Esse valor é um pouco menos da minha mesada. Dou pra você, se ficar trepando só comigo. E nem presisa trabalhar.

- Eu não quero me aproveitar de ti. Por outro lado, você pode muito bem pagar outro pra trepar contigo.

- Não quero. Eu quero você.

- Por quê?

- Minha mãe costuma tomar nossos namorados, o meu e o da minha irmã. Ela se apaixonou por ti. Quero me vingar dela.

- Ah, agora fodeu! Trepar comigo apenas por vingança, Clarinha? Se ao menos gostasse de mim...

- Eu gosto. Minha irmã, também. Já conversamos nós duas sobre isso. Ela vai me ajudar a te pagar, com a mesada dela.

- Mas eu só treparia contigo, é isso?

- Sim. Quando ela conhecesse um namorado, eu a ajudaria a pagar ao cara.

- Porra, garota. Vocês não precisam disso: pagar a alguém para foder-lhes. São muito bonitas e gostosas, os machos devem ficar doidos só de vê-las.

- Preferimos pagar. Depois, se enjoarmos do namorado, é só demiti-lo. Mamãe nos ensinou assim.

- Vocês são doidas. E tua mãe é a pior - exclamou o jovem, sem querer dizer que a coroa também era mãe dele. Quem sabe as filhas não fossem suas irmãs? Mas não, o pai tinha afirmado que levava chifres da coroa, e que ela nem sabia de que pai eram as filhas.

- Olha, sinto muito mas não estou à venda. Agora, me dê licença que quero dormir - disse o rapaz, ameaçando fechar a porta do quarto do motel, para que ela não entrasse.

Ela botou o pé na fresta, impedindo-o de fechar a porta. Disse:

- Qualquer outro teria topado logo, pra ganhar o dinheiro. E ainda me comer. Por isso, fiquei mais apaixonada por ti. Deixe-me entrar e garanto que não vai se arrepender.

Ele fez um ar de desânimo e afastou-se, dando-lhe passagem. Queria ver até onde aquilo iria. Estava, realmente, muito cansado e bêbado para ficar discutindo com ela, que demonstrava não querer arredar o pé dali. Ela entrou contente.

- Olha, te deixei entrar mas não quero sexo contigo. Pode dormir aqui, se quiser, mas tem que me deixar dormir em paz. Bebi bastante e estou cansado. Sem nenhuma vontade de te foder, entendeu?

Ela não disse nada. Puxou-o pela mão em direção à cama. Deitou-o com carinho e deitou-se vestida ao lado dele. Fez-lhe cafuné, até que ele adormeceu. Aí, sim, tirou toda a roupa e deitou-se de novo ao seu lado. Ele estava só de cuecas. Despiu-o com cuidado para não acordá-lo. Ele se mexeu uma ou duas vezes, mas continuou ressonando. Ela pegou seu pau com cuidado e esteve acariciando-o. Levou-o à boca e lambeu a chapeleta com muito zelo e carinho. O cacete acordou, o jovem não. Ela continuou acariciando, de vez em quando chupando-lhe a pica. Passou a mão entre as pernas e sentiu a xereca molhadíssima, pingando gozo. Não mais aguentou de tesão. Montou sobre o rapaz, ainda com cuidado para ele não se acordar. Apontou a cabeçorra para a racha e tentou se enfiar nela. O membro era muito grosso, para a boceta dela. Ficou de joelhos, tendo-o entre as pernas, e lambuzou o cacete de gozo. Mais uma vez, tentou estrepar-se. Nada. Posicionou-se melhor e tentou novamente. Forçou a entrada do caralho, mas isso só fez acordar o rapaz.

- O que está fazendo? Você é muito apertada. Minha pica está dolorida.

- Eu quero que tire o meu cabacinho.

- Puta merda, você é virgem?

- Sim, quer ver?

E sem esperar que o jovem respondesse, acendeu a luz do quarto e se posicionou frente a ele. Arreganhou os lábios vaginais e Henrico pode ver o hímen intacto dela.

- Puta que pariu. Você é mesmo maluca. Não vou te descabaçar, porra nenhuma.

- Então, coma o meu cuzinho. Por aí eu não sou mais virgem.

FIM DA QUARTA PARTE.

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