Sobre piquinhas e dominação

Um conto erótico de FCOBRA
Categoria: Homossexual
Contém 5203 palavras
Data: 18/06/2018 15:29:26
Última revisão: 01/07/2018 14:45:54

Os melhores passivos são os que têm pau pequeno e são complexados por causa disso. Com esses, você pode ter a certeza de que será bem servido, atendido e agradado de todas as formas (caso você tenha um pau normal e, mais ainda, se for bem dotado). Esse tipo de passivo é completamente inofensivo como macho. Ele se considera incapaz de ser macho no sexo, se conforma com isso e acaba gostando dessa inferioridade. Para sobreviver, transforma essa condição em tesão, e quanto mais se submete a ativos que julgam superiores, mais gosta, mais inofensivo fica e mais submisso se torna. O prazer dele é ver um cara ser macho, justamente porque ele jamais conseguiria ser.

A preferência que tenho por esse tipo de passivo não é uma descoberta recente. Mas não tem muito tempo que comecei a perceber que muitos outros caras têm taras neles, assim como eu. Muito mais do que eu imaginava, embora nunca tenha achado que eu fosse o único. E percebi isso numa rede social de troca de fotos, que tem uma infinidade de blogs de putaria. Dentre esses blogs constatei também, para minha surpresa, uma quantidade enorme de mal dotados que assumem sua condição sem rodeios e se oferecem para serem passivos para bem dotados. Até aí não teria novidade, porque os piquinhas, quando se assumem, perdem mesmo a vergonha e preferem os que são pirocudos. Mas fazem isso na internet, ou seja, publicamente, e mostrando o rosto mesmo (não todos, mas uma grande parte). Exploram essa inferioridade deles sem pudor nem vitimização. O foda é que são todos gringos. Mas assumem mesmo pra quem quiser saber que eles gostam de ser humilhados. Colocam fotos de seus pauzinhos de merda, como um homem normal faz, mas como se ter aquilo fosse uma vantagem. Bom, na verdade é mesmo, rs, porque eles sabem que têm fãs, como eu. Eles agem claramente considerando que sua função sexual é essa: atuarem como fêmeas para outros machos porque são incapazes de serem machos embora socialmente ajam como se fossem.

O reconhecimento de que sua única função sexual é atuar como fêmea não tem nada a ver com querer ser mulher, ou ser afeminado, embora vários deles sejam. Eu até gosto de vez em quando de pegar um mais mulherzinha, desde que não fique dando show em público. Mas esse perfil de passivo do qual estou falando, e que me deixa doido mesmo, não tem nada a ver com isso. A graça deles está justamente em se verem como homens, e não como mulheres num corpo errado, pois o que os torna complexados, frustrados, inferiorizados é justamente o fato de se verem como homens. Eles queriam ser “homens de verdade”, mas olham para seus piruzinhos e vêem ali estampado o seu fracasso para isso. Então, à medida que vão passando os anos, vão se convencendo que têm muito mais chance de sucesso se ficarem de costas e servirem como fêmeas. Se bem que há exceções: já peguei passivos desse tipo que eram bem jovens, porque sacaram a coisa cedo e puderam aceitar seu destino sem perda de tempo.

Mas minha experiência mostra que eles necessariamente têm que passar por todo um processo de autoconhecimento e resignação – longo ou mais breve, não importa – até encontrarem realmente o prazer em ser como são. Eles já nascem assim, mas como são criados como homens normais, precisam de algum tempo para concluir que foram enganados e que nunca serão machos de verdade,

Não quero dizer com isso que todo cara mal dotado seja um passivo em potencial. Claro que não. Há piquinhas que são ativos, seja com mulher ou com gays. Creio que seja uma coisa meio problemática viver assim, mas, afinal, ninguém manda nos próprios gostos sexuais: cada um é como é. Só acho que é um tremendo azar ser macho, gostar de fuder, tendo um pau com grandes chances de decepcionar a parceira ou o parceiro.

Também não estou falando dos mal dotados problemáticos e revoltados, que são passivos mas não aceitam o que a natureza lhes deu. Mesmo dando a bunda, mesmo se sentindo atraídos pelos que têm o que eles não têm, se consideram iguais, preferindo não pensar muito que lhes faltam alguns centímetros para isso.

Falo é daqueles outros, difíceis de encontrar (mais porque se escondem do que porque sejam poucos, pois não são poucos). Falo dos que têm consciência de sua inferioridade e se realizam dando prazer aos que consideram serem superiores a eles. O que me dá tesão são esses, e isso não é de hoje.

Eu sempre me considerei bissexual, e de uns anos pra cá tenho chegado à conclusão que prefiro mais os homens do que as mulheres, porque os homens não se sentem desrespeitados por serem submetidos. Eles querem mais é isso mesmo, porque é assim que se encontram, que se realizam como realmente são. Claro que estou falando de um certo tipo de homem, se é que se pode falar assim na real. Falo de “homens” assim, que gostam de ser fudidos e que são submissos, e que me dão tesão porque essa submissão se apóia numa coisa concreta, e não só num fetiche imaginário: em piruzinhos que eles mesmos vêem como grelinhos: pequeninos, lisinhos, perfumados, sempre molinhos, em contraste com um enorme tesão na cucetinha (eles mesmos, ou grande parte deles, preferem chamar assim).

Eu tive noção dessa minha preferência, embora eu mesmo não tenha certeza se posso chamar isso de “noção”, antes mesmo de descobrir o sexo, ou ter consciência dele. Eu tinha uns 11, quase 12, quando esse desejo despertou, sem que eu entendesse muito o que estava acontecendo. Foi com um colega de escola, numa recuperação em educação física. Nem sei se ainda existe isso, porque ultimamente mudaram tudo e estou meio longe disso. Recuperação eram aulas adicionais que tínhamos no fim do ano para “recuperar” uma nota que, do contrário, nos levaria à reprovação.

No caso da educação física, não era bem pela nota, mas pela frequência. Eu sempre fui preguiçoso para atividades físicas, e só não sou gordo porque meu biótipo não permite (tenho tendência a emagrecer, não a engordar). Então, como tinha faltado muito, fiquei em recuperação e tinha de fazer três aulas a mais para poder ser aprovado – e eram aulas bem puxadas. Esse outro garoto estava na mesma situação (não me lembro se tinha que fazer mais aulas ou se também só precisava de três). Mas eram só nós dois mesmo, porque ninguém era tão mané (como eu) pra se deixar ficar nessa situação.

Eu não conhecia esse garoto. Ele era de uma turma um ou dois anos à frente da minha, e creio que nos colocaram juntos na recuperação porque, afinal, éramos só nós dois. Depois da primeira aula, fomos para o vestiário, exaustos, e aí é que se deu a coisa: sem dar muita atenção a ele, eu tirei a roupa e me pus sob o chuveiro. Estava tão cansado que fiquei ali, em pé, de olhos fechados, imaginando que o corpo que já estava dolorido estaria pior ainda no dia seguinte. E, claro, xingando por dentro o professor.

Quando abri os olhos, me deparei com o garoto, também nu, completamente aparvalhado diante de mim. Não estava perto. Estava a uns cinco ou seis metros, fora do box, que não tinha divisória nenhuma. Estava com o olhar parado, completamente absorto, com os olhos cravados no meu pau. Eu mesmo fiquei sem ação, diante daquela situação meio estranha, que não consegui entender. Acho que essa sensação de estranhamento também tem a ver com todo o ambiente: o silêncio do vestiário vazio (e o próprio ginásio do colégio, e, aliás, todo o colégio), o fato de estar com um garoto que nunca tinha visto antes e que, afinal, era mais velho do que eu, e ainda – isso é o que mais me lembro – uma luminosidade meio lúgubre. Creio que fosse fim de tarde, quando ainda há luz natural mas ela está fraca, e que o professor simplesmente se esqueceu de acender a luz do vestiário para nós. E ainda havia eco: qualquer barulho nosso ressoava no ambiente, todo azulejado e vazio.

Eu não sei dizer, sinceramente, se meu pau já estava grande nessa época. Como eu disse, eu ainda não havia despertado para o sexo, coisa que só foi acontecer bem depois, lá pelos 13 ou 14 anos (fui meio retardado mesmo, rs). Também nunca havia me comparado a outros meninos, para ter essa noção, até porque raramente via alguém nu, já que não ía muito ao vestiário justamente porque faltava muito. E, em casa, eu só tinha duas irmãs e mesmo meu pai não tocava nestes assuntos. Então, poucas vezes eu havia visto alguém da minha idade nu, e mesmo quando vi, não dei importância.

Eu percebi para onde ele olhava. Era impossível não perceber, porque o garoto ficou tão estatelado que ele mesmo acho que não percebeu a bandeira que estava dando. Depois de um tempo (na minha lembrança, foi muito tempo, mas imagino que não tenha sido assim), eu tomei a iniciativa de alguma brincadeira para desfazer a situação e tal, sem falar nada sobre o que tinha acontecido.

Foi mais pro final que comecei a ter alguma ideia do que poderia ter se passado. Já estávamos nos secando, ou talvez nos vestindo, começando a nos conhecer e conversar (não tínhamos nos falado durante a aula, fazendo em silêncio todos os intermináveis exercícios). Então, ele falou alguma coisa sobre como era mais fácil pra mim enfrentar aquela dureza toda, e que no dia seguinte ele estaria mais dolorido do que eu. Eu não entendi muito bem, lógico, e perguntei o porquê. Daí, ele respondeu: “porque você é maior do que eu”. Embora eu não me lembre bem da cara do garoto (mas lembro do piruzinho, e disso falarei mais à frente), eu estranhamente me lembro da expressão que ele fez, além do tom da voz. Era uma expressão meio penalizada, meio de “coitadinho”, meio envergonhada da própria situação.

Mas eu não notei tanto isso. E, como na verdade eu não era maior do que ele (nem mais alto nem mais forte), ri e respondi: “Claro que não! A gente tem o mesmo tamanho, mesmo você sendo mais velho do que eu!”. Mas ele insistiu, agora sem olhar pra mim, se vestindo (e disso me lembro bem): “Não, você é maior, sim”. Daí não sei se é fantasia minha ou se aconteceu dele complementar depois: “Bem maior”. Eu não entendi nada e não dei bola; apenas achei o garoto meio esquisito.

A aula seguinte só ia acontecer uns dias depois, uns dois ou três. E é engraçado como a criança (afinal, eu ainda era uma criança!) não entende as coisas mas reage a elas. Eu não tinha nenhuma clareza do que tinha acontecido nem tinha clareza do porquê daquele comentário dele, e menos clareza ainda do porquê de eu volta e meia pensar nisso, mas pensava. Não me dava conta, mas aquilo vinha à minha cabeça, as palavras dele, o olhar dele pro meu pau e o olhar depois quando tinha dito que eu era maior. E eu gostava de lembrar da situação, principalmente de lembrar da cena dele falando isso, que eu era maior, e com aquela expressão de “coitado”.

Eu não tinha consciência de nada disso, mas o que aconteceu comigo é que aquela situação me despertou para o prazer de estar acima, de me sentir superior e, principalmente, de me sentir assim por ser visto assim (e não porque tinha feito algo voluntariamente para ser reconhecido assim). Ser reconhecido por aquele garoto como maior, como superior e melhor, sem que eu fizesse nada demais para isso (e isso é o mais importante, sei hoje), me dava um prazer intenso, mesmo que eu não o compreendesse. E a lembrança do rosto dele falando isso, da voz meio baixinha, me atraía de uma forma que, sem saber o nome nem compreender bem, era, enfim, tesão. Puro tesão.

Eu pensei nisso, de maneira muito confusa, naqueles dois ou três dias. Não naquele prazer, não no menino ou no corpo dele, mas tentando entender o que ele havia dito. É claro, pensando hoje, que eu devo ter percebido o que ele quis dizer e por isso fiquei pensando tanto nisso, mas era inconsciente. Eu não tinha me dado conta do que estava acontecendo comigo mesmo. Aos 11 anos, acho que ninguém tem nem sombra de autoconhecimento.

O fato é que, sem quê nem porquê, chegou uma hora que a ficha caiu: não era eu que era maior (porque efetivamente não era), mas sim meu pau. Era do meu pau que ele estava falando. Provavelmente, também sem perceber. E por isso disse que “eu” era maior, e não claramente o meu pau. Evidentemente, eu não conclui isso à época. Hoje, com a experiência, me parece óbvio, porque é um processo comum em passivos assim: eles se centram no dote, e tomam você inteiro pela superioridade do teu dote. Para eles, um cara bem dotado é bem dotado como um todo, e por isso os inferioriza (e eles se realizam sendo inferiorizados).

Bom, quando isso me passou pela cabeça, tentei me lembrar melhor de como ele era (o corpo dele). Eu não dava muito importância, mas é lógico que havia olhado para ele e para o corpo dele, por uma curiosidade natural mesmo (inclusive porque, como eu escrevi, estar pelado com outros garotos pelados não era uma coisa frequente pra mim).

Eu já tinha pentelhos nessa época. Meus pelos foram precoces. Não sei se tinha muitos ou poucos, mas já era o suficiente para formar um volume sobre o pau. Essa visão do piruzinho “limpo” dele (ou seja, sem pelos que atrapalhassem a visão) foi a primeira coisa que me veio à cabeça. Eu me lembrava vagamente de ter visto o piruzinho dele sem dificuldade, assim “limpo”, mesmo depois de ele sair do chuveiro e estar molhado. Ou ele ainda não tinha pelos, embora fosse mais velho do que eu, ou tinha poucos.

Tentei lembrar do pau propriamente dito, mas não conseguia. Mas na aula seguinte eu tiraria a prova. É curioso porque, embora seja óbvio que eu estava vivendo uma situação claramente sexual, eu não tinha a menor noção disso. Tinha gostado, mas nem parava pra pensar sobre isso. Para mim, era muito mais um enigma a ser decifrado, como se participasse de um jogo comigo mesmo, do que qualquer outra coisa.

Hoje, é muito claro para mim (e acho que para o leitor também) que era sexo puro: o passivo havia despertado minha virilidade e o prazer que me causava sentir orgulho por ter essa virilidade, por demonstrá-la sem nem precisar prestar atenção em fazer isso. No fundo, minha expectativa pela aula seguinte não era para tirar a prova para entender o que ele tinha falado: eu sabia muito bem o significado do que havia acontecido, só não tinha como ter consciência de que sabia disso. Nem a consciência do prazer que tinha me causado e que me fazia querer viver aquilo de novo. Eu queria ser admirado novamente, desejado como macho, e desejado por alguém que se considerava menor do que eu.

Quando cheguei para a aula seguinte, o garoto já havia mudado de roupa e estava no ginásio, junto com o professor, à minha espera para começar. Então, nada aconteceu antes do fim da aula, que transcorreu normalmente. A diferença é que desta vez trocamos umas conversas nas vezes em que o professor havia se afastado. A maior parte das vezes ele ficava afastado, sem dar muita importância aos dois garotos manés, só querendo mesmo castigar... Mais bufávamos, amaldiçoávamos o professor e reclamávamos daquilo tudo do que qualquer outra coisa.

Quando chegamos ao vestiário, me dei conta (e aí me dei conta mesmo; não foi inconsciente) de que estava doido pra me despir e me exibir para ele. E foi o que eu fiz: agi exatamente como da outra vez, entrando no box antes dele e me pondo de olhos fechados enquanto a água caía percorrendo meu corpo. Percorrendo o corpo e, principalmente, meu cacete, tão exposto quanto antes, pois eu fiquei novamente de frente para ele (agora, de propósito). Nem me dei conta de que havia deixado de lado meu objetivo de “tirar a prova” de que ele me via como maior porque o pau dele era menor. Nem olhei; na verdade, nem esperei que ele tirasse a roupa.

Fiquei assim um tempo razoável, para que ele pudesse me contemplar à vontade. Quando eu abrisse os olhos, viveria o prazer de constatar ser desejado por aquele garoto “menor”. Foi aí que aconteceu: pela primeira vez na minha vida, eu estava tendo uma ereção provocada efetivamente por tesão.

Eu já tinha tido ereções antes, talvez sempre involuntárias, apenas motivadas pelos hormônios masculinos que começavam a agir. Ou talvez por situações que haviam me dado tesão sem que eu tivesse consciência disso. Não sei. Mas já tinha ficado de pau duro. Só que, pela primeira vez, percebi que meu pau crescia e endurecia por uma razão clara, por estar vivendo uma situação que causava isso. Talvez ali eu tenha entendido que existia uma coisa chamada tesão, e que eu estava tendo tesão.

Eu não percebi a ereção imediatamente. Creio que, como elas não tinham sido tantas e me pareciam gratuitas, sem razão, eu nunca tinha dado atenção à sensação que tinha durante o “processo” de endurecimento. Ou vai ver que, por causa da idade, subia muito rápido. O que sei é que quando percebi o cacete já estava totalmente inchado, em riste. Não estava simplesmente a meia bomba.

Não sei se me virei de costas ainda de olhos fechados ou se antes verifiquei o estado do meu pau. Mas o que sei é que fiquei tremendamente envergonhado e, ao mesmo tempo, assustado. Sabia que o garoto tinha visto (não sabia efetivamente, mas a dedução era óbvia) e que tinha me pegado no flagra. O sentimento de culpa veio forte.

Fiquei de costas, lembro que me enrolei para pegar a saboneteira e tirar o sabonete de dentro dela. Não sabia como agir. Certamente foi rápido, mas na minha cabeça esses momentos após eu me dar conta de estar com o pau duraço foi uma eternidade.

Até que ele entrou no box ao lado, sem falar nada. Simplesmente entrou e começou a se banhar, como se não tivesse percebido ou como se não desse importância alguma. Se fosse hoje em dia, isso me decepcionaria, lógico, e eu provavelmente forçaria a barra para que o passivo parasse de disfarçar e caísse logo de boca (rs, isso não é nem um pouco difícil de conseguir com passivos desse tipo). Mas, naquela idade de inexperiência e de perplexidade diante de uma sensação nova (e um pouco assustadora, porque desconhecida e mesmo assim irresistível), o que senti com a indiferença dele foi alívio.

Até que, depois de mais tranqüilo, quando me enxaguava, já me preparando para sair do box, meu olhar se voltou para ele. E não houve como não perceber o rabo-de-olho dele... adivinha pra onde...? Lembro da sensação de alegria que senti, numa euforia logicamente comedida, para que ele não percebesse, e comecei a delongar sob a água. Olhei de novo para checar como ele estava, e não demorou nada para me certificar de que ele olhava novamente.

Foi sem pensar, num impulso mesmo, que simplesmente virei o corpo para ele, sem olhá-lo, mas expondo claramente a ferramenta. Ficou óbvio que eu sabia que ele olhava e que queria que olhasse. O cacete não estava mais duro, mas ainda inchado, a meia bomba. Se ele tinha gostado antes, quando estava mole, imagina agora...

Não cheguei a ter coragem de encarar o menino, mas creio que minha expressão corporal era bem explícita, para que ele percebesse agora quem era quem. Eu ali, pela primeira vez, tive ciência de que eu tinha o poder de tomar as rédeas da situação, que o outro esperava por isso e que eu tinha prazer em fazer isso. E, então, abandonei a posição envergonhada, defensiva, e assumi o comando. Naqueles minutos, sem palavras e sem sequer nos tocarmos, eu tinha catado aquele passivo simplesmente ao agir por puro instinto de macho.

O garoto se comportou como eu esperava (sem eu mesmo saber bem que esperava isso, rs). Mas não por muito tempo, ou, pelo menos, não pelo tempo que eu gostaria. Deu várias olhadas, admirou com gosto, e diferentemente da primeira vez, agora bem próximo (estava sob o chuveiro bem ao lado do meu, embora tivesse outros e fôssemos só nós dois em todo aquele vestiário). Por meu lado, continuei como macho e, mais uma vez, sem saber bem disso: fiz que não estava nem aí. Agi naturalmente, como quem está muito seguro da sua superioridade (e, a essa altura, estava mesmo). Eu simplesmente expunha para ele o que eu tinha, e me orgulhava de ter, e que ele não tinha, e se sentia menor por não ter.

Nesses talvez poucos minutos, eu tirara qualquer dúvida: o “menor” dele e o “maior” que ele me via era o cacete que eu tinha entre as pernas. E que, ele tinha toda razão nisso, era mesmo maior do que o dele. O que ele tinha, na verdade, era uma tripinha clarinha, infantil mesmo, e ainda por cima praticamente ainda sem pentelhos, mesmo sendo um pouco mais velho do que eu.

Isso foi uma tara que apareceu ali e que mais tarde aflorou com toda força: fico doido com a ausência de pelos nos genitais. Tudo bem lisinho. Não tenho isso com mulheres. Não faço questão de que se depilem, só que aparem (pra poder chupar com gosto). Mas sou louco por passivos não só bem mal dotadinhos e broxinhas, mas também lisinhos. Se não estiver assim, só marco um novo encontro se o cara me obedecer e se depilar para o próximo.

Em compensação, prezo muito meus pelos (aparo para conter os exageros, mas deixando uma aparência natural, como se não tivesse feito nada). É claro para mim que associo uma boa mata a virilidade, e a pele suave à ausência dela e à inferioridade do passivo. Mas acho que não sou o único que faz essa associação... Atualmente, me parece que é moda ativos depilarem o pau. Sinceramente, não consigo entender. Mas não tenho nada a ver com o gosto dos outros. Quem quiser ser macho com o pau lisinho, que seja.

Bom, minha história com esse garoto, que aqui não era para ser uma história, mas apenas um exemplo rápido, não caminha muito além disso. Como mencionei, ele me contemplou por menos tempo do que eu desejava, mas mesmo assim me deu muito tesão experimentar pela primeira vez a posição de quem domina. Mesmo inexperiente, mesmo sem saber bem o que fazia, foi exatamente o que acabei fazendo. O menino ficou hipnotizado, olhou inúmeras vezes (embora não de forma contínua como na aula anterior), e certamente ficou inebriado com a diferença entre nós. E que, desta vez, estava sendo bem mais contrastante, já que eu estava a meia-bomba e ele continuava com seu negocinho murcho.

Um barulho no corredor que dava acesso ao vestiário me fez parar com aquele exercício inconsciente de sedução, antes do que eu gostaria. Desliguei a água, saí do box e comecei a me secar. Foi uma boa providência, pois logo depois o professor entrou no vestiário. Afora o inchaço do meu cacete (que eu teria como esconder com a toalha), ele não veria nada de efetivamente comprometedor. Mas é possível que notasse algum clima, não sei. Naquela idade, eu não tinha como aferir até onde realmente havíamos ido. Ou seja, não sei dizer hoje se todo aquele erotismo não seria perceptível por um adulto.

O garoto saiu o chuveiro logo em seguida (claro, rs, não tinha mais o que idolatrar...). O professor mandou que nos apressássemos, e foi o que fizemos. Saímos do ginásio em silêncio, e não eram muitos passos até que chegássemos à calçada da rua. A sensação que eu sentia me parece viva até hoje. Uma sensação de orgulho, de vitória. O menino não sei, porque creio que mal olhei para ele, mas imagino (ou gosto de crer) que tenha feito aquele pequeno percurso de cabeça baixa, ao lado do cara que havia lhe imposto a derrota que ele devia saber (ou intuir) que seria seu destino na vida. Na rua, nos despedimos e cada um foi para um lado, sem dar prosseguimento a nada.

A próxima aula seria a última, já na semana seguinte. Não, não aconteceu foda nenhuma, nem mesmo um boquete. Como eu disse, minha vida sexual efetiva só começou bem depois. Mas algo muito curioso ocorreu, e por isso é que, por mais fantasiosa que possa parecer, às vezes me convenço de uma ideia que dominadores e submissos costumam veicular nesta rede social da qual participo: a de que machos são machos de nascença e que submissos já nascem assim mesmo, como se uns e outros fossem tipos diferentes de homens, determinados geneticamente. Ou seja: os destinos “traçados na maternidade”.

Digo isso porque, embora pareça algo absurdo, é uma explicação para o meu comportamento nesta terceira e última aula, e também o comportamento dele. E, principalmente, porque ambos nos comportamos assim apenas quando o professor não estava presente (quase todo o tempo...), o que indica que, mesmo inconscientemente, sabíamos ambos que entre nós havia agora uma relação que era tão consensual quanto condenável por quem estava de fora.

Naquela uma hora e meia de nosso último convívio, eu passei a agir com autoridade sobre o garoto, e ele aceitou minha autoridade sem pestanejar. Não me lembro exatamente as ações que fiz, ou o que falava. Tenho a impressão que não fui agressivo, muito menos violento, mas simplesmente firme com ele. Sem saber e, ao mesmo tempo, sabendo que tinha o comando e que estava no comando. Eu mandava nele. Ele obedecia. E eu tinha certeza que ele iria obedecer. Mais do que o tamanho do meu pau, o tamanho do pau dele determinou a diferença entre nós, e a percepção disso foi absolutamente intuitiva (ao menos, no meu caso).

A única coisa passagem que me lembro dessa relação que se estabeleceu naturalmente entre nós foi já ao final, no vestiário, quando mandei que ele trouxesse a saboneteira até o box. Eu não pedi. Eu mandei.

Mas não fui grosseiro com ele: apenas mandei, como alguém educado e seguro de sua situação faz com um lacaio. É como faço até hoje, e é justamente esse meu tom, e a obediência que vem em seguida, que excita a mim mesmo, e essa excitação (pela primeira vez) foi a que senti na hora. Por isso, digo que talvez a propriedade que difere um macho de outro – o que efetivamente é e o que não será jamais – seja congênita.

Impus meu comando ao garoto. E com o pau duro exposto, em riste, maior e determinado. Gostei de estar assim diante dele com sua piroquinha. Ambos nus, nossa assimetria explícita para ambos. Dessa vez, nem pensei em esconder a ereção (muito ao contrário), e o prazer que isso me deu talvez seja a razão dessa cena ter ficado na memória.

Naquela hora e meia de aula e vestiário, fui o macho daquele garoto piquinha, ainda que sem efetivamente fazermos sexo. Depois disso, não o vi mais. Não sei se ele saiu do colégio, se seu turno era diferente do meu. De qualquer forma, éramos de séries diferentes e por isso estudávamos em prédios diferentes, ainda que no mesmo terreno. O fato é que não nos cruzamos mais.

Penso hoje no fato de que nem me passou pela cabeça procurar por ele, e por isso fico em dúvida se realmente já não nascemos divididos, sexualmente, entre aqueles que comandam e os que servem. Intuitivamente, agi como se espera de um macho com seu cachorrinho: não o procurei porque caberia a ele, pela sua própria condição, me procurar. Se não o fez, outro igual a ele surgiria para me atender, e efetivamente foi o que aconteceu e continua acontecendo ao longo da vida. Eles obedecem, e passam a vida buscando um macho a quem obedecer.

Bom, eu ía apenas registrar aqui algumas impressões sobre este universo de homens e passivos piquinhas, na esperança de trocar ideias com outros que também vivam este universo, que tenham tesão nisso, e ao descrever esta primeira lembrança acabei escrevendo mais ou menos um conto, rsrsrs. E ficou longo, diferentemente do que eu havia pensado. Imagino que muitos piquinhas tenham chegado aqui e se deliciado, mesmo aqueles que (ainda) o fazem a contragosto...

Evidentemente, sou ativo dominante e posso ser caracterizado como dominador. Na verdade, não gosto muito do termo dominador porque ele sugere práticas sadomasoquistas que não me atraem. Logicamente, sei de meu poder e exerço esse poder sobre meus passivos. Eles gostam de ser inferiorizados, humilhados, e eu humilho e não tenho escrúpulos em mostrar qual minha posição e qual a deles (que eles já sabem). Mas não sou sádico.

É verdade que há um pouco de sadismo. Mas esse componente é natural em qualquer macho do meu tipo, e é por isso que somos fudedores, e não fudidos. Gosto de causar dor na penetração. Não todo o tempo, mas como um tempero a ser alternado com movimentos mais gostosos. A dor no passivo sempre acaba presente em alguns momentos, devido à minha anatomia. Quando não acontece naturalmente, eu forço. Meto para que o piquinha me sinta. Não há nada de ruim nisso: eles gostam.

Compreender a mente desses caras requer experiência, mas depois que você os entende tudo fica muito claro neste tipo de relação. Gostaria de escrever mais a respeito, e até venha a fazer se não receber muitas pedradas aqui. Mas espero que os preconceituosos cada vez mais numerosos com seu moralismo repressor (e auto-repressor) me deixem em paz.

A maioria dos internautas que assume o tesão por esse tipo de relação é gringa. Eu leio bem inglês, mas escrever me dá trabalho e fico com preguiça, então acabo não desenvolvendo muito as conversas, por maior que seja o tesão na hora. Minha experiência mostra que piquinhas complexados que descobrem seu verdadeiro prazer são muito mais comuns do que as aparências indicam, e creio que a contrapartida entre ativos seja verdadeira (estou longe de ser o único com essa preferência...).

O problema é que, diferentemente dos gringos, me parece que entre nós esses viadinhos piquinhas continuam muito na encolha. Sabendo como fazer, é fácil identificá-los e pegá-los. E aí eles se entregam com facilidade. Mas muitos deles têm bloqueio com sua identidade real, custam a falar sobre isso, a explorar esse lado fora da trepada, mesmo que a sós com seus machos. Muitos ainda sentem vergonha, mesmo que tenham acabado de ser usados e sua situação esteja explícita. Acho que a internet pode ser uma forma de eles contornarem esse bloqueio, pelo menos numa primeira fase. É isso que os piquinhas gringos têm feito. Mas aqui no Brasil creio que eles ainda não descobriram isso, ou têm medo de descobrir e dar um passo sem volta (pois não há mesmo volta, e no fundo eles têm toda certeza disso).

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Comentários

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Descobri que sou piquinha desde os 11 anos através de um tio meu que abusava de mim, ele tinha 54 anos na época, ele fazia eu pegar no pauzão dele e chupar e com o tempo ele me comia quase todo dia na casa dele, ele sempre dizia que eu tinha um pintinho ridiculo que na minha idade era pra ser maior e tal.

Com o tempo comecei a comparar com outros meninos da minha rua e da escola.

Quando faziamos troca-troca eu era sempre o passivo, passei a admirar os meninos com rolas maiores, e com 11 anos cheguei a dar para 6 meninos de uma vez com idades entre 13 a 17 anos, foi num campinho de futebol todos eles me penetraram e me fizeram mamar até duas rolas na boca de uma vez, virei a putinha do bairro todo mundo queria me comer, eu dava sempre a tardinha depois da escola,até que apareceu outro piquinha que começou a dar tbm, eramos duas putinhas deles.

Mas conforme fui crescendo tbm me relacionei com meninas, namorei algumas meninas mas elas sempre me deixavam por outros caras mais roludos.

Até que me casei minha esposa me ama mas logo cedo virei corno por causa do meu pintinho , ela procurou um maior e depois vários outros e eu aceitei de boa, Ela ter amante me deu liberdade para continuar a ser o piquinha submisso que sempre fui, Inclusive fui puta de um cunhado meu por varios anos , ele fazia eu vestir calcinha e me usava com violencia, pior que eu amava ser tratado assim.

Hoje tenho 54 anos e continuo a ser piquinha passivo de roludos.

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Vc foi simplesmente perfeito!! Parecia que estava me descrevendo...

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Foto de perfil genérica

Sou um piquinha. Tenho pinto bem pequeno, sou submisso e confirmo tudo que você falou.

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FCOBRA. Muito interessante seu ponto de vista. Casa perfeitamente com o meu. Você me descreveu perfeitamente! Eu sou um bottom submisso, e um cara com uma piquinha ridícula, igual à minha, Jamais vai ser um TOP. Nosso colega kherr é um homossexual, pelo que percebi (me desculpe, caso esteja enganado), e vê na fisiologia masculina tudo o que ele quer. Já eu sou um heteroflexível, e não curto homens. Só mulheres e picas. A fisiologia masculina não me atrai. Só a feminina. Só consigo me relacionar afetivamente com mulheres. Mas adoro pica de paixão. Acho que sou o maior manja rola que eu conheço. Eu não curto chamego com barbados. Beijos, então, nem pensar. Me dá ânsia de vômitos. Como você mesmo descreveu, eu, no dia à dia, me comporto como um homem normal. No meu mundo baunilha ninguém diz que eu dou ré no quibe. Mas minha vertente submissa me faz desejar servir sexualmente todos os pirocudos que quiserem usar o meu cu pra socar rola e gozar. Isso se tornou um propósito de vida pra mim. Servir o meu cu, e ser sexualmente útil para todos os pirocudos que precisarem dele pra dar vazão à produção de porra. As humilhações me dão muito tesão, mas muitos confundem humilhação com desrespeito, o que é muito diferente, e, também, tudo tem sua hora, e local. Me dá tesão ver a minha masculinidade jogada no lixo, ver a minha mulher (a próxima que eu casar vai ser assim) dando pra todos, e me chamando de corninho, dela comer o meu cu com um cintaralho enorme me chamando de viadinho, e oferecendo o meu cu pros machos dela usarem. No momento eu estou solteiro, mas eu me depilo totalmente da cintura pra baixo, só deixando um bigodinho de hitler acima do pintinho, e não uso mais cueca normal (nem tenho mais...). Só uso calcinha fio dental de viado. Tudo isso pra ficar mais tesudo e atraente para todos os pirocudos, e me lembrar, a cada segundo, que eu não sou macho. Só um viadinho beta submisso, que esconde do mundo todo que gosta de pica. Sim Mesmo não curtindo homens, eu passei a gostar de pica. è muito gostoso ter o seu cu fodido por um pirocudo. Rebolo muito, e, se mais de um me comer seguido, quando mais de um cara usa meu cu na mesma foda, eu acabo gozando sem triscar no pintinho. Geralmente eu não gosto de gozar servindo um macho. Gozar me faz perder o interesse, e eu quero estar sempre preparado para a próxima pirocada. Quanto menos intimidade houver entre o pirocudo e eu, mais eu me sinto realizado. Se gozar e meter o pé, ótimo! É pra isso mesmo que eu sirvo. Eu posso ser seu cu amigo, sem problemas. Mas também posso ser apenas um cu pra você usar, e nada mais além disso. Se inventarem um glory-hole que permita atravessar apenas a minha bunda pro outro lado, vou bater ponto lá todos os dias.

Atualmente eu tenho um objetivo. Encontrar uma mulher, que pode até vir à ser a minha esposa. Mas que a nossa relação vai começar comigo nunca consumando a nossa relação. Vou conhecê-la usando uma gaiolinha de castidade, e se tudo andar bem, eu entrego as chaves pra ela. Nosso sexo vai ser exclusivamente eu chupando ela, e ela me comendo com um cintaralho. Ela sempre vai me cornear na minha frente, e vai oferecer meu cu pros pirocudos dela, sem falar dos pirocudos avulsos que vão me contactar e me foder. Sim eu vou ser fiel à ela. Mas meu cu vai ser livre pra qualquer pirocudo que queira fodê-lo. Eu serei total suporte à minha esposa, para que o maior número de pirocudos possa fodê-la bem fodida. Isso passa por prepará-la para seus machos, chupando sua buceta, preparar seus machos, chupando suas picas até eles ficarem em ponto de bala, e, até, quando eles chegarem, oferecer o meu cu pra eles darem uma rapidinha, e descarregarem a ansiedade, transformando a foda da minha esposa em uma coisa mais demorada e prazerosa.

Sou Carioca, moro na Cidade Maravilhosa, e quem quiser entrar em contato, meu tt é@cornoviadorj3 e meu mail é flavio675@yahoo.com.br

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Seu ponto de vista é interessante, se bem que não acredito que seja uma verdade unânime. Sou passivo e já presenciei caras bem tarados com uma pica que nem de longe desperta tesão na gente, mas como você mesmo disse, há exceções. Talvez o que você mais tenha conseguido com o seu relato tenha sido atiçar as preguinhas dos passivos. Há muito mais num macho do que apenas o tamanho de seu falo que nos faz querer se submeter aos seus desejos. Não nego que o tamanho da pica é um facilitador, mas não é tudo. Quando reconhecemos um macho como o macho a quem gostaríamos de servir na cama, ou fora dela, entra jogo toda a atitude dele. Um macho é aquele que sabe cuidar, proteger, se impor nas pequenas coisas sem ter que mandar, dar ordens, humilhar. Ele simplesmente se vê servido por que é essa nossa natureza. Para isso não é necessário reconhecê-lo como sendo superior, apenas constatar que ele tem necessidades e carências às quais estamos dispostos a satisfazer, pois é isso que temos a oferecer. Não interprete meu comentário como uma crítica ao que você escreveu, pois não é isso. É, como sua própria narrativa, um ponto de vista. E, foi legal você publicá-lo, pois é tão raro ativos exporem tão abertamente o que pensam que, apenas por essa atitude, já merece os parabéns. Seria muito interessante você publicar uma vez um conto no qual nos brindasse com sua opinião, seus desejos, suas taras e, os prazeres que sente quando está com um passivo. Abração para ti!!

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Bom dia, adoraria te conhecer, sou pp e submisso exatamente como vc descreveu. Me adiciona startingsp@hotmail.com

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Bom, espero que vc não fique puto, mas o que fiz foi provocado justamente pelo respeito ao seu texto, e não o oposto: aproveitei partes dele (poucas) no texto que acabo de publicar aqui na CDC. É a parte 21-B (ufa...! nunca acabo de escrever essa história!) de "Eu e os três, A.B.O. que eu não sabia". A relação de dominação que você descreve aqui, calcada no pouco dote do passivo diante de um pauzudo, tem tudo a ver com os protagonistas da história, e eu não teria nem a competência nem o talento para expô-la de uma maneira tão boa como vc fez. Então, copiei algumas das suas frases (inclusive de um comentário) e adaptei outras. Fique tranquilo, pois lhe dei o devido crédito, numa nota ao fim do texto; pode conferir. Caso tenha tempo e paciência e vá ler o que fiz, espero que considere à altura do trabalho que vc teve aqui. Muito obrigado por dar a nós, leitores, a oportunidade de ter contato com esse fetiche, creio que pouco conhecido e certamente condenado por muita gente. Ah, e os fatos que você narra, da tua descoberta do fetiche, dão tesão a qualquer um, tenha ou não tesão por caras piquinhas. Parabéns!

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Muito bom o texto, quase que um conto mesmo.Sou boa pinta e com personalidade muito forte. As pessoas tendem a achar que Tenho picâo, mas o que poucos sabem é que Tenho pintinho.Geralmente não sou passivo, acredito que devido a minha personalidade, mas só de um cara com pica grande sacar que Tenho pintinho já me da um tesão lascado. Meu sonho é ser humilhado em grupo de caras com picão. Geralmente os caras que eu pego com pau grande fica.com receio de falar qualquer coisa, mesmo.vrndo claramente a diferença.

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Obrigada pelos comentários nos meus contos FCobra, você realmente entendeu o que a minha humilde “saga” quer contar. Esse seu conto que é quase uma dissertação de tese de doutorado me iluminou assim como muitos outros aqui, nos fazendo nos aceitar como somos de forma como nenhuma campanha ou militância gay jamais seria capaz, beijos, Paula.

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Eu tenho 56 anos, gostinho e sou um piroquinha e é verdade apesar de por vergonha eu sempre ter mantido uma vida social, profissional e familiar "normal", desde os 12 anos eu sempre fui um passivo absolutamente submisso de verdadeiros machos alfas dominadores.

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Realmente fantástico! Tanto o conto quanto suas resposta aos comentários! Olha, li seu conto logo que vc publicou e fiquei tão impactado que ele ficou na minha cabeça durante dias... Pensava tanto nele e em vc que tinha resolvido voltar aqui para comentar, e fiquei elaborando o que ia escrever. Esse é o meu problema: eu fico querendo tanto fazer um texto bom que acabo desistindo. Publiquei uns dois contos aqui, já faz um bom tempo, e acabei desistindo de continuar. Fazia tantas revisões e reescrevia tanto que acabava virando um trabalhão e em troca eu tinha poucos comentários. Mas, então,quando resolvi voltar hoje para escrever algumas das coisas que pensei, vi que muita gente já havia dito o que eu pensei em dizer... Se tivesse sido mais afoito, teria dito antes, droga. Bom a única coisa a mais que posso pôr é que me identifiquei tanto com o que vc escreveu que desenterrei um antigo conto abandonado, que completei mas não revisei e por isso não cheguei a publicar. Desisti no meio porque achei que ele era tão depravado que me deu vergonha, rs. Mas ele bate com tudo o que vc falou aqui, ou quase tudo. Lendo o que vc escreveu, foi como se eu estivesse lendo uma introdução à história que eu tinha escrito, que partia de uma situação verídica que eu tinha vivido e eu dava prosseguimento, num tipo de relação como a que você descreve aqui. Me deu até vontade de retomar, entusiasmado após te ler. Mas foi só uma ideia. O importante é que vc me fez muito bem, me reconheci no seu conto. Muito obrigado! (desculpe os erros, que devem ter, porque não vou revisar nada, senão corre o risco de eu acabar não publicando, rsrsrs) Vc é fantástico!

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Listas em que este conto está presente

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Didatismo
Cornos viadinhos
Contos de cornos que acabam dando a bunda, e virando putinha.