DOMÉSTICO - Parte VII
A intenção de D. Brites era pernoitar no motel, mas ela também estava ansiosa por dar a boa notícia em casa: achara o filho perdido havia vinte e dois anos. E porque era aniversário de Clarinha, pois ela pretendia comemorá-lo em algum restaurante. Por isso, foram direto para a casa dela. No entanto, encontraram as duas irmãs já bêbadas, comemorando com as criadas. Clarinha, quando viu Henrico, atirou-se nos braços dele e o beijou na boca. A irmã também tirou a sua casquinha, apalpando a bilola do rapaz. A coroa exigiu a atenção de todas e falou:
- Gente, apresento o nosso mais novo membro da família: o irmão perdido de vocês!
- Está bêbada, mainha? - Perguntou Aninha, a loiríssima.
- Não, filha. Recebi esta maravilhosa notícia hoje. Tire a blusa e eu provo a todas vocês o que estou dizendo.
Não foi preciso dizer duas vezes. Aninha apressou-se em tirar a blusa perante o moço, feliz em mostrar novamente os seios durinhos a ele. Dona Brites aproximou o rapaz dela, e ele já se despia da camisa.
- Tira tudo! Tira tudo! - Gritaram em coro as empregadas.
No entanto, quando viram a marca de nascença nas costas do jovem, e compararam-na com a da mocinha, entenderam o que a senhora estava querendo dizer.
- Minha nossa senhora, os sinais dos dois são iguais! - Disse, pasma, a mais velha das domésticas.
- Como a senhora soube que ele é seu filho? - Perguntou a mais jovem.
- Depois eu conto tudo, ou quase tudo, pra vocês. O que eu tenho para dizer é que a partir de agora ele irá morar conosco. Não como empregado, está claro? E passa a ser o homem da casa. O que quiserem, peçam a ele. Inclusive a mesada de vocês e os salários das nossas três colaboradoras. As nossas finanças vão ser administradas por ele.
- Eu vou discordar da senhora, mamãe. Eu não entendo nada de finanças - contestou o rapaz.
- Tudo bem. Fará um curso intensivo de administração, ok? Claro que terá de prestar contas a mim, mas quem vai gerenciar nossas despesas será você. Sempre soube viver com pouco, saberá controlar nossos gastos.
- Apoiado! - Gritaram ao mesmo tempo as irmãs.
- Bem, dito isso, vamos todas prum restaurante. Precisamos comemorar o aniversário de Clarinha e o retorno do filho pródigo à casa materna - disse a coroa.
- Até nós podemos ir, dona Brites? - Perguntou a criada mais jovem.
- Sim, claro. Vocês já fazem parte da nossa família.
A bebedeira rolou até a madrugada. Henrico bebeu comedidamente, pois sabia que teria trabalho para levar as irmãs embriagadas para casa. D. Brites manteve distância do rapaz, que foi assediado pelas duas irmãs. A mais afoita era a mais nova, que quase não largava o cacete do rapaz, apalpando-o por cima da calça e por baixo da mesa. De vez em quando, a loira gritava pra todo mundo ouvir:
- Gente, agora tenho um irmãozinho. Eu amo ele. Breve, teremos um monte de pimpolhos lá em casa.
Todas riam, menos a coroa Brites. Ela parecia absorta, só dando atenção ao copo de cerveja que tinha nas mãos. O jovem perguntou:
- Algum problema, mãe?
- Sim, mas não é urgente. Depois, teremos uma longa conversa, só nós dois.
- Você está esquisita. Não me diga que está intencionada a voltar a consumir drogas...
- Deus me livre! Não, não é nada disso, filho. É algo que estou decidida a levar adiante, porém, não vai ser fácil. Mas divirta-se. Não ligue pra essa velha arrependida.
O rapaz ficou com uma pulga atrás da orelha, mas não insistiu. Voltou para perto das irmãs, pois fora até a cabeceira das mesas dispostas juntas, para perto da mãe, para poder falar com ela.
- O que minha mãe tem? - Perguntou Clarinha.
- Não sei. Parece estar deprimida. Mas disse para não nos preocupar. Logo estará bem, assim espero.
- Será que ela quer voltar pras drogas? - Perguntou Aninha.
- Afirma que não. Mas é bom ficarmos de olho nela. Também acredito que esteja embriagada. Não seria melhor encerrarmos a farra?
- Sim, mas levaremos bebidas para casa, tá? Ainda quero dar uma rapidinha contigo - afirmou Clarinha.
Pouco depois, chegavam à residência, cada uma com duas garrafas de cervejas nas mãos, inclusive as empregadas. Brites ia ao volante, ainda pensativa. Despediu-se de todas e foi direto para o seu quarto, trancando-se nele.
- Ela trancou a porta? Estranho... nunca fez isso. - Observou Aninha.
- Vá lá e converse com ela, amorzinho - pediu Clarinha.
O jovem bateu com os nós dos dedos na porta do quarto e a mulher abriu-a. Tinha um sorriso murcho no rosto. Perguntou:
- O que é, meu amor? Veio foder com mainha? Se é assim, já estou satisfeita da nossa foda maravilhosa de ontem.
- Não é isso. Todos nós estamos te achando muito estranha. Pediram para ver se você está mesmo bem.
- Entra. Vou te contar o que me aflige.
Pouco depois, ambos sentados na cama, a mulher começou:
- Eu estou resolvida a mudar de vida, filho. Vou tentar ser uma mãe exemplar. Isso significa que vou evitar de treparmos, eu e você. Porém, não vou te impedir de trepar com tuas irmãs. Só te peço para não estraçalhar os corações delas, tá? Elas te amam de verdade. Posso ver em seus olhos.
- Ah, era isso que te preocupava? Está bem, mainha. Mas, se um dia quiser dar uma foda comigo, estarei à tua disposição. Adorei te foder. A senhora é uma coroa muito gostosa.
- Obrigada, meu pequeno. Mas tem mais uma coisa, e essa está me corroendo a alma.
- Como assim?
- Eu sempre desconfiei do meu padrasto. Que ele nos roubava, a mim e a minha mãe. Amaro me disse, quando nos separamos, que pediu demissão da empresa onde trabalha por ter descoberto que o safado aprontou com o pai dele, que era seu melhor amigo. Que o acusou de desfalque na empresa. E meu ex-marido também me confidenciou que andou fazendo umas sindicâncias e descobriu que o pai nunca havia roubado a firma onde trabalhou por mais de dez anos. Amaro confessou que se casou comigo para evitar do pai ser preso. Isso me deixou encucada, pois lembrei-me que o meu pai e meus avós morreram em circunstâncias misteriosas. E que meu padrasto trabalhava para o meu pai, antes de casar-se com minha mãe.
- O que está querendo me dizer, mainha?
- Que meu padrasto tem algo a ver com o acidente que matou meu pai e meus avós! Pronto, já disse.
- Porra, isso é uma desconfiança séria. Pretende levar essa investigação adiante?
- Eu? Não. Você é quem vai tratar de descobrir isso, filho. É um rapaz esperto, e saberá se precaver. Desconfio que teu pai foi covarde para enfrenta-lo, e por isso está fugindo. Disse-me, inclusive, que intenciona sair do Brasil.
- É verdade. Ele me disse isso, também, mas achei que era para conhecer o mundo. E que, depois, voltaria para cá.
- Duvido. Bem, já disse o que me afligia. Agora, volta para as tuas irmãs e as faça feliz. Mas não diga nada do que conversamos a elas, para não deixa-las preocupadas, tá?
- Está bem, mainha. Vá dormir. Amanhã continuaremos nosso papo.
Quando o rapaz voltou para a sala, no entanto, as duas irmãs estavam dormindo no sofá, agarradinhas e bêbadas. A criada mais velha disse:
- Apagaram. Eu também vou dormir, pois estou bicada. Fechem bem as portas, se quiserem continuar bebendo. Sobraram umas dez cervejas. Estão lá no freezer.
- O sinhozinho vai precisar de nós? - Perguntou a outra caseira.
- Não... como é mesmo teu nome?
- Luciana.
- Pois bem, Luciana. Pode ir dormir, se quiser. Ou pode continuar bebendo, pois eu ainda vou tomar umas duas para depois me deitar.
- Eu prefiro ir dormir - disse Luciana.
- Eu me chamo Anabelle e prefiro ficar bebendo com o senhor, seu Henrico - afirmou a mais jovem e mais bonita das caseiras. Tinha um sorriso safado no rosto.
- Está bem, Anabelle. Deixa eu levar as meninas para seus quartos e volto aqui, para tomarmos umas.
Quando o jovem voltou, depois de carregar nos braços uma irmã por vez, encontrou a caseira já toda nua, sentada no sofá da sala, bebendo.
- O que está fazendo, nua desse jeito?
- Não vê? Estava te esperando. Não vou perder essa chance de dar uma contigo.
- Vocês não precisam mais se submeter aos caprichos sexuais de ninguém desta casa, Anabelle. A partir de hoje, as coisas mudam por aqui.
- Eu não gostava de chupar mulher. Mas homem, eu gosto, seu Henrico. E o senhor é bonito e caralhudo, do jeito que eu adoro.
- Eu estou cansado, mocinha. O dia hoje foi pesado. Deixemos para outra hora, tá? Já está amanhecendo o dia.
- E daí? Tenho que aproveitar enquanto as patroas dormem. Sei que não terei nova chance. Deixe-me chupá-lo. Se o pau não subir, durmo satisfeita.
- Então, deixe-me tomar um banho, antes.
- Que nada, patrãozinho. Assim ao natural é melhor! - Ela disse, já abrindo o fecho da calça dele.
O jovem estava de pé, com uma garrafa de cerveja na mão. Não se opôs ao ato libidinoso da caseira. Pouco depois, ela já tinha seu caralho metido na boca. Mas tirou o membro dali e mergulhou-o dentro do copo de cerveja que bebia. Depois, voltou a chupá-lo. Fez isso várias vezes, como se estivesse usando o caralho como tira-gosto. O pau estava ainda bambo. Aí ela levantou-se, ajoelhou-se sobre o sofá, de costas para o jovem, e pediu:
- Esfrega ele na minha bundona, pra ver se ele sobe. Fiquei afim de rola no cu...
Nem bem ela terminou a frase, o cacete do jovem ficou duro. A bunda da mulher era enorme e sem nem uma marquinha na pele. Ela ficou piscando o cu para ele. O rapaz tomou um gole demorado de cerveja e apontou-lhe a rola para as pregas. Quando tocou com a glande nelas, a mocinha gemeu alto.
- Ei, vai acordar as outras e cortar o nosso barato. - Reclamou ele.
- Ai, o senhorzinho me desculpe. Mas mete logo, vai.
- Rebola na minha pica...
- Ela mexeu o bundão. Rebolava que era uma maravilha. Mas ele não lhe adentrou o cu logo. Passou saliva no caralho, antes de introduzir só a chapeleta. Ela rebolou com mais afinco e o pau ficou duro como pedra. Ele sussurrou-lhe no ouvido:
- Agora, aguenta sem gritar que eu vou empurrar até a metade...
Ela não esperou que ele fizesse o que dizia. Empinou mais a bunda e fez um movimento rápido, enfiando-se mais no cacete dele. Continuou rebolando e se enfiando aos poucos. No minuto seguinte, já o tinha todo dentro da bunda. Ela mesma ficou fazendo os movimentos de cópula, mas bem devagar. Quase parando. Dessa vez, foi Henrico quem ficou ansioso para que ela se movimentasse mais rápido, para apressar seu gozo. Então, ouviram o barulho de uma porta de quarto se abrindo. Ambos temeram ser uma das irmãs do rapaz, que se incomodara com o barulho dos dois fodendo. Mas era a caseira Luciana quem se aproximava. Estava apenas de calcinha. Ela disse:
- Fingi dormir, para poder ficar sozinha com seu Henrico, mas você foi mais esperta, né Anabelle? Agora, eu também quero. Fiquei viçando, ouvindo a zoada de vocês trepando.
- Aguarda a vez... - gemeu a mocinha, com o pau ainda no cu.
A outra, uma mulata enxuta e bonita, que parecia a mais estudada das três - talvez por causa dos óculos que usava e lhe dava uma aparência de intelectual - não quis saber de demoras. Entrou na roda, lambendo o cu do rapaz. Este espremeu as pregas, estranhando o contato com a língua crespa, mas depois relaxou. A mulata Luciana exigiu:
- Quando estiver para gozar, faça-o no meu rosto. Adoro ser melecada de porra.
Nesse momento, Anabelle começou a gemer mais alto. Estava tendo um orgasmo anal. Seu cu arreganhou-se involuntariamente e o jovem podia tirar totalmente e voltar a lhe enfiar a pica sem dificuldades.
- Estou gozando. Estou gozando, sinhozinho. Ai, que coisa boa. Ai, meu Deus... Ai, meu Deus... Aiiiiiiiiii...
O rapaz retirou-se bruscamente do cu dela e apontou o caralho para o rosto de Luciana. Esta pegou em seu pau e masturbou-o com urgência, querendo apressar sua ejaculação. Conseguiu. Quando o Henrico esporrou em sua cara, Anabelle se virou e se atracou com o pau dele. Chupava-o revezando com o lamber do rosto da amiga, querendo aproveitar cada pingo de porra. Depois, beijou Luciana sofregamente nos lábios. A mulata correspondeu ao beijo. Já não davam atenção ao cara. Este desmoronou de joelhos, totalmente esgotado, no chão da sala.
FIM DA SÉTIMA PARTE.