Esposa Perfeitinha

Um conto erótico de Candir
Categoria: Grupal
Contém 5512 palavras
Data: 25/06/2018 23:23:33

E pensar que eu já fui um bom menino. Sempre me viram assim e, no fundo, nunca me considerei capaz de atitudes ‘sórdidas’...mas são as experiências que nos moldam, e fui colecionando algumas ne medida que cresci e me tornei homem feito.

Este relato é tanto meu quanto de Damiana, a moça-mulher de apenas 20 e tantos aninhos quando a conheci, extremamente profissional, além de campeã da simpatia e dos bons modos. Uma mulher doce e inteligente, um oásis em tempos recentes de pessoas cada vez mais apressadas, egoístas e desprovidas de educação.

Não sei vocês, senhoras e senhores, mas bons modos e candura me encantam...e me excitam. Enquanto aquela visão da mulher e do homem ‘fatais’, pegadores arrogantes dos filmes ruins ou do pornozão noturno, para mim não passa de engodo. Dominante ou submisso, não importa, a empatia é essencial.

Bom! O que me encantou particularmente em Damiana – ou Dammis, como os amigos a chamam – era a sensação mista, quase contraditória da sua simples presença. O jeito discreto, quase tímido, das roupas por vezes singelas demais, antiquadas, escondia uma mulher que além de doce era deveras gostosa. O corpo magro, porém talhado esboçando curvas sinuosas e estrategicamente salientes nos quadris, ancas, coxas, pernas...a cintura justa, os braços e os traços do rosto delicados, élficos. Aqueles olhos de um azul opaco-acinzentado, contrastando com os cílios negros tão compridos, assim como o cabelo liso e bem escuro, retinto.

Ah, e trabalhávamos juntos, juntinhos. Éramos enviados para fazer consultoria nos mesmos clientes, o que desabrochou o coleguismo e, mais adiante, a amizade entre nós dois. Desenvolvemos confiança, talvez pela colusão das nossas personalidades, gostos parecidos – tão gostosa e ainda adorava ler! – e disso surgiu a confidência. Curiosamente, ela preferia compartilhar um pouco da vida intimidade...comigo.

Ela já era casada, por sinal casou cedíssimo, assim que completou 20 anos. Primeiro namorado, famílas que se conheciam. Damiana faz o tipo muito preocupada com toda a família e com o marido, logo, era comum ouvir sobre os dilemas pessoais. Não reclamava abertamente da própria sorte ou infortúnio, mas era óbvio que algumas coisas lhe incomodavam...como certas manias do marido, suas exigências descabidas. O esposo tinha um jeito peculiar de se mostrar ciumento.

Tanto que apesar do seu profissionalismo, não era raro notar certas polaridades, variações em seu semblante. Damiana por vezes exibia um sorriso no olhar, ao passo que em outros dias parecia clamar por colo, por um ombro amigo onde pudesse chorar.

Eu não era muito mais velho do que ela. Quando nos conhecemos tinha namorada, um relacionamento que não perdurou e logo terminei. Era impossível não pensar em Damiana também como ‘mulher’...de fato, imaginava um universo paralelo no qual seríamos namorados, quem sabe até casando e tendo filhos. Intimamente, nutria desejos lascivos e mais, sentia que seria melhor e mais merecedor de tê-la nos braços do que seu próprio marido.

Uma obsessão velada, pois não.

Passei dois anos convivendo apenas com essas conjunturas do subconsciente, já que as nossas conversas nunca adentravam a seara da intimidade extrema, bom, isso até aquela viagem para o Nordeste. Fomos enviados pela firma à executar um projeto de consultoria numa empresa de Fortaleza, cujo prazo não era bem definido, o que levou nosso gerente a nos alocar lá durante 15 dias.

Ambos nos concentramos na missão profissional, por receio que o tempo disponível fosse insuficiente, mas no final das contas o prognóstico do gerente foi exagerado...logo nos primeiros dias finalizamos as contas mais importantes. Isso permitiu que a praia e alguns passeios fossem curtidos, no caso, juntos.

A viagem já teria sido especial pela oportunidade de vê-la de bíquini. Damiana como era de se esperar não levou modelos justinhos, mas o seu belo corpo não passou batido mesmo naqueles cortes largos ou no maiô. Caminhamos juntos pela praia, conversando, e a minha vontade era de agarrá-la e tascar ‘o beijo’...que dificuldade de se conter.

Naquele final de tarde, numa sexta, interfonei na suíte e Damiana não atendeu. Insisti até que finalmente ela sacou o fone...notei um tom choroso e lamurioso, seco em sua voz. Tinhamos marcado de jantar próximo a praia, mas Damiana acusou cansaço, deu outras desculpas e acabei indo sozinho.

Porém, nos vimos no café da manhã seguinte:

“Oi, bom dia! Você dormiu bem, Diogo?”

“Bom dia, Dammis...dormi sim. Mas, e você? O que aconteceu ontem?”

“Olha...talvez eu nem devesse tocar no assunto, mas acho que não mereço ser proibida de ao menos desabafar com um amigo...vou te contar, promete que isso fica entre nós?”

Tudo o que eu mais queria era ficar íntimo daquela mulher, como fosse:

“Sim...pode falar, e ponde contar comigo...”

“É o meu marido...” Sim, eu já sabia que seu marido era ciumento, mas...de fato, não parecia ser o tipo mais saudável de ciúmes. Eu sempre achei normal aquele misto de proteção, posse e exclusividade, que a maioria dos amantes sente pelo outro. O ciúmes é fundamental para manter o desejo, valorizar o parceiro e ser valorizado em troca, e correndo o risco de ser politicamente incorreto aqui...acho até que é necessário para manter um matrimônio funcional, por exemplo. Mas, vejam, eu disse um POUCO de ciúmes, não o nível doentio.

“Ok...mas o teu marido é muuuito ciumento?”

Ela foi contando: “Ele não é violento, não, nada disso! Mas, Diogo...o problema é que seu exagero, além de algumas coisas que ele faz e me pede são de assustar!”

“Hmm...intrigante...” A minha prioridade era fazê-la se abrir:

“Assim...ontem a tarde nos falamos pelo telefone...”

“E ele não quis que você jantasse comigo, outro homem.”

“Não, não querido...eu sempre comento de você, digo o quanto confio em ti...curiosamente, meu marido não tem ciúmes especificamente de você...”

“Hmm...veja só.” Mal ele sabia o quanto eu ardia em desejo pela sua esposa. Mas continuei: “O que ele faz ou diz que te assusta?”

“Bem...ahh...de uns tempos pra cá ele não tem se contentado em vasculhar o celular, a lista de telefonemas. Parece que está ficando doido, pirado! Agora quando eu termino um banho e boto as roupas usadas no cesto, ele vai lá e verifica peça por peça, inclusive as minhas lingeries...só falta pegar uma lupa pra ver se encontra uma marca ou um líquido estranho na calcinha...é...não tenho nem palavras de tão...é...”

“É doentio.”

“Isso, Diogo! É doentio...a relação está doentia. E se eu faço cara de preocupada ou desgosto ele desata a me dar sermão, começa a inquirir sobre a possibilidade de traí-lo...e eu nunca fiz nada disso!”

“Lamento saber destes absurdos, Dammis...”

“Não, você não lamente...pois nem lhe contei a metade! Teve um dia que o maluco enfiou um dedo na...na...você sabe...e fez quase um exame ginecológico a procura de evidências...veja só, malditas evidências!” Damiana tinha o rosto vermelho durante o desabafo, incomodada pelo que vivia e, talvez, embaraçosa por ter compartilhado a parte obscura da vida com outro homem.

“E nessa loucura...de dizer que não te quero...”

“Ahh...o quê?”

“Vou negando as aparências...disfarçando as evidências...mas pra que viver fingindo, se eu não posso enganar meu coração-ão...eu sei que te amo!”

“Hahahaha! Seu grandessíssimo bobo! Hahaha...só você, Diogo!” Eu tomei a arriscada decisão de fazer troça e delicadamente zuar a paranóia que ela vivia junto ao marido. Felizmente, o meu bom humor a fez rir um bocado. Algo que modéstia à parte, sempre fui capaz de fazer nos piores momentos.

Almoçamos juntos e mais tarde, a convenci a sair comigo. Oras, o comportamento do marido era notoriamente exagerado e ademais, estaria em minha companhia:

“Você mesmo disse que o teu marido não se incomoda comigo...então, vamos!” E Damiana topou.

Seguindo recomendações de amigos descobrimos um lugar dançante, mas que também contava com espaço para jantares, além de uma boa conversa. Os nordestinos são naturalmente simpáticos e atirados, tanto que não demorou até um casal se aproximar e puxar papo, Darlan e Suzi, assim se apresentaram.

A princípio Damiana não queria dançar, mas Suzi a chamou até o banheiro e parece que a conversa de meninas deu certo, sendo convencida ao menos a tentar: “Não reparem, hein...sou apenas uma paulistana meio-nerd, sem rebolado!”

“Ôxi! Mais nerd do que eu e a Suzi tu não é não, menina! Eu sou professor de física e minha mulher é de matemática!” Respondeu na lata o simpático casal, um pouco mais velhos do que a gente.

Eu apenas ria e curtia, tudo parecia conspirar para que Damiana se soltasse, apesar dos temores com a situação conjugal: “Diogo do céu! Vai que ele me liga aqui e agora...e esse barulho de música, eu dançando...o que eu faço?”

“Ué, Dammis...não atenda. Depois você liga e diz que capotou na cama, que ficou chateada com a conversa e com dor de cabeça, então dormiu sem dizer boa noite.”

“Nãão, não posso. Isso seria mentir, poxa!”

“Sim, tem razão, e mentira é feio. Mas, porra! O cara chegou ao ponto de fuçar tuas calcinhas...logo você que é uma mulher e tanto pra ele! Você não merece passar mais essa noite sozinha no hotel...” Eu fui firme no tom de voz, talvez mais firme e intrometido do que deveria, mas Damiana não protestou:

“Venha! Vem comigo! E me deixa dançar com você...” Eu peguei sua mão e a guiei até o casal de amigos recém conquistados que já se viam em meio a pequena, mas agitada muvuca de dançarinos.

Bastaram alguns minutos para um sorriso genuíno brotar no rosto daquela mulher por quem eu, secretamente era apaixonado. Havíamos bebido um pouco, mas longe de estarmos bêbados, tanto que até hoje recordo perfeitamente do sorriso meigo, apesar de largo e farto, fazendo reluzir ainda mais em seus olhos...decorando o gingado do belo corpo, o qual pude sentir mais próximo do que nunca em meus braços. Damiana literalmente dançou em nossas mãos, eu e o casal compartilhamos as pegadas naquela cinturinha, fazendo estalar sem querer os quadris no seu bumbum redondinho. Tudo era brincadeira, tudo.

“Olhe só, menina! Eu não sou de ficar elogiando outra mulher, ainda mais com o Darlan por perto, já que sou caprichosa e orgulhosa...mas, tu tem um corpão apesar de bem magrinha, viu!” Suzi fazia o tipo bem falastrona, no bom sentido.

“Hahaha, obrigada querida! Você que está linda, pelo jeito faz academia...eu sou só uma frangota, preciso começar a malhar, manter o corpo...”

“Ué, então simbora fazer! Deve estar cheio de academia boa em São Paulo!”

“Tem sim, querida. Mas...meu esposo é ciumento, um tanto neurótico. As roupas de ginástica são indecentes segundo ele, e...” Minha amiga foi interrompida pelo casal que passou a gargalhar:

“Ahhh...me desculpe o ataque, meu amor! Mas, como assim? O que teu marido tem a ver com sua vontade de malhar? É só exercício físico, você passa pela catraca e entra, depois saí pela mesma catraca...e ponto! Você não argumenta contra?”

Dammis até ficou cabisbaixa, mas eu não queria que seu ânimo fosse ao chão, então resolvi brincar um pouco:

“A culpa é dela! Quem mandou não ouvir os conselhos...na festa de casamento deixou a música passar da meia-noite e deu nisso, o noivo virou uma abóbora!” Darlan complementou: “Uma abóbora, não...um pamonha!”

“Hahahahaha!” Tomos rimos, inclusive Damiana, que corada teve de aturar o casal praticamente a sanduichando entre abraços, beijos, e afagos. Talvez eu tenha visto Suzi escorregar uma das mãos pelas suas coxas e, talvez eu tenha notado com o canto do olho quando Darlan deu uma buzinada nos peitinhos dela. Impressões, apenas impressões sem evidências.

Dançamos um pouco mais avançando pela madrugada. Foi chegando a hora de voltar para o hotel, quando Suzi nos propôs: “Ei, vocês! Ô casalzinho!”

“Não somos um casal, Suzi!” Dammis retrucou, mas de bom humor.

“Oras...mas bem que podiam ser! Tive uma ideia já que estão sem carro, por que não vem conosco? Venham até nossa casa, terminamos de virar a noite conversando, depois descansamos um pouco até chegar a hora do café! Olhe, eu faço uma senhora tapioca...”

Damiana olhou em minha direção como se quisesse aprovação ou verificar os riscos. Confesso que me senti envaidecido, pois àquela altura percebia que tinha alguma influência sobre ela, o objeto implícito das minhas afeições.

“Eu acho que pode ser uma boa...isso é, se não estiverem cansados e nos convidando apenas por cortesia.”

“Vá praquele lugar, ô rapaz! Quando convidamos é pra valer! Gostamos de vocês, queremos que desfrutem da nossa hospitalidade! Gente boa que nem o casalzinho não caí em qualquer lugar não...” Darlan insistiu, e sua esposa complementou: “E algo que me diz que se a Damiana voltar à Fortaleza com o marido, talvez nem dê pra gente sair e dançar outra vez...”

“Então vamos aproveitar o agora!” Eu disse resoluto e novamente tomei minha amiga pelas mãos. Como um casal, prosseguimos ao carro dos anfitriões.

Chegamos em sua casa. Darlan é professor universitário e ambos são bem de vida. A casa era espaçosa e as paredes cheiravam a tinta da recente reforma. Suzi perguntou se queríamos bebida ou se preferíamos um café:

“Olha, Suzi...já é de madrugada e logo mais teremos de voltar...melhor descansarmos e de manhãzinha tomar o café!” Eu lhe respondi.

“Bem colocado, moço! Então eu vou curtir uma ducha pra relaxar...ô Damiana, vem comigo e aproveita pra tomar uma, também!” Não era do feitio e nem do costume dela se enturmar com destreza, tampouco se banhar com uma pessoa recém conhecida, mas as circunstâncias eram particulares, para se dizer o mínimo. Ainda sob algum efeito de álcool e vivendo uma noite de folia incomum, Damiana seguiu a dona da casa.

Ficamos eu e Darlan na sala. O homem deu uma espiada se certificando que as duas já haviam adentrado o quarto e de imediato voltou-se para mim:

“E aí, rapá...tá comendo direitinho a mocinha gostosa?”

Confesso que eu já esperava algum comentário malicioso, mas nada tão direto e tão agressivo.

“Então, Darlan...eu...eu bem que queria, mas...”

“Ah, vá a merda companheiro! Eu vi como ela segue os teus passos, sempre procurando pela tua aprovação...isso é sinal de mulher entregue!”

“Cara, acredite em mim, eu sou fissurado nessa mulher! Mas...”

“Acredito...acredito sim! Branquinha com uma tremenda rabeta...toda feminina, diferente da minha Suzi que é uma cavala.”

“Sim, meu caro...mas também tem esse jeitinho dela, toda certinha, que me deixa louco. E agora tá vivendo essas paradas esquisitas com o marido.”

“Com o corno, você quis dizer...”

“Não, ela nunca chifrou ele. Eu poderia apostar nisso!”

“Não, meu coleguinha, não. Tio Darlan vai te explicar umas coisinhas...o simples fato dela estar aqui seguindo os teus passos, deixando eu e a safada da minha mulher meter os dedos na bucetinha dela lá no baile...ou será que você não viu...bem, esses simples fatos já fazem daquele bosta um corno à distância.”

“Você por tabela está dizendo que eu tô perdendo tempo...a respeitando demais?”

“Quase isso, jovem padawan, quase isso. Eu tô dizendo que seria um desrespeito seu não tentar se transformar no homem dela, sacou? Assumir o teu lugar! Aquele corno não é o cara certo pra domar uma rabeta tão perfeitinha...agora você, pelo que vi, talvez seja o cara.”

Ouvimos o que parecia ser um gemido ou um grunhido. Darlan sorriu e pedindo silêncio, fez sinal para que o seguisse. Com jeito ele abriu um tanto mais da porta da própria suíte, permitindo boa visão do que sucedia no chuveiro.

O quarto era grande e a área do banheiro era recoberta por chapas de vidro transparentes, um estilo similar ao que encontramos nos melhores motéis. Logo me dei conta que o casal não tinha nada de inocente e talvez nos abordaram enquanto ‘presas’:

“Vocês curtem uma sacanagem...troca-troca e tal, né Darlan?” O cabra riu, consentindo com a cabeça.

Eu pude ver dentre os vapores da forte ducha as mãos da Suzi banhando os contornos do corpo da minha amiga, parceira e companheira de trabalho. Damiana se via encurralada nas pastilhas do box, mas não reagia, pelo contrário...seus olhos acompanhavam atentamente cada movimento da outra mulher.

Suzi a primeira avaliação poderia dar a impressão de ser uma baixinha quase atarracada, só que não, longe disso. Tinha o corpo forte e tonificado, indicando o seu gosto por exercícios e academia. O cabelo naturalmente liso – tanto é que não se incomodou com a água corrente a banhando por inteira - com mechas loiras fazia contraste com a pele moreno-claro. O par de seios muito duro e empinado nas alturas tinha explicação: foi operado por algum cirurgião extremamente habilidoso...eram as mamas siliconadas mais bem feitas que eu já havia visto.

“Caralho...que elas estão fazend...”

“Shhhiu! Deixa rolar, só espia!” Darlan cortou a minha fala e logo vi o porquê. Suzi tinha o rosto colado em Damiana, e de maneira ativa para macho nenhum botar defeito, hipnotizava sua presa...ou melhor, trazia minha colega ao ponto sem retorno.

Finalmente pude entender o que Darlan havia dito sobre ela já ‘estar entregue’. Fosse pela repugnância do ciúmes que recebia do marido, fosse por vontade própria, Damiana talvez intencionasse vivenciar certas coisas...coisas que eu não supunha.

Suzi tomou o seio dela com uma das mãos, o amassando e acariciando, apertando forte como certamente eu e Darlan adoraríamos fazer no lugar dela, dentro do box, com pausas estratégicas para bolinar seus mamilos. Não podia ouvir, mas tudo indicava que Damiana gemia. Suzi de repente a puxou pelos cabelos, e com o rosto bastante alterado, dominante, sussurrou algo em seu ouvido...Damiana cerrou os olhos e permitiu que a mulher mais velha lhe tocasse a buceta, o grelo.

Eu já me encontrava de pau duro. Darlan praticamente se despiu e batia uma punheta. A ferramenta do nordestino era grossa e pelo semblante lascivo, presumi que não iria se contentar apenas com a espiada. Ouvi um barulho, uma batida contra o vidro: era o corpo prensado da Damiana, grudado e exposto ao vidro! Suzi agachou atrás dela, devorando-a com a língua.

Sim, ela nos viu, Damiana finalmente se deu conta de que era assistida a apreciada, no caso, por mim e Darlan. O meu pau reagiu à constatação de que certamente seríamos os dois sortudos a vê-la nua e devassada, além do próprio marido: Botei meu pau para fora.

“Rapaz...tira sua roupa! Só maluco toma banho de roupa...hahaha!” Darlan piscou e não precisou me dizer mais nada! Iríamos embarcar naquela aventura molhada nos juntando as duas.

“Estão gostando da cena, estão? Olha só essa delicinha...bucetinha quase virgem! Aí que delícia, fazia tempo que eu não chupava uma xaninha tão doce quanto a sua, meu amor!” Suzi sem dúvidas era o ente sexual mais tarado e pervertido entre nós, mais que o marido! Ela literalmente dominou a Dammis, a subjugando e expondo como um pedaço de carne...um lindo pedaço de carne. Tal como uma amazona segura a montaria pela crina, Suzi fazia de seus cabelos uma rédea perfeita, e apertada:

“Vamos meu amor...vamos, sua puta! Convida os machos pro banho gostoso, vai!”

Damiana balbuciava, não sei dizer se era por hesitação ou excitação:

“Vem..venham...entre-em...entrem aqui...”

“Fala direito, minha linda...fala com jeito, com a educação de boa moça que você tem! Pede por favor pros machos! Afinal de contas, você é a puta...”

“Sim! Por...por favor, senhores...tomem banho conosco...por favor!” Suzi ria com gosto e alucinada, puxou Damiana ao encontro da boca, a beijando com volúpia, tomando-lhe o corpo com um abraço apertado repleto de apertões e mãos estaladas sobre a bunda arrebitada da colega fêmea, a sua fêmea passiva. Darlan não se fez de rogado e logo adentrou o retângulo repleto de vapores, tratando de esfregar o pau duro em ambas.

“Entra aqui, meu querido...é lindo ver o seu pau tão duro! Entra aqui e deixa eu sentir essa cabeçona vermelha na minha mão!” Suzi chamou e eu fui, incentivado. Ela largou Damiana nas mãos do marido e me recepcionou debaixo da água com um beijo safado de língua, esfregando o corpaço duro no meu, permitindo que as tetas siliconadas atiçassem ainda mais a rigidez da minha rola. A sua mão firme seria capaz de espremer a porra em questão de minutos se eu não me controlasse.

Dammis gemia com as dedadas na buceta, além dos beijos que Darlan aplicava sobre a extensão do pescoço, e do colo. Eu não resisti e apalpei sua bunda...meu objeto de desejo por tanto tempo.

“Eu sei, amorzinho...vejo nos teus olhos que tu é apaixonado por essa galega, não é não?” Suzi comentou com a boca coladinha no meu ouvido. E não havia porque eu mentir:

“Sim, tesão! Eu já falei pro Darlan...sou fascinado por ela...”

“Ok, meu bem! A Tia Suzi vai te ajudar, mas com uma condição só...”

“Qual, Suzi?”

“Você vai jurar pra mim que não será ciumento como o marido dela! Aliás, mais do que jurar...vai ter que provar...”

Os olhos dela brilharam naquele instante, e eu já havia notado que isso era indício de alguma ideia, alguma tara brotando da mente lindamente pervertida.

“Ajoelha, puta! Ajoelha, linda!” Na verdade Suzi sequer esperou que Dammis acatasse seu comando e pressionou-lhe a cabeça até minha companheira ficar com a boca na altura da rola...do Darlan.

“Enfia essa rola na boca, abocanha tora desse meu marido safado, desse bandido! E bota tudo, hein! Faz um boquete melhor a qualquer agrado que tenha feito ao marido trouxa lá de São Paulo!”

Damiana olhou por alguns instantes ao redor, como se desse conta da insólita circunstância e o que fazia ali. Porém, não teve tempo para maiores digressões, pois Darlan prontamente esfregou a rola em seu rosto, batendo com a cabeça realmente grossa sobre os lábios cor de cereja, que já entreabertos, não ofereceram resistência. Naquela altura o acordo tácito havia sido selado, rubricado e confirmado por parte dela...Damiana finalmente fazia o que seu esposo sempre temeu: o traía.

“Olha só que linda essa putinha, moço...mamando com gosto, abrindo a boca o máximo para agradar o macho...tá gostoso, pai? Ela chupa bem, pai?”

“Ôxi...amor, ela chupa que é um veludo só...hmm...boa menina, toma cuidado pra não raspar o dentes!”

“Aí seu safado, chupa melhor do que eu, é?”

“Olha, amor...com mais experiência e com você dando umas aulas, essa princesa vai virar a rainha do boquete!”

“Aííííí...tesãããooo!!”

Todo o diálogo aconteceu com Suzi ordenhando meu pau enquanto enfiava três dedos na própria buceta. Era impressionante o tesão que aquela mulher sentia imaginando, observando, vivenciando a putaria em todas suas formas. Assim que o marido apostou que ela transformaria Dammis numa rainha do sexo oral, gozou com os dedos fincados na própria racha. Eu nunca havia conhecido uma mulher assim...e ao vê-la gozando, a beijei muito.

Com o enroscar de pernas frenético, tive o meu pênis repentinamente alinhado e numa só descida Suzi engoliu minha cobra. Já com os olhos revirando de tesão, metemos de pé sem pudor algum, pelo contrário, a doida a todo momento pedia que o marido tecesse comentários sobre a curra:

“Isso, danado! Come minha mulher de pé mesmo...mas encosta ela na parede do box e finca tudo de uma vez, sem dó! Mete sem dó que essa buceta de rameira já aguentou duas rolas de uma só vez na butchaca, sem contar outra vara no cu! Isso mesmo...agora faz assim, bota tudo e tira com força...aí volta a botar...e dá um tapa nessa teta de vaca sem medo! Essa vaca só fala, mas bebe até mijo do macho...”

Não gozei de súbito porque a experiência era boa e rara demais, quis manter e segurar o quanto pude. Darlan por sua vez chicoteava o rosto da minha paixão já não tão secreta com a vara babada, seguindo a recomendação da esposa para pegar Dammis pelos cabelos “como se deve” e fazê-la engasgar numa rola de verdade...diferente da rolinha do esposo.

Eu não fazia conta do instrumento dele, do corno, mas não duvidaria que a cabeçorra do Darlan fosse realmente maior. O safado desaclopou o pau da garganta dela e perguntou se a putinha não queria levar cacete na xana...Damiana não respondeu.

“Diz que sim, vai amor...eu te convenci a ser puta, pelo menos hoje! Não dê pra trás e não se arrependa! Pensa no que te disse!” Suzi lhe dirigiu a palavra ainda com minha rola enterrada na vulva.

“Eu...eu não sei...”

“Você quer sim.” Darlan batia uma punheta deixando a cabeça do pau resvalar no queixo dela. Suzi desfez o laço que prendia sua buceta na minha rola, pegou Damiana pelo braço e comandou: “Todo mundo pra cama, agora!”

Deitamos molhados na ampla cama do casal. Eu de um lado, Darlan do outro, e ambas se engalfinhando. Suzi montou sobre ela, sussurrando-lhe coisas, a beijando no queixo tal qual uma felina. De repente, ambas se posicionaram de quatro na cama:

“Darlan...me fode, meu velho! Acho que você já sacou,né...”

“Saquei, sim. Bandida!” E riu.

Damiana me encarou. E pela primeira vez desde que ingressamos naquela banheiro pérfido, nossos olhares se cruzaram para valer. Eu entendi o que desejava...era o mesmo que eu tanto quis. O que eu tanto quis e quase abri mão para outro homem, que por sinal se encontrava bem ao meu lado, e me disse:

“Jovem, é a tua vez de assumir as rédeas! Vai fundo! Pensa no que te falei!” E me deu um tapinha no ombro, antes de estalar um tapaço no lombo da mulher e, sem delongas, cravar o pau no rabo dela.

Eu não beijei Damiana, tampouco lhe fiz carinho ou observação. Apenas me posicionei e a tomando pelo quadril, entrei com cuidado e parcimônia dentro da buceta. Molhada, calorosa, cremosa como a mais refinada das manteigas. Eu tanto a quis, e finalmente a tinha.

“Eu te amo, porra...” Não deveria ter lhe confessado nada, mas quem disse que o coração segura uma bomba que há muito queria ter explodido? Hoje sei que seria incapaz de separar o amor do sexo com aquela mulher, mesmo que as circunstâncias envolvessem um casal pervertido abusando do seu corpo, também.

Dammis puxou as bandas do belo e arrebitado rabo como se comunicasse por meio do gesto um “vai em frente”, além de facilitar a entrada do pau com a atitude. O tesão avançou e com estocadas rápidas e mais profundas, logo fudia-lhe como um verdadeiro amante. Damiana gemia e rebolava instintivamente, casando os movimentos com o entra e sai do pau duro.

“Deixa tudo dentro...bota forte e deixa ele um pouco aqui dentro, deixa...”

Eu a escutei manhosa e melada, clamando pela sensação que a cabeça do meu pau tecia racha adentro. Caprichei, rebolando e metendo rápido para repentiamente, desacelerar até botá-lo inteiro, imóvel, o mais fundo que podia na buceta que sempre desejei.

“Ahhhhh...aííííí...é tão...tão...Diogo...”

E voltei a meter, puxando e repuxando várias vezes, admirando a visão daquela bunda fenomenal que servia de ornamento a sua pose de cadela no cio:

“Minha puta...agora você é minha puta!”

Suzi mordia a fronha e lágrimas rolavam pelas bochechas na medida que o marido cutucava-lhe no cu, usando o avantajado membro tal qual um pilão. Pelo que já conhecia daquela mulher de personalidade ímpar, sabia que a mistura de dor e prazer era tudo o que ela mais queria.

Ainda mais excitado fiquei ao notar que Damiana também fitou o casal ao lado, levando os dedos até a própria buceta, tocando o grelo enquanto meu pau tratava de brocar na buceta:

“Você quer que eu goze, Dammis...goze em você?”

“Faz o que quiser de mim....só faça!”

Eu cerrei os olhos e segurei firme nas ancas! Acionei a marcha forçada e deixei que o choque majestoso entre nossas coxas fosse a trilha sonora da primeira gozada. O pinto saia inteiro da buceta, sendo sorvido pela mesma em questão de milisegundos...ela gemia, eu espremia forte sua cintura, e o gozo chegou!

“Ahhhh...tô sentindo você bombando na minha bucetaaaa!”

E eu caí sobre ela, quase apagamos debruçados, e depois abraçados. Os berros da Suzi indicando que gozou atolando as bolas do marido no cu não foram suficientes para nos remover daquele transe, daquele abraço. O primeiro como homem e mulher, não mais amigos de trabalho.

Adormecemos e, sim, tomamos o tal café com tapioca oferecido pela Suzi. Aliás, que mulher maravilhosamente louca ela é. Darlan não fica atrás. Sim, de fato nos caçaram como presas visando novas aventuras sexuais, mas a parte da amizade não era menos verdadeira ou menos intensa.

Quando voltamos ao hotel, só voltei a ver Damiana no café da manhã seguinte. Cheguei a pensar que ela havia se arrependido, mas não. À noite bati em seu quarto e fui recebido, onde fizemos amor.

Conversando, ficou esclarecido que ambos nutríamos sentimentos fortes e especiais um pelo outro. Dormimos juntos naquelas noites seguintes em Fortaleza, choramos juntos ao declararmos de cara limpa o amor que sentíamos...tão intenso, tão puro apesar de nascido na sujeira do momento mais devasso. Mas, grandes mudanças requerem tempo. E ela não queria magoar o marido, voltar e dar um pé na bunda ‘do nada’.

E para falar a verdade o processo de volta foi bem mais complicado do que nossas lágrimas suporiam. Óbvio! Damiana hesitou, o marido surpreendentemente retrocedeu em muitas das manias se comprometendo a mudar o comportamento doentio e, isso nos levou a travar conversas que desaguaram em discussões, palavras duras, e ressentimento! Por incrível que pareça, eu e Damiana só viemos a brigar após termos feito amor...logo nós dois, os ‘amigos perfeitos’.

Eu pedi para mudar de projeto profissional, então continuamos na mesma empresa só que integrando times de trabalho diferentes. Distanciamento. Desilusão.

Longos meses se passaram até que recebi uma mensagem no celular, numa tarde de domingo: “Me liga, querido! Beijão da Suzi.”

Repleto de saudades, telefonei, e fui saudado calorosamente pelo casal no viva-voz.

“Escuta, moço lindo...você não faz ideia de quem tá aqui do nosso lado?”

“Quem? Rs.”

“É a Dammis...a nossa princesa! Ela já está aqui faz dias...pediu uma folga do trabalho...”

“Ah...sim. Ah, que bom que ela está com vocês. Olha...é que a gente não tem se falado tant...”

“Calma, bichinho meu! Eu sei, eu sei de tudo!” Suzi me cortou: “Eu só quero te fazer um pedido...um pedido quase de mãe pra filho!”

“Hahahaha...” Darlan riu: “Que mãe é essa que dá a buceta pro filho, ôxi!”

“Uma mãe safada que nem eu, oras...” Eu ria com ambos. Mas Suzi retomou o tom sério:

“Querido, tire uma folga também e venha até aqui...não deixe o momento da sua vida passar! Venha que a princesinha quer muito lhe falar...”

Bom, eu não preciso explicar mais nada. Quer dizer, apenas o que seguiu daí. Eu fui recebido com uma declaração de amor, Damiana pediu desculpas por não ter enxergado antes que eu a queria mais que o...marido. O ciumento doentio na realidade era um reflexo dele próprio: Dammis o flagrou pulando a cerca. Pelo visto, sua carga de ciúmes não passou de uma projeção de si...e não dos temores e do comportamento até então irretocável da esposa.

Eu nem aceitei as desculpas, não precisei, porque meu coração se encheu de alegria. Simplesmente sugeri passar uma boa borracha nas desavenças. Ficamos ‘noivos’ ali mesmo na casa dos amigos, um ‘noivado moral’ como bem definiu Suzi. Ela que apesar de muito safada e tarada, também é romântica, pois chorou como uma adolescente em final de novela nos vendo reunidos enfim.

Transamos muito e com as portas abertas, de certa maneira porque não faria sentido manter pudores com os anfitriões e, porque Damiana confessou que isso a excitava. Eu fiquei sabendo que na chegada dela foi recebida com muito calor e carinhos por eles..ou seja, havia se deitado com Suzi e Darlan.

“Sim...ele me comeu...”

Para consertar possíveis desequilíbrios, Suzi e Dammis, já enquanto minha ‘noiva’, me pegaram de jeito na noite seguinte e eu pude me esbaldar com as duas tesudas. Ok, ok, e no final de semana saímos para dançar e na volta trepamos os quatro juntos naquele banheiro. Eu não sentia ciúmes nem da Suzi e nem do Darlan.

Porém:

“Escuta, meu querido...como eu já sou madrinha de vocês, boto uma condição pra você ficar com a princesa?”

“Qual condição, mainha?”

“Vai ter que provar que não é ciumento que nem o antigo corno...terá de deixar eu levar a Dammis para um passeio com alguns amigos meus!”

“Ah...amigos?”

“É! Amigos...todos homens e no plural...entende?”

“Hmm, acho que infelizmente entendi sim...”

“Fique tranquilo, querido! São todos homens de confiança...e homens com H maiúsculo! Hahahaha!”

Ela riu, mas eu sabia que falava sério.

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Comentários

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Mais um ótimo conto, muito excitante e tesudo esse conto.

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Muito bom, desabrochou mais uma flor.

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Candir, você merece 10 em todos os contos. São muito bons. Parabéns!

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Conto excelente! A Dammis simplesmente queria ser livre e graças ao Darlan e a Suzy ela abriu a porteira do prazer (criei a expressão agora...kkkkk). Nós homens precisamos entender o que as mulheres querem. E dar a elas o que elas precisam. Só ler de novo os conselhos do Mestre Darlan! Nota 10!

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Um pouco longo e pir isto cansativo. Mas muuuiiiittooo boooommmm. Escreve bem cara!Tem continuação?

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Meu belo e adorável Candir, não querendo ser pedante (mas sei que você entenderá, já que é um escritor de primeira linha) Tchecov, rei dos contos, já afirmava que um conto tem que ser sucinto, mas dando sustento e enaltecendo o tema maior, no caso aqui de uma mãe messalina. Beijinhos, Helga

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Excelente relato. Os casais deviam saber que a liberdade no casamento é o melhor remédio para um vida tranquila

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Já vi ciumentos doentios, mas, a ponto de procurar ¨evidências¨ nas cavidades da parceira, isso é inédito. É mais que doentio. Rs. Seus contos são todos magníficos, que nos proporcionam prazer na leitura, amigo. Abs.

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