Olá pessoas!
Estive ausente esses dias devido a um probleminha de saúde mas já estou recuperado! Resolvi dar uma pausa no conto da Prima “Ex noviça” e arriscar uma historinha com protagonista feminina, me digam o que acham e se merece virar uma serie. ;-)
Meu nome é Julia, tenho 23 anos e tenho uma história para contar para vocês, talvez em algum momento vocês a achem enfadonha, ou até mesmo impossível, mas quando se trata de seres humanos praticamente nada é impossível. Digo isso por que nunca cogitei viver na situação em que me encontro hoje, e também nunca pensei sentir o que sinto todas as vezes em que estou com ele, o meu senhor.
Demorei um pouco para entrar em uma faculdade, a maioria das minhas amigas emendaram o ensino médio com o curso superior, só resolvi entrar em uma universidade aos 20 anos, dois anos após encerrar o colégio. Sou uma garota normal, magra, 1,70, cabelos castanhos e olhos cor de mel, sou simpática e há que diga que sou linda, mas sinceramente me acho sem graça, sempre corto meus cabelos da mesma forma (isso mesmo, só tiro as pontas ressecadas) não gosto de usar sapatos com salto, sempre uso sapatilhas ou tênis, jeans e camiseta completam o meu look... Meio relaxada né? Traumas de um namoro frustrado na adolescência, depois que descobri que meu ex me traía com uma “amiga” minha, fiquei cabisbaixa, triste e sem vontade de arranjar um novo “boy”, enfim essa era eu quando entrei no curso de ciências políticas.
Tinham algumas garotas muito bonitas no meu curso eu me sentia uma ovelha negra ao ver todas aquelas mulheres bem vestidas e lindíssimas apenas para frequentar aulas, claro que todo começo de semestre é assim e muitas delas vinham direto do trabalho para a aula, eu ainda não trabalhava, meu pai me ajudava na faculdade então, tive que ser a nerd da turma e sentar em uma das primeiras cadeiras da sala, mesmo assim fiz amizade com algumas delas, embora preferisse manter uma certa distância dada as frustrações anteriores com as “pseudo amigas”.
Passei pelo primeiro semestre sem sustos, mas minha vida mudou quando entrou o segundo semestre e houve troca de matérias e a introdução de um professor... vamos lá, como tudo começou para valer, acho que foi quando ouvi algumas meninas comentando sobre o dito professor.
No segundo dia de aula do segundo semestre comecei a ouvir um burburinho de algumas meninas, algo muito estranho.
- Mas tem certeza que é ele? – disse uma.
- Sim, a irmã de uma amiga que estudou aqui disse que ele dá aula de Teoria Política Contemporânea e olhei no site, é o mesmo nome que ela falou. – disse a outra.
- E qual o nome?
De repente houve um silencio na sala, não havia notado, mas o professor havia entrado e colocava os livros sobre a mesa, usava um terno preto com camisa branca e gravata fina na cor vermelha, era um terno jovial, acho que chamam de slim fit, era incrivelmente jovem, devia ter uns 35 anos ou mais, mas parecia um cara bem mais novo a não ser por sua expressão taciturna e olhar impassível, barba por fazer, cabelos penteados de lado e óculos com armação preta, aparentemente não tinha nada de mais, mas a roupa com o corte mais justo mostrava que ele cuidava do corpo, vou abrir o jogo, era um gato!
Após arrumar os livros, parecia que toda a sala estava hipnotizada com seus movimentos, sem ter aberto a boca ele passava muita confiança e autoridade. Escreveu o nome na lousa: Willian Storch, descendente de alemães. Em silencio ele escrevia todas as suas qualificações e era espantoso, ele tinha mais cursos do que eu tinha de idade, mestrado em Cambridge, o cara era um fenômeno, inteligentíssimo e ainda estava escrevendo um livro.
Confesso que me senti até mal vendo que ele era uns 15 anos mais velho que eu e tinha todas aquelas formações que eu tinha a certeza que não chegaria até a metade de tudo aquilo. Era nítido que ele vinha de família rica, mas mesmo assim não tinha como não se encantar por ele, sua voz era grave e em tom firme, e assim ele foi finalizando suas formações para uma sala estupefata.
- Bom, acho que é isso, é possível que eu seja o professor de vocês até o final do curso, peço que para aqueles que não se interessarem pela matéria e que estão aqui somente para ter um papel emoldurado na parede, que não me atrapalhem, não sou dotado de grande paciência, ajudo quem quer ser ajudado, no mais o que precisarem de mim - ajeitou os óculos - contem comigo.
A sala ainda em silencio e algumas pessoas se entreolhavam com aquela cara de “caralho, que foda” até que uma aluna que participava daquele burburinho inicial antes da aula levantou a mão e fez uma pergunta ao professor Willian.
- Professor, o senhor é casado?
Ela sorria maliciosamente, seu nome é Barbara, a mais linda da sala e agora notoriamente a mais oferecida. Professor Willian suspirou e a olhou sem mudar a expressão, era até assustador esse jeito dele.
- Não falo sobre minha vida pessoal em sala de aula, e não entendo a importância disso para sua vida acadêmica.
Poderia se ouvir um alfinete caindo na sala tamanho o silencio, Willian prosseguiu.
- Contudo este é nosso primeiro contato, então... não, não sou casado. – Pegou um livro e começou a folheá-lo e complementou – dito isso, não trarei minha vida pessoal para a sala de aula e sugiro que façam o mesmo, aqui será um refúgio de sabedoria, não o maculem. – finalizou - Todos imprimiram a apostila da matéria do site?
Todos disseram sim, ou melhor, nem todos eu e a oferecida Barbara dissemos não. “Céus, seria meu primeiro esporro desse professor”, pensei.
- Venham até aqui, por favor – disse Willian.
Barbara estava sorridente, embora tivesse levado um baita fora do professor ela pareceu não se importar. Willian retirou algumas apostilas da pasta que trazia e entregou para Barbara recomendando que ela devolvesse ao final da aula, quando foi me entregar ele parou e me observou, com aqueles olhos frios e penetrantes, parecia perscrutar a minha alma.
- Seu nome?
- Julia... - disse eu quase trêmula.
- Recebi boas referências suas, Julia.
Eu fiz cara de quem não entendia o que ele dizia, então ele explicou.
- O professor Otavio, que deu aula de sociologia no semestre anterior é meu amigo, me passou referencias de alguns alunos dessa turma, você foi uma das mais elogiadas, tenho grandes expectativas de você.
Eu devia estar parecendo um pimentão vermelho de tão sem graça, agradeci timidamente e recebi a mesma orientação de devolver a apostila no fim da aula. Cabe dizer aqui que quando me aproximei dele para pegar a apostila, pude sentir seu perfume, e aquela voz firme, nossa... minha sexualidade não era muito explorada por mim nessa época mas confesso que senti um certo tesão por ele.
Há quem diga que inteligência é afrodisíaco, ouvi-lo por quase duas horas falando sobre teorias e práticas da política contemporânea me excitou, sim, fiquei excitada. Aquela voz mexia comigo e sua oratória era hipnotizadora, ninguém o interrompia para fazer gracinhas, pelo contrário, todos eram compelidos a escutar e fazer questionamentos pertinentes ao que ele dizia, além de gato era um baita professor.
No fim da aula devolvi a apostila e vi que Barbara conversava algo com ele, porém não conseguia entender e nem ouvir, era algo como “aula complementar” ou de reforço, até estranhei, pois, o semestre estava apenas começando, mas como ela claramente se insinuava para ele, dei de ombros e fui embora, assim foram-se passando os dias, comecei a reparar que ansiava pela aula de Teoria Política Contemporânea, não por ser minha matéria favorita, mas por que ver aquele homem se tornou um vício.
Chegada a primeira semana de provas do segundo semestre, aquela tensão toda, eu sempre descabelada e querendo manter minha média de notas lá em cima, após uma das avaliações decidi ir estudar na biblioteca estudar para a prova do outro dia. Quando fico muito focada, acabo me desligando do mundo todo ainda mais quando uso fones de ouvido, nem vi as horas passarem e as pessoas saírem da biblioteca.
De repente me assusto com uma figura se sentando na mesa em que eu estava, era meu professor Willian, tirei os fones e sem graça falei com ele.
- Boa noite, professor.
- Boa noite, espero não estar atrapalhando sua leitura. – meu Deus, que voz!
- Não, estava estudando um pouco mas já acabei.
- E como esta indo?
- Bem, quer dizer, eu acho né? Preciso ver os resultados – fiquei mexendo o tempo inteiro nos cabelos, ele me deixava nervosa.
- Achei que estava aqui até essas horas esperando o namorado.
- Eu? Namorado? Não professor, quero distancia disso...
- Por que? Você é tão bonita!
“What?” Pensei, e obviamente fiquei sem graça.
- Obrigada... mas não é algo que eu queira por enquanto.
- Entendo, bom, a Biblioteca está fechando, acho que temos que ir.
Arrumei minhas coisas, guardei os livros e Willian me acompanhou em todo o processo, apesar da seriedade ele sabia conduzir uma conversa, falei quase tudo sobre mim em pouco tempo e ele prestava atenção em tudo com aquele olhar frio que me aquecia, era estranho essa relação ambígua que ele me causava, eu estava encantada com ele, ele tinha 1,80 e sua presença física me fazia sentir acolhida e protegida, uma postura altiva e digna, acho que estava com cara de boba olhando para aquele homem que não percebi o ultimo degrau da escada, pisei em falso, minha mochila caiu e meu pé torceu, que dor!
- Ai, sou muito desajeitada. – mal percebi que Willian havia me segurado, suas mãos firmes no meu ombro, quando dei por mim, senti um calor... da vergonha.
- Você está bem? Se machucou?
- Estou, só preciso... ai – meu pé torceu, era obvio que não estava bem.
- Segure aqui. – disse ele me entregando sua pasta, Willian pegou minha mochila, colocou nas costas e sem delongas me pegou no colo.
- Professor! - Disse espantada, mas quando dei por mim ele estava entrando em uma sala e me colocou sentada na mesa, acendeu as luzes e se voltou para mim. Provavelmente eu estava vermelha e sem graça, não esperava que ele fizesse o que fez.
- Me deixe ver seu tornozelo.
- Não precisa, professor, já já a dor passa.
- besteira, Julia - disse ele se agachando rente a mim – deixe-me ver – e segurou meu tornozelo.
Eu estava usando um surrado all star branco, digo, um dia ele foi branco eu insistia que não era necessário tudo aquilo, embora eu estivesse sentindo dor. Willian ignorava meus apelos, dobrou minha calça até a panturrilha, estava concentrado, delicadamente ele ia afrouxando meu o cadarço, meu pé estava encostado em sua coxa sujando a calça, mas ele parecia não se importar, o toque de suas mãos por cima do calçado me dava um frio na barriga inexplicável, nesse curto espaço de tempo descobri que estava atraída por ele, tal qual uma adolescente se apaixona pelo professor do colegial.
Ele remove delicadamente meu tênis e depois com mais cuidado ainda retirou minha meia, e eu rezava para que não estivesse com chulé. Tirou minha meia e meu pé estava com as marcas do tecido, eu detestava meus pés, achava-os brancos de mais.
- Está um pouco inchado, mocinha, seria bom colocar um gelo aqui – disse olhando para meu tornozelo.
Confesso que o toque de suas mãos em minha pele me deu arrepio e tenho certeza que ele notou, que situação, o que ele iria pensar? Que não consigo me controlar? Ele só estava sendo gentil e atencioso. Não sei dizer ao certo o que aconteceu mas sentia algo diferente na maneira em que ele tocava a minha pele, parecia mais com carinho, era mais que cuidado e notei que seus olhos não estavam fixados somente no inchaço do meu tornozelo.
- Você tem um pé bonito, Julia.
- Professor? – Aquelas caricias estavam me matando de tesão – está com cheiro ruim? Perguntei inocentemente.
Willian... digo, professor Willian sorriu, e parece que seu rosto mudou, assumiu um olhar sedutor e cheio de desejo, o frio na minha barriga aumentou, meus batimentos cardíacos aumentaram, e ele só estava tocando os meus pés e me olhando daquela forma.
- Não Julia, não está... – e depositou um beijo no peito do meu pé.
Inevitavelmente eu soltei um suspiro, os poucos pelos do meu corpo se eriçaram eu me arrepiei inteira e senti aquela umidade entre as perna. Meu Professor começou a beijar meu pé, dedo por dedo e depois sem mais nem menos, lambeu até onde a barra da minha calça estava, eu não conseguia segurar o gemido.
- Pro... hummm... professor, o que está fazendo?
Ele se levanta e fica entre minhas pernas, seus olhos antes frios agora pareciam arder, ardiam por pura volúpia e desejo, eu estava hipnotizada, algo dentro de mim me dizia que aquilo era errado, mas eu não tinha forças para dizer “não” ele tinha total domínio da situação, suas mãos seguraram meu rosto e nossos lábios se tocaram.
Era inacreditável, eu achava que estava em algum sonho, professor Willian nunca fizera nem um tipo de menção de me desejar, ou alguma cantada, nada, aquela situação era muito surreal, mas, era tão bom sentir o cheiro de loção pós barba, tão gostoso o movimento de sua língua, tão ardente o calor dos seus lábios, suas mãos agora estavam na minha bunda, apertando minhas nedegas, eu sabia que tinha que parar, mas não conseguia, ele me dominou no instante em que seus dedos tocaram minha pele, passava meu rosto em sua barba por fazer sentindo aquele arranhar de pelo de macho, nunca tive um macho de verdade, e ele o era, suas mãos grandes me apertavam, trazendo minha pélvis para sua calça, e senti seu membro enrijecido, duro, sob a calça social, fazia tempo que eu não transava e já me sentia inundada de tesão, pronta para recebe-lo.
Senti suas mãos abrirem meu zíper e abrir o botão da minha calça, totalmente envolvida, fiz o mesmo e suas caças foram ao chão, usava uma cueca box preta e vi a sua vara forçando saída por cima, a libertei e ele abriu sua camisa social e sem cerimônia amarrou minhas mãos juntas usando sua gravata, eu me assustei um pouco mas seus olhos fixos no meu me enchiam de tesão, ele me fez deitar na mesa, deu a volta, de meias e camisa aberta, e amarrou a gravata no pé da mesa, e... sabe aquele beijo da Mary Jane no Homem Aranha em um filme? De ponta cabeça? Ele me beijou assim, mais ou menos assim, comigo deitada na mesa e ele em pé nossas línguas se tocaram de maneira diferente que não havia provado ainda, que delícia.
Subitamente ele parou e voltou para frente das minhas pernas abaixando minha calça junto com a calcinha, ele viu minha buceta que brilhava com o mel escorrendo, minha calcinha ensopada eu pude sentir o cheiro do meu sexo, fechei os olhos um pouco sem graça e o ouvi dizer.
- Você é realmente deliciosa, Julia.
Caiu de boca na minha bucetinha, eu gemi alto, foram dois anos sem sexo, e agora aquela língua quente e áspera me invadia enquanto sua barba alisava os lábios úmidos e sedentos, fazia movimentos circulares, eu não conseguia segurar o gemido, poderia tampar minha boca, mas ele me amarrou e a sensação de estar rendida a mercê daquele homem me excitou ao extremo.
- Ahhh... professor, eu aiii... isso é bom demais...
Ele arfava como um animal faminto a respiração forte no meu grelo, sua língua dando voltas dentro de mim, ouvia ele beber o meu mel, minhas mãos amarradas eu não aguentei e gozei, um gozo guardado a dois anos, diria mais, por que agora era um macho que me fazia mulher, eu tremia a cada toque de sua língua, queria que ele parasse e ao mesmo tempo não, pareciam descargas elétricas em meu corpo o que eu sentia.
Ele se levanta, e me penetra lentamente, eu grito de prazer, acho que consegui sentir as veias do seu falo grosso.
- Aii... eu... professor não para!
Eu não sabia mais o que dizer, suas estocadas firmes empurravam a mesa da sala, abria os olhos esporadicamente e ele olhava fixo para mim, colocando sua mão no meu rosto e institivamente eu chupei seu polegar, e ele sorria sadicamente, um riso safado e de que tinha uma mulher nas mãos. Eu sentia um pouco de dor no colo do útero ele metia forte, eu perdi a noção minha voz fazia eco nos corredores e ele metia, metia, metia...
- Professor... ai, ui, ahh vou gozar de novo... meu deeeeeeeeee ahhhhhhh.
Gozei novamente e só consegui ouvir ele gemer alto e sair de dentro se virando para a parede bem a tempo de seus jatos jorrarem e se chocarem na lousa, uma, duas, três, quatro, cinco vezes! Era muita porra, eu estava desfalecida, esqueci até a dor no tornozelo, ele se arrumou primeiro, limpou como deu a lousa e depois me soltou, ele “cuidou” de mim sem dizer nada, me vestiu, colocou meu tênis com cuidado e disse.
- Te deixo em casa Julia – e deu um beijo respeitoso na minha testa com carinho.
Eu estava mancando, descendo as escadas e indo para fora da faculdade, então, encontramos um faxineiro eu fiquei morta de vergonha, "será que ouviu algo?" Então tomei um susto quando ouvi meu professor se dirigir a ele.
- Francisco, sala 470, quarto andar, por favor.
- Claro senhor Willian.
Willian estendeu a mão e vi ele dar uma nota de 50 reais ao faxineiro que subiu rapidamente as escadas, eu estava confusa, fomos para garagem em silencio, entramos no carro e fomos embora, fui indicando o caminho e o olhar sério e sem expressão dele voltou, parou em frente a minha casa, e antes que eu descesse me deu um beijo bom, mas parando abruptamente me olhou friamente nos olhos.
- Prometa que não dirá a ninguém, Julia.
- Eu prometo professor
- Boa menina, cuide desse pé, ok? Nos vemos na próxima aula.
Desci do carro, cansada, satisfeita e sem entender tudo aquilo que aconteceu naquela noite... Mas tem muito mais nessa história, muito mais...
Sugestões, mandei nos comentários ou no meu e-mail: o.as.dcopas@gmail.com.