ASSASSINA - Parte V
Ava aguentou a enorme pica do homenina, até que ele gozou e ela também. Mas ficou destruída sobre a cama. Ele alisava os seus cabelos, murmurando:
- Valente. Muito valente... Boa menina.
Depois que descansou um pouco, ela perguntou:
- E o gringo, continua desacordado?
- Eu tenho a mão pesada. Ele ainda vai demorar no chão.
- Então, vamos embora. Acredito que ele nem sabe o que o derrubou. Mas estou chateada com você...
- Ué, o que eu não fiz?
- Você não apareceu lá no bar para me dar cobertura, como prometeu.
Ele riu. Apontou uma bolsa que estava no chão, perto da cama. Ela não tinha visto ainda o objeto ali. Perguntou:
- O que é aquilo?
- Abra. Terá uma surpresa.
- Basta de surpresas por hoje. Ainda estou de nuca dolorida, da pancada que recebi.
Ele mesmo foi até a bolsa, abriu-lhe o fecho e mostrou o conteúdo de dentro a ela.
- Puta que pariu! Era você a morena bêbada que estava no bar. A que o gringo achou que era um travesti. Você estava disfarçado. Por que a "fantasia"?
- Esse meu disfarce já é conhecido naquele bar. Eu me visto igual a minha irmã, mas é ela quem atrai os gringos safados, os que fazem tráfico de mulheres. Aí, ela embebeda o cara e trocamos de lugar, eu e ela. O resto, você já sabe...
- Sim, você fode o cu dos caras. Eles não voltam para te foder?
- Poucos. A maioria desaparece, envergonhados de ter estado a noite toda com um traveco. É divertido.
- Imagino. Mas é perigoso. E o taxista?
- O taxista me ajuda a transportar a vítima da vez para este motel, onde fodo o cu deles e tiro umas fotografias do coito, deixando-as espalhadas sobre o chão ou sobe a cama. O careca intervém, quando há confusão. E a recepcionista é policial federal, também.
- E a Polícia Federal permite isso?
- Não, mas fazem vistas grossas, pois o esquema sempre deu certo.
- Entendo. Mas agora vamos embora pois estou cansada e com sono.
- Não quer dormir lá em casa?
- Não, porra. Chega desse bilolão na minha xoxota, por hoje.
Pouco depois, ele a deixava na casa dela, uma das utilizadas para se esconder. Cassandra disse que, à noite, voltariam para o bar, até que ela encontrasse o falsificador. Deu-lhe um beijo carinhoso e foi-se embora. Ava tomou um banho demorado e caiu na cama. Dormiu durante todo o resto da madrugada. De manhã cedo, ouviu batidas na porta. Era o taxista:
- Cassandra te mandou essas fotos. Achamos o filho do Sr. Cachorro, como você o chama. Mas tem algo estranho...
- O que tem?
- O cara é um cineasta fracassado, procurado por estupro. Mas o abestalhado que queria te estuprar é irmão dele. Já o velho, não encontramos indícios do filho da puta.
- Não é o pai dos dois?
- Aí é que está: o pai deles morreu há anos, assassinado por gente ligada à Ditadura Militar. Disso, temos certeza.
- Então o Sr. Cachorro esteve mentindo. Mas, por quê? Qual o mistério por trás disso tudo?
- É o que precisamos descobrir. Cassandra pediu que te ajudasse. Ele estará ocupado com outras coisas.
- Tudo bem. Já tomou café?
- Não. Vim te convidar. A menos que não queira a minha companhia.
- Por que diz isso?
- Soube que fodeu com Cassandra. E quem fode com ele, nunca o esquece.
- Besteira. Foi uma foda sem compromisso.
- Quer dizer que ainda tenho chance de trepar contigo?
- Claro, bobão. Mas não agora, pois ainda estou toda dolorida.
- Imagino. O cacete do cara é enorme.
- Ui, bota enorme nisso. Mas ele é gostoso e procurou não me machucar.
- Bem... Vamos?
Foram a uma padaria, fizeram o desjejum, depois voltaram para a casa onde Ava estava hospedada. Ela ficou assistindo a tevê, enquanto ele foi tirar uma soneca. Passara a noite acordado, investigando os irmãos e o velho. O taxista pegou no sono de roupas, e Ava ficou admirando-o. O cara era muito bonito, e tinha uma beleza máscula, diferente de Cassandra. Ela estava enternecida com o homenina. Gostava dele. Mas também gostava do taxista, que nem lhe sabia o nome. Depois, perguntaria. Foi deitar-se ao lado dele. Abraçou-o por trás e o beijou na nuca. Ele se moveu, puxando-a mais para perto de si. Aí, ouviram o toque insistente do celular que o velho dera à detetive. Ela correu para atender.
- Alô?
- Já tem informações do paradeiro do meu filho?
- Sim. E do irmão deficiente mental dele, o que você usou para me entregar os dólares falsos. Qual é a tua, velhote?
- Já disse: quero encontrar meu filho e leva-lo para os Estados Unidos.
- O irmão, também?
- Não, o irmão fica comigo. Quando poderá entrar em contato com o outro?
- Hoje mesmo, se você me der uma dica de onde o encontro. A Polícia Federal o identificou, mas não sabe o paradeiro dele.
- Está bem. Anote aí o seu endereço.
- Ué, se sabe onde ele mora, por que você mesmo não o contata?
- Vá falar com ele. Mas ligue para o seu telefone, antes. Ficará sabendo por que não posso entrar em contato com ele.
****************************
- Não, não quero saber de conversa com o meu pai. Ele é um crápula. - Disse o rapaz jovem, de cerca de trinta e poucos anos, talvez uns quarenta, muito parecido com o velho. Tinham o mesmo tipo e altura.
- O que ele te fez?
- Ele entregou minha mãe pros militares, na época da Ditadura. Eu era pequeno, mas me lembro dos soldados a arrastando de perto de mim. Não quero conversa com ele.
- Ele me pediu para te levar comigo pros EUA.
- E fazer o quê, lá?
- Soube que é foragido da Polícia.
- Por um crime cometido por meu irmão, que tem problemas mentais. Andava estuprando e matando atrizes que trabalhavam para mim. Como ele é doido, assumi toda a culpa, claro, já que sou seu irmão e responsável por ele. Deveria tê-lo impedido de fazer mal às atrizes.
- Você sabia que ele as matava?
- Desconfiava. Mas não tinha certeza. A fuga constante da Polícia acabou com o meu projeto profissional e de vida.
- Entendo. Vamos comigo. Leve-o também. Quem sabe não encontramos um tratamento adequado lá fora?
O sujeito olhou demoradamente para ela. Depois disse:
- Não tenho dinheiro, moça. Nem tenho trabalho. Como iria sobreviver lá?
- Vamos explorar teu pai. Arrancamos o máximo de dinheiro dele.
- Você falaria com ele?
- Claro.
- Então, está bem. Nós vamos. Mas dê-me um tempo para resolver umas coisas, por aqui.
- Tem o tempo que precisar.
Conversavam numa pracinha, perto de onde marcou um encontro por telefone com ele. O taxista estava sentado num banco, um pouco distante, fingindo ler um gibi. Ava fez-lhe um sinal discreto, dizendo que estava tudo ok. Ele levantou-se e caminhou para o táxi. Ela se despediu do filho do Sr. Cachorro. Mas perguntou, antes dele ir:
- Soube que teu pai havia morrido já há vários anos. Como ele apareceu vivo?
- Ele fingiu a sua morte, dona. Os militares o esconderam, depois dele dedurar e entregar a minha mãe.
- Ah, sei. Vá lá. Sabe meu telefone. Assim que resolver tuas coisas, entre em contato comigo.
Quando o rapaz foi-se embora e Ava entrou no táxi onde estava o jovem taxista, este perguntou:
- O que achou?
- Tenho pena do pobre. O pai é um calhorda, entregou a própria esposa para a Ditadura Militar. Por isso, o filho lhe tem ódio.
- Que pretende fazer agora?
- Damos continuidade à investigação do caso Rebeka, enquanto ele resolve suas coisas.
- O que acha que aconteceu com Rebeka?
- Posso ser sincera?
- Claro.
- Rebeka estava metida com alguma coisa nojenta que não sei o que era. Não morreu inocente.
- É, você tem razão. Ultimamente, ela estava muito esquiva. Mas Cassandra confiava nela. Sempre lhe dava alguma missão, de onde ela tirava o seu sustento.
- Por que se separaram, você e ela?
- Ela era muito ciumenta e possessiva, como a irmã de Cassandra.
- Também tiveram um caso, vocês?
- Sim, logo que fui convocado a trabalhar com os dois e com o careca. A irmã de Cassandra monitorou meu táxi, pra saber se eu tinha alguém afora ela. Não gostei e acabamos. Mas somos bons amigos.
- Ainda trepam?
- Cada vez menos. Ela é sádica no sexo. Não gosto disso. Você trepa melhor.
- Oh, que lindo de mamãe! Vou ficar te devendo uma foda por essas palavras.
- Então, pague-se já. Essa conversa me deixou afim.
- Aqui? No táxi? A essa hora do dia? Tá louco, é?
- Tenho uns papelões no bagageiro. Cubro os vidros do carro. Ninguém vai ver.
- Porra, tá afim mesmo, né? Okay, tape os vidros. Mas vou te dar apenas uma chupada, tá? Ainda estou dolorida. Nada de comer meu cu nem minha xoxota.
À noite, Ava voltou para o bar. A primeira cara que viu foi a do gringo loiro. Ele fez que não a notou. Parecia zangado, e com razão. Ava foi até ele. Deu-lhe um abraço e disse:
- Você foi muito legal comigo. Merece uma foda. E não precisa me pagar.
- Quem me atacou, ontem?
- O travesti que você tinha falado com ele. Mandou-me te pedir desculpas. Achou que tinha te visto me dar uma cacetada lá perto do bar. Expliquei que fora outro. Que você tinha me salvado do cara.
- Vocês são amigos, não? Diga àquele boiola que vou dar-lhe um murro, também, para me vingar do que me deu.
- Se eu fosse você, tirava por menos. O cara é fera, te venceria de novo.
- Está esperando alguém, hoje? - O gringo mudou de assunto.
- Olha, eu vou te falar a verdade: eu sou detetive particular e estou na pista de uns caras que vivem distribuindo dólares falsos. Sabe alguma coisa disso?
- Pouco. tem um sujeito que frequenta este bar que dizem ser falsário.
- Pode indica-lo, se ele aparecer por aqui? Aí, falo com ele e nós dois vamos prum motel.
- Ele acaba de chegar.
Ava olhou em volta. Cassandra não se encontrava no recinto e o taxista estava conversando com o careca, garçom do bar. O sujeito sentou-se sozinho a uma mesa e pediu um uísque. O garçom foi pegar. A detetive pediu licença ao gringo e foi até a mesa do outro. Sentou-se, sem pedir autorização. O cara disse:
- Pode se mandar, vadia. Não estou afim de putas.
Ava estava vestida como na noite anterior, com minissaia e peruca loira. Disse pro cara:
- Estou substituindo Rebeka.
O cara levantou-se rápido e sacou uma pistola, apontando-a para ela. Rosnou:
- Então, é tão catraia quanto aquela puta. Cadê ela? Leve-me a ela, já!
- O que ela te fez?
- Matou meu amigo, que era cúmplice dela.
- Relaxe. Ela está morta. E eu não estou sozinha. Você não conseguiria me arrastar daqui.
O cara olhou em volta. Percebeu o taxista, o garçom e o gringo olhando para ele. Abaixou a pistola e voltou a sentar-se.
- Assim, está melhor. Estou querendo apenas conversar.
- Você disse que a catraia está morta? Tem provas?
- Foi encontrada pela Polícia, estuprada e assassinada, num terreno baldio. Deve estar nos noticiários. E eu estive lá no local.
- Quem a matou?
- Ainda não sabemos. É disso que eu queria falar contigo.
- O que ganho com isso?
- Continuará livre, prometo, se me contar o que está havendo. Mas tem que ser convincente. Caso contrário, te denuncio à Federal.
Ele esteve pensativo. Depois, começou:
- Rebeka era a chefe de um setor da CIA, aqui. Fez merda e botaram sua cabeça a prêmio. Foi quando ela passou a derramar dólares falsos, no Recife e em outras capitais do Brasil.
- Vi as notas. Todas falsificações baratas.
- É verdade. Antes, ela usava dólares falsificados muito bem feitos pela própria CIA para comprar armas bolivianas e distribuir com o tráfico do Rio de Janeiro. Assim, a CIA não gastava dinheiro nessas operações. Com a saída dela da Agência, quis continuar tocando os negócios por si. Nos arregimentou, a mim e ao meu amigo que foi assassinado por ela, para imprimir as cédulas. Mas quis economizar, por isso contratou um falsário muito ruim. A matriz que ele fez é de péssima qualidade. A Polícia Federal andou atrás dela, sem saber que estava no encalço de uma aliada. Um sujeito lhe fazia chantagens, ameaçando entrega-la. Ela pagou pra gente recolher todas as notas que ainda estavam em circulação, para a Policia não chegar até ela. As últimas amostras, foram as que estavam com meu amigo.
- Entendo. Então, ela matou teu amigo e carregou a valise com as provas: os dólares falsos, para que estes não caíssem nas mãos da Federal.
- Isso. Mas, por via das dúvidas, meu amigo, que já não confiava tanto nela, deve ter-lhe dado uma valise falsa.
- Então, depois que ela saiu, alguém foi lá e recuperou a verdadeira valise, que deveria estar escondida naquele quarto de hotel.
- Correto. Mas a tal valise sumiu e, os dólares falsos, junto com ela.
A detetive desligou um pequeno gravador que trazia consigo, escondido entre as roupas. Os dólares desaparecidos foram os entregues a ela pelo Sr. Cachorro, mas não disse isso ao cúmplice da espiã. Através das notas, decerto Cassandra chegaria a Rebeka. Estava resolvida parte do mistério. Só restava saber quem estuprou e matou a espiã. Chamou o garçom, entregou-lhe o pequeno gravador e pediu que ele servisse o cara com o melhor uísque. Depois, levantou-se da mesa e voltou para perto do gringo loiro. Disse:
- Pronto. Agora já podemos dar a nossa foda.
Pouco depois, estavam no mesmo motel onde o cara tinha sido nocauteado por Cassandra. Ele abriu a porta cismado, mas não havia ninguém dentro do quarto, como da outra vez. Ava já tirava a roupa. Ficou contente ao ver que ele não tinha um pênis muito grande. Beijou-o de língua, enquanto lhe ajudava a tirar a roupa.
O gringo era muito carinhoso. Antes mesmo dele meter-lhe a pica na xana, ela já tinha gozado várias vezes na sua boca. Ele não tinha urgência em gozar e a chupou com maestria. Ela se derramou de prazer com as chupadas. Mamou-o também e ele por pouco não ejaculou na sua boca. Aí, o loiro pediu:
- Deixa eu meter na tua bundinha?
- Hoje, não, meu anjo. Estou toda dolorida. Fui estuprada, sabe?
- Deixa eu ver?
Ela esteve indecisa, depois se virou de costas. Ele disse:
- Está ainda bem estufada. Tenho, lá no carro, uma pomada anestesiante e cicatrizante. Não quer tentar?
- Ela funciona?
- Só vendo.
Não demorou muito e o cara voltou com uma bisnaga. Lambuzou o ânus dela e depois toda a própria pica. A princípio, Ava sentiu um formigamento no reto, mas logo passou a sensação. Percebeu que o cu ficou dormente. Ela disse:
- Vai, enfia agora. Mas devagar. Se eu gritar, pare.
Não gritou. O cara foi introduzindo com cuidado, até que deixou todo o caralho dentro dela. Começou os movimentos devagar e foi aumentando a velocidade. A sensação era estranha. Ava não sentia dor, mas percebia o membro entrando e saindo do seu cuzinho. Teve o primeiro orgasmo. Empinou mais a bunda. Ele ficou tirando totalmente, depois empurrando tudo de volta, até que ela gozou várias vezes seguidas.
FIM DA QUINTA PARTE