A vontade que eu tinha era de jogar aquele despartador longe,todas as manhãs ele insistia em me acordar ás 6:00 horas e eu sempre odiei acordar cedo e o meu trabalho nem exigia que eu acordasse tão cedo assim,mas eu tinha que levar o meu filho para a escola.
Eu fui ao banheiro e depois de fazer a minha higiene matinal eu arrumei o meu cabelo em frente ao espelho. Eu me chamo Daniel Almeida,tenho 25 anos e sou formado em gastronomia e trabalho em um restaurante fino na área nobre da minha cidade,eu tenho a pele branquinha,cabelos loiros e lisos até a altura da nuca com uma pequena franja do lado esquerdo,olhos verdes e um nariz fininho e arrebitado,além de lábios grossos, hoje em dia eu estou satisfeito com o meu corpo,mas nem sempre foi assim, eu já tive a minha época de gordinho,mas emagreci graças à uma dieta saudável e exercícios físicos e hoje em dia ostento um par de cochas grossas e uma bunda bem grande e empinada que chamava bastante atenção,tudo isso nos meus 1,65 de altura.
Depois de ter me arrumado eu fui até o quarto do Guilherme para acorda-lo.
Guilherme tem 4 aninhos e é fruto do meu primeiro casamento com i meu ex-marido Rodrigo, Rodrigo é 12 anos mais velho que eu e nós começamos a namorar quando eu tinha 17 e logo nos casamos assim que eu entrei na faculdade, ele sempre quis ser pai e acabou me convencendo e contratamos uma barriga de aluguel,onde usamos os óvulos de uma doadora anônima e misturamos o meu esperma com o dele e para a minha surpresa conseguimos de primeira e assim nasceu o Guilherme.
No começo estava tudo as mil maravilhas,porém quando o Guilherme já tinha por volta dos 2 anos de idade eu percebi que o Rodrigo estava cada vez mais distante e estranho e poucos meses depois eu descobri que ele estava me traindo,foi um choque pra mim,mas eu decidi me separar e seguir a minha vida sozinho com o meu filho, o Rodrigo paga uma pensão todo mês e leva o Gui para ficar com ele durante dois fins de semana do mês.
Eu - Guilherme acorda.
Guilherme - Só mais um pouquinho papai. Disse manhoso.
Eu - Nada disso,pode levantando ai.
Então ele se levantou emburado e foi ao banheiro escovar os dentes.
O Guilherme era um cópia fiel minha de quando eu era criança,pequenininho,magrinho,loirinho dos olhos verdes,até o narizinho e os lábios são parecidos.
O Gui não sentia muita fome pela manhã,então eu coloquei algumas fatias de morando com banana pra ele em uma vasilha e uma bisnaguinha com queijo também,já pra mim eu preparei um suco de abacaxi e sanduíche natural. Guilherme era um menino bem inteligente e já sabia vestir o uniforme sozinho e logo ele entra pela cozinha de uniforme,mochila nas costas e pés calçados apenas com meias e carregando o seu par de tênis na mão,já que ele não sabia como amarar o cadarço.
Guilherme - Amara pra mim papai?
Eu - Amaro sim meu amor,me dá aqui.
Eu calcei os pés dele e amarrei os cadarços.
Guilherme - Bligado papai.
Eu - De nada,agora senta e toma o seu café para não se atrasar.
E assim foi feito,nós tomamos café rapidamente,enquanto conversammvamos sobre um desenho que o Guilherme gosta,eu amo demais esse meu filhote.
Da minha casa até o colégio dele de carro eram mais ou menos 15 minutos e depois de estacionar na calçada do colégio eu levei o Gui até a entrada e me abaixei pra falar com ele.
Eu - Se comparta e estude bastante viu.
Guilherme - Posso blincar também? Perguntou com um sorriso levado.
Eu - Sim pode brincar também,mas só na hora do recreio ou quando a tia deixar,tchau filhote.
Eu me despedi dele com um abraço e fui pra casa,pois ainda teria um tempinho até que eu tivesse que ir ao trabalho.
Alessandro Narrando
Acordei mais do que disposto naquela manhã de terça-feira e fui para o banheiro da minha suíte fazer a minha higiene pessoal e tomar um banho,pois eu teria um longo dia de trabalho pela frente. Eu sou engenheiro e com muito custo consegui montar a minha própria construtora que hoje é a maior do estado.
Meu nome é Alessandro Alcântara,tenho 35 anos,modéstia parte eu sou um cara bonito,sou negro,tenho os olhos castanho claro,cabelo cortado na máquina e uma barba que eu mantinha sempre aparada,tenho 1,98 de altura e sou bastante musculoso devido aos exercícios que eu faço desde novo e tenho várias tatuagens pelo corpo e sou um pouco marrento.
Eu moro sozinho em uma cobertura com o meu filho Enzo de 4 anos,eu não sabia da existência dele até que uma garota que eu tinha comido a um tempo atrás apareceu com o moleque nos braços,ela era uma desnaturada que não queria criar o próprio filho e eu assumi a criança. Admito que no começo eu não curti muito essa coisa de ser pai,mas hoje em dia eu amo o meu moleque,apesar de não ter muito tempo pra ele devido ao trabalho.
Eu desci até a cozinha onde a minha empregada Cida já tinha colocado a mesa do café da manhã e Enzo já estava arrumado para ir para a escola e comendo,ele ainda não sabia se vestir sozinho então a Cida o ajudava,ele era muito parecido comigo tanto fisicamente quanto na personalidade.
Flash Back On
Era daquelas manhãs preguiçosas de domingo e eu acordei com alguém tocando insistentemente a minha campainha e eu levantei puto da vida pra atender.
Eu - Caralho quem será a essa hora!
Ao abrir a porta eu dei de cara com a Melissa,eu tinha comido ela uma vez e nunca mais vi guria.
Eu - O que você veio fazer aqui garota!?
Só ai reparei que ela estava com uma criança de 2 meses nos braços.
Eu - O que você veio fazer aqui?
Melissa - Toma o seu filho. Disse jogando o menino nos meus braços.
Eu - O que você tá louca?!
Melissa - Por mim eu teria abortado essa coisa,minha mãe que não deixou.
O menino realmente era a minha cara não tinha como negar,é claro que depois eu fiz o exame de dna e a louca nunca mais voltou para ver a cara do menino.
Flash Back Off
Agora eu via ele arrumadinho para ir para o colégio,olhar para ele era como olhar uma versão minha de 4 anos de idade,eu não demonstrava todo o afeto que eu sentia pelo o meu filho,pois eu queria que ele crescesse um homen forte,meu pai me criou assim e graças a isso eu cheguei aonde eu cheguei.
Ao me ver ele disse empolgado.
Enzo - Papai hoje vai ter um mágico na escola.
Eu - Que bom filho. Disse sem ânimo.
Eu comi apenas uma torrada com café e depois eu comeria mais na construtora.
Eu - O papai tá indo agora...tchau filhão.
Enzo - O senhor não vai me levar pra escola? Perguntou chateado.
Eu - O Gilberto te leva. Disse saindo.
Gilberto era um dos nossos seguranças e que por vezes fazia o papel de motorista para o Enzo,eu gostava de chegar cedo na construtora,por isso não esperava dar o horário no qual ele tinha que ir para a escola.
O meu dia cono sempre foi uma correria e houve um imprevisto em uma das minhas obras,por isso que por volta das 16 horad eu tive que sair correndo da construtora e ir para o outro lado da cidade e aquele trânsito que não colaborava com a minha pressa,só me deixava mais estressado.
Daniel Narrando
Eu trabalho como chef de cozinha em um restaurante na área nobre da cidade e só pegava por volta das 16 horas e só ia embora de madrugada,então nesse horário o Guilherme ficava na casa da minha mãe que morava no mesmo bairro que eu.
Eu preparei o nosso almoço,uma carne assada com salada e fui buscar o Gui no colégio.
Eu - Vem filhote,vou te dar um banho antes do almoço.
Durante o banho ele brincava de fazer espuma com o frasco de shampoo arrancando risadas de mim e depois de vestir ele com uma roupinha leve nós fomos almoçar.
Guilherme - Huumm...tá uma delícia.
Eu - Obrigado filhão rsrs.
Guilherme - Posso pegar mais salada?
Eu - Deixa que eu coloco pra você meu amor,disse colocando mais salada no prato dele.
O meu filho faz parte de uma pequena parcela de crianças que gostam de salada,isso porque eu já fui gordinho na adolescência e tive que passar por uma reeducação alimentar,então desde cedo ensinei o meu filho a comer coisas saudáveis,assim ele não teria os mesmos problemas que eu tive.
Eu - O que você fez no colégio hoje?
Guilherme - Um mágico foi fazer um show pra gente na escola,foi muito legal. Disse empolgado.
Eu - Deve ter sido divertido mesmo,eu adora quando eu era criança também.
O Gui estuda em uma escola de alto padrão aqui da cidade,quem paga a mensalidade é o meu ex marido e segundo pai dele,pois eu com o meu salário de chef de cozinha iniciante não teria condições de pagar.
Depois do almoço eu ajudei o Gui com a lição de casa e nós ficamos o resto da tarde juntinhos,até que eu tive que me arrumar para ir ao trabalho.
Antes de me acomodar no banco da frente eu ajeitei o Gui na cadeirinha no banco traseiro e ele detestava ter que usar a cadeirinha.
Guilherme - Porque eu tenho que usar a cadeirinha? Eu já sou glande. Disse cruzando os braços e fazendo beiço emburado.
Eu - Filho...você ainda não tem idade pra andar sem a cadeirinha.
Guilherme - Mas os meus colegas não usam.
Eu - Então os pais dos seus colegas não devem ter juízo nenhum,eu me preocupo com a sua segurança. Disse beijando o rosto dele.
Eu ajeitei ele na cadeirinha e sentei no banco da frente e antes mesmo que eu colocasse a mão no volante pra dirigir o Gui já estava dormindo no banco de trás.
Vê-lo dormindo serreno assim me faz lembrar do primeiro dia dele em casa.
Flash Back On
Eu e meu ex marido Rodrigo contratamos uma barriga de aluguel e o combinado era que assim que o Guilherme nascesse eles não teriam nenhum contato,isso porque a moça que nos emprestou a barriga não teria nenhum laço sanguíneo com o Guilherme,então nós tentamos evitar qualquer apego desnecessário.
Depois de passar 3 dias em observação no hospital nós finalmente pudemos levar o nosso filhote pra casa,ele era bem quietinho quando era bebê.
Eu - Olha que coisinha mais linda amor. Disse enquanto admiravamos ele dormindo no berço.
Rodrigo - É o nosso tesouro. Disse me abraçando por trás.
Flash Back Off
Eu estacionei em frente a casa da minha mãe e peguei ele no colo,tirando ele de dentro do carro,já que ele ainda dormia.
Eu - Você tá cada vez mais grande em filhão,logo logo eu não te aguento mais no colo.
Como eu tenho a chave da casa da minha mãe eu mesmo entrei.
Mãe - Oi meu filho,já está indo pro restaurante?
Eu - Tô sim mamãe.
Minha mãe,Leila,é tudo pra mim,ela foi mãe um pouco tarde,quando eu nasci ela já tinha 44 anos e hoje tem 69.
O Guilherme já tinha um quartinho separado na casa,então eu o levei para o quarto onde o deixei dormindo.
Eu - Como hoje é terça-feira eu devo chegar um pouco mais cedo.
Mãe - Não se preocupa qualquer coisa ele dorme aqui e eu levo ele pra escola amanhã de manhã.
Eu - Obrigado mamãe,tchau. Eu me despedi dela com um abraço e entrei no carro.
Eu dirigia tranquilamente pelas ruas até que vejo um filhote de gatinho atravesando a rua lentamente,então em um reflexo eu freiei o carro e o motorista que vinha logo atrás de mim parou tbm e por pouco ele não bate no meu carro. Então eu sai imediatamente pra ver como o bichinho estava.
Eu - Ohh meu lindinho vocé tá bem? Disse pegando ele no colo.
Era um gatinho filhote,ele era lindo todo pretinho e com os olhos amarelos,foi ai que o carro que estava atrás de mim começou a buzinar e o motorista saiu de dentro dele furioso.
O homem era um verdadeiro brutamontes e era muito lindo,alto,musculoso e a linda pele negra cheia de tatuagens,mas o que ele disse a seguir acabou com toda a beleza dele.
Ele - Qual foi viadinho,vai parar a estrada por causa dessa porra de gato sujo!
CONTINUA...
Olá pessoal,finalmente eu decidi retornar para a CDC,eu já havia escrito duas histórias aqui “Conhecendo O Amor“ e “O Traficante“ e agora venho com “O Engenheiro Brutamontes“ depois de 2 anos afastado,espero que gostem e por favor digam suas opiniões nos comentários,esse feedback é muito importante.
Beijos