"Vem, come essa bucetinha que você sempre quis, sacia sua vontade em mim, me faz gozar loucamente, me come pra meu marido ver!"
Era assim, com essa frase, que ela chegava ao clímax de uma das transas mais doidas que tivemos. A diferença é que esta era nova, porque não era apenas entre nós dois. Era entre nós e outro homem.
Nunca guardei segredo pra ela das minhas fantasias. Desde que casamos, começamos, aos poucos, explorar esse lado mais safado. Consigo lembrar de diversos orgasmos insanos que tivemos compartilhando a vontade de outro macho na nossa cama. Em mais de uma vez, o "outro" era um de seus ex-namorados.
Um em especial sempre chamara a atenção dela. Tinham tido um rolo há muitos anos, que quase se consumara na cama. Foi o suficiente pra deixá-lo louco, correndo atrás dela. Um macho que chega perto de comer uma mulher gostosa, mas não consegue, se torna um animal difícil de controlar.
No caso dela, o controle é ainda mais difícil. Ela é o que se pode chamar de boazuda. Não passa despercebida na rua. Ela diz que não nota, mas é por ingenuidade, talvez. Mesmo que pouco dada a se vestir de forma provocante, suas curvas, sua bunda generosa e seu incrível par de seios são alvo de olhares muitas vezes imprudentes e nada disfarçados.
Mas o fato é que aquele romance não deu certo e teria ficado pra história se não fosse por nós. Devo dizer que a culpa é mais minha do que dela, é verdade. Aquilo já tinha me provocado ciúme, mas, de alguma forma, eu reverti aquela sensação incômoda por um tesão difícil de explicar.
Em muitas de nossas fodas, instigava-a a me contar detalhes das vezes em que eles se pegaram. Ela me contava com detalhes, mas com uma pitada de maldade: não era daquelas de revelar tudo de uma vez. Ao contrário: seus relatos eram feitos como capítulos, em que à medida que avançava descortinava algo novo e mais sórdido do que o capítulo anterior. Ela sabia mexer com meu tesão. Minha imaginação voava, imaginando ele percorrendo o corpo dela com as mãos, a boca, o pau, cheio de vontade frustrada pela não consumação.
E eu metia nela, com força, a cada palavra do relato. Beijava-a com delírio, sussurrava no seu ouvido "me conta mais". Pedia, quase implorava, para que ela continuasse. Me dissesse cheiros, gostos, suor, gozo. E de quatro, bunda arqueada para me permitir ir mais fundo na sua buceta, gemia e, ao meu comando, "fala o nome dele!", gritava, mais alto a cada estocada, o nome do ex, que ecoava fundo e me fazia gozar como louco dentro dela. E nem o orgasmo conseguia nos impedir de continuar confidenciando. "Quem sabe um dia, mas acho que não tenho coragem", ela me dizia, num pequeno desapontamento que, no entanto, não impedia meu tesão. Ao contrário: a vontade de vê-la trepando com outro crescia a cada dia.
Mas quando o dia chega, a gente nem desconfia. Era um sábado normal, noite quente que nos levou prum bar. Ficávamos ali, namorando, bebendo algo, vendo as pessoas, conversando amenidades. Deus, como é bom conversar com ela. A gente sai sem pretensão, mas se diverte, se curte, se ama. E mesmo no romance eu encontrava jeito de lhe falar safadezas. Eram duas coisas inseparáveis pra mim. Olhava o decote dela, passava minhas mãos nas coxas, roçava sua buceta por baixo da mesa. Provocava, dando-lhe o recado de que esperava trepar com ela quando chegássemos em casa.
"Aquele ali não é ele?", me disse, cortando uma conversa qualquer. Apontou pro outro lado do bar.
"É, acho que é sim", respondi. Coração palpitou, mil coisas passaram pela cabeça, mas foram tão rápidas que nem pude entender o que. Sabia que era putaria, apenas. Mas, no fundo, imaginava que seria só o pretexto pra falarmos dele de novo e esquentar um pouco mais nossa transa.
"O que você acha de a gente chamar ele aqui na mesa?". A pergunta dela veio assim de repente. Cacete, é isso mesmo que ouvi? Uma pontinha de ciúme até tentou me desconcertar, mas a safadeza falou bem mais alto. "Pra quê?", disse, fingindo normalidade, o que meu pau denunciava, já crescendo dentro das calças.
"Amor, a gente sempre transou pensando nele, quem sabe..." Ela não terminou a frase, de propósito. Era seu lado provocante falando mais alto.
Mas eu não botava muita fé. Apesar do tesão dela, das loucuras que dividíamos, ela deixara claro que dificilmente teria coragem de transar com outro cara. No fundo, eu a entendia. Pensando bem, é mesmo uma loucura, isso de dividir sua mulher com outro. Ela sempre teve tesão, se soltava nas transas em que trazíamos um terceiro pra cama. Nunca, é verdade, chegou a dizer com todas as letras que tinha tesão em outro cara. Era outra razão pra eu achar que a proposta dela não nos levaria a nada que não fosse uma boa conversa entre amigos.
E num aceno dela, o ex, com cara de surpresa, veio até nossa mesa e se sentou. Acho que o desconcerto entre nós três dava o tom de que aquilo não era exatamente uma conversa de bar qualquer. Cada um no seu canto sabia que havia algo a mais, que dava o tom de nossas falas, gestos e maneiras: sexo. Entre mim e ele, o que nos unia era a mulher que ambos desejávamos. Um certo ar de triunfo me dava mais conforto: ela era minha, e só minha. Competição entre machos, que, tenho certeza, ela sentia no ar e lhe dava mais confiança.
Lá pelas tantas, a confiança dela foi tanta que ela tomou a conversa pra si e mandou pra onde queria. Minhas incertezas logo começaram a desaparecer: aquela noite poderia, sim, dar em algo.
"Meu marido e eu temos umas loucuras, mas acho que ficam só na imaginação, né, querido", disse, pegando o gancho de uma conversa sobre casais e fitando-nos com olhar malicioso. Ela não queria minha resposta, por certo. Queria apenas que eu entrasse na conversa.
E na maior naturalidade, ela explicou. Disse que eu tinha a fantasia de vê-la transando com outro e que, com os anos, ela a aceitou, entrou no jogo, e que tínhamos tido transas incríveis falando disso, imaginando-a em outro pau enquanto olhava pra mim com carinha de safada.
E ela foi além: "muitas dessas transas, a gente pensou em você".
Não sei se ele se sentia envaidecido, envergonhando ou excitado. Mas, como homem, posso apostar mais no terceiro. De minha parte, meu tesão me fazia passar a mão nos ombros dela, roçando, de propósito, o braço em seus seios. Se ela quer jogar, eu também vou.
Qualquer detalhe da conversa é desnecessário. Em meia hora já estávamos no carro. Destino: motel. Não sei o que mais latejava: meu coração ou meu pau. A mulher que eu amo tinha definitivamente entrado naquela loucura toda. Ali, do lado dela, o cara que em nossa imaginação já nos tinha levado à loucura. Pensava no que iria acontecer, como iria me comportar, que sensações teria. Tesão, com certeza. Ciúme, não sei. Mas a julgar pela minha excitação, a noite prometia muito.
Dirigia enquanto olhava pra ela, do meu lado. Se ela estava nervosa, não demonstrava. Parecia no controle de toda a situação. Uma verdadeira fêmea desfrutando da posição de ter dois machos babando por ela.
Chegamos ao motel, e era a chance de pôr à prova todo seu aparente domínio. Não levou mais que alguns minutos. Ainda com desconforto, ele e eu nos acomodamos como podíamos enquanto ela tomava uma ducha. Ele de pé num canto da suíte, eu sentado numa poltrona do outro. Em comum entre nós, o olhar lascivo sobre as curvas da minha mulher, à mostra pelo vidro que separava o banheiro do resto do quarto. Sabedora de que a desejávamos, ela se exibia, num banho disfarçado que na verdade era uma forma de começar a preparar seus homens.
Ela saiu do banho, e o que vivi depois, naquela noite, foram as horas mais incríveis da safadeza que sempre tivemos.
Ela começou a beijá-lo e roçar o corpo nu nele, ainda vestido. Sem querer, eu havia tomado minha posição de espectador e assim permaneceria por algum tempo. Ele passava as mãos por todo o corpo dela, sempre se detendo na bunda e puxando-a para a direção do pau. Começava a mostrar seu tesão sem pudor. Ela o puxou pela camisa, desabotoando-a. Deslizou as mãos pelo peito e desceu por dentro da calça. Puder ver que ela apertava com gosto, fazendo com que a rola dele crescesse na mão.
Pra desafiar o domínio dela, ele a empurrou na cama. Tirou o que restava de roupa. Aproveitei e fiz o mesmo, ainda sentado. Deitou sobre ela e começou a lamber aquele delicioso par de seios que foram feitos pra boca de um macho.
"Hoje eu como você", disse.
Começou a chupar a buceta dela freneticamente. Lambia com tanta vontade que lambuzou os lençóis. A bucetinha dela escorria desejo, molhada. O gosto que eu sempre sentia pertencia, naquele momento, a outro. Ela, que nunca me disse ter tesão em outro macho, mostrava seu desejo de ter outra rola dentro dela da forma mais inequívoca possível: contorcendo a buceta molhada de vontade.
Ele se ergueu na cama pra virá-la de bruços, certamente buscando fazer no cuzinho o que fizera na buceta. Mas ela foi mais rápida: virou na cama, dobrou-se de joelhos e alcançou seu pau com a boca. Começou um boquete maravilhoso.
Eu sempre adorei a chupada dela. Sabia fazer como ninguém. Não era aquele vai e vem mecânico. Ela passeava num pau com a língua. Subia e descia, chupava cada centímetro com verdadeiro deleite. Dava pra ver que ela gostava do que fazia. Intercalava a boca com as mãos, ora chupando, ora punhetando. No auge, fodia a própria boquinha com o pau, arranhando minhas coxas e gemendo abafado.
E agora eu via o boquete dela de outro ângulo. Ela fazia tudo com perfeição. E chupava com muita vontade. Era, junto com a buceta molhada, evidência óbvia de que fazia aquilo porque não se continha de tesão. Não vacilou um momento, não duvidou um segundo. Fazia porque queria. E o que queria, era dar por ex.
Virou de quatro e empinou a bunda pra ele. Qualquer homem sabe o que significa isso. É um pedido que não se faz com palavras. Mas ainda assim, de modo desnecessário, mas calculado para me fazer delirar de tesão, ela falou:
"Me fode, vai. Mata nossa vontade de tantos anos. Enfia devagar em mim como você sempre quis".
Uma outra coisa que qualquer homem sabe é que o começo poderia até ser devagar, mas logo viria a vontade incontrolável de estocar com força. E no caso dele, a vontade era potencializada pela realização de um desejo que ele nunca escondeu, nas conversas esporádicas que tinham, com meu conhecimento, nos últimos anos. Sempre quis fuder com ela. Conseguiria agora.
E devagar ele enfiou, sem esforço. Embora a bucetinha dela fosse pequena e apertada, deslizou fácil pela lubrificação, que luzia nas coxas de tão intensa. Eu já me acabava na punheta, tentando me controlar pra não gozar no melhor da noite. Mas as coisas ficaram difíceis quando ela pediu pra ele parar, deu a volta na cama, sempre de joelhos, virou pra mim, arqueou as costas e empinou a bunda com gosto, e pediu: enfia de novo.
Então era assim que aquela safada queria ser comida: encarando o macho dela. Queria me olhar na cara enquanto fodia com o ex.
Ele metia com ritmo, mas ainda devagar. Obedecia ao comando dela? Ou tentava se controlar? Não sei. Talvez um pouco dos dois. Mas aquilo me dava tempo para apreciar a cena um pouco mais.
"É assim que você queria, né? Um outro macho me comendo? Olha, amor, ele me comendo, olha. Que pica gostosa dentro de mim. Que pica gostosa na sua mulher".
Sim, era assim que eu queria, meu amor. E era assim que VOCÊ também queria. Seus olhos revirados, seus gemidos ainda baixos e tímidos, suas mãos agarrando os lençóis, tudo me dizia que era assim que você também queria.
Ele também olhou pra mim, apenas uma vez. Entre nós havia uma certa cumplicidade, instantânea e fugaz. Era o cara que dava prazer a minha fêmea e que realizava nossa fantasia. E eu era o cara que permitia a ele realizar a sua fantasia de transar com minha mulher. Mas entre todos, o protagonista era ela. A que consentia, a que realizava fantasias - a minha, a dele e a dela própria.
"Você é muito corninho, sabia?"
Assim, numa única frase, ela levou a coisa a um outro patamar. Tudo até então tinha sido sensual, sorrateiro, subentendido, implícito. Agora, a putaria tomou conta.
"Sou muito corninho. Mas só sou porque você é safada. Se não quisesse dar pra outro eu não seria corno".
"Então já que você gosta de ser, vou de uma vez. Mete, safado, mete com vontade em mim!"
Ele meteu com força. Os seios dela balançavam ao ritmo das estocadas. O corpo dele chicoteava a bunda dela. Os seus gemidos era urros, e os dela, gritos. Ele agarrou os quadris e puxava-a contra ela.
"Fode, amor, fode gostoso com ele! Escondeu tanto tempo que queria sentir o pau dele e agora não consegue mais disfarçar. Dá pra ele, safada!"
Ele gozou. Soltou um gemido alto de alívio e realização. O gemido que tinha ficado abafado por anos. Ficou dentro dela alguns segundos que pareciam eternidade. A visão dela subjugada, ele dentro dela, ela suada, ele trêmulo, os dois ainda unidos, foi demais pra mim. Gozei numa punheta sem qualquer esforço. Mas faltava ela. O gozo dela era pra mim questão de honra. Mas faltava saber quem de nós ela escolheria pra seu orgasmo.
Não precisou ferir egos. A solução dela foi rápida e certeira. Deitou na cama, afastou levemente as pernas, o suficiente pra eu ver o sexo dos dois escorrendo em suas coxas. Ele já do lado dela, ela me chamou com o dedo pro outro lado. Pegou nossas mãos e guiou-as para suas coxas.
"Vocês vão me fazer gozar juntos".
Não havia mais espaço pra pudores. Pouco importava se as mãos de dois homens se roçavam naquele momento. Ele e eu nem tentávamos evitar. Estávamos concentrados nela. Mas devo dizer que havia uma competição no ar sobre quem a tocava com mais intensidade, quem arrancava o melhor gemido, quem penetrava o dedo com mais vigor.
Deitei de lado e comecei a chupar o seio dela. Sem querer ficar atrás, ele deitou e abocanhou o outro. Em cima e embaixo, ela teria nossas mãos e bocas a seu dispor.
Não demorou pra que gozasse. Foi tão intenso que ela fechou as pernas e deteve nossas mãos, apertando-as. Nem precisava: nenhum de nós dois parecia disposto a querer tirar a mão daquela buceta chupada, fodida, dedilhada e gozada.
Com carinho, ela me beijou, agarrando meu pau, já duro de novo. Voltou pra ele e o beijou com lascívia, apertando seu queixo. Entendi na hora que aquele era o jeito que ela tinha, sem dizer palavra, de separar bem as coisas: ela podia fazer se entregar ao desejo por outro homem, mas era só a mim que ela dedicava não apenas seu desejo, mas também seu amor. Era a forma de ela dizer que eu era e sempre seria seu macho.
Tudo mais calmo, nós ainda lado a lado, de mãos dadas comigo, nos olhou, realizada.
"Foi uma noite incrível. Me senti mulher, fêmea, de um modo bem especial. Obrigada, amor. Obrigada, Mário."
Dormiu nos meus braços. Acordaríamos horas mais tarde, já somente nós dois. Como sempre.