Toda terça e quinta eu fazia um trabalho voluntário em uma igreja pra comunidade da terceira idade, passava algumas horas fazendo exercícios e alongamento com os idosos pra incentivar eles a se mexerem e terem mais qualidade de vida. Então todo dia de trabalho voluntário eu fazia a mesma rotina, entrava na igreja e passava pelo senhor de cabelos cinzas q ficava nos últimos bancos, falava boa tarde que nunca era retribuído e continuava andando, encontrava o padre e tinha uma breve conversa e encontrava meus idosinhos no salão ao lado da igreja. Uma tarde prosseguindo no meu protocolo o padre me chamou para uma conversa mais séria na sacristia
- Emily eu fico muito grato pelo trabalho que você realiza pra nossa comunidade, mas eu gostaria de te pedir um favor...
- Pode dizer padre Ferdinand!
- Todos os dias no horário que você chega provavelmente você passa pelo Sr Betts, eu gostaria que você tentasse uma aproximação com ele, raramente ele conversa com as pessoas, mas eu vejo que ele presta atenção em você!
- Eu tento padre, mas ele nunca me responde nem os cumprimentos! Ele tem algum problema? Porque ele não tem idade pra participar do meu grupo ainda pelo jeito! – dei um sorriso sem jeito.
- Até onde eu sei ele se mudou recentemente para a cidade, não tem amigos e nem familiares, passa as tardes ai sentado olhando pro nada pensativo, mas quando você passa ele fica te olhando de um jeito especial! Seria importante nós conseguirmos trazer ele pro convívio da comunidade!
- Entendi! Da próxima vez vou tentar uma aproximação!
Eu achei estranho o pedido do padre obviamente, mas sabia muito bem como é triste estar em uma cidade sem conhecer ninguém, então naquele dia terminei um pouco mais cedo os exercícios e liberei minha turma, fiz questão de ser a última a passar pelo homem de cabelos cinzas.
- Oi... é. .. meu nome é Emily! Eu trabalho com a terceira idade aqui sabe... – ele começou a me encarar com os olhos verdes profundos e eu senti meu rosto ficar quente e vermelho na mesma hora - ... não que você esteja na idade, é que... bom, é isso! Nós vemos quinta, até mais!
Dei um tchau tímido acenando com a mão e sai da igreja com passos rápidos, olhei pra trás e o homem estava me olhando ir embora eu não sabia onde me enfiar de tanta vergonha. Na quinta antes de ir eu já estava me arrependendo de ter falado com o homem e de ter aceito o pedido do padre, eu deveria ter negado... onde já se viu, o homem só queria ficar em paz, naquele dia sai mais cedo de casa e entrei na igreja vazia, sentei em um banco com a cabeça baixa pra pensar no que fazer, precisava dizer pro padre que não ia dar pra ter uma amizade com o homem... com os olhos grudados no chão eu vi quando alguém se sentou próximo a mim, o perfume marcante me inebriou e eu olhei pra pessoa.
- Josh – Eu fiquei olhando sem piscar pro homem, eu nunca havia reparado no quão bonito ele era e que perfume maravilhoso – meu nome é Joshua, mas antigamente me chamavam de Josh.
- É... oi! Hm... prazer Josh, eu sou a Emily e eu já disse isso ne! – dei uma risada sem graça arrumando uma mecha do cabelo ruivo atrás da orelha – Tudo bem com você?
A partir desse dia eu sempre chegava mais cedo pra conversar um pouco com o Josh, no fim das contas ele se mostrou muito simpático, mas muito tímido e eu parei de gaguejar pra conversar. Passamos meses assim conversando antes de eu ajudar minha turma, a essa altura eu já sabia que ele morava sozinho em uma chácara nas proximidades da cidade, mas ele pouco falava de família ou esposa, mesmo quando eu perguntei ele deu uma resposta vaga, mas o fato é que depois de tempos agora Josh era meu novo ''amigo”.
Depois de um tempo o clima na minha casa começou a piorar muito e as coisas ficaram bem difíceis, eu não recebia apoio de ninguém, então em uma das brigas juntei minhas coisas e sai sem pensar muito, parei em um bar e comecei a beber muito, o barman me impediu de ir embora exigiu que eu chamasse alguém, no alto da minha loucura pedi pra que ele ligasse pro Josh.
Acorde no dia seguinte com a cabeça latejando e em um lugar completamente desconhecido, entrei em desespero procurando minhas coisas, mas estavam todas ali em uma mesa ao lado junto com um copo d’água e um analgésico que eu não pensei duas vezes pra tomar. Sai do quarto enrolada em um cobertor fofo, andando devagar tentando lembrar, não tinha ninguém na casa, fui pro lado de fora e o sol de quase meio dia me ofuscou, mas eu via bem longe um homem que vinha se aproximando, depois de esfregar meus olhos pude ver o Josh vindo sorrindo do meio do pomar de laranjas, vestido com roupas grossas e sujas de terra ele parecia uma visão.
- Se sente melhor?
- Josh, o que aconteceu!? Onde eu tô?
- Antes nós vamos entrar e você vai se alimentar ok? Depois a gente conversa.
Ele parecia autoritário e sério então eu só obedeci, ele lavou as mãos e os braços em um tanque, jogou água em sua nuca que deixou toda sua camisa verde xadrez molhada e eu só pude observar e secretamente desejar. Ele me explicou tudo que havia acontecido e que tinha me buscado no bar e que se eu estava certa enquanto estava bêbada, naquele momento eu estava sem teto. Comecei a chorar de vergonha e de desespero por não saber o que fazer.
- Eu quero que você se acalme Emily, você vai ficar aqui comigo, tem um quarto sobrando mesmo! Nós vamos conversar, mas antes você deve almoçar!
Eu queria chorar de alegria, mas engoli o choro e almocei com toda a felicidade do mundo, após o almoço Josh pediu que eu tomasse um banho pra relaxar e nos sentamos na sala pra conversar. Ele quis saber como era a minha vida até aquele momento e eu contei sobre tudo, logo quando eu acabei de tagarelar Josh me contou que era órfão e que tinha sido largado em um seminário e foi criado pelos padres, viveu entre eles até pouco tempo atrás quando resolveu mudar de vida e de cidade. Eu ouvi tudo estarrecida.
- Josh, já que estamos sendo tão sinceros, eu preciso saber... o Ferdinand disse que via você reparando em mim, eu preciso saber o porque...por favor!
- Um dos padres do seminário me dizia que eu fui deixado na porta por uma criança com seus 9 anos e que tinha os cabelos cor de fogo. Toda vez que você passava por mim eu imaginava a criança que me deixou...
- Josh, eu sinto muito – imediatamente prendo meu cabelo em um coque e coloquei a mão sobre seu ombro – Eu não queria te causar nenhuma dor! – ele segurou minha mão entre as suas e beijou as costas da minha mão direita.
- Você só me trouxe felicidade, não se preocupe e solte seu cabelo, ele é lindo! Se fosse feio como o meu ai sim você teria que esconder – ele sorriu despreocupado e meu coração se acalmou.
- Você é lindo Josh, digo... é... seu cabelo! Seu cabelo é lindo! – eu estava mais vermelha que uma pimenta e ele se divertiu com minha falta de jeito.
Eu tive a sorte do meu tempo de adaptação à chácara ter caído justo na época que a escolinha que eu dava aula estava em férias, então eu passava o dia todo aprendendo a lidar com o funcionamento da chácara. No meu último domingo de férias eu decidi fazer uma janta especial em agradecimento para o Josh, preparei tudo bonitinho com direito a um vinho caro que eu guardava comigo a algum tempo pra uma ocasião especial.
- Acho que eu nunca fui tão bem tratado!
- E eu nunca recebi tanta consideração e amizade gratuita! - Terminamos o jantar e nos sentamos no tapete fofo da sala com a garrafa de vinho.
- Quando é seu aniversário Emily?!
- Vai retribuir o jantar só no meu aniversário?!
- Não meu amor! – ele passou carinhosamente a mão pelo meu braço me paralisando – Eu quero apenas te dar um presente que eu tenho guardado comigo, mas precisa ser na data certa!
Eu sorri sem jeito e disse a data, comecei a reparar nos braços fortes e ombros largos de Josh, sua barba para fazer e o cabelo bagunçado todo cinza, mordi meu lábio admirando aquele homem e justamente nesse momento ele me encarou com a expressão séria, aquele momento eu pude jurar que tinha sentido algo e que ele também sentiu, mas ele se levantou rápido do chão e disse que iria tomar um banho e eu fiquei no tapete suspirando. Fui para o meu quarto e coloquei meu pijama de short vermelho curto com uma blusinha de alça, deixei a porta do quarto aberta de propósito, pois sabia que o Josh passaria por ali após o banho.
- Tenha uma boa noite! – ele estava parado em minha porta com uma toalha amarrada na cintura e o cabelo ainda mais bagunçado.
- Quer um creme? Pro cabelo, sabe?! Você fica no sol o dia todo, vai ajudar... – ele passou os dedos pelo cabelo recém lavado e fez que sim com a cabeça, eu me abaixei para pegar o creme deixando minhas pernas e um pouquinho da minha bunda a mostra, quando me levantei pude ver os olhos de Josh passeando pelo meu corpo.
- É só passar?
- Sim, olha! – segurei sua mão e coloquei um pouco do creme, pedi que ele espalhasse e passasse pelo cabelo todo, um pouco do creme ficou em sua testa então me aproximei para limpar quase encostando meu corpo ao dele que emanava um calor maravilhoso daquele peitoral nu.
- Obrigado Emi! – ele deu um beijo demorado em meu rosto, nossas respirações ficaram pesadas, pude sentir seu rosto se inclinando em direção a minha boca. – Boa noite Emily!
E ele foi embora para seu quarto me deixando ali na porta parada e sedenta. No outro dia pela manhã eu vi um papel passado por baixo da minha porta, era um pedido de desculpas do Josh pelo ocorrido e pedia que eu esquecesse o que havia ocorrido, fiquei desapontada só de ler, mas resolvi seguir o que ele havia pedido e ignorei o que havia acontecido.
Josh e eu vivíamos como um casal, porém um casal de faixada e a situação toda já havia me perturbado um bom tanto, então um dia eu resolvi conversar com o Josh, sentei na sala escura e esperei ele chegar da lavoura.
- Josh, a gente precisa conversar e precisa ser agora, eu não consigo mais! – ele estava com a camisa costumeira verde xadrez aberta e de calça jeans o corpo suado. Ele me olhou um tanto curioso.
- Emily... não sei se é bom a gente conversar!
- Você vai fingir até quando? Vai me obrigar a falar?
- As coisas podem ficar muito estranhas! Eu não quero perder sua companhia! – senti a insegurança dele e me aproximei, segurei ele pelas laterais da camisa aberta e encostei meu corpo trêmulo ao corpo quente dele, ele colocou as mãos firmes e grandes em meus braços, ergui meu rosto em direção de sua boca e ele virou o rosto – Eu não posso Emi, não posso!
Eu saí daquela sala com meu coração agoniado por ter certeza de que eu estava gostando daquele homem e ele também gostava de mim, mas preferia negar. No dia seguinte eu passei quase todo em silêncio e resolvi que iria sair de noite com umas amigas que eu não via a algum tempo, avisei o Josh que iria sair de moto e não sabia a hora que iria voltar. Coloquei a roupa mais provocante e decotada que eu tinha, soltei meus cabelos de cobre e passei uma dose extra de perfume.
- Tchau Josh! Até mais! – ele estava sentado no balcão da cozinha eu me inclinei deixando uma marca de batom escuro no seu rosto e ele ficou sem reação no momento. Eu percebi seu olhos em meu corpo, era nítido o desejo que ele tinha por mim.
- Emily! – ele segurou rápido meu braço quando eu estava me afastando – por favor, não beba!
- Eu não posso te prometer nada! – Me soltei dele e fui andando até a porta sorrindo. Eu estava a dois passos da moto quando senti Josh me puxando pelo braço, me virando bruscamente de encontro a ele que me segurou pela cintura e pelo pescoço e me beijou suavemente encostando seus lábios macios aos meus, senti meu corpo todo se arrepiar e as pernas amoleceram.
- Por favor, não beba! Se divirta e retoque seu batom! – eu estava parada ao lado da moto observando ele ir para dentro de casa com toda naturalidade. Sem entender direito e sem condições para discutir eu subi na minha moto e sai.
No dia seguinte eu fiquei na sala ainda toda produzida esperando o Josh levantar.
- Eu não bebi, nem sequer uma gota!
- Você é uma boa menina! – eu me aproximei dele sorrindo. Ele ajeitou uma mexa do meu cabelo atrás da orelha.
- Josh... você não pode ignorar agora, você vai me deixar maluca assim! Eu gosto de você, por favor conversa comigo!
- Eu não quero conversar!
- Mas Josh por fa... – ele me calou com outro beijo suave e eu passei meus braços entorno do seu pescoço, lentamente nossas bocas se abriram e eu pude sentir sua língua quente explorando minha boca lentamente. Uma mão segurava meus cabelos com força enquanto a outra me puxava ao seu encontro e eu pude sentir seu membro dentro da calça jeans enrijecendo e ele me soltou de repente.
- Eu preciso trabalhar, quando eu voltar talvez a gente converse!
Eu nunca tive um dia tão longo, sai da escola desesperada para voltar pra casa. Decidi que eu iria fazer uma surpresa pra aquele homem e dessa vez ele não iria escapar, peguei alguns grãos de café que ele adorava e fiz uma trilha até meu quarto, vesti apenas minha camisola preta meio transparente e tive que me segurar pra não me masturbar, queria deixar tudo pra ele!
Ele chegou quando o dia já estava acabando e as velas no quarto eram a única luz, me chamou pela casa e perguntou o que eram os grãos de café, eu não respondi e então ele seguiu os grãos. Chegando no quarto eu estava de pé próxima a cama, ele congelou na porta. Eu me sentei na beirada da cama lambi dois dedos e enfiei na minha buceta encharcada de vontade, ai então ele não se conteve e se ajoelhou entre as minhas pernas caindo de boca, socou fundo três dedos em mim enquanto sua língua castigava meu grelo, meu corpo arfava e eu gemia alto arranhando os lençóis.
Ele subiu rápido em meu corpo e ainda de calça jeans eu pude sentir seu membro grosso me penetrando e eu gozei de tanta vontade que eu tava, ele me penetrava com força me olhando nos olhos profundamente, meus peitos balançavam a cada estocada funda e eu gemia cada vez mais alto delirando.
- Me come com força Josh, ensina sua menina má! – E ele estocava cada vez mais forte e mais fundo. Ele tirou seu membro de dentro de mim e se sentou em uma poltrona do quarto eu rapidamente me encaixei em seu colo cavalgando enquanto ele chupava meus peitos e puxava meu cabelo, em um rápido movimento ele me colocou de quatro no chão e passava seu membro babado na minha entradinha me fazendo implorar, eu jogava minha bunda contra seu membro, até que em uma estocada forte ele me penetrou e eu gozei novamente com seu pau atolado em mim, meu corpo todo tremia em prazer.
Meus espasmos mal tinham passado ele começou a bombar fundo em mim de quatro enquanto dedilhava minha buceta e apertava os bicos do meu peito, seu pau entrava e saia violento de mim me tirando longos suspiros até que ele gozou dentro de mim e eu senti todo seu leite quente me invadir.
Deitados cansados e suados ali mesmo no chão, o pau dele todo melado e eu toda ardida.
- Adorei nossa conversa Josh! – eu disse ofegante.
Ele sorriu, lambeu dois dedos e me penetrou, com movimentos lentos eu senti meu corpo todo arrepiar, ele me beijou e aumentou o ritmo na minha buceta, senti os espasmos do gozo se aproximando e ele se abaixou rápido entre minhas pernas me chupando com força e vontade e eu gozei de novo em sua boca, ele sorriu e me beijou com o gosto do meu mel em seus lábios.
- Eu vou tomar um banho ai a gente conversa mais minha ruiva! – ele me beijou e saiu do quarto.
Desde então Josh e eu conversamos a toda hora e em qualquer lugar!
*
*
*
Espero que tenham gostado, leiam meus outros contos! Bjinhos!!