Sem apoio da mãe e por causa de sua perseguição por ele ser gay, Diego vai para o caminho do suicídio.

Um conto erótico de Dyguinho2000
Categoria: Homossexual
Contém 3377 palavras
Data: 06/07/2018 19:26:53
Assuntos: Gay, Homossexual

Dentro do carro Diego esperneava e gritava enquanto Beto o segurava firme. Enquanto Diego gritava, Beto fungou forte o ar pelo nariz virando o rosto de lado. A mãe percebeu e falou:

- Eu também estou sentindo esse odor horrível.

O odor estava sendo exalado da boca do Diego, que havia recebido a gala amarga do neguinho. Como não havia ainda escovado os dentes, o esperma havia ficado velho na boca. Rss.

Em casa, Beto levou Diego pra dentro, sentou-se no sofá o ficou seguro com ele. Beto era forte mesmo [ainda é]...

- Segura ele aí. – Disse a mãe do Diego.

Quando ela retornou, trouxe com ela uma injeção e um frasquinho e mostrou a Diego.

- Você vai se acalmar pra conversarmos ou prefere que eu te dê uma injeção? Garanto que você vai dormir de 2 a 3 dias. Mas se se acalmar só tomará os remédios.

Ofegante cansado do choro, do nervoso e dos gritos, ele insinuou com a cabeça que sim. E foi parando de espernear.

- Bom garoto! – Disse a mãe colocando a injeção do lado. – Agora Beto pode soltar? – Perguntou ela. Choroso, Diego respondeu que sim, com a cabeça.

Beto soltando, ela começou:

- Como é que você não se respeita desse jeito, Diego, e sai com um homem pra fazer putaria?

Com a garganta ardendo por tentar engolir o choro e o nervoso, Diego respondeu gaguejando:

- Não foi putaria, foi sexo mesmo. E fiz sexo com homem porque a senhora está cansada de saber que gosto de homens.

- Fazendo sexo. Ô meu deus! O mundo está perdido. – Disse ela com a mão na testa andando de um lado pra outro. E continuou ela: - Quantas vezes já te disse pra dar um tempo a si mesmo? Esperar pra ter certeza o que você quer, do que você gosta, Diego? E olha sua idade, filho.

- Eu tenho idade suficiente pra saber que gosto de homem.

- Olha, vamos deixar essa conversa pra depois, quando vocês estiverem calmos. – Sugeriu Beto, para Diego e a mãe.

- Não está vendo que você acabou de fazer algo que vai ficar pra sempre manchado em você, Diego?

- Mãe, sexo homossexual não mancha, e não é a primeira vez que faço sexo.

Beto estava em pé, cruzou os braços, e com uma mão ficou apertando de leve a boca, olhando com ar de perplexo para Diego [como que se ele começasse foder tarde quando era novo. Me poupe!]. Beto olhou para mãe do Diego, que estava tesa.

- Quer... dizer... que... – Começou ela dizer, faltando voz.

- Lembra na outra cidade onde morávamos e eu cheguei em casa todo quebrado e disse que havia sido assaltado?

A mãe cobriu a boca com os dedos e seus lábios começaram tremer. E Diego continuou:

- Não foi assalto. Havia sido minha primeira vez. E eu fiquei com um masoquista. E adorei. [Diego ocultou que havia sido estupro, e coletivo].

Beto ficou ainda mais chocado, seus olhos já eram grandes, ficaram ainda maiores, ele nem piscava. A mãe do Diego sentou-se, colocou as mãos entre os cabelos e desabou no choro. Beto sentou ao lado, abraçou-a, e ficou tentando acalmá-la.

Diego sentiu um certo remorso e foi encostar-se nela.

- Mãe...

- Sai daqui. – Falou ela, de supetão, nem olhando pra cara do Diego. – E vai tomar banho... você está fedendo a sexo, fedendo a homem, fedendo a esperma, fedendo a viadagem, você está podre, sujo... sai daqui.

Dessa vez Diego levantou-se e ficou pasmo, olhando para a mãe. Ele se sentiu um nada, sentiu-se frustrado. Por algum momento arrependeu-se em ser gay. Ele tentou conter o choro da frustração e dessa vez seus lábios que começaram tremer. Ele conteve o choro a ponto de seu nariz ficar ardendo. Beto olhou pra ele enquanto consolava ela.

Diego foi para o quarto pegar um toalha. Beto chegou na porta.

- Olha, não fique com raiva dela. Ela só falou isso porque está com raiva. Amanhã será outro dia.

Com ar de nervoso e choro, respondeu Diego:

- Me deixa em paz, seu cretino. Eu te vi abordar o Jackson. Você dá uma de correto, compreensivo, todo de boa, mas oculta um demônio aí dentro.

- Diego, vou relevar porque você está nervoso, cara, mas pondere suas palavras, pense no que você está me dizendo. Se acha que estou sendo falso, vou embora e deixo você se resolver com sua mãe. – Beto deu as costas e foi pra sala, pegou o capacete pra ir embora. A mãe do Diego nem se pronunciou.

- Beto, desculpe! Eu exagerei. Só me dá um tempo. Fica com a gente, por favor.

Beto desistiu de ir embora.

Diego tomou banho, se asseou bastante e nem quis comer nada. Tomou remédios antes da hora de costume pra dormir e deixar passar aquela noite que começou gostosa e passou a ser tenebrosa. Enquanto os remédios não faziam efeito, ele foi até a sala. Em pé ao lado da mãe que estava deitada no ombro do Beto, já sem chorar, ele disse:

- Eh, mãe, acho que já deu. Quero que a senhora dê um jeito pra eu morar sozinho. Vai ser melhor pra nós.

Ela olhou pra Diego e falou sério.

- Você vai embora depois dos 18, e isso se eu não embargar judicialmente, já que eu quem respondo por você.

- Se a senhora não der um jeito nem me deixar morar sozinho, eu me mato e veremos como ficará sua consciência. A senhora tem até segunda pra resolver isso.

Diego foi para o quarto. Não encontrou a chave pra trancar a porta. Mas também não fazia mais diferença [mas fez]. E adormeceu.

Diego acordou muito fraco, sonolento, as pernas meio dormentes. Levantou-se, tentou olhar as horas mas o celular estava descarregado. Colocou no carrego e foi sair pra comer algo porque estava fraco e faminto. Passou a mão no trinco e estava trancada por fora. Estava ouvindo som da TV ligada e bateu na porta.

- Agora virei Rapunzel, é? – Gritou Diego, batendo na porta.

Rapidamente alguém abriu, era o Beto.

- E aí, rapaz, está melhor?

- Estou sim. Só estou com muita sede e fome.

- Claro! Depois de dormir tanto.

- Não foi trabalhar hoje? E cadê sua rachada?

- Não fui. Substituí minha folga de amanhã pra hoje pra você não acordar e não ter ninguém em casa, já que hoje sua mãe não podia faltar o trabalho.

- Desde quando ela trabalha aos sábados?

- Hey, parceirinho, hoje é segunda. Ah, e seu pai está doido pra falar com você.

- Seeeeeeeeguuuuuuunda? – Diego surtou. Nem quis mais comer. – Mas, se eu só tomei remédios!

- Na verdade sua mãe te deu injeção enquanto você dormia.

Diego ficou enfurecido e ligou pra ela. Ela não atendeu. E mandou um monte de áudio desaforado.

- Amigão, calma aí. Sua mãe só ficou com receio de você acordar com a mesma raiva que você dormiu. Foi para o seu bem.

- Calma um caralho! Foi para meu bem porra nenhuma. Ela quer me manter como um santo dentro de casa.

Diego ligou para o pai. Como era pela tarde, ele estava em casa. Diego abriu o verbo, desabafou, chorou.

- Olha, garotão, vou conversar com sua mãe, mas eu não sei se concordo em você morar sozinho não. Eu não vivi todos esses anos com você e não conheço exatamente suas limitações. Mas vou pensar em alguma sugestão que seja bom pra você e pra ela.

- A única sugestão é eu morar sozinho. E não abro mão disso. Eu saberei perfeitamente me virar.

- Olha, calma em primeiro lugar. Deixa eu falar com sua mãe.

- Ela não está. Só o Beto.

- Deixa eu falar com ele.

Diego passou o celular e foi stressado pra cozinha se encher de doces pra ver se o nervoso passava. Diego ainda nem havia visto as mensagens do zap. Havia várias [como sempre].

Com o celular em mãos, quando Diego abriu o zap havia várias mensagens do neguinho, da segunda-feira, dizendo que precisava muito falar com ele. Diego nem respondeu, ligou logo pra ele.

Nervoso e choramingando, o neguinho disse que a mãe do Diego esteve na empresa onde ele trabalha, não sabe o que conversou com o patrão dele, e ele acabou sendo demitido.

- Afff! Não tem nada ruim que não possa piorar. Agora essa! – Disse Diego. – O que eu posso fazer, nego?

- Converse com sua mãe, cara, faça alguma coisa. Eu tenho mulher e tenho uma criancinha pra criar.

- Vou ligar pra ela agora. Te retorno já, já. – Diego desligou o celular e virou-se pra Beto. – Beto, eu não sabia que você tinha o dom da mentira.

- O que foi, rapaz?

- Disse que mainha precisava trabalhar. Ela foi na empresa onde “Fulano” trabalha e conseguiu a demissão dele.

- Cara, não me culpa. Ela não me contou isso. Eu não teria concordado com uma coisa dessas. Cara, ela não pode atacar todo cara que quiser ter um caso com você. Vou ligar pra ela agora.

- Liga, liga... porque se eu ligar a coisa não vai prestar.

Beto ligou e ela atendeu. Mas foram breves.

- Ela já está chegando.

Amigos, não vou contar o “fuzuê” que aconteceu pra não estender muito, mas Diego parecia que um espírito maligno desceu em Diego. Ele fez um escândalo que chamou atenção da rua. Primeiro ele dormir até a segunda-feira, depois a demissão do neguinho só porque pegou Diego. Diego ficou endiabrado. Beto não falou muito pra não ser contra a mãe nem pra dar ousadia a Diego, mas até ele não concordou com a atitude da mãe.

Não deu outra. A mãe deu uma agulhada em Diego.

Esse medicamento leva mais ou menos de 15 a 30 minutos pra fazer efeito, mas quando a pessoa está agitada, o efeito é mais rápido. Foi o caso do Diego. Mas ele teve tempo de falar, já com bastante calma por causa do efeito:

- Mãe, não vai adiantar a senhora me colocar pra dormir vários dias, a senhora não pode me manter dormindo todo o tempo porque a senhora sabe que posso adquirir anemia profunda por falta de alimentação e contrair problemas renais. Mas lhe advirto... a senhora não fica comigo o tempo todo, em algum momento estarei sozinho e acordado. Pode dar adeus a seu filho, porque não faço mais questão de viver. Ah, e não vou arriscar tomar veneno nem remédios pra não dar tempo chegar ao hospital e impedirem que eu morra.

Diego pegou no rosto da mãe e deu-lhe um beijo, passou a ponta dos dedos admirando a mãe, deu um leve sorriso querendo chorar e foi bambeando para o quarto. Nem chegou na cama. Caiu no chão.

Talvez pelo excesso do medicamento, Diego acordou numa noite. O celular estava desligado. Ligou e havia carga. Era 3:17 da manhã de sexta-feira. Ele também não chamou, não levantou-se, apenas virou para o outro lado, dobrou as pernas, colocou as mãos entre elas e entrou num pranto silencioso. Acabou dormindo.

Acordando às 9 e pouca da manhã, a porta não estava trancada. Havia outro bilhete dizendo: “Meu amor, quando acordar, me liga, preciso muito falar com você. Mamãe te ama, seu pai quer que ligue pra ele. Beijos!” Diego não sabia desde que dia aquele bilhete estava ali. Amassou o bilhete, não deu importância e, segurando pelas paredes, foi até a cozinha. Ele não mistura líquido com alimento, mas a sede e a fome foram tão intensas que se encheu de água e quase raspa tudo que havia na cozinha. Suas pernas reagiram melhor e suas energias foram sendo repostas.

Diego ligou para um moto-taxista que virou colega de tanto fazer corrida, e pediu que comprasse 3 metros de corda. Sem saber pra que seria, o moto-taxista comprou, levou e Diego pagou a corrida e o que ele gastou.

Diego excluiu a mãe e Beto dos contatos do zap pra não verem a imagem de perfil e postou uma despedida para os amigos. Começou cair mensagens, alguns ligavam pelo zap, o celular começou tocar, mas Diego nem aí, nem lia as mensagens e recusava as ligações.

O único que Diego ligou foi para o pai:

- Pai...!

- Poooorra, garoto, que saudade! Adoro quando você me chama de pai. – Disse ele alegremente, cheio de entusiasmo. - Mas te ligo mais tarde porque estou numa aula. Pode ser, minha garota?

Diego não conteve o choro.

- Pai, vou falar rápido, só quero me despedir, estou partindo. Pena que não convivemos mais tempo, mas o pouco foi suficiente pra aprender a te adorar. Foi muito bom pra mim te conhecer.

- Qual foi, guri? Vai fugir?

- Não. Estou morrendo.

- Kkkkkk. Que nada rapaz! Você só dormiu muito. Dormir muito não mata ninguém não. Quem me dera pudesse...

- Pai, acorda... – interrompeu Diego. – Nesse momento estou dando início ao fim da minha vida.

- Diego, não fale isso nem de brincadeira.

- Já comprei a corda. Só quis me despedir do senhor porque achei justo [chamou até de “senhor”].

- Olha, fica na linha rapidinho que o colégio está me ligando, não sai daí.

- Pai, você já está no colégio.

- É o outro colégio, guri. Espera só um momento. [A ligação ficou muda por 2, 3 minutos].

- Diego, você está aí?

- Estou sim.

- Olha, me conta o que houve, vai. Já dispensei os alunos e estou numa sala vazia. O que houve mesmo? Desabafa com seu pai. Conta tudo, vai.

Chorando, Diego foi contando tudo o que havia acontecido e o que estava acontecendo, sobre a quantidade de dias dormido, sobre a mãe, etc, etc, etc. O pai ficou fazendo perguntas e Diego explicando. A ligação se estendeu por tanto tempo que Diego nem se deu conta.

A chave mexeu na porta. Era o Beto, ainda fardado [ele já tinha cópia das chaves]. O pai do Diego havia informado.

- Te odeeeeeeio. – Gritou Diego para o pai no telefone, e desligou.

Aos berros, Diego gritou para o Beto:

- Vai embora... me deixa morrer em paz.

Como Diego sabia que não daria tempo colocar a corda na madeira que segura o telhado da varanda pra se jogar, então correu para o quarto e trancou a porta. Diego rapidamente pegou alguma embalagens de remédio e foi tirando. Beto nem pediu pra ele abrir, começou bater na porta e não bateu 5 vezes, quebrou a fechadura. Diego já havia removido vários comprimidos pra tomar. Beto entrando, Diego pegou a mão cheio pra meter na boca, Beto foi mais rápido, pulou em cima dele e segurou as mãos.

- Solta isso, rapaz.

Diego não reagiu. Até mesmo porque ele estava determinado a morrer, também sabia que não podia contra a força do Beto. E tentou convencê-lo manipulando seu psicológico:

- Beto, você no fundo, me odeia. Não impeça que eu me mate. Vai ser bom pra você viver mais em paz com minha mãe.

- A gente já vive em paz. Você já permite isso, rapaz.

- Você lembra o que fiz contigo? Dos remédios que te dei, da vez que você foi preso[...] – Diego fez questão de relembrar cada momento.

- Lembro, mas pra mim é passado. Eu não vivo de passado. Você mesmo colaborou que eu saísse. Essas lembranças não perturbam mais minha mente.

- Beto, não adianta. Você vai me conter agora, mas em algum momento estarei sozinho. A morte será inevitável.

- A morte nem sempre é solução. Principalmente depois de sua mãe e eu prepararmos uma surpresa enquanto você dormia.

Beto levou Diego para o quarto da mãe.

- Ah! Vai me dar outra injeção pra eu dormir. Não adianta, em algum momento vou ter de acordar, em algum momento estarei sozinho.

- Carinha, nada de injeção. Prometo! Gostaria de te soltar pra gente conversar, eu te mostrar a surpresa. Vai ser um bom menino?

- Não serei um bom menino, mas não se preocupe, não farei nada agora porque sei que você vai impedir.

- Vou te soltar. Não cometa nenhuma imprudência. Confia no Betão aqui.

Beto o soltou devagar. Abriu uma gaveta do guarda-roupas da mãe, pegou um envelope e deu a Diego.

- Toma, isso é seu. Conversamos seu pai, sua mãe e eu. E achamos que isso é realmente o melhor pra você.

- Uma passagem pra só de ida para o outro lado do mundo.

Beto riu.

- Pega, rapaz.

Diego pegou e abriu. Dentro do envelope havia duas chaves e um contrato de aluguel.

Beto curvou-se, colocou as mãos nos joelhos, parecendo que estava dando o rabo – kkkk -, olhou para o Diego com um sorriso de leve.

- Gostou? Agora você vai ser mais independente, terá mais liberdade, poderá assumir que você curte homem, poderá levar namorado em casa... Que tal, hein? Hein?

- Onde fica isso?

- No bairro “X”. Parece um apartamento mas é uma casa de 3 andares. Cada andar é uma casa, escadaria independente. O seu será o segundo, tem 2 quartos, varanda na frente e no fundo. Carinha, sua casa dá umas 3 da minha. Lá é muito massa. – Disse Beto com entusiasmo.

- Eu não quero morar embaixo de ninguém. Nunca morei, mas tenho amigos que moram. Nem quero dividir a mesma casa mesmo que seja independente. Quero uma casa que somente eu tenha acesso. E não quero morar aqui na cidade. Quero em outra cidade, mesmo que seja na próxima. Morando aqui, mainha vai sempre ter um tempo pra azucrinar meu juízo.

- Faz isso. Eu converso com ela e te ajudo então a escolher uma do seu gosto e na cidade que você quiser, mas só se me prometer não cometer nenhuma barbaridade que faça de meus esforços uma atitude em vão. Pode ser?

Diego estava mais calmo e respondeu com a cabeça que sim.

- Ah, e também quero que ligue pra seu pai, peça desculpas por dizer que o odeia. Até mesmo porque sei que isso foi momento de raiva e que você é louco por ele. Ele só ligou pra sua mãe e pra mim porque te ama, garota.

- Garota?

- Xiiii... – Fez Beto colocando o dedo na boca. – Mas que sua mãe não saiba, hein. Senão ela vai pegar aquela corda na sala, amarrar minhas mãos atrás do carro e correr quilômetros até só restar minhas mãos presas nela.

Diego riu.

- Aí... bom garoto! Ah, e aquela corda também é minha. Sabe, preciso de uma lá em casa pra amarrar umas coisas. Você me dá ela?

Diego balançou a cabeça que sim.

- E esses medicamentos, coloque em algum frasco limpo. Você não recebe do SUS, tenha pena do dinheiro da sua mão. Valeu?

Diego balançou a cabeça mais uma vez que sim.

Saindo do quarto, sua mãe estava em pé ao lado da porta, escutando. Ela havia chegado e ninguém havia percebido. Beto havia chegado primeiro porque estava de moto, foi mais rápido.

- Agora vou voltar pro trabalho e deixar vocês conversarem.

Beto pegou a corda, se foi, e deixou Diego conversando com a mãe.

Após uma conversa franca, mais calma, tranquila e cheia de desculpas, ela disse:

- Olha, meu amor, eu posso tentar uma casa pra você na cidade aqui perto então. A mamãe tem uns amigos lá, hoje mesmo eu falo com alguns pra ver se arrumam alguma casa onde você não divida com ninguém. Só me dê uns dias, pode ser?

Diego sabia que realmente ela ia providenciar, e concordou.

- Mas quero exigir duas coisas, pode ser?

- Certo! Pode dizer.

- Uma é que você não faça de sua casa um antro de perdição. Sei que você vai querer algum namorado, mas procure não escandalizar, procure se dar o respeito e respeitar seus vizinhos. De acordo?

- Sim, mãe. E qual a outra condição?

- Quero que vá comigo fazer alguns exames, na segunda-feira.

- Que exames?

- HIV, sífilis [e não lembro mais os outros nomes que ela falou porque não entendo muito disso].

- Certo, mamãe! – Respondeu Diego meio torcendo a boca.

Naquele mesmo dia ela não voltou ao trabalho e entrou em contato com algumas pessoas. O pai do Diego não trabalhou à noite e seguiu para a cidade do Diego.

No sábado mesmo a mãe do Diego obteve 4 indicações de casas pra alugar. Sugeriu viajarem pra cidade no domingo, ela, Diego, o pai e o Beto.

[Continua...]

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Amigos, obrigado a todos! As respostas dos 3 ou 4 contos anteriores, estão lá nos comentários. Alguém comentando ou tendo dúvidas sobre este conto, responderei no próximo porque fica melhor. Abraços e obrigado a todos! Excelente fim de noite, excelente resto de sexta-feira, ótimo começo de semana e ótimo frio com uma boa leitura ou um bom filme!

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Comentários

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Mas vamos ao conto parça, realmente o pobre do entregador de gás que se fudeu, tomou no cu. Sempre o mais fraco toma no cu. Diego que se saiu de boa mesmo, vai morar sozinho e ganhar a liberdade. Mas deu pra rir um pouco do bafo do Diego e do "Rapunzel" huahuahuahuahuahua. Só espero que dê tudo certo para o mano, porque pagar por algo que foi consentido, é barril. E curto muito a conversa do pai do Diego, ele é um doido bem certo 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂. Aguardando continação, maninho ✌✌✌✌

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O jogo que achei que o Brasil perderia foi com a Costa Rica, já que os manos estavam jogando pra caralho. No entanto Brasil botou pocando. Já com a Bélgica que achei que o Brasil ia golear numa boa, Brasil tomou no cu, e sem lubrificante.

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Porra parça, nem me fale em consolo. Tava ontem na casa de um mano junto com uns brothers, compramos cerveja, assamos uma carne e cada um botou cem reais da branquinha pra já ir assistindo o jogo e comemorando a vitória certa do Brasil sobre a Bélgica. Mano, foi frustrante, principalmente depois do primeiro gol contra que o retardado do Fernandinho fez. Foi quase a mesma porra de quando o Brasil perdeu pra Alemanha, se bem que lá não foi totalmente um gol contra porque a bola simplesmente tocou no pé de Davi Luis e entrou. Bicho, a gente ontem tava tão cheio de ódio que fizemos a vizinhança do parça perder a noite. A gente ficou foi tudo maluco e foi dormir quase cinco da manhã fazendo zuera e farra adoidado. Também só acordamos umas duas da tarde, tudo às merdas 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂. Agora vou ver se durmo mais um pouco pra ver se da pra pegar um paredão mais tarde 😎😎😎😎😎😎😎. Mas é isso parça, Brasilzão perdeu mas vida continua. Choveu memes do Neymar huahuahuahuahuahua.

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Dyguinho, veja que romântico, ir ao Sol, ia ser uma viagem para as estrelas, kkk. Eu e Túlio_Goulart é assim, no extremo. Gosto de ver a expressão de curioso, um pouco de medo e luxúria nos olhos dele kkk. Essa corda me deu altas ideias para usar nele, além de dois gostosos de pau grosso e você para assistir, kkkk. TG adoro aproveitar o que a natureza têm de bom para oferecer, kkk, suas ideias também são ótimas kkk. Dyguinho vai nesse bar consolar os gostosos com essa perda do Brasil, sei que tu não gosta de futebol, mas curte bolas e lá tem muuuuitaas, kkk. Bom final de semana, fofinho lindinho.

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Eu sei em "quens" eu usaria essa corda. Só o entregador de gás que se prejudicou e perdeu o emprego com um filho para criar. Essa cretina da mãe de Diego, tenho repulsa desse ser, fez o pobre rapaz perder o emprego. De tudo isso quem ganhou foi Diego, a liberdade e um canto para sí. Beto foi hipócrita em bater em Jackson (acho que é esse o nome dele pelo que Dyguinho2000 comentou no conto anterior, kkk). TG eu estou bem e você? Vou contar uma coisa, nas minhas andanças noturnas kkkk, na volta para casa eu lembrei de tu, estava passando e vi um homem largado no chão, bêbado e drogado kkk, meu erro foi fazer contato visual, ele se encantou comigo e levei uma carreira do infeliz kkk, me senti um fugitivo de The Walking Dead, kkk. Aí no caminho eu dei tchau para ele, parecia cena de filme, ele parou em baixo da luz do poste na rua, botou às mãos na cintura e abaixou a cabeça, kkkk, tadinho, foi dramático a despedida, fiquei olhando para trás a todo momento com medo de um carro bater nele, sorte que era rua tranquila e secundária. Mas pode uma coisa dessas, levar carreira de bêbado, onde foi parar a minha dignidade, kkkk.

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