Uma geração de mulheres alfa através da história. Parte 1: Manuela

Um conto erótico de Astrogildo Kabeça
Categoria: Heterossexual
Contém 955 palavras
Data: 08/07/2018 15:58:46

Recife,1636. Nascia na capital pernambucana a pequena Manuela, filha de portugueses que vieram estabelecer serviços burocráticos a pedido da Coroa Lusitana. A primeira brasileira da família cresceu em meio a ocupação holandesa. Aos 17 anos, casou-se com um proprietário de uma taberna para permanecer no Brasil, visto que seus pais odiavam o país e estavam retornando para Lisboa. Mas o real motivo da sua permanência era sua paixão pelo capitão da esquadra holandesa Von Ludwig. Toda vez que ele passava na porta de sua casa, trocavam olhares de atração mutua. E assim, quando o marido fechava a taberna – bêbado – Manuela, sorrateiramente, abria a porta dos fundos para o amante penetrar – em todos os sentidos.

- Vem, meu soldado! Venhas me foder!

Ludwig arriava suas calças para Manuela se ajoelhar e cair de boca no pau do batavo. Mamava de fazer barulho. O holandês se movimentava e fodia a boca da sua amada. A garota sabia fazer o capitão delirar de prazer. Logo ela se levantava, virava-se para a parede e subia a saia.

- Me fazes gemer no caralho, gostoso!

Ele inclinava o corpo dela pra frente e mandava ver. Segurava nos quadris e bufava de tanto meter. Manuela gemia alto toda vez que ouvia o ronco do marido, escornado de tanto vinho.

- Metes, meu bravo! O corno estás a repousar embriagado e não ouvirá nossos gemidos.

Ludwig socava seu pau com fúria e o suor escorria daqueles corpos no calor da madrugada. Logo Manuela estava de ladinho, em pé, com a perna levantada e o holandês bombando forte. O pau grosso arrombava as carnes daquela jovem com corpo sinuoso, seios grandes e sacolejantes, pernas grossas, e semblante desafiador. Os corpos se chocavam e ambos gozavam com muitas linguadas e entrega total aquela foda planejada toda semana.

Mais uma vez encostada na parede, o bravo holandês segurava as pernas de sua amante e socava agora de frente pra ela, e Manuela apertava os olhinhos expressando toda sensação de satisfação em estar sendo tão bem fodida. Ludwig acelerou e os amantes se abraçavam e se beijavam como se estivessem iniciando uma luta, e não exercendo uma atividade sexual.

- Gozas fartamente em meus peitos! Gosto de ver sua torrente banhando-me o busto!

E o holandês urra e despeja jatos fortes no meio das tetas de sua amada. Ela geme gostoso e limpa com uma língua hábil a chapeleta do seu militar. E então Manuela se ajoelhou mais uma vez oferecendo o seu traseiro.

- E ao cu? Não me vais?

Logo Ludwig introduzia seu incansável cacete no anel da adultera e pouco a pouco acelerava aquele sexo anal vibrante. Manuela só incentivava, enquanto o holandês metia puxando seus longos cabelos.

- Me fode o cu, miserável! Ohhhhhhhhhh.....que caralho apetitoso!

Depois de uma cópula feroz, os dois uivam de tesão quando ele descarrega com uma expressão de felicidade seu esperma no interior daquela mulher que parecia insaciável.

Apesar do amor proibido entre eles, Manuela percebia que o humor de seus conterrâneos mudava à medida que os embates contra os invasores crescia. Os amantes, que só se encontravam pra fuder, passaram a conversar sobre as rusgas frequentes.

- Meu povo não aguenta mais vocês. Por que não irdes embora?

Ludwig respondia com um português macarrônico.

- Construímos vários coisas em seu país. Vocês agradecer a gente.

- Estão a 20 anos em nossa terra. Vão embora, ou iremos reagir!

O holandês sorria apenas para voltar a trepar sua amante. Mas ela já não estava tão convidativa.

Nos dias seguintes, Manuela passou a participar de reuniões populares e depois de um discurso impressionante, liderou uma série de levantes contra os holandeses. No ano seguinte, 1654, aquela jovem estava à frente das maiores revoltas nativistas daquele período no Recife. Ludwig ficava espantado com a coragem da sua amante e a mesma bravura que tinha para foder, tinha para liderar os revoltosos. Por fim, os holandeses se deram por vencidos e bateram em retirada. Enquanto se preparavam para deixar a cidade, viram uma mulher correndo em direção a eles. Era Manuela que vinha atrás do seu amado batavo.

- Ludwig! Ludwig! Me leve com tu! Tudo o que eu queria era a liberdade do meu povo, mas jamais me separar de ti!

O capitão também estava apaixonado pela jovem revoltosa, ainda mais depois de perceber a coragem com que lutou pela expulsão de seus homens. E conversou com seus homens em holandês.

- Ela irá comigo para Amsterdã. Quero casar com tão altiva mulher!

Os soldados se olharam e comentaram.

- Por mim leva. Já pilhamos toda a cidade mesmo, ahahahahahahah

E assim, Manuela via da grande caravela flamenga o povo comemorando na praia a partida dos invasores. Parecia que tudo correria bem, mas depois de quase dois dias depois, são interceptados por dois navios de corsários franceses. Depois de uma luta sangrenta, os holandeses sucumbiram e foram massacrados. Manuela via horrorizada aquele banho de sangue, juntamente a duas índias e uma negra que foram levadas como objeto sexual e de atração em alguma feira europeia. Seu amado Ludwig teve uma espada fincada no pescoço, morrendo dolorosamente.

Os corsários resolveram não matar as mulheres, pois iriam servir de moeda de troca logo em breve. Porém, não deixaram de violenta-las durante a viagem. Enquanto as índias e a negra passavam horas se recuperando dos abusos, Manuela era bastante resistente e não se abatia depois de satisfazer os corsários. Dias depois, chegavam ao destino que queriam: São Luiz do Maranhão, a única capital fundada por franceses.

Depois de saquearem São Luiz, os corsários foram embora e Manuela ficou na cidade, onde passou a ser voluntária em um hospital improvisado, curando feridos e enfermos. Foi lá que conheceu um médico francês de quem acabou engravidando e deu à luz sua filha, Filomena.

(continua)

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Comentários

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Mano muito bom

Sou amante da historia , e misturar com putaria só melhorar nota 100000

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Adorei a tentativa de recompor o linguajar português da época: "E ao cu? Não me vais?" Nota 10, com louvor.

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Que história excelente! Gosto desse estilo de envolver o sexo com os eventos históricos, igual a serie da Dona Maroca, que você escreveu. Parabéns! Nota 10!

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Bravo! Estou ansioso pela continuação. Tu és recifense, Astrogildo?

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