A MULHER DA JANELA - PRIMEIRA PARTE

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 2636 palavras
Data: 09/07/2018 22:36:41

Observar Dona Júlia, debruçada sobre a janela de sua casa, com os peitos quase saltando para fora do decote do vestido estampado, consistia na melhor hora do dia para o jovem adolescente Thiago, um rapaz de dezesseis anos, cujo trajeto de ida e volta para a escola tinha como itinerário obrigatório passar em frente a casa dela e ver aqueles peitos volumosos exibindo-se abusadamente. E, para completar, ele tinha a felicidade de saudá-la, recebendo um sorriso acompanhado de um beijo enviado com uma das mãos cheias de anéis e de unhas pintadas de vermelho.

Aquilo era tão bom que, diariamente, merecia uma comemoração regada à sessões de prazer solitário, fosse no banheiro da escola, fosse no quartinho dos fundos da casa onde o jovem residia com os pais, acabando-se em uma profusão espermática digna de um adolescente em cujo organismo os hormônios dominavam o consciente e também o inconsciente.

Torna-se, portanto, uma procissão obrigatória imposta por Thiago a si próprio, já que Dona Júlia era a imagem que ele guardava para suas sessões de prazer perdido. E tudo teria continuado e limitado a isso, não fosse a surpresa que certo evento causara no rapaz, permitindo que o destino maquinasse conveniência e oportunidade.

Certo dia, retornando de suas aulas matinais, Thiago foi assaltado por um rompante de desespero ao ver que sua Júlia não estava na janela! Aquilo era uma desgraça! Um cataclismo sem precedentes que, de um momento para o outro, transformara a vida do rapaz em um redemoinho de pensamentos e preocupações que lhe turvavam a razão.

Ele interrompeu sua caminhada de volta para casa e ficou ali, parado no meio da calçada, olhando para a janela vazia, sentindo um aperto no peito e um amargor na boca; não sabia o que fazer; não queria retomar seu trajeto, ao mesmo tempo que sabia que não podia permanecer ali, bancando a estátua de pedra produzida pela temida Medusa em pessoa, mas, também, precisava saber o que acontecera com a musa de suas masturbações. Sua mente clamava por uma resposta e seu corpo vibrava pela ausência da musa inspiradora.

Num rompante característico da adolescência, Thiago respirou fundo, criou coragem onde nada existia e rumou em direção à casa de Dona Júlia. Apoiou os dois braços sobre o portão baixo de madeira pintado de verde e bateu palmas …, uma …, duas …, três vezes …, infelizmente, nada aconteceu; ninguém veio atender às palmas e a ansiedade de Thiago tornou-se angustiante, pensando sempre no pior!

-O que você quer moleque! – ele ouviu a voz de Júlia, cujo rosto surgiu no canto da porta da casa.

Ele olhou para ela e tentou decifrá-la: os olhos levemente inchados denunciavam que ela chorara; ao mesmo tempo a expressão pesada também era uma pista de que Júlia estava triste e também irritada.

-Então, moleque, vai falar ou não? – insistiu Júlia, com um tom quase ameaçador.

-Eu …, eu …, eu estava preocupado com a Senhora – respondeu o rapaz com voz gaguejante.

Imediatamente, o silêncio instalou-se entre os interlocutores; o rosto de Júlia permaneceu anuviado, embora uma certa suavidade estivesse florescendo em seu olhar, enquanto que Thiago baixara os olhos, evitando encará-la, e esperando pelo pior; dentro dele havia a terrível certeza de que a sua musa lhe passaria um pito, seguindo de um sonoro “passa moleque” …, no entanto, não foi bem isso que aconteceu.

-Você …, você estava preocupado comigo? – questionou a mulher, ensaiando um sorriso no canto dos lábios – Isso é mesmo verdade?

-É, sim Senhora – Thiago respondeu, sem levantar o olhar.

-Hum, entendi – comentou Júlia com um certo desdém – Eu estou bem sim, moleque, não precisa se preocupar …

Thiago levantou os olhos e sorriu discretamente, retomando seu caminho, aliviado por saber que sua musa estava bem …, mas, antes que o adolescente pudesse desaparecer das vistas da mulher, esta, o interpelou mais uma vez, agora com um tom mais comedido.

-O moleque – ela disse, chamando a atenção de Thiago – Amanhã, quando você voltar da escola, passa aqui em casa …, vou deixar o portão aberto …, você entendeu, moleque?

-Meu nome é Thiago – ele respondeu com certa firmeza, reunindo coragem que sequer sabia possuir, encarando a sua musa nos olhos – E sim, eu entendi …, até amanhã, Dona Júlia.

Sem esperar por uma resposta Thiago seguiu seu caminho, respirando com dificuldade e sentido o coração pular dentro do peito. Ficou o resto do dia pensando onde encontrara coragem para responder daquele jeito para sua musa! E temia que toda aquela coragem tivesse um preço alto demais a ser pago. E se o convite dela tinha por intento passar-lhe um pito pela inconveniência e pela falta de respeito, ou ainda, e pior: se ela o reprovasse por apreciar seus peitos grandes e oferecidos, inclusive com a ameaça de contar aos seus pais?

Tudo estava envolto em uma aura de dúvida, de medo e também de excitação! Thiago somente conseguiu sossegar no fim da tarde e ao deitar-se apenas ansiava o que dia seguinte chegasse o mais depressa possível. E na manhã seguinte, ele rumou para a escola …, apertando o passo para passar em frente a casa de Júlia o mais rápido que pudesse …, em seu interior, ele torcia para que Júlia não estivesse na janela, assim ele poderia passar sem ser percebido, e no retorno procuraria fazer o mesmo, evitando que o convite pudesse ser reiterado ou ainda que ele se concretizasse.

Infelizmente, a sorte não estava ao seu lado; lá estava Júlia na janela; Thiago passou e tentou não olhar para ela, tentativa essa que não logrou êxito; instintivamente, ele voltou o olhar na direção da janela e foi surpreendido pelo sorriso faceiro de Júlia, acompanhado de um dedo indicador sinalizando para que ele se aproximasse da janela.

Thiago hesitou, mas, ao final, deu-se por vencido; assim que se aproximou ouviu a frase que ecoou em sua mente e congelou o sangue em suas veias: “Não se esquece, moleque …, te espero na saída!”. Thiago nada disse, apenas segui seu caminho.

Não havia uma razão plausível para que Thiago prestasse atenção nas aulas daquele dia; sua mente tinha apenas um único pensamento: o encontro com Júlia! Desespero e excitação tomavam conta de sua mente e de seu espírito, digladiando-se como forças em oposição, atiçando seu córtex cerebral e operando uma descarga de adrenalina na corrente sanguínea.

Nem mesmo o sorriso insinuante de Thabata, sua colega de classe foi suficiente para amenizar todo o torvelinho de sensações que explodiam em seu interior. E quando, finalmente, soou o sinal de fim das aulas, Thiago viu-se na iminente e inevitável situação de seguir rumo ao desconhecido. Caminhava a passos incertos, surdo aos comentários dos colegas e ausente das brincadeiras comuns ao fim de mais um dia de estudos …, tudo em sua mente dizia a respeito do que estava por vir.

De frente para o portão de madeira pintado de verde e entreaberto, estava um adolescente trêmulo e hesitante …, Thiago não sabia o que fazer naquele momento; não fosse a enorme carga de hormônios que fervilhavam em seu corpo, ele, provavelmente teria seguido seu caminho sem olhar para trás. E quando deu por si, ele já transpassara o portão, encontrando-se no corredor lateral da moradia de Júlia.

Avançou com passos curtos e com o corpo tremendo, e tomou um susto ao ver que a porta que dava para a sala estava fechada! Sentiu um alívio momentâneo, que foi rompido pela voz de Júlia provindo da outra porta que dava para a cozinha. “Estou aqui, moleque …, vem, pode entrar que eu não mordo!”, ela anunciou em tom jocoso. Dentro da cozinha Júlia o aguardava, sentada em uma cadeira de metal com assento e encosto de fórmica vermelha, apoiada sobre o tampo da mesa feita do mesmo material.

Sobre a mesa jazia um bolo de fubá, uma garrafa térmica e uma leiteira de vidro, acompanhados de açucareiro e demais objetos de cozinha. Apoiando o braço esquerdo sobre a mesa, Júlia olhava para o rapaz; estava usando o mesmo vestido estampado, e trazia um sorriso enigmático no rosto sem rugas, com os lábios pintados de vermelho carmim, assim como as unhas dos pés e das mãos.

Júlia não era tão alta quanto Thiago imaginava; pelo contrário, ela parecia baixinha e corpulenta, destacando-se os peitos enormes e os quadris largos que tomavam todo o espaço do assento da cadeira; seus cabelos cacheados tingidos de ruivo não escondiam as raízes grisalhas que teimavam em denunciar que Júlia já não era mais uma mocinha. Mesmo assim, olhando para ela, Thiago ainda se sentia excitado com sua presença, cujo traço marcante era sua capacidade em atiçar nos homens desejos libidinosos.

-Não fica parado aí, não! – disse ela em alto e bom tom – Vem aqui …, senta e toma café comigo …

-Não, muito obrigado, Dona Júlia – ele respondeu, ainda reunindo coragem para falar.

-Ora, moleque, não se faça de rogado! – ela insistiu ralhando com ele – Fiz tudo isso pra você …, e agora, você não quer? Quem você pensa que é?

O silêncio tornou-se presente naquele momento do diálogo; Thiago fez menção de dar as costas e sair dali, enquanto que Júlia abaixou a cabeça, respirou fundo e tornou a encarar o rapaz, abrindo um sorriso minimamente convincente de suas intenções. Repentinamente, ela se levantou e aproximou-se do rapaz.

Thiago teve um ímpeto de fugir dela, mas não era possível; Júlia o segurou pelo braço e fez com que ele entrasse, definitivamente, na cozinha; sem usar de força, ela o conduziu até a cadeira e fez com que ele se sentasse. Sem dizer nenhuma palavra, Júlia cortou o bolo, depositando um pedaço generoso sobre o pratinho de porcelana branca; estendeu o pequeno garfo na direção do rapaz que o pegou instintivamente.

Em seguida, Júlia serviu café com leite para ele, fazendo o mesmo para si, sem, no entanto, servir-se do bolo de fubá. Não havendo melhor escolha, Thiago fatiou o bolo e serviu-se de um naco generoso; tomou a bebida que estava deliciosa, e ante o sorriso de sua anfitriã, ele devorou o bolo, pedindo mais um pedaço.

-Há muito tempo que eu não ouvia alguém dizer que estava preocupado comigo – disse Júlia, quebrando o silêncio que imperava no ambiente.

Thiago olhou para ela e sorriu acabrunhado; Júlia sorriu de volta, servindo-lhe mais uma fatia de bolo. Para um primeiro encontro, Júlia estava falante; sem que Thiago perguntasse, contou-lhe que morava sozinha e que não tinha filhos, apenas uma enteada que vinha visitá-la vez por outra. E quando perguntava algo para ele, o rapaz limitava-se a respostas curtas.

E quando Júlia fez uma piada sobre o jeito do rapaz, Thiago sorriu e percebeu que a risada larga de sua mais nova amiga, fazia com que seus peitos balançassem dentro do vestido, avolumando-se sobre o decote ao ponto de saltarem para fora dele; aquilo o deixou excitado, e seus olhos não desgrudavam daquelas enormes mamas.

-Hum, o que você está olhando, moleque? – ela comentou em tom irônico, enquanto segurava as mamas pelos lados do vestido – É isto que você quer, hein? Gostou dos peitões da Tia Júlia? Vamos, responde! Ou o gato comeu a sua língua?

Thiago não teve forças para responder, mas vencido pela excitação, limitou-se a acenar afirmativamente com a cabeça; mais uma vez, Júlia soltou uma gargalhada gostosa, divertindo-se com a situação. Sem aviso, ela puxou a cadeira do rapaz, fazendo com que ele se aproximasse ainda mais dela, com seus peitos ao alcance das mãos de Thiago que não sabia como reagir.

-Vem aqui, moleque …, pode pegar neles, eu deixo – ela sussurrou com um tom insinuante, enquanto segurava uma das mãos de Thiago, fazendo com que ela pousasse sobre a pele no decote. Thiago, imediatamente, sentiu um tremor percorrer seu corpo como se fosse uma corrente elétrica, enquanto seu pau endurecia dentro da calça, pulsando como louco.

Júlia não hesitou ao descer as ombreiras do vestido, deixando seus peitos à mostra para deleite de seu convidado; os olhos de Thiago faiscaram ao ver aqueles peitos enormes, com mamilos salientes e intumescidos, cercados por grandes aureolas róseas. Sem pedir permissão, ele tocou os mamilos, sentindo sua textura, no mesmo instante que Júlia pousava a mão sobre sua virilha, apertando o volume duro em seu interior.

Thiago sentiu sua pele arrepiar, e um espasmo eclodir em seu interior. Júlia olhou para ele e sorriu com ar de safadeza. “Vamos ver o que você tem aqui, moleque!”, ela disse, enquanto abri a calça do rapaz, pondo seu membro duro e grosso para fora. “Nossa! Como é grossa essa rola! E grandinha também! Deixa a Tia Júlia dar um trato nela!”, disse a mulher, segurando a rola com uma das mãos e passando a punhetar o garoto.

Foi algo insólito; Thiago manipulando os mamilos duros de Júlia que, por sua vez, aplicava-lhe uma vigorosa punheta, elogiando o vigor juvenil do rapaz. “Quer dar uma chupadinha nas minhas tetas, moleque?”, ela perguntou em dado momento. Thiago assentiu com a cabeça; Júlia o puxou para si pela rola, fazendo com que ele ficasse de pé; soltou a rola e deixou que ele saboreasse seus mamilos, que foram abocanhados com a sofreguidão característica dos adolescentes inexperientes.

-Calma, moleque! – ralhou Júlia, segurando a cabeça de seu parceiro – Chupa com carinho, seu puto! Não é para morder, não! Não sou sua mãe e não estou te dando para mamar …, isso …, isso …, assim mesmo! Chupa gostoso os peitões da Tia!

Thiago esforçou-se em atender aos desejos de sua parceira, mamando seus peitões alternadamente; um após o outro, o rapaz os colocava na boca, lambendo as aureolas e chupando os mamilos, mordiscando-os com suavidade; Júlia gemia com tesão, grunhindo algo inaudível, enquanto acariciava os cabelos do garoto. Depois de algum tempo, Júlia o afastou de seus peitos, retomando a rola em suas mãos, reiniciando a masturbação.

-Agora, moleque, a Tia vai fazer você gozar gostoso! – ela sussurrou, intensificando os movimentos sobre a rola de Thiago, que sentia-se dominado pela mão hábil de Júlia.

A destreza de Júlia não tardou em surtir o resultado esperado; com o corpo vibrando ao ritmo da masturbação, Thiago sentiu uma ânsia crescer em suas entranhas, subindo na direção de seu membro, até que, finalmente, explodiu em uma vigorosa e caudalosa ejaculação; Júlia ainda tentou aparar os jatos de esperma quente e viscoso com a mão que estava livre, mas o volume era tanto que acabou por escorrer entre os dedos, caindo no chão de cimento queimado.

Thiago contorcia-se, ainda sob o domínio da mão de Júlia, até que, quando tudo acabou, ele se viu prostrado e sem energia, com as pernas bambas e a respiração ofegante. Por um instante, Júlia abandou o rapaz à sua própria sorte, correndo para o banheiro; retornou de lá com um pedaço de pano de linho, que passou a usar para limpar a rola ainda meio dura do rapaz.

-Gostou, né, seu safadinho? – ela comentou com ironia – Gostou de brincar com as tetas da Tia Júlia …, e que gozada, hein? Meu machinho gostoso …

Thiago não soube o que dizer; estava tomado por um estado de euforia silenciosa, deliciando-se com a sensação de seu primeiro orgasmo. Júlia ajudou o rapaz a recompor-se, e depois de dar um beijo em sua face, empurrou-o na direção da porta, dando uns tapinhas em sua bunda.

-Agora, você é o brinquedinho da Tia Júlia – ela comentou, antes de deixá-lo partir – Sempre que quiser, me avise e eu te espero depois da aula …, mas, isso é um segredinho só nosso …, entendeu?

Thiago acenou com a cabeça, deixando claro que compreendera a mensagem de Júlia. Já a caminho de casa, o rapaz parecia caminhar nas nuvens; nada que acontecera antes em sua vida, chegava aos pés daquela experiência proporcionada pela “Tia da Janela”, como ele habituou-se a chamá-la.

E ele sabia que sua aventura não teria limites, exceto aqueles ditados pela Tia Júlia, que, desde aquele dia, tornara-se sua orientadora sexual. E ele mal podia esperar pelo que estava por vir!

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