- Você o que?
Thiago e Lucas se entre olharam.
- Sim, foi isso o que ouviram. Meu cafetao me maltrata.
- Nós conta isso direito, Daniel. - Ordenou Lucas me encarando.
Seus dedos batucavam nervosamente em sua perna. Enquanto Thiago apenas se ajeitava na cadeira, onde sentava.
Novamente olhei para a janela, onde os meninos estavam parados, na esperança de encontrar pelo menos Faz Tudo ou Vinicius. Menos Ele, menos Arthur Black, o ruivo que despertei a muito tempo atras.
- Para contar isso, tenho que ir até as origem. Para explicar tudo.
- Temos todo tempo do mundo. - disse Thiago me olhando, Não conseguia o encarar.
Eu era um garoto de 18 anos de idade. Desde de novo, sofri um abuso sexual, E isso me fez começar a pensar que falava com um amiguinho imaginario.
- Porque está chorando?
Depois do ato sexual do meu tio na minha cama, corri para o banheiro chora. Meu ânus naquele dia sangrava, E toda vez que tentava lavar mais sangue saia e mais agonizando eu ficava.
Olhei para cima e vejo um garoto da mesma idade que a minha, seus cabelos ruivos eram lisos, e os olhos azuis, ele me deu um sorriso, gentil e aquecedor. Estendeu sua mão. Vestindo uma camisa quadriculado preta e vermelha, com calças jeans rasgadas e suspensórios, com botas pretas. Ele deveria ter 9 anos de idade, reparando agora. Peguei sua mão macia e me levantei. Desligou o chuveiro e pegou a toalha, me cobrindo com ela.
- Quem é você?
- Primeiro responde minha pergunta e depois me apresento.
Choramingo novamente. Limpo as lagrimas que caiam.
- Meu tio me machucou, ele disse que se eu não fizesse isso, ele machucaria minha irmã.
O garoto com expressões calmas, me olhou com raiva e me fez sentar em cima do vaso.
Seu rosto era angelical, branco e redondo. Ele era um pouco fortinho.
- Eles vão pagar por ter feito isso com você. – disse para mim, andando de um lado para o outro.
- Como conseguiu entra aqui? Eles te viram? Quem é você?
Ele sorriu para mim e me abraçou.
- Uma pergunta de cada vez, Bambi. – disse ele com um sorriso sapeca.
- Não gosto do bambi. – repreendi ele.
- Eu sei que não gosta. Vou te chamar assim. – disse firme ao me encarar.
- Ainda não em respondeu, quem é você, e não me chame assim. – choraminguei para ele.
- Vou chamar sim, você é o bambi, frágil e valioso que precisa ser protegido. E eu sou o seu amigo que vai te proteger. – ele pegou minha mão e me levantou. A toalha ficou manchada de sangue e minha dor tinha voltado. – Me chamo Arthur Black.
Desde dali, Arthur foi meu melhor amigo, mesmo eu não sabendo que ele era apenas uma personalidade. Comecei a conversa com ele, a quase todo tempo e minha mãe e família me olhava estranho, dizendo que conversava sozinho. Mas Arthur me entendia. Ele era o único que me entendia e cuidava de mim, toda vez que meu Tio e Padrasto me aliciavam. Por isso deixei ele entrar.
Certo dia, meu tio e meu padrasto estavam em casa, os dois me chamaram para lever uma cerveja para cada um, levei, olhei para o lado e la estava Arthur andando comigo, me fazendo sorri.
- Do que esta rindo seu pirralho? Ficou louco para falar sozinho? – me tio era um cara ríspido ate com meus primos, o mais velho dele estava com eles, Já tendo seus 16 anos, um moreno em processo de academia, ele me comia com os olhos.
- Ele esta merecendo bem uns tapas. – comentou meu padrasto.
- Ou umas boas pirocadas, para ver se volta ao normal. – disse meu tio.
- Kevin, hoje você experimenta algo novo. – disse meu tio. – Na nossa família temos uma tradição, todo homem que beira seus 16 a 17 anos, tem que comer o cu de um primo.
Kevin que era um moreno dos cabelos encaracolados e lábios grossos, mordeu seu lábio inferior, seus olhos negros me engoliam e ele apertou seu membro por cima do calção verde do palmeiras.
- E quem vou ter que comer meu pai? – ele era ao sádico quanto seu pai.
- Nossa garçonete aqui. – meu padastro bateu na minha bunda. Eles me obrigara, a usar algumas calcinhas fio dental quando estava em casa sozinho com eles.
Meu padrasto era mecânico e também um funcionário publico. Ele montou uma mecânica e pedia para meu tio o ajudar, enquanto trabalhava nos órgãos publico.
- Não... – falei me negando a fazer isso.
- Não o que? Sua cadela, já esqueceu as consequência de não fazer isso? – Guto, o nome do meu padrasto, me encarou me fazendo ter um arrepio, me lembrando de minha irma, engoli em seco e respiro fundo. – Achei que ia falar alguma coisa.
Olhei para o lado e vejo Arthur me encarando.
- Vamos brincar?
- Brincar? – sussurro bem baixinho
- Sim, se você deixar que eu seja você por um tempo, posso fazer com que eles jamais te toquem novamente e passem por essas coisas.
Me olhos se encheram de lagrimas e concordei. Respiro fundo e ele toca em minha mãos. Então tudo fica escuro e me sinto caindo em um sono, me deixei levar pelo que sentia ate não sentir mais nada.
(Arthur Black narrativa)
Eles me encaravam como seu eu fosse um pedaço de carne.
- Idiotas. – disse bem baixinhos.
- O que disse? – perguntou Kevin.
- Que vou pegar as coisas. – Fiz uma boa interpretação de garoto submiço.
Sai correndo para começar a arma minha vitória. Eles iam conhecer o quão perverso eu poderia ser. Volto com o lubrificante e varias camisinhas. Escondido na toalha um cutelo e já que sem Daniel perceber, por milésimos de segundos coloquei uma surpresinha para eles.
Sem me mandarem, sento em cima de Kevn, apenas usando a calcinha que eles deram para Daniel, olho de rabo de olho para os dois que se preparavam para uma masturbação.
Chego bem perto do ouvido de kevin e digo.
- Prepare-se priminho, pois isso vai ser de matar.
O beijo e passou as pílulas para sua boca, erma 4 ao todo e forço sue rosto a continuar a me beijar, aquela pílula que coloquei nele era uma taxa preta, onde ele ingeriu pensando que ela bombom afrodisíaco.
Ele puxou seu calção e mostrou seu membro já duro, devido ao rebolar em cima dele.
Desço com todo cuidado e começo a chupar ele, começando pela cabeça de seu membro e descendo tomando todo o corpo com minha boca. Aquilo era nojento, mais ia mostra para cada um deles o quão divertido era brincar do meu jeito.
Ele começou a ficar ofegante e seu corpo começou a suar frio. Tosse e mais tosse, enquanto eu o estimula a não parar, até que abro o lubrificante e passo por seu membro, ele era grosso, mau conseguia fechar na minha mão, mais com jeito, comecei a enfiar dentro de mim. Mesmo sentindo dor, precisava que o remédio fizesse efeito. Fiquei de quatro no chão e percebia o quanto os dois filhos da puta estavam gostando de ver o garoto em comendo. Ate que num determinado momento o garoto começou a soltar uns tremilique e so tive o tempo de me vira e ver ele babando se contorcendo todo no chão, tendo um ataque epilético.
- Kevin, Kevin... – gritava meu Tio.
- O que... – ele se virou e me viu sorrindo, gargalhando.
Quando Guto tento me bater, eu pego o culete da tolha que deixei de trás da sua poltrona e faço um corte bem feio em seu braço.
- Seu filho da puta... Seu desgraçado... – berrava Guto.
- Guto... – Mario era o meu tio, que não sabia o que fazer, ate que começou a desfalecer.
- O que você fez, seu caralho...
Olhei para Guto que também desfalecia, mas tentava se manter forte.
- Isso se chama vingança. – Soltei uma risada de puro prazer. – Acha que eu deixaria isso barato, não. O que eu fiz foi apenas colocar pílulas que aceleram o coração no Kevin e em vocês misturei vários remédios em suas bebidas, para verem se tem logo uma overdose e morrem de vez.
- Você não faria isso. – Berrou Guto.
- Faria, correção, estou fazendo. – Soltei um sorriso.
- Você é louco. – gritou Mario, enquanto lutava para manter seu filho vivo e a si próprio controlado.
- Vocês criaram esse louco e agora estou tomando as rédeas da situação, caso consigam sobreviver, lembraram sempre de mim, sempre de quem fez isso em vocês. Se não, foi muito bom conhecer cada um de vocês.
Guto e Mario começaram a babar também. Fiquei ali olhando para os três e me divertindo enquanto podia. Sujei com as digitais de Guto o cutelo e forcei uma ferida em mim e socos, para parecer que eles me abusavam mesmo.
Liguei para a policia e para a ambulância e me prepararei para o Gran Finale.
Kevin morreu e Mario ficou na Uti entre a vida e a morte, mais depois de alguns dias ele faleceu. Guto teve vários problemas depois disso, mais o segredo que eu tinha e que não contei para ninguém porque queria o ver sendo torturado por mim, era que abusou Daniel varias vezes.
No enterro dos dois, Guto me olhava, em seu olhava, mesclava pavor, terror, medo e um desejo de vingança. Daniel aceitou tudo o que fiz para ele, já que o garoto mudou depois de varias seções de terapia.
Só que a briga final foi quando eu matei Guto.
Numa noite, quando ele beirava 16 anos, nos divertíamos sempre da nossa brincadeira de esconde- esconde. Ele ainda era meu bambi, meu amigo, meu irmão. Toda vez que a mãe trabalhava a noite e deixava Daniel com Guto sozinhos, eu tomava o controle. Nessa noite, a mãe do garoto tinha ido trabalhar e sua irmã estava na casa da avó, deixando apenas eu e Guto.
Preparei a jantar e depois de comer fui dormi. Certo momento da noite, sinto alguém me vigiando e quando acordo, vejo Guto parado em cima de mim, com uma faca a ponto de me fura.
- Seu demônio desgraçado. Morra.
Eu desviei da faca, chutando seus ovo com força e chutei seu corpo para o lado, antes de conseguir fugir, ele pega minha perna, tento chuta seu rosto varias vezes e mesmo acertando, não consigo me soltar. Pego uma luminária perto de minha cama e jogo o vaso na cabeça dele. Ele afroxa sua mãos e corro descendo a escada.
- Volta aqui seu filho da puta, hoje eu te mato.
Sem nem ao menos responder, corro para a cozinha e procuro por algo afiado. Nada, não tinha nada.
- Acha mesmo que não estava preparando esse dia? O acerto de contas? Em? eu te dei o que comer e você me trata assim, daquele jeito?
- Comer? Eu era seu lanche e de seus amigos, ou esqueceu que ate suruba você fez comigo? – Os olhos de Guto brilhavam feito brasa, como se ele tivesse enlouquecido de vez.
Ele partiu para cima e desvio, pego a cadeira e bato com força em suas costas, o deixando cair no chão. Corro mais uma vez e penso em algo que possa me ajudar. Telefone.
Corro atrás de algum telefone, mas nada, não tinha nenhum e o meu apareceu quebrado.
- Volte aqui Daniel, vamos brincar...
Se ao menos ele se desse o trabalho de saber que o Daniel nunca faria isso, comentei comigo mesmo. Ele subia as escadas e pego um machado que guardava no armário de cima da casa, e quando ele tentou me esfaquear quando me viu, apenas o acertei bem em suas costelas. O sangue jorrava, me banhando com aquele sangue.
- Vai tarde.
A policia chegou e dei meu depoimento, eles sabiam do caso e Guto tinha descido a cadeia pelos menos 1 vez com varias queixas prestada por ele. Daniel passou a frequentar psicólogos mais frequente.
- Porque fez aquilo? – pergunto enfurecido para mim, andando de um lado para o outro em seu quarto.
- De nada por salvar sua vida. – comentei ascendo um cigarro.
- Já disse que odeio quando fuma, Black. – ele pegou o cigarro de minha boca e jogou fora. – Tinha que ter outro jeito, agora eu vou ficar indo ao psiciologo e...
- Calma, apenas resolvemos um problema...
- Calma o caralho, eu posso descer a cadeia se eles descobrirem a culpa de tudo isso foi sua e não minha.
- Minha? – agora sim ele estava pegando pesado. – Se eu não tivesse cuidado disso, estaria morto agora, era isso que queria?
- Seria melhor do que descer a cadeia.
- Você não vai...
- Adeus Arthur. – antes de eu dizer um não e tomar o controle. Ele tomas as pílulas e eu caio no sono.
(Daniel e sua narrativa)
Depois disso, teve o bulliyng na escola, com tudo que tinha passado, agora esta correndo dos meninos, mesmo que praticavam isso comigo. Foi quando tiver que ser mais forte, e conheci Vinicius, quando ele nasceu, me ajudando a supera uma parte do meu trauma. Foi nesse bendito tempo que conheci Alemão. Seu verdadeiro nome era Scott Mclean. Conheci ele num site de relacionamento o Badoo, e logo em seguida trocamos facebok e números de Whats
- A cada palavra que recebia de Alemão, era algo bonito que sempre tinha. Era algo que eu precisava, precisava daquele amor, e quando ele me chamou para mora em São Paulo não pensei duas vezes. Em ir. Peguei o dinheiro que ele depositou e fui. – Thiago e Lucas se olhavam nervosos, saber de tudo o que aconteceu o deixaram ainda mais abalado. – A pior parte foi quando cheguei.
Respiro fundo, tudo aquele castelo encantado que pensava que ia ser trado foi jogado no lixo.
Sempre nos apaixonamos por alguém de fora que daria dinheiro e que promete rios e fundos, mas é aqui que caímos.
- Ele realmente mora numa casa grande, num castelo quase, ele era real, mas quando soube que ele se apaixonou por Vinicius e não por mim, foi a sua ruina, Vinicius se recusou em aparecer para ele, destroçando seu coração e o meu também pela mentira que ele contou. Ele me jogou num quarto e me bateu, dizendo que era para aquele porque ele se apaixonou volta-se, mas vinicius se recusava, foi dai que tive que tomar agua de privada para sobreviver e comer resto de comida. – Lucas era um dos mais emotivos e seus olhos lagrimavam, Thiago fechava seus punhos ficando cerrados e os nós dos seus dedos estavam pálidos. – Foi quando Faz Tudo nasceu, ele me disse que ia me tira dali de algum jeito. Ele começou a fazer os trabalhos, as vezes ele era bom para ver se trazia Vinicius e outras eram perverso.
- Aquele desgraçado...
- Calma Lucas.
- Calma o caralho, eu vou matar ele.
- Não. – gritei, Lucas me encarou sem entender.
- Você vai defender ele? Eu não acredito nisso.
- Não é isso, é que se você não pensar antes de mexer seus pauzinhos, ele é capaz de matar vocês.
- Ele não é doido. – comentou Thiago tentando se manter calmo.
- Eu sei disso, mas para que eu consiga sair das garras de Alemão eu tenho um plano.
Os dois se entre olharam e ficaram atentos ao o que eu falava.