VIRA-LATA - Parte V
Alberto quebrou sua promessa feita a Deus e copulou a boceta e o cu de Badhia até se fartar. Nina também teve seu quinhão da enorme rola do rapaz. Todos gozaram muito e ficaram satisfeitos. A morena cavalona estranhou o marido não aparecer pra suruba, já que esteve bebendo com o rapaz. Deixou o casal ainda fodendo e foi ver o que se passava com ele. Encontrou-o dormindo com o copo de uísque na mão. Recolheu a peça de vidro com cuidado para não acordá-lo. Gostava dele, apesar de traí-lo de forma contumaz com outros homens. Era viciada em sexo, principalmente com mulheres. Havia dado uma fodinha básica com o rapaz, mas que a deixara satisfeita. Gostara mais de foder a jornalista. Ainda sentia o cheiro da sua boceta, impregnado no seu nariz. Ia voltando para o quarto onde estava o casal, quando viu a loira com cara de motoqueira. Ela estava só e fumava num canto. A morena cavalona respirou fundo e foi até ela:
- Oi, amiga. Algum problema?
A loira olhou para ela com desdém. Depois, disse:
- Não creio que seja da tua conta...
- Êpa. Êpa. Êpa.... Não precisa ser agressiva comigo. Estou te vendo com cara de preocupada e só quis ajudar.
A outra demorou um pouco a se desculpar:
- Me perdoa. Estou, realmente, com problemas. Vim com meu namorado e um amigo dele, só para descobrir que os dois formam um casal. Puta que pariu... eu jamais esperei isso de Marcão. Ele sempre foi bruto comigo, e eu adorava isso. Agora, o flagro dando o rabo ao amigo...
- Esquenta não. Meu marido também corta dos dois lados. Certa vez o flagrei dando a bunda a nosso cachorro, um baita labrador. Ao invés de ficar horrorizada, fiquei excitada. Nesse dia nós compramos um enorme pau de borracha. Hoje, tanto eu como ele usamos o consolo.
- Você fode o rabo dele com a peia?
- Sim, e às vezes ele fode meu cu ou minha xana, quando estou carente. Mas só isso não me basta. Sempre preciso dar a um homem, ou chupar uma mulher.
- Nossa, você é lésbica?
- Sou bi.
- Ai, que nojo. Prefiro chupar um cu de macho a uma xereca. Por falar nisso, vi que vocês estão acompanhados de um bonitão. É namorado da outra?
- Não. Ela foi contratada para achar a irmã desaparecida dele. Mas ficou caidinha pelo cara. Acredito que ainda vão ser amantes - disse a cavalona, sem querer dividir o rapaz com a loira. Faria isso de bom grado, se esta fosse lésbica. Mas a galega já se mostrara avessa ao sexo com mulheres. Então, que ficasse com seu namorado boiola.
Nina viu os dois homens saírem de trás de um muro, ainda trocando carinhos. A loira passou a dar atenção ao "casal":
- Ah, vocês estavam entocados aí. Bem que desconfiei. Quero ir pra casa. Não me importa mais essa porra de rally.
Os três começaram a discutir e Nina saiu de perto. Ia voltar para dentro quando avistou, longe e encima das pedras, um vulto humano. Reconheceu-o logo.
- Cholo. O que está querendo por aqui, meu amigo? Sabe que temem você, mas querem-no morto. Culpam-no pela morte dos participantes do rally do ano passado. Vá embora, antes que o vejam - disse para si mesma a morena.
Quando voltou para o quarto, o casal estava adormecido. Ela foi ao banheiro, tomou um banho demorado, depois deitou-se em um outro dormitório. Na base havia muitos. Pegou no sono.
Badhia acordou com um barulho de motores do lado de fora da base. Levantou-se e foi conferir. Havia chegado mais de dez carros possantes de uma vez. Cerca de umas trinta pessoas desceram dos veículos. A maioria homens, mas havia também algumas mulheres. A jornalista foi até seu fusca, pegou sua câmera fotográfica com lente objetiva e esteve fotografando os recém-chegados. Um jovem de chapéu de cowboy se aproximou dela. Perguntou:
- Jornalista? Eu também. Acredito que também veio cobrir o rally.
- Oi. Badhia Lourenço. Você é?...
- Ricardo Mathias. Jornal do Commercio. É a minha primeira vez.
- Idem. Só que, além da matéria, tenho que fazer uma investigação, Mathias. Ouviu falar de um duplo assassinato que teve no rally, no ano passado?
- Sim, claro. Foi notícia em tudo quanto era jornal. Um crime bárbaro. Estraçalharam dois caras. E parece que ainda há uma mulher sumida.
- É verdade. Estou aqui justamente investigando seu paradeiro.
- Estou oferecendo uma recompensa para quem me ajudar a achá-la - disse uma voz atrás de Badhia. Era o jovem Alberto Rico. Havia acordado e ouvido parte da conversa.
-Recompensa de quanto? - Perguntou o repórter.
- Depende da informação. Pode chegar a 10 mil reais.
- Eu não sabia dessa recompensa - disse Badhia.
- Ninguém sabia. Eu ia anunciar assim que começasse o rally.
-Quem banca essa grana?
- Tua editora, não sabia? Ela se sente culpada por ter enviado minha irmã para cá.
Badhia não disse nada. Achou que havia esquecido essa informação, assim como nem se lembrava inicialmente da sua missão. O repórter do Jornal do Commercio falou:
- Esse grana me interessa. Mas agora quero dar uma vasculhada na base. Pode ter algo interessante, extra-rally. Não quer vir comigo?
Badhia foi. Alberto disse que não se sentia disposto e declinou do passeio. Não era pra menos: estava esgotado da foda que dera com as duas mulheres, pouco antes. Voltou a entrar na espécie de dormitório, de onde saíra. A jornalista observou que as marcas de pneus na areia vinham da mesma direção que ela veio, quando chegou na base. Perguntou para Ricardo:
- Passaram pela igreja, antes de virem para cá?
- Que igreja? Não sei de nenhuma.
- Existe uma no meio do sertão. Estive lá. Um padre me deixou passar a noite nela. Fica na mesma direção de onde vieram.
- Não me disseram nada sobre qualquer igreja. E eu nunca ouvi falar dela. Depois, investigamos isso. Antes, quero tirar uma dúvida sobre essa base. Vamos comigo? Poderemos fazer uma parceria. Escreveremos matérias idênticas. Não precisamos ser concorrentes.
Badhia seguiu com o cara, mas não pretendia enganar a sua editora, fazendo cópia da matéria do cara. Nem iria querer que ele copiasse a sua. Entraram numa espécie de galpão, que mais parecia um angar, e ficaram impressionados com a quantidade de equipamentos científicos contidos ali. Tudo empoeirado, alguns avariados. Fotografaram tudo. Depois, quebraram um enorme cadeado que protegia uma grande porta de madeira e encontraram uma espécie de túnel subterrâneo. Adentraram o buraco no escuro por mais de trezentos metros, mas não tinham nenhuma lanterna que iluminasse o lugar. Desistiram, por enquanto. Depois voltariam com equipamento adequado para explorar a galeria. Badhia estava com medo do escuro. Agarrava-se ao braço de Ricardo, quase machucando-o. Aí, ouviram um barulho estranho perto deles. Ela ficou apavorada. Tentou correr e caiu, batendo com a cabeça na parede. Perdeu os sentidos.
Quando se acordou, estava de novo do lado de fora do túnel. Mas sentiu dores na testa, onde havia batido na pedra dura. O sangue estava coagulado, mas a dor ainda persistia. Olhou em volta e não viu o repórter. Já estava anoitecendo e ela teve medo. Gritou por ele. Nada. Olhou em direção à entrada do túnel, mas não teve coragem para voltar lá. Gritou novamente por Ricardo. Aí, viu dois olhos acesos na escuridão do túnel. Sentiu um arrepio. Os olhos se aproximavam da saída. Eram sinistros e fosforecentes. A jovem tentou se levantar, mas caiu no chão novamente. Viu aquela coisa se aproximar cada vez mais. Então, quando aquilo saiu do túnel, ela viu tratar-se do jovem que parecia um cachorro. Ela disse:
- Cholo?
Ele correu quase de quatro ao encontro dela. Sorria. Lambeu sua testa, querendo limpar o sangue coagulado. Ela estava com medo dele e pediu para que parasse. Perguntou-lhe:
- Você viu um rapaz que estava comigo?
- Ali. Caverna. Voltou.
- Ele voltou para lá?
- Sim. Ali. Caverna.
- Onde vai dar aquilo?
- Longe. Muito.
- Você pode ir buscá-lo? Tenho medo de entrar ali.
Ele esteve indeciso. Depois balançou negativamente a cabeça. Disse:
- Cholo medo. Perigo Cholo. Não ir.
Badhia sentiu uma dor incômoda na barriga. Sabia que sua menstruação acabava de despontar, talvez devido à tensão. Estava de calça jeans e já sentia o fundo da calcinha molhado. Cholo fungava o ar. Depois, enconstou o rosto na sua vulva, por fora da calça.
- O que está fazendo? Pare já com isso. Estou suja. Acabei de ficar menstruada.
O rapaz insistia em fungá-la ali. Ela tentou afastá-lo com um empurrão e ele continuou insistindo. Ela deu-lhe um safanão. Recebeu outro, mais forte, de volta. Mais uma vez tentou reagir, mas ele era mais forte. Deu-lhe um murro que a fez beijar o chão. Badhia desmaiou. Mas só por pouco tempo. Retomou a consciência, mas não conseguia se mover. Era como se estivesse paralisada pelo terror. O rapaz rasgou suas vestes com facilidade. Tinha uma força sobrehumana. Continuava fungando a boceta da jornalista que agora estava nua. Ela tentou fechar as pernas, mas ele se meteu entre elas. Veio por cima. Seu corpo cabeludo causava cócegas, quando roçava os seios da jovem. Tentou beijá-la na boca e ela se esquivou com dificuldade. Ele encaixou sua rola na racha menstruada dela. Copulou com violência e logo gozou. Badhia sentiu, com asco, o líquido pegajoso lhe invadir as entranhas. Depois, ele desceu com a boca e ficou passando a língua fria e áspera na racha dela. Ela mesclava a sensação de gozo com o medo. Sua cabeça girou e ela achou que havia desmaiado de novo. Mas não. De olhos fechados, sentia a língua da aberração lhe lambendo rapidamente a vulva. De repente, ele abriu mais suas pernas e lambeu lá, bem no seu furinho. Ela teve um arrepio e, sem querer, seu primeiro orgasmo.
A partir daí, seu corpo serpenteou de prazer, se adaptando à língua que a lambia no cu e na xoxota. Às vezes, a criatura revezava com estocadas fortes na sua boceta, mas sem se introduzir em seu cu. Quando ela se animou para começar a gozar, levou um tapa no rosto.
FIM DA QUINTA PARTE