DECIDI MULHER SER MULHER
Custei a publicar este relato, que foi a continuidade de minha primeira experiência com outro homem. Tinha enfrentado o medo, os receios, e minha relutância em admitir-me cheios de desejos femininos. Aquilo contrariava a forma como fui educado. Mas agora, maduro eu entendia que desejos sexuais nascem dentro de cada um. E eu desejava homens porque também desejava muito ser mulher. Ficava alucinado quando podia usar uma sandália bem sexy, um calcinha mais ainda. E depois que deixara aquele homem gozar em minha bica, entendi que ser mulher era a única maneira de me realizar sexualmente. O papel com seu telefone rodava em minha mão. Vou telefonar a noite, decidi! Tinha trabalhado, como de habito em casa, porque minhas atividades são desenvolvidas por computador. E sempre nesta intimidade solitária, passava todo o tempo, usando deliciosas roupas femininas. A tarde custou a passar. Estava morrendo de ansiedade e profunda excitação. Afinal tinham se passado 4 dias desde que eu conhecera a magnifica e deliciosa sensação de fazer sexo oral em um macho. A noite tinha chegado. Tinha tomado um banho, ajustado a depilação, espalhado creme pelas coxas, nadegas, e dorso. Um leve batom dava enorme sensualidade aos meus lábios. Uma calcinha branca de renda, um short curto, blusa leve e curta. Sandálias rasteiras muito sensuais. Desde que eu começara a tomar os hormônios, meus mamilos tinham crescido e pequeninos seios despontavam. Ficaram sensíveis ao toque, e no geral sentia que a progesterona fazia modificações crescentes. Fisicamente meus quadris pareciam estar mais largos, minha pele mais sensível, minha voz menos grave e meus desejos se tinham multiplicado. Estava sendo empurrado para aceitar minha missão. Ser mulher !!!
E aquele homem do cinema me deixara louco(a). Eu desejava ser mulher dele. Uma volúpia imensurável tomara conta de mim naqueles dias que se tinham passado. Sentir-me engravidada por ele. Acordar ao seu lado. Me dei conta que de todos os homens que eu apreciara, seu olhar no corredor daquele cinema, me dizia que ele seria meu marido.
Peguei o recorte de papel. Liguei para o numero ali anotado. Tinha iniciado o caminho que me faria ser a mulher dele.
Lucia CD
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