ASSASSINA - Parte VI
A foda foi tão gostosa que ela passou o resto da noite com o gringo. Ele quis encontra-la novamente, mas ela afirmou:
- Sinto muito, mas não daríamos certo, nós dois. Por outro lado, estou indo para os Estados Unidos, assim que resolver umas broncas aqui.
- Estados Unidos? Também devo estar voltando para lá, por esses dias. Podemos ir juntos.
- Melhor, não. Estarei acompanhada. E numa missão.
- Você é policial federal?
- Não, meu anjo. Mas confesso que estou trabalhando junto a eles. Resolvendo um caso.
- Ah, entendi. É uma pena, pois gostei de você.
- Você também me é simpático, mas só isso. Deixemos as coisas como estão. Quem sabe não estarei afim, outro dia, e trepamos de novo?
Quando saíram do motel, Ava viu o taxista esperando-a do lado de fora, do outro lado da rua. Fez que não o viu. Continuou no carro do gringo, sendo seguida pelo taxista. Já era quase oito da manhã, e o cara a deixou numa lanchonete. Mas não ficou com ela. Foi-se embora, depois de se despedir com um longo beijo, correspondido pela detetive. Quando Ava ficou sozinha, o taxista se aproximou e sentou-se à mesa, frente a ela. Disse:
- Tem se divertido bastante, trepando todo dia, né guria?
- Está com ciúmes?
- Oh, não. Nessa vida que levo hoje em dia não há espaço para essa coisa chamada ciúmes. Principalmente, quando se trata de trabalho.
- É verdade. Vou comer algo e ir para casa. Estou esgotada. Mostraram a gravação que fiz a Cassandra?
- Ah, sim. Ele ficou chateado, pois apostava ainda na inocência dela, mas agora não tem mais volta.
- Vão cobrar a recompensa oferecida pela CIA?
- A grana interessa a você? A nós, não interessa. Principalmente, por causa da morte de uma das nossas.
- O dinheiro não é interessante para mim. Mas eu queria ter aproximação com alguém da CIA, pois pode me ser útil algum dia.
- Posso pedir para Cassandra te botar em contato com alguém da célula americana no Recife. Você cobra a recompensa deles. É a deixa para conhece-los.
- Boa ideia. Faça isso. O que vai pedir para comer?
- O mesmo que você.
- Pedi um gringo com suco de tangerina.
- Um gringo?
- Um sanduíche americano, bobo.
- Ah, tá. O mesmo. Depois, te deixo em casa.
- Não precisa. Também não arrisco ir contigo, pois poderia dar vontade de te foder.
- Hoje, não. Estou cansado. Estive te esperando na porta do motel a noite inteira.
- Ué, por que me esperou?
- Ordens de Cassandra. Não quer que te percamos de vista, para não se meter em apuros de novo.
- Não precisava me esperar, mas agradeço.
Comeram e ele pagou a conta. Ava foi-se embora e pegou um ônibus. Demorou a chegar em casa e veio quase cochilando no coletivo. Desceu na parada da sua residência, doida para cair na cama. Tinha sono acumulado. Girou a chave na porta e entrou quase dormindo. Cerrou os olhos ao fechar a porta novamente, sem acender a luz. As cortinas nas janelas do apartamento o deixavam às escuras. Aí, ela viu estrelas. Caiu pesadamente no chão, com a pancada que recebeu na nuca.
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- Ela está acordando.
- Muito bem. Vamos saber já quem é a vadia.
Ava ouvia vozes distantes, como se não falassem tão perto de si. Abriu os olhos com cuidado. A nuca lhe doía terrivelmente, depois de duas pancadas recebidas um dia após o outro. O pescoço lhe estava rígido. Quando acostumou-se com a penumbra, viu duas figuras conhecidas sentadas perto da cama. O homem lhe apontava uma pistola. A mulher, também.
- Papai? Mamãe? O que fazem aqui? O que está acontecendo?
- Diga-nos você, sua puta. Onde está minha filha?
- Ué, não está me reconhecendo?
A mulher jogou sobre a detetive umas fotos. O homem disse:
- Viemos assim que vimos essas fotos. Acreditando que nossa filha estava em perigo. Aí, encontramos uma sósia dela.
- Sósia? Eu sou Ava, filha de vocês - Disse ela, olhando para as fotos. Logo compreendeu:
- Puta merda. Enviaram essas fotos pra vocês?
- Sim. Foi o que nos fez pegar o primeiro voo para cá. Cadê Ava?
- Eu sou Ava, papai.
- Se você fosse ela, não teria ficado curada dos machucões em tão pouco tempo.
As fotos tinham sido feitas quando a detetive foi capturada e espancada, ficando com o rosto disforme.
- O que eu preciso dizer para provar que sou a filha de vocês?
A mulher esteve pensativa. Depois, perguntou?
- Com quantos anos você começou a andar?
- No dia em que completei quatro anos, mainha. Vocês fizeram uma festança. Eu tinha demorado a dar meus primeiros passos. Vocês pensavam que eu ia ficar paralítica das pernas.
A mulher abraçou-se com ela, chorando. O homem ainda estava sisudo, como se estivesse desconfiado de algo.
- Se é mesmo você, como ficou recuperada dos hematomas em tão pouco tempo?
- Uma fórmula milagrosa, papai. Estou investigando um caso de um cientista raptado. Ele criou um composto que recupera as células dilaceradas em pouquíssimo tempo. A tal substância foi injetada em mim, curando-me totalmente e sem dor.
O senhor de cerca de cinquenta anos de idade, mas de tipo atlético invejável, fez acender-se uma das lâmpadas, aproximou-se dela e lhe examinou a tez. Fez uma careta de quem continuava descrente. Falou:
- Você foi enganada. Não existe tal fórmula. Nunca existiu. Eu e tua mãe, certa vez, matamos um homem que nos queria fazer crer que tinha o tal composto. Pretendia vende-lo ao Exército. Acreditamos nele e até lhe demos a grana. Quando descobrimos que era uma farsa, recebemos ordens para mata-lo.
- E o mataram?
- Por que duvida, minha filha?
- É, não devia. Vocês nunca falharam numa missão.
- Pois é. Quem falou da tal fórmula pra você?
- Um cara que disse conhecer vocês. Que vocês se lembrariam dele. O tal cara que vocês dizem que o mataram. Hoje é um velho barbudo e cabeludo.
- Impossível. Nós demos mais de dez tiros nele. - Disse o pai.
Ava esteve pensando. Quando o Sr. Cachorro a estuprou, ela não lhe percebeu nenhuma cicatriz causada por arma de fogo. Se ambos fossem a mesma pessoa, ele teria sobrevivido, talvez, mas com todas as marcas de tiros dados pelos pais dela.
- Em que está pensando minha filha?
- Numa coisa, mamãe: quem é o cara que me contratou para tirar o filho do Brasil?
- Conte-nos essa história direito - Disse-lhe o pai.
Ava contou. Não omitiu nenhum detalhe. Ao término da sua dissertação, o pai disse:
- Apresente-nos esse senhor. Quero conhece-lo. Aí, veremos quanto do que diz é verdade. Mas uma coisa é certa: ele não é o merda que quis nos vender uma fórmula falsa, quase três décadas atrás.
- Primeiro, vou lhes apresentar o filho dele. Prometi tirá-lo do Brasil e leva-lo para os States. A ele e ao irmão deficiente mental. Contava com vocês.
- Que seja. Então, encontraremos primeiro o rapaz. Depois, caçamos o tal velho barbudo e bigodudo que enganou você.
Ava ligou para o filho do Sr. Cachorro. Pediu novo encontro com ele. Disse-lhe que os pais dela tinham vindo ao Brasil, e ficaria mais fácil de viajarem, ele e o irmão, como se fossem uma família do casal. O rapaz esteve mudo, como se não tivesse entendido muito bem o que ela lhe dizia, mas marcou o encontro para aquela tarde. Logo após o primeiro telefonema, Ava ligou com o celular cedido pelo velho, para o número oculto configurado. Ninguém atendeu ao chamado. Achou estranho. Disse aos pais:
- O velho não atendeu ao meu chamado. Isso é muito estranho. Vou ter que me encontrar com uns amigos, para investigar isso, papai. O senhor vai com mamãe encontrar o rapaz, no local e hora marcada, que depois chego lá.
- Ok. Mas tome cuidado, seja lá o que for fazer. - Disse a mãe da detetive.
Pouco depois, Ava estava com o taxista. Pediu-lhe que conseguisse uma foto do Sr. Cachorro. Também investigasse onde o velho estava escondido.
- Cassandra já está cuidando disso.
- Mas estou pedindo pessoalmente a você. Te pago o favor com uma foda. Mas só daqui a três dias. Fiquei menstruada hoje.
- Melhor assim. Já trepou com dois ao mesmo tempo?
- Por que a pergunta indiscreta?
- Nosso amigo careca tem tara por mulheres menstruadas. Vai adorar foder tua xota.
- Ele é muito avantajado?
- Não muito.
- Eu topo. Mas temos que fazer isso tipo ligeirinho. Meus pais estão aqui e logo terei de me encontrar com eles.
- Não estavam nos Estados Unidos?
- Sim, mas correram para o Brasil assim que souberam que eu estava em perigo.
- Família unida. Invejo isso. Então, vamos até o nosso Açougueiro. Hoje ele está de folga.
- Açougueiro? O cara do bar? Por que o chama assim?
- Lá, você verá.
Pouco depois de marcar por telefone, o casal chegou à modesta residência do garçom careca. Ele os recebeu feliz.
- Porra, fazia tempos que eu não comia uma boceta à cabidela!
Ava riu a valer. Entendera a piada. O cara era espirituoso. Entraram, e ele lhes ofereceu bebidas. Ela preferiu cervejas. O taxista, um uísque. O careca perguntou:
O rapaz te explicou qual é o meu lance?
- Sim, viemos conversando no carro. Você gosta de foder mulheres menstruadas, por isso te apelidaram de Açougueiro.
- Isso mesmo. Não tenho caralho grande, como Cassandra, mas ainda faço uns estragos.
- Nem me fale. Melhor que não seja caralhudo, mesmo.
- O rapaz vai participar da festa? Com ele fica melhor.
- Só se ela permitir. Mas disse estar de cu dolorido. - Disse o jovem.
- Eu tenho uma pomada que é uma maravilha. Importada dos States. - Prometeu o garçom.
Pouco depois, Ava estava sendo fodida pelo careca. O taxista sentou-se numa cadeira, nu, e esteve manuseando o caralho, aguardando a sua vez. Ava chupou um pouco o garçom, antes de lhe vestir uma camisinha. Ele a tirou, dizendo preferir sem. Ela não insistiu. Achou o cara muito comodista, pois só ela lhe fazia carinhos. O sujeito fazia caras e bocas, quase gozando. Ava estava sobre ele, mamando-lhe a pica. Apertava-lhe as bolas, e ele urrava de prazer, como se a dor lhe fizesse bem. A boceta começou a pingar sangue, pois ela não usava absorvente. Quando o cara viu a mancha rubra no lençol, virou bicho.
O garçom caiu de boca na xoxota de Ava e lhe deu uma das melhores chupadas a que ela já teve direito. Ninguém nunca lhe chupara tão bem, sem se preocupar com o sangue que lhe sujava a boca. É que a detetive sempre evitava transar menstruada. O careca desceu um pouco o corpo e ficou lambendo sua vulva à cabidela, enquanto ela se contorcia de prazer. A jovem virou-se na cama, simulando um meia-nove. Chupava-o, enquanto ele lhe lambia o grelo ensanguentado. Foi quando ela teve o primeiro orgasmo. Para sua surpresa, o taxista se juntou a eles. Quando Ava percebeu sua intenção, empinou mais a bunda. O careca a tinha untado com a mesma pomada anestesiante e cicatrizante que o gringo loiro. O jovem segurou suas ancas e apontou a rola. Ela gemeu de prazer. O garçom metia-lhe a língua no grelo, ainda. Quando percebeu que ela ia gozar, rosnou para o rapaz:
- Atola agora!
Empalada dos dois lados, Ava chorava de prazer. Pedia:
- Arromba meu cuzinho... arromba... me arromba toda... Aiiiiiiiiiiiiiiiii...
Quando o taxista começou a copular seu rego, suas pregas se esticaram para se acomodar ao pênis dele. Dessa vez, o rapaz meteu com gosto, confiante de que ela não sentia dor. Ava abriu bem a boca e os olhos, perto de mais um orgasmo. Teve uma série deles logo em seguida.
FIM DA SEXTA PARTE