VIRA-LATA - Parte VI
O tapa no rosto fez Badhia sair do seu torpor. Abriu os olhos e estranhou o repórter estar lhe batendo. Perguntou:
- Ei, por que fez isso?
- Oh, graças a Deus que despertou. Você levou uma pancada na cabeça e esteve delirando. Se bem que mais parecia estar sonhando com uma foda. Gemia e dizia algumas palavras chulas.
- Porra, tive um baita pesadelo. Sonhei estar sendo estuprada por um animal feroz.
- Parece que estava gostando. Serpenteava o corpo, como se estivesse gozando.
Ela levou a mão à xoxota. Achou que estaria menstruada. Mas não. Molhou a mão do próprio gozo.
- Puta que pariu. Você tem razão. Até fiquei molhadinha. E doida para transar.
O jornalista olhou para ela. Sorriu, como que tivesse gostado do que ouviu. Insinuou:
- Posso complementar o sonho, se quiser.
Ela sentou-se no chão e o puxou para si. Deu um longo beijo no cara. Ele lhe pôs a mão num seio. Ela levantou a blusa, facilitando-lhe o toque. Ele apalpou seu seio, enquanto abria o fecho da calça dela com a outra mão. Logo, os dois estavam totalmente nus, engalfinhados no sexo. Ele metia em sua xoxota como se estivesse sem foder já havia um longo tempo. Seu caralho não era grande, como o do irmão da jornalista desaparecida, mas era bem grosso. E o cara metia bem, pois logo ela estava gozando. Rolaram no chão e ela subiu sobre ele. Foi baixando a boca, até lamber-lhe os biquinhos dos peitos. Ele quis lhe fazer o mesmo, mas ela advertiu:
- Não. Deixe que eu te faça gozar. Quero ter na boca esse caralho roliço e grosso. Vou te dar uma chupada, tá? Porém, não se prenda. Quero ter tua porra em minha boca.
Ele relaxou e ela o chupou com gula, até que sentiu o membro inchar.
- Vou gozar. Porra, vou gozar... agoraaaaaaaaaaa...
Foi uma gozada cavalar. Ela continuou chupando-o, até que não sobrou nem um pingo de esperma. Ele urrou, se esvaindo em gozo. Segurou a cabeça dela com as duas mãos e ficou bombando a pica na boca dela, invadindo-lhe a goela. Ela engasgou-se várias vezes, mas não largou o nervo. Só quando este amoleceu totalmente.
- Que loucura, meu Deus. Nunca tinha gozado assim na boca de uma mulher. Você chupa muito bem...
Ficaram os dois abraçadinhos por vários minutos, até que ela disse:
- Que equipamentos eram aqueles no galpão, você sabe?
- Não tenho a mínima ideia. Mas parecem coisas militares. Vamos tirar mais algumas fotos e mandamos para as nossas redações. Lá, decerto saberão o que são aquilo.
Depois que fotografaram tudo em minúcias, os dois se retiraram. Levaram consigo o cadeado arrombado. Pressentiam que teriam problemas com o Exército, depois, e era melhor não deixarem provas do arrombamento. Poderiam dizer que já encontraram as instalações sem ele. Ela já havia enviado algumas fotos por celular para o jornal onde trabalhava. As outras estavam ainda no filme dentro da câmera. Voltaram para seus quartos. Badhia ainda tinha a cabeça dolorida. Faria um curativo, tomaria um banho e iria dormir, não necessariamente nesta ordem. Quando a sapatão viu o sangue na cabeça da moça, perguntou:
- O que foi isso? Machucou-se onde?
- Oh, eu levei uma queda, desbravando as dependências da base.
- Mas não entraram na área proibida, não é?
- Área probida? Não vi nenhum aviso disso.
- Está fechada a cadeado.
- Não vi nenhum cadeado - mentiu a jovem.
- Vou já lá. Eu sou responsável por aquela área. Realmente, não colocamos nehuma sinalização, mas achamos que os moradores daqui não seriam tão curiosos. Já estou vendo que errei.
- Colocamos, assim no plural? Você é militar, Nina?
Ela esteve um tempo calada. Mas já tinha dito merda, resolveu abrir o jogo:
- Eu e o meu irmão ficamos tomando conta da base. Eu sou tenente do Exército, e ele, apesar de ser mais jovem que eu, tornou-se capitão. Existe um galpão na base onde estão guardados equipamentos de grande valia. Temendo sermos saqueados, principalmente por gente que entende do assunto, ficamos seis de nós responsáveis pela guarda.
- E que tipo de equipamentos são esses?
- Sigilosos. Não posso te falar deles. E já falei demais. Vem cá, para eu dar uma olhada nesse ferimento...
- Deixe-me tomar um banho, primeiro.
- Eu te lavo as costas, quer?
Badhia esteve indecisa, depois concordou que a outra lhe desse um banho. Mas avisou:
- Quero. Mas sem sacanagens, ok?
A tenente tinha mão leve e a jornalista quase não sentiu dor enquanto ela lhe fazia o curativo. Depois, a militar cobriu a jovem com cuidado e ficou dando tapinhas em sua bunda, até que Badhia dormiu. Em seguida, levantou-se da beira da cama e muniu-se de uma pistola, dessas do Exército. Saiu, indo em direção ao galpão.
Lá, esteve examinando o solo poeirento. Via-se notadamente os ratros dos dois jovens. Mas o que lhe chamou a atenção foram uns rastros estranhos que ficaram na poerira. Disse para si mesma:
- Cholo, meu caro Cholo. Você está arriscando muito, garoto. Não é saudável estar zanzando por aí, nesta época do ano, quando começa o rally.
Ela examinou a porta do que parecia ser um angar, e deu pela falta do grande cadeado. Não achou a peça, nem a ferramenta que os jovens usaram para abri-lo. Na verdade, o repórter tinha usado uma grande barra de aço, que encontrou no galpão, para forçar o cadeado. Depois de aberto, ele devolveu a barra ao seu lugar. Por isso a tenente não tinha visto sinais de que a barra tivesse sido usada. Ainda procurou o cadeado por uns minutos, depois abriu um armário. Pegou uma lanterna grande e potente e se enfurnou túnel adentro.
FIM DA SEXTA PARTE