Elisa conheceu a fina flor da música nacional. Clarisse realizava muitas festas em sua residência e ela conheceu e conviveu com quase todos os artistas do país. Mas não foi suficiente para seguir carreira artística. Ela cursou Ciências Sociais na Escola de Sociologia e Política. Assim que começou a vida acadêmica, seus pais se separaram.
Elisa cansou de chegar em casa e ouvir sua mãe gemendo e gozando com algum homem. Acordava e sempre via alguma celebridade, escritor, jornalista, saindo do quarto dela. Ficava fula. Reprovava profundamente tudo isso. Achava uma promiscuidade sem fim. Queria sair de casa em breve.
Elisa namorava Bruno, estudioso como ela, mas um geek exagerado. Bruno só andava em feiras de tecnologia e se vestia de Darth Vader em encontros com aficionados por Star Wars. Elisa não levava Bruno pra casa dela e ele também não pedia. Mas ela gostava muito dele. O namorado não era nenhum atleta sexual e era isso que ela queria: uma relação suave, leal, e doce, diferentemente da mãe, uma maratonista pornográfica e insaciável.
Elisa foi coordenadora do Centro Acadêmico e realizava muitos seminários e organizava viagens para congressos estudantis. Mas não curtia festas. Não realizava nenhuma. As poucas que ocorreram, ela nunca esteve à frente, nem participou de nenhuma.
Seu opositor era Cauã, um autêntico Don Juan, que estava mais preocupado na próxima conquista do que no dia a dia no campus. Reclamava que ela era muito afetada nos discursos. Ela não dava a mínima. Mas se incomodava demais ao que ele falava. Estranho.
Um dia, numa recepção aos calouros, Cauã tentava puxar conversa com Elisa, mas ela estava de cara amarrada com respostas curtas.
- Você tá com medo de mim, Elisa? Nem me olha direito. Acho que tem medo de me querer...
- Rá! Olha só que folgado! Eu tenho namorado, e não é um playboy metido que nem você.
- Hum, quer dizer que ter namorado é empecilho pra gostar de alguém? Está se fiando nele pra dizer que não está caidinha por mim?
- Nossa! Não sabia que você era tão insuportável. Não tô afim de conversa, sai daqui.
- Pra que essa brabeza, garota. Parece que seu namorado não é amante suficiente pra lhe deixar em paz de espirito.
- O que!!??? Você tá louco! Sai daqui!
- Eu que vou sair? Você tá esse tempo todo ouvindo eu falar tudo isso e está aqui parada. Aposto que tá doidinha pra se render...
Aquele papo de alguma maneira incomodava ela, mas não estava certa do porque continuar ali ouvindo desaforo.
- Você se acha! Até parece que é esse homem todo!
- Ah, você chegou onde eu queria! Sua reação é de alguém que se esconde atrás de uma máscara. Você namora um bundão pra continuar presa nessa casca! Isso adoece, olha o que tô te falando! Sou o cara ideal pra libertar a verdadeira mulher que você aprisionou.
Cauã foi falando isso e abraçou firme Elisa. Ela ouvia aquilo como se tivesse na mira de um assaltante. Não reagia. Cauã colou seu corpo a ela e foi falando no ouvidinho.
- Ah, como é cheirosa! Não deixe essa falsidade tomar conta. Experimente o que tanto tenta evitar que será feliz agora, antes que seja tarde.
Elisa percebia que se entrasse na roda sexual que sua mãe comandava, não ia ter volta. Sentiu uma pulsão enorme por trepar com aquele homem atrevido. Merda! Por que quando as coisas parecem estar no eixo, aparece um cara do nada pra bagunçar tudo? E um cara lindo, com fama de bem-dotado, que pegava todo mundo, causava suspiro nas moçoilas da faculdade? O sangue ancestral ferveu. Não deu pra segurar. Explode, coração!!!
- Se você é tudo o que fala, vamos sair daqui! Se não me comer do jeito que mereço, eu acabo com sua raça!!
Foi em uma sala fechada. O som tocava lá fora e lá dentro um casal numa entrega mutua e ensandecida. Elisa e Cauã se devoravam. Ela o tempo todo pegava no pau dele por cima da calça. Até que ele pediu pra que ela fizesse as honras de colocar seu amigo pra fora. Assim que viu o monstrinho em suas mãos, suspirou profundo.
- Ai que delicia!!! Que beleza! Maravilha! Isso é um sonho de qualquer puta!!
E caiu de boca. Cauã tinha 23 centímetros que muitas garotas - e até professoras- já conheciam. Elisa arrancou a calça dela com fúria, com calcinha e tudo. Ficou agachada mamando o pauzão do mulherengo. Sua buceta pingava.
- Ah, que pau gostoso!!! Me estoura, seu cavalo!!! Quero sair daqui toda ardida de ser socada e varada por essa ferramenta veiúda!!
Antes, Cauã caiu de boca na xota de Elisa. A garota se contorcia e lambia os beiços de muito prazer.
- Ahhhhhhhhhhhh, lambe essa chavasca! Essa xota mal fudida!! Estoura essa buceta!! Ela não conhece caralho, ela só recebe um cotonete de merda!!!
Cauã não aliviou. Meteu fundo aquele colosso que arrancou altos gemidos de dor e prazer de Elisa. Elisa sentiu as lagrimas descerem dos seus olhos. Seus óculos estavam borrados. Cauã iniciou o ataque. As bombadas eram vigorosas. Elisa quase rasgou a blusa, tal a velocidade e ansiedade que arrancou ela.
- Ahhhhhhhhh, eu vou gozar!!! Ahhhhhhhh.....mete, rasga....me lasca, tesudo, mostra o fudedor que você é! Mete chifre naquele babaca que eu chamo de namorado! Aquele imbecil que não sabe aproveitar a leoa que eu sou!!! FODE CARALHOOOOOOOO!
Logo Cauã montava pra socar ainda mais forte. Suas costas subiam e desciam, seus quadris pareciam não conhecer a gravidade e se enfiavam pra valer naquela putinha recém formada.
Elisa estava ajoelhada na mesa e seu bundão recebia tapões e no meio das pernas delas uma estaca martelava seu ventre. Cauã puxava os cabelos dela como se fosse arrancar sua cabeça.
- Vagabundaaaaaaaaaaa... eu sabia que você era uma piranha enrustida!! Eu conheço vadia pelo cheiro. Mal comida! Aquele palhaço merece toda a humilhação de não lhe fuder como merece.
A foda ganhava um ritmo ainda mais alucinante toda vez que Bruno era citado.
- Fode essa puta!! Aquele pipizinho de merda nem se dá conta da vagabunda que tem a disposição e nunca foi macho pra varar ela!! E ele nem tem cacete pra isso, é um “despausado”, ahhhhhhhhhhhhhhhh
Cauã estava deitado de costas e em cima dele a coordenadora do CA pulando desesperadamente, gritando, berrando, pedindo pica. Cauã começou a sentir que seu pau estava dormente, tanto que aquela buceta castigava seu famoso pau. Jamais sentira um canal vaginal tão quente, queimava o pau dele, o anestesiava. Ele, que dominava todas as mulheres com quem dormia, estava era sendo dominado. Elisa era um demônio, uma potranca que nem um comedor nato como ele conseguia dominar.
Ele estava pra gozar quando recebeu um tapa na cara.
- Nem pense em gozar!!! Você não sabe o vulcão que entrou em erupção!! Goze e eu te mato!! Mato você!! Eu estrangulo, acabo com sua raça!!!
Isso tudo ela falava aumentando o ritmo das puladas. Ele até se assustou ao ver aqueles olhos, olhos de uma feiticeira, de uma deusa poderosa que estava prestes a destruir um reino pagão.
Cauã nem sentiu quando gozou. Ele só sentiu uma queimadura intermitente no seu orifício despejando uma quantidade grande de esperma. Quando se deu conta de sua consciência, estava vermelho, parecia ter levado uma surra. Seu cabelo estava todo grudado. Elisa estava sentada alisando ele com os seios escorrendo sua porra que saiu em estado de ebulição.
- Ô, gatinho, exagerei não foi? Mas foi você quem provocou.
- Uau... É... você foi mais do que sonhei...
Elisa riu e beijou ele com paixão.
Elisa continuou namorando Bruno. O tratava com carinho de sempre, mas era só ele se afastar um pouco que ela falava pra si mesma.
- Palerma. Inútil. Como é bom um namorado corninho e babão.
Elisa continuava fodendo com Cauã. Mas ela comandava ele em todas os encontros. Todos acharam esquisitíssimo Cauã não pegar mais ninguém. Sua obsessão era Elisa. Ela quem ditava as regras,
- Olha, Cauã, eu soube que você está afim de fulana. Nem pense em triscar nela. E soube também que beltrana tá arrastando asa pra você, só falta esfregar a buceta na sua cara. Se você comer ela, eu corto seu pau com uma faca. E não duvide disso.
Elisa falava sério e Cauã tremia na base.
- N...E...Elis...Elisa. Eu...E...Eu não vou pe...não tenho ninguém, só você. Eu Juro.
- Então ajoelhe.
- Ajoelhar? Não, Elisa, assim você está passando dos limi...
- AJOELHA, PORRA!!! EU TÔ MANDANDO!!
Cauã caiu de joelhos que nem sentiu. Aquela garota tinha uma força no comando que ele ficava intrigado como ela conseguia isso.
- Lamba meus pés.
E Cauã chupava cada dedinho dos pés de Elisa.
- Isso... Bom garoto.
E Elisa afagava os cabelos de Cauã. O próprio estava de quatro, e ela alisando a cabeça dele como se afagasse um cachorrinho.
Ele se tornou capacho dela. Ela quando estava com Bruno e encontrava ele, ela o esculhambava na frente de Bruno. Quando Bruno se afastava, ela falava
- O otário se afastou. Me encontre no banheiro que vou devorar esse rolaço!
Elisa estava vendo TV quando soube que a prefeitura havia aumentado a passagem de ônibus. Conversou sobre isso com seus colegas do CA
- Gente, estamos muito parados. Ninguém vai pra rua, ninguém protesta contra nada!
E assim organizou uma passeata contra o aumento das passagens. Mas não ficou só nessa. Foi organizando outras manifestações que ganhava cada vez mais adeptos. Foi então que concedeu uma entrevista na TV falando sobre o pleito das manifestações. Quando o nome dela foi propagado como filha da famosa Clarisse, aí sim o movimento ficou grande. As emissoras televisionaram uma grande passeata com Elisa a frente do pelotão. Ela subiu em um carro de som e discursou para milhares de pessoas, contra a realização da Copa do Mundo, no ano seguinte.
- Não vai ter copa! Queremos serviços padrão FIFA!
Quando chegou em casa tomou um susto com a dimensão dos acontecimentos. Haviam 200 mil pessoas na passeata que ela comandou!!
Elisa se tornou a liderança estudantil mais conhecida daquele ano de 2013. O país todo saiu as ruas contra tudo e contra todos. Elisa debatia com grandes analistas políticos em programas de TV. Ela foi a protagonista dos maiores movimentos de rua que o Brasil não via desde as Diretas já!
Daí veio o baque. Sua avó Silvéria não resistiu a um câncer de mama severo. Com isso, sua mãe Clarisse caiu em profunda depressão. Já não fazia sucesso, não tinha agenda de shows, há tempos não lançava nada novo. Se drogava direto e tinha várias crises nervosas.
Depois da queda, veio o coice. Ao chegar em casa, se deparou com sua mãe caída com o nariz sangrando muito, inconsciente. Ela chamou a ambulância, mas já era tarde. Clarisse tinha sofrido uma overdose fatal. Em um mês, Elisa perdeu a mãe e a avó. Era 2014 e ela havia se retirado das ruas. As manifestações que ela propiciou, cresceram demais e provocaram rachas profundos. O país entrou num clima de discórdia e ódio puro. Ela ficou profundamente triste. Sua intenção era a unidade do país, uma luta unitária, de todos. O efeito foi exatamente o contrário. A nação que ela tanto queria unir, se dividiu como nunca.
Elisa tomou uma decisão. Sozinha, resolveu ir embora. Foi para os Estados Unidos. Aproveitou a dupla cidadania que tinha. Elisa chorava muito à medida que o avião ganhava altura. Desembarcou em Nova York e foi visitar o pai.
Em solo americano, longe da terra natal, aquela geração de mulheres fortes e sexualmente imbatíveis chegaria ao fim.
(continua)