Cap. 10 – E…aconteceu…

Um conto erótico de Casal Livre PE
Categoria: Heterossexual
Contém 1555 palavras
Data: 22/07/2018 13:21:50
Assuntos: Corno, Heterossexual

O celular toca.

Olho as letras inscritas no visor: “Meu amor”.

Uma voz esperada, porém, com um timbre muito diferente quase a sussurrar me diz através daquele aparelho frio:

- Amor…ehh…aconteceu!

……………………………………………………………………………………………………………………………………………………

Um minuto?

Um segundo?

Uma hora?

Uma eternidade?

Não sei quanto tempo se passou até que minha atividade neural se restabelecesse daquele choque de mil megatons.

Frase esperada decerto. Cogitada. Suspeitada. Por alguns momentos descartada para logo depois ser tida como inevitável para aquele dia.

Inevitável não era bem o termo. Digamos que eu quase sabia que não passaria daquele dia.

Dia tão esperado. Intimamente comemorado e aguardado com a ansiedade de um adolescente prestes a perder a virgindade.

Naquele dia de algum modo eu perdi a virgindade e ela também.

Volto do meu lapso temporal meio letárgico e certamente entrópico e digo a primeira coisa que me vem à mente:

- E aí? Como foi?

- Diferente…não foi igual a como seria com vc. Foi diferente. É o que posso dizer.

Caralho!!!

Mais enigmático impossível.

Mulheres em sua maioria são muito subjetivas.

O que poderia ser diferente?

Seria ele um ET?

Ficaram só nas preliminares?

Um bombardeio de emoções e sentimentos explodiram como uma erupção vulcânica dentro da minha cabeça. Uma gama indescritível de contradições povoou minha mente.

Tesão com ciúme. Um misto de “eu sabia” com incredulidade.

Alguns sentimentos não estavam acompanhados de contradição. Um deles era o orgulho e uma imensa admiração pela minha amada que a despeito de toda a máscara de hipocrisia que muitas mulheres se vestem na sociedade…ela teve a coragem de se entregar sem pudor e sem medo de ser feliz a um sentimento avassalador da chama do desejo.

Tomado pelo ímpeto febril de vê-la imediatamente disse:

- Onde você está? Vou ao teu encontro?

- Não precisa. Estou a caminho de casa. Chego em meia hora.

Acertamos de nos encontrarmos num bar pertinho de casa. Ela me disse que precisava falar sobre tudo o que tinha ocorrido antes de ir para casa e precisava de uma cerveja bem gelada para cair em si e voltar à realidade.

Foram um dos trinta minutos mais emocionantes de minha vida. Estava alucinado e obcecado por vê-la. Tocá-la. Dizer o quanto eu a amava e a desejava.

Queria saber como ela estava. Como se sentiu. Além obviamente de todos os detalhes tórridos do encontro que ela protagonizou com o rapaz.

Chego na esquina do bar e fico esperando por ela.

Mais dez angustiantes minutos e…

Ela surge…

Não enxerguei uma mulher que vinha em minha direção a alguns metros.

Enxerguei um ser etéreo. Cheio de brilho e luz.

Estava com um vestido vermelho estampado e curtinho. Linda e sexy.

Exista algo mais lindo e profundo naquela visão de outro mundo.

O olhar…

Não era o mesmo.

O sorriso…

Tampouco era o mesmo.

Havia um semblante sereno. Maduro. Aquele semblante de uma mulher que poderia ter tudo o que quisesse naquele momento mágico.

Jamais esquecerei daquele brilho e aquela aura de felicidade e satisfação. Aquele cheiro de quem descobriu algo novo. Ou melhor de quem se descobriu como algo novo. Algo de dentro. Não de fora de si mesma.

Nos aproximamos quase em câmera lenta. Nada ao redor fazia sentido. Somente ela.

Nos abraçamos e eu falei:

- Agora sim eu posso dizer que você é de fato uma mulher livre e plena.

Nos beijamos com muito tesão e nos dirigimos ao bar.

Pedimos uma cerveja e algo rápido para comer.

Mal consegui beber nem comer algo.

Meus sentidos estavam totalmente direcionados para o que ela dizia, fazia ou agia. Estava em estado semi-hipnótico.

Tinha acabado anoitecer e julguei que eles tinham ido para algum motel e para minha surpresa ela relatou:

- Fui me encontrar com ele na Universidade e pintou aquele clima. Nos olhamos e nos beijamos intensamente. Daí fomos para o prédio da faculdade. Nos últimos andares. Não tinha ninguém naquele corredor e ficamos nos agarrando no banco.

- E aí?…

- Aí eu perguntei para ele se ele topava ir para o banheiro feminino. Igual àquela vez há muito tempo atrás, quando ainda namorávamos lembra?

- Sim. Claro que me lembro.

- Pois bem. Estávamos em brasa. A gente se beijava e se pegava com muito tesão. Daí ele levantou meu vestido e ficou roçando a rola dele. Mostrei para ele o quanto minha buceta estava molhada de tesão. Ficamos um tempo assim até que eu peguei a camisinha que estava na bolsa. Ele pediu para que eu colocasse nele, mas como sou meio desajeitada para isto pedi que ele colocasse enquanto olhava espantada para a rola dele. Eu pensava: depois de 19 anos estou conhecendo outra diferente do meu marido.

A interrompi no seu relato para automaticamente perguntar:

- É maior do que a minha?

A deixei sem graça. Um pouco tímida ela respondeu perguntando:

- Por que é importante você saber?

- Por que quero saber de todos os detalhes.

Ainda um pouco sem jeito ela respondeu:

- Sim. É maior.

Pausa para comentar:

Eu sempre desconfiava que seria muito excitante ouvir da boca de minha amada que ela trepou com outro e a informação de que a pessoa possuía dotes sexuais de maior calibre que o meu reforçava a ideia de uma pulada de cerca consentida bem safada. Embora meio clichê. Era o elemento que faltava.

Continuando o relato dela:

- Ele colocou a camisinha me pegou pelo quadril e me penetrou. Me comeu me segurando contra a parede do banheiro. Senti o pau dele me fodendo. Foi rápido este momento. Logo ele pediu para que eu virasse. Fiquei de em pé e de costa para ele enquanto ele me comia e ao mesmo tempo tocava na minha buceta. Estava muito gostoso, mas ao mesmo tempo cansativo ficar nesta posição. Forrei o vestido no chão. Ele deitou-se com o pau para cima e eu prontamente sentei naquele mastro dele. Não demorou muito tempo e ele anunciou que estava perto de gozar. Eu sabia que naquelas circunstâncias eu não iria gozar e disse para que ele gozasse. Não demorou nada e ele gozou.

- Poxa amor. Que pena que você não chegou a gozar.

- Por isso que te disse que foi diferente. Você sabe que gozo mais fácil na posição papai-mamãe.

Estava em estado de torpor como nunca estive. Somente quem já viveu esta emoção sabe do que estou a escrever. Nos beijamos. Pedimos a conta e fomos para casa.

Entramos em casa de maneira apressada. Loucos de tesão para transarmos. Começamos a nos beijar. Tirei o vestido que poucas horas antes também tinha sido retirado por outro homem. E ela me pergunta com a voz sacana:

- Quer que eu tome banho?

- Não. Quero você assim mesmo.

Tirei a calcinha dela a olhei com um desejo renovado e absurdamente hipnótico pela aquela linda xoxotinha que tinha recebido outro cacete depois de tanto tempo recebendo apenas o meu.

A coloquei deitada na cama. Me aproximei da sua florzinha e comecei a cheirá-la. Exalava o perfume do sexo. Da volúpia. Da liberdade sexual que tantas vezes desejava que ela fosse adepta.

Estava tudo correndo à perfeição. Estava vivendo um momento único no nosso relacionamento.

Depois de atendidas às vontades olfativas me adentrei nas necessidades gustativas ao sentir na ponta de minha língua o sabor da entradinha de sua buceta.

Sexo oral é algo que sempre me proporcionou muito prazer em fazer. Mas aquele tinha sabor especial. As notas de entrada eram uma inovadora mescla de látex com seu já conhecido liquido. Em seguida o sabor evoluía para notas agridoces típicas de uma buceta excitada.

Chupei e me deliciei com uma voracidade de um náufrago que não come há dias. Perdi a noção de quanto tempo fiquei assim.

Parei um pouco para olhar pra ela. Ela me pergunta:

- Tá gostosa? Deu para sentir um gosto diferente?

- Tá uma delícia. Tem sim. Gosto de liberdade. Gosto de uma mulher totalmente liberada.

Subi e a beijei para dividir o sabor com ela.

A penetrei com um tesão intenso. Minha rola estava tão dura e de um jeito que há muito não sentia.

A comia gostoso enquanto ela dizia no meu ouvido como foi bom ter transado com outro. Me agradecia por tê-la incentivado. Dizia meu nome e dizia o dele também.

Aquilo tudo era uma loucura. Algo que estava no terreno das fantasias estava sendo finalmente realizado. Algo excitante e muito gostoso para nós. Para mim e para ela.

Não demorou e ela anunciou quase a gritar:

- Estou gozando…to gozando na tua rola. Gozando sentindo uma segunda rola no mesmo dia.

Sabendo que eu estava perto de gozar ela deu a cartada final:

- Amor…goza nessa buceta que outro comeu. Fode essa buceta que foi fodida por outro.

- Por outro cacetão né sua safada.

- Sim meu amor…a rola dele é enorme. Grande e grossa.

Não aguentei tanta carga de excitação e gozei demoradamente.

Nos abraçamos. Nos beijamos. Trocamos juras de amor. Nos curtimos como há muito tempo não fazíamos.

Estávamos diferentes. Sabíamos disso.

Ela novamente me agradeceu pela generosidade de permitir que ela vivesse uma aventura com outro. E eu prontamente disse que eu que tenho que agradecer pela mulher maravilhosa que ela é e pela ousadia dela em se permitir vivenciar a tudo isto.

Sem pudores.

A partir daquele momento a temperatura de nossa cama se elevou em alguns graus…mas isso é assunto para os próximos capítulos desta novela.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Casal Poli PE a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Olá.

Conto muito bem narrado. Parabéns.

São de Pernambuco? Eu sou.

Vipmaster10@hotmail.com

Vamos nos falar?

0 0
Foto de perfil genérica

Uma esposa que se libertou, um marido chei de fetiches, ingredientes para o prazer. Nota 10.

0 0
Foto de perfil genérica

O ocorrido no relato foi a quase um ano...de lá pra cá...muita coisa rolou

0 0
Foto de perfil genérica

Marido Liberal Safado, gostei muito do seu blog. Publicamos também no https://casallivrepe.tumblr.com/. gutavobm956: escrevi 22 capítulos mas só este mesmo estava totalmente revisado e acabado. até o capítulo 9 são nossas aventuras e o processo de convencimento de minha esposa. de recatada à liberada. Pode ser que eu publique sem sequencia cronológica. obrigado pelos comentarios.

0 0
Este comentário não está disponível