escuto meu celular tocando, olho o visor vejo que o Felipe, sorrio, é atendo
Felipe- fala Kau, festa hoje, cola?
eu- e aí, saudade porra, cara, eu acho que rola (Aline já tava me olhando com cara de que eu ia ter que explicar)
Felipe- valeu, tô te esperando
eu- tô chegando aí qualquer coisa
desligo o celular e logo olho na direção da minha bebê, beijo seu rosto e chamo o Hugo, ao ver ele entrar no quarto explico pra ele o bagulho da festa, nem tinha terminado de falar quando a Eduarda me interrompe
Eduarda- festa? vamo, tô precisando beijar na boca
Hugo- ih mas ce é pervertida mesmo em mina
eu- essa daí não tem mais jeito não meu
observo o Hugo falando que Miguel tinha recebido uma ligação, então resolveu ir dormi com nosso pai, achei melhor, não tava muito afim de conversa com ele, ainda guardava ressentimentos do acontecido passado, aqui é assim, quem perdoa é Deus, eu guardo rancor até a morte
Aline- vou ter que ir em casa busca roupa, aqui não tem
Eduarda- ou, nada disso, minhas roupas tuas roupas anjo
vejo as duas se levantando e indo na direção do outro quarto, levanto rapidamente e corro na direção do quarto do Hugo, entro no seu closet, pego um vans preto, pego uma bermuda camuflada moletom e saio indo na direção do quarto que estou
Hugo- ou ou ou eu deixei?
eu- tuas roupas minhas roupas caro melhor amigo
entro no banheiro, e vou tirando a roupa, entro no box, tomo um banho rápido saio enxugando meu corpo, e meu cabelo, olho no espelho, escovo os dentes "cabelo tá começando a crescer" termino de fazer isso, vou indo pro quarto, visto uma cueca do Bob esponja, e um top preto, visto uma blusa preta escrito "fogo no racista" eu amava essa blusa, já me meti em muita briga com ela, infelizmente ela chama confusão, visto uma bermuda, e logo em seguida calço o tênis, ponho o óculos no rosto e vou indo na direção do quarto que os meninos estavam, pego um perfume do Hugo e passo pelo corpo me jogando na cama do mesmo, pego um violão e começo a tocar
eu- sentar e ver o mar quebrar, poder te abraçar, e antes de deitar imaginar como vai ser, quando eu te encontrar, velhinha no sofá, cabelos de algodão e mil histórias pra cantar
deixo o violão de lado, e vou descendo junto aos meninos, sento no sofá e fico mexendo no sola enquanto espero, sinto um cutucão no meu braço e olho na direção da escada, abro a boca e fico olhando aquela Deusa grega descendo as escadas lentamente na minha direção, ela estava com um vestido preto, colado, e um salto que a deixava mais ou menos na minha altura, o cheiro dela vinha pra mim mesmo com ela ainda um pouco longe, cabelo tava totalmente liso, ia até a cintura, eu ainda tava de boca aberta, sinto ela pousar um beijo sobre meu rosto, estavam com uma maquiagem leve, quase sem
eu- essa... essa mulher é minha? é isso mesmo?
Aline- boba, não me deixa envergonhada, vamos?
afirmo com a cabeça e escuto o Hugo fala em seguida
Hugo- uber? ou algum sóbrio? vocês decidem
eu- eu vou ficar sóbria, a gata hoje vai dar trabalho, e eu não vou dar esse vacilo não parceiro
escuto todos rindo e vou andando na direção da garagem do pai do Hugo, Aline vai na minha frente, fico observando a bunda dela naquele vestido, meu Deus, que mulher é essa? logo sinto o Hugo jogar a chave da BMW pra mim, e piscar, eu amava aquele carro, destravo o mesmo, entro, passo as mãos no volante, e dou partida no carro depois que todos estão dentro, vou dirigindo na direção da casa do Felipe enquanto canto alto junto com os meninos, escuto a risada da Eduarda seguida da Aline, chego, estaciono o carro rapidamente, e saio, sinto ela entrelaçar nossos dedos e vou andando em direção a entrada da festa, percebo os olhares vindo na direção da ruiva, agarro ela pela cintura olhando ao redor, vejo a Fernanda conversando com Natália de longe, as duas sempre se odiaram, não tinha entendido mas nem liguei, sinto a ruiva me puxar na direção das bebidas, peço um suco
Aline- amor, pede tequila pra mim?
eu- ce vai beber tequila? uau a gata tá selvagem
dou risada e peço sua tequila, e dou a ela, observo ela começar a dançar sensualmente na minha frente, desço o olhar até sua bunda e mordo o canto da boca a puxando pra mim, beijo ela com intensidade fazendo minhas mãos percorrer por todo seu corpo, sinto ela me empurrar e dizer que vai no banheiro, acompanho com o olhar, quando ela entra no banheiro, desvio o olhar, observo a Fernanda ir atrás e dou risada, saindo do balcão, e indo na direção do banheiro, escuto uma voz familiar "eu tô namorando" seguida da voz da escrota "mas ela nem vai saber neném, vamo, só um beijinho" entro no banheiro e logo vejo a Fernanda em cima da Aline com a boca grudada na boca dela, cruzo os braços e fico observando a cena, vejo a Aline empurrar a Fernanda dando um tapa logo em seguida, dou uma risada alta e vejo as duas me olhando
eu- que foi mano? ces tão assustada?
Aline- amor eu posso explicar
eu- sai do banheiro, vai atrás da Eduarda, agora Aline! vou me resolver com a Nandinha