DECADÊNCIA - Parte IV - UMA TARA ANTIGA

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2559 palavras
Data: 24/07/2018 04:55:06
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

DECADÊNCIA - Parte IV

A terceira interessada em foder o senhor Charles Torres era uma garota de programa. Queria cobrar pela sessão de sexo. Júlia Jacobina nem quis saber quanto ela cobrava, disse logo:

- Não, querida. Ele não precisa pagar por isso, pois tem a mim. E eu não quero me arriscar a contrair uma doença venérea, por causa de ti, quando for trepar depois com ele. Está dispensada. Muito obrigada por ter vindo até aqui.

Depois que a prostituta saiu, a motorista perguntou para o patrão:

- O próximo é aquela bichinha. Vai encarar?

- Eu passo. Não sou chegado a esse tipo de sexo.

- Então, vamos embora. Estou com fome. E já é quase hora do almoço.

- Já?

- Sim, a menos que queira que eu chame outra para te foder. Mas nós teríamos que voltar ao bar, pois ninguém mais ligou pro meu número.

- Não. Vamos embora. Me leve para um daqueles restaurantes que eu costumo almoçar com clientes.

- Desistiu de continuar a putaria? Vai querer voltar a trabalhar?

- Não, Júlia. Hoje, tenho compromisso apenas com você. Então, almoçaremos juntos.

- Obaaaaaaaaaaaaaaa... sempre quis comer num restaurante grã fino. Mas preferia que fosse um jantar romântico, à noite.

- Depois, pensaremos nisso. Também estou faminto. Vamos embora.

Pouco depois de acertar a conta no motel, foram para um restaurante de luxo em Boa Viagem, bem perto do Hotel Jangadeiro, frequentado mais por quem se hospedava nele. Voltaram a se vestir em roupas de trabalho, ele de paletó e gravata e ela com o terno de motorista. Foram levados até uma mesa num canto, a pedido dele, e sentaram-se de frente para o outro. Ele a admirava, sorrindo. Ela perguntou:

- No que está pensando?

- Em quanto tempo passei sem te ver, Júlia.

- Ora, você me viu ontem, anteontem, e a semana anterior toda...

- Não, não é a isso que eu me referia. Nunca te vi como mulher. Confesso que achava que você fosse sapatão.

Ela riu. Um riso gostoso. Depois disse:

- Não, sou muito mulher. E confesso que gostei do senhor logo no primeiro dia. Cheguei a sonhar à noite contigo, sabia?

- Não, claro que não sabia. Mas não precisa mais me chamar de senhor...

- Preciso, sim. Depois da nossa gandaia de hoje, tudo volta ao normal. Eu volto a ser tua motorista e você meu patrão. Não nos convém misturarmos as coisas.

Nem bem a jovem disse isso, ouviram uma voz feminina perto de si:

- Dr. Charles? Que bom encontrá-lo aqui. Liguei para a empresa e disseram que não foi trabalhar hoje.

Era uma morena lindíssima e elegante. Dava o seu melhor sorriso. Charles a reconheceu logo:

- Oh, senhorita Lacombe. Que prazer revê-la. Realmente, hoje precisei resolver uns assuntos pessoais e tive que me ausentar da empresa. Não quer nos dar a honra da tua companhia, sentando-se conosco?

- Quem é a tua acompanhante?

- Oh, desculpe a má educação. Esta é a minha amiga, a senhorita Júlia Jacobina. Júlia, esta é Mônica Lacombe, uma também amiga, advogada.

- Olá, senhorita Jacobina. Desculpe se interrompi qualquer coisa. Mas vou prercisar falar com o Sr. Torres a sós. Será que podia nos dar licença, para podermos conversar por alguns minutos? Depois, prometo devolvê-lo a você.

- Estejam à vontade. Estarei te esperando lá fora, senhor - disse a motorista, se levantando. Conhecia a advogada de vista, quando esta visitava a empresa que o patrão administrava. No entanto, ele disse:

- Pode continuar sentada, Júlia. Se não estou enganado, já sei o motivo da audiência com a senhorita Lacombe. Você pode escutar o que ela tem a me dizer.

Júlia esteve indecisa, mas voltou a sentar-se, sem consultar a advogada. Esta não se deu ao trabalho de lhe dirigir a palavra. Disse a Charles:

- Muito bem, acho que adivinhou o motivo da minha presença. Tua esposa me ligou e disse que era fácil eu te encontrar aqui. Vejo que ela tinha razão.

- Vamos pular essa parte onde ficamos enrolando para dizer o motivo desta reunião de urgência. Diga logo a que veio - quase se irritou ele.

- Epa, calma. Apenas faço o meu trabalho. Tua esposa me contratou para que eu encaminhasse os papéis de divórcio, e pediu que eu negociasse por ela a sua pensão.

- Há dois enganos aí, senhorita. O primeiro é que ela não é mais minha esposa, então chame-a de ex, por favor. O segundo é que nos casamos com separação de bens, e nunca tivemos filhos. Logo, ela não tem direito a pensão. Por último, ela é jovem e pode muito bem trabalhar, se não quiser usar a herança deixada pelos pais.

- Entendo a tua irritação. Ela reivindica uma pensão, enquanto não encontra trabalho. Não acha que tem esse direito, depois de trinta anos de casados?

- Não sou eu quem estou me separando.

- Ainda pretende reconciliar-se com ela?

- Não. Nem pensar. Afirmo que, agora que chegamos a uma separação, não tem mais volta.

- Eu não sabia que tinham casado com separação de bens.

- A ideia foi dela. Quando a conheci, ela era filha única e temia que eu me apossasse da herança deixada pelos pais. Na verdade, o próprio pai dela foi quem sugeriu a separação de bens, antes de falecer. Na época, eu era um pé-rapado e não esperavam que eu tivesse o sucesso profissional que tenho hoje.

- Tem provas disso? Quero dizer, do casamento com separação de bens?

- Claro. Guardo essa documentação com muito carinho em um cofre, na empresa. Para o caso de um dia precisar dela.

- Tua esposa... desculpe, tua ex sabe desses documentos?

- Por que pergunta? Estão assinados por ela.

A advogada esteve pensativa. Pediu licença e foi ligar para alguém, do seu celular, afastada do casal. Júlia perguntou:

- Pelo que te vi arrasado hoje, achei que ainda quisesse voltar para ela.

- No momento em que sentei-me no carro, sim. Mas depois dessa nossa aventura, estive pensando melhor. Não daríamos mais certo, eu e ela. Prefiro recomeçar minha vida com outra pessoa.

A advogada voltou. Pediu desculpas pela interrupção e foi logo dizendo:

- Ela disse que não lembrava mais desse documento. No entanto, se contradisse quando afirmou depois que esteve procurando essa certidão entre os papéis guardados em casa e não a encontrou. Daí, achou que você não estava mais de posse dela. Pode me dar uma cópia dessa certidão de casamento?

- Ela ficou com uma cópia. Deveria saber onde a guardou. Mas você pode muito bem localizar esse documento no cartório onde nos casamos, não?

- É que isso facilitaria meu trabalho.

- Desculpe, mas não estou afim de facilitar nada para ela.

- Eu te entendo. Faça isso por mim, então. Eu te peço encarecidamente. Quanto mais rápido resolvermos isso, melhor.

Ele pegou o próprio celular e teclou um número. Depois, falou:

- Rosalvo, tem uma cópia da minha certidão de casamento na minha gaveta. Tire mais de uma cópia e peça para me entregarem no restaurante onde costumo atender clientes. Você sabe onde é?

Esteve escutando, depois disse:

- Sim, esse mesmo. Peça para que me tragam aqui, por favor. Estarei esperando.

Depois que desligou, disse à advogada:

- Devem demorar cerca de uma hora. Convido-a a almoçar conosco.

Ela aceitou. Pediram, finalmente, o cardápio. Escolheram uma comida leve. Depois de almoçarem, estiveram conversando. A advogada perguntou:

- Se me permite a indiscrição: o que levou à separação?

- Não sou de falar mal na ausência de ninguém, Mônica. Acho melhor que pergunte a ela.

- Perguntei. Mas não acreditei no que disse: que você evitava o sexo.

- Já disse, prefiro não dar a minha versão. Não vale a pena.

- Andei sondando umas pessoas, e todas te inocentaram. Disseram que nunca ouviram dizer que você a traía.

- Nunca fiz isso. Não tive tempo nem vontade.

- E por que não cede uma pensão para ela? Sei que ergueu um grande patrimônio.

- É verdade. Não posso reclamar. Mas ontem, quando discutimos feio, eu ofereci um emprego para ela na empresa de um amigo meu. Ela recusou. Pelo visto, quer viver às minhas custas. Não lhe dou esse direito por nunca ela ter me dado, também. Jamais pedi sequer um centavo a ela. Que ela não me peça também.

Aí, um contínuo chegou com a cópia da certidão de casamento. Localizou o patrão e foi até ele. Entregou-lhe o envelope. Charles Torres o abriu, conferiu e depois entregou o documento à advogada. Esta deu uma demorada olhada, depois disse:

- Você tem razão. Está tudo explicado aqui. Foi ela quem requereu a separação de bens. Desculpe ter te dado esse incômodo. Não ouvirá mais falar de mim. - Disse ela, se levantando e apertando a mão do coroa. Foi-se embora sem dar nem um tchau a Júlia. Esta disse:

- Mulherzinha mal-educada. Ainda bem que se foi. Mas vi que ela gosta do senhor.

- Como sabe disso?

- Coisa de mulher. Intuição, sei lá...

- Eu a conheci no mesmo dia em que conheci minha esposa. Ambas eram muito amigas. Ela andou se insinuando para mim, mas nunca gostei de advogados. Acho uma raça muito interesseira. Ainda andou querendo transar comigo, às escondidas de minha esposa, mas eu não tinha interesse.

- Porque era casado?

- Acho que sim. Nunca me perguntei sobre isso.

- Posso ir embora, senhor Torres? - Perguntou o contínuo, que ainda aguardava ordens.

- Sim, está dispensado, Brito.

- Posso levá-lo de volta, senhor? Preciso falar com ele...

Vai me abandonar aqui, Júlia?

- Não, não senhor. É que tem algo que eu gostaria de falar com Brito. Depois, volto aqui e continuaremos a nossa jornada, se o senhor não se importar.

Júlia demorou. Em sua ausência, no entanto, a advogada voltou. Trazia novos documentos e pediu permissão para sentar-se. Charles perguntou:

- Por que voltou? Podia levar esses papéis para que eu assinasse amanhã.

- Tua motorista me alcançou e disse que você queria falar comigo. Levou-me até o meu escritório, esperou que eu juntasse a documentação e me trouxe de volta aqui. Está te esperando no carro, lá fora.

- E por que ela fez isso?

- Disse-me que percebeu que eu sou afim de ti. E que eu aproveitasse enquanto você está frágil por causa da separação - disse ela, insinuante.

- E você é afim de mim?

- Desde que te conheci. Infelizmente, você sempre só teve olhos para a minha amiga. Por mais que eu tenha tentado, nunca deu a devida atenção para mim.

- Eu estava ocupado em fazer minha esposa feliz, Mônica.

Ela baixou a cabeça. Depois disse, ainda sem olhar para ele:

- Pois eu te teria feito mais feliz do que ela.

Ele a esteve olhando por um tempo. Depois, perguntou:

- Qual é a jogada agora, Mônica? Desculpa, mas sempre te achei uma pessoa interesseira.

- Confesso que sim. Vim do nada, como você. Tive que ralar para sobreviver, pois não conheci meus pais. Fui criada num orfanato. Os pais da tua esposa queriam me adotar, e até me levaram para a casa deles, mas nunca homologaram a minha adoção. Quando faleceram, decidi que não precisaria mais de ninguém para ajeitar minha vida.

- Percebo que você tem uma certa inveja de minha ex esposa...

- Não é inveja. É ódio. Soube que nunca fui adotada pelos pais dela porque ela os impediu.

- Como pode ter certeza?

- O pai dela mesmo me disse isso, no leito de morte. Pediu que eu perdoasse a filha.

- Não sabia desse detalhe. Então, se a odeia, por que a está ajudando contra mim?

- Porque pretendia chantageá-la depois.

- Como assim?

A advogada não respondeu de imediato. Retirou um envelope da bolsa de couro que tinha nas mãos e entregou-o a Charles. Ele abriu o objeto e retirou de dentro umas fotos. Eram vários flagrantes de sua mulher ao beijos com um homem. O coroa reagiu bem à provocação. Não se alterou, quando perguntou:

- O que está querendo me dizer com isso?

- Não vê? Tua esposa te traía, por isso agora quer o divórcio.

- Quem tirou essas fotos?

- Eu mesma. Pretendia fazer chantagem contra Simone. Mas desisti. Você pode usar melhor essas provas para não dar nenhum dinheiro a ela e ainda pedir uma grana a ela.

- Não, não vou fazer isso. Nem preciso de dinheiro dela, nem quero usar de chantagem.

- Então, destrua essas fotos. Não fiz cópias.

- O que você está pretendendo com tudo isso, Mônica? Deve existir um interesse oculto.

Ela demorou a responder:

- Eu quero você. Sempre te amei. E você não precisa casar-se comigo. Basta me dar mais atenção. Podia começar me convidando para uma noite de amor...

- Eu tinha outros planos para hoje.

- Eu sei. Ia transar com a tua motorista. Ela me disse.

- Ela te disse?

- Sim. Também disse que era afim de você. Que, se eu não conseguisse te convencer a irmos a um motel, ela não abriria mais mão de você para mim.

Charles Torres pegou seu celular novamente e teclou um número. Júlia atendeu. Confirmou:

- Eu levo vocês para um motel. Transe com ela. Eu saberei esperar a minha vez.

Pouco depois, a motorista deixava o casal na casa da advogada. Ela estava contente, agarradinha a ele. Torres, no entanto, parecia incomodado com aquela intimidade. Quando pararam na frente do prédio onde ela morava, o coroa disse de forma convincente:

- Sinto muito, Mônica. Eu não sinto nada por ti. Não me sentiria bem fodendo contigo.

Ela ficou triste, mas concordou:

- E eu não quero nada forçado. Quem sabe um dia a gente ainda se encontre e tire a dúvida de que seríamos compatíveis ou não?

Quando a advogada entrou no prédio, a jovem motorista se atirou nos braços do patrão. Exclamou:

- Muito obrigada, meu Deus. Estava torcendo para que o senhor não aceitasse ficar com ela. Vamos embora daqui. Quero te foder bem muito! Mas não num motel. Também quero te levar à minha casa.

E assim foi. Não demorou muito a estarem a sós, nus, na sala da residência dela. Ela o beijava com sofreguidão, com violência até. Assim que fecharam a porta e tiraram urgente a roupa, ele a fodeu em pé, encostando-a na parede. Ela empinou o bundão e ele fincou seu enorme caralho na xereca dela, por trás, mas sem enrabá-la ainda. Ela espalmou as mãos na parede e ficou na ponta dos pés, depois se agachando, enfiando-se num serpenteio, na rola dele. Ele lhe deu uns tapinhas na bunda e ela deu uns gritinhos de felicidade. Achou muito excitante as palmadas dadas por ele. Mas aí, sua jeba não estava lubrificada o bastante e ela virou-se de frente. Agachou-se e mamou seu caralho até que este ficasse bem lambusado de saliva.

Quando voltou a se levantar, ergueu a perna e ficou de ponta de pé, até que o calcanhar se apoiasse no ombro dele. Ele lhe meteu de novo a rola na xoxota. Júlia apoiava a mão por trás da dobra do joelho, para poder levantar a perna com mais elasticidade. Ele voltou a lhe dar tapinhas na bunda. Aí ela subiu a outra perna e ele apoiou com os braços suas nádegas, deixando-a suspensa. Puxava-a um pouco para cima, depois soltava-a. Ela ficava subindo e descendo, se estrepando em sua enorme pica. Sua boceta estava encharcada e a moça escorregava macio no pau dele. Até que ela pediu que ele lhe invadisse o cu.

Ele a carregou suspensa até um sofá e deixou-a de quatro sobre ele. Apontou a vara sem muito cuidado e enfiou-a sem pena no ânus dela. A morena urrava de dor e prazer. Finalmente, lançou um forte jato de esperma contra o encosto do sofá. Ele também não demorou a encher o cu dela de porra.

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