Nádia perdeu seus pais muito cedo; ela tinha apenas sete anos quando eles faleceram em um trágico acidente de avião, deixando-a só no mundo; imediatamente, ela foi acolhida pela avó paterna, Gertrudes, a quem foi dada a incumbência de criar, educar e amar a única neta. E foi o que ela fez. Nádia cresceu cercada de mimos, carinho e atenção, e tudo isso deu-se em um clima de seriedade e também de responsabilidade, pois a avó almejava que ela se tornasse uma pessoa digna, capaz e íntegra. Não foram medidos esforços para que isso se concretizasse, com boas escolas, bons orientadores e tudo que o dinheiro pudesse pagar.
Gertrudes enviuvara ainda no calor tardio do casamento. Seu marido, um rico empresário do setor de indústria pesada, sempre preocupou-se em deixá-la amparada. Para isso, incumbiu seus dois filhos: Enrico, pai de Nádia e Júlio de cuidarem para que sua fortuna fosse preservada, e, assim, preservada seria a vida de Gertrudes, caso ele viesse a faltar. Os dois rapazes assim fizeram, e o resultado via-se no momento presente, onde, após o falecimento inesperado do irmão, Júlio tinha absoluto controle dos negócios da família, cujo status financeiro era mais que confortável.
E nesse ambiente, Nádia cresceu, cercada de amor e carinho …, todavia, nada é eterno, e Gertrudes partiu, deixando sua neta sem seus doces carinhos e afagos. Após a leitura do testamento, Júlio sentou-se com a sobrinha e lhe disse que ela não poderia mais viver na antiga casa da avó onde fora criada; ele lhe explicou que além de ser uma enorme residência para uma única moradora, gerava gastos desnecessários para sua manutenção.
-Mas, você pode morar onde quiser, querida – concluiu o tio que sempre fora muito próximo à sobrinha.
-Será que eu posso morar com o Senhor? – perguntou a jovem em tom hesitante.
Por um momento, Júlio ficou sem saber o que responder; ao longo de sua vida sempre fora um homem só, vivendo a vida da melhor maneira possível. Jamais se casou porque concluiu, após algumas desventuras amorosas, que a vida conjugal não era para ele. Mesmo a liberdade da juventude, em que cada noite havia uma companhia diferente em sua cama, já não era mais a razão de viver. Hoje, ele vive tranquilo em seu sítio no interior, cuidando dos negócios da família e saboreando algumas guloseimas da vida …, e agora, sua sobrinha …, sua única parente, lhe pedia para morar com ele!
-Se você não se importa de viver com um solteirão convicto e cheio de manias – ele respondeu, após um longo intervalo que deixou Nádia ansiosa – Eu não vejo problemas …
-Que bom, tio! Vou adorar morar com você! – ela comemorou esfuziante e cheia de sorrisos.
E assim, Nádia foi morar com seu tio Júlio no sítio no interior; como estava na época de prestar exame vestibular, optou por uma faculdade próxima, onde os cursos lhe causaram certo interesse. Júlio, nos primeiros dias, sentiu-se invadido em sua privacidade, principalmente por ter em sua companhia uma jovem linda, sorridente e exuberante. Nádia era, sem dúvida, uma jovem extremamente bonita e atraente; morena de cabelos negros lisos, tinha olhos grandes, brilhantes e curiosos; seus lábios pareciam eternizar um beijo cobiçado por qualquer homem, e seu corpo esguio de formas voluptuosas, era uma deliciosa sinfonia cujos acordes despertavam o desejo de possuí-la da maneira mais contundente possível.
No entanto, com o passar do tempo, eles aprenderam a conviver, juntos, descobrindo alguns gostos em comum, e também algumas idiossincrasias muito parecidas. Para Júlio, não era comum ver uma jovem de biquíni andando pela casa, ou tomando sol na piscina, mas o tempo fez com que ele se acostumasse.
Assim que foi aprovada no vestibular, Júlio lhe deu um carro de presente, e ela ao vê-lo na garagem, instintivamente, jogou-se nos braços do tio, beijando-a afetuosamente em agradecimento; ao enlaçar a sobrinha em seus braços, sentir seu corpo e sua jovialidade, Júlio experimentou uma estranha sensação de desejo que explodiu em seu corpo, revelando-se em uma ereção involuntária, que também foi percebida pela sobrinha; por um momento, eles se entreolharam, trocando uma deliciosa e proibida sensação de desejo entre homem e mulher …, e imediatamente, se separaram, encabulados com o que sentiam.
Embora jovem e cheia de vitalidade, Nádia não tinha namorados ou ficantes; o pessoal do campus era legal, mas vazio; suas vidas resumiam-se a beber, cheirar e trepar indiscriminadamente como se não houvesse amanhã. Talvez, sua educação, o amor de sua avó e a perda dos pais, tornaram Nádia uma pessoa mais consciente do mundo que a cercava, e essas “delícias passageiras”, segundo ela, não levavam a nada. E, por essa razão, Nádia era uma jovem linda, mas solitária.
Ao par disso, ela sentia o clamor do desejo, a explosão dos hormônios que faziam seu corpo estremecer e vibrar, explodindo em suores inesperados, espasmos e incitações que tornavam-se cada vez mais insistentes, impondo a ela a lei da natureza humana. Nádia sentia desejo …, assim como ansiava por ser desejada por um homem …, um homem de verdade! Não jovens imberbes, destituídos de maturidade necessária para fazer alguém feliz.
Depois daquele dia, em que ela sentiu toda a vitalidade masculina de seu tio Júlio, Nádia passou a perceber que ele era um homem de verdade! Não apenas por sua excitante virilidade, mas também pelo seu jeito respeitoso, amável, carinhoso e compreensivo; mesmo sendo um solteirão, Júlio sabia tratar uma mulher, dar-lhe atenção até o ponto que ela se envolvesse com ele …, para Nádia, Júlio tornara-se o arquétipo do homem ideal para compartilhar tanto a cama como a vida fora dela …
Seguiu-se, então, um roteiro de momentos desfrutados entre os dois que culminavam com uma cumplicidade digna de um casal enamorado; junto com o tio, Nádia ia ao cinema, ao teatro, ao clube; sempre estava ao lado dele, mesmo quando uma outra companhia feminina se fazia presente; Nádia insinuava-se para o tio, esperando ser correspondida …, todavia, Júlio mantinha uma distância discreta, demonstrando de modo inequívoco que entre eles existia apenas uma profunda amizade fruto de seus laços familiares.
Numa certa noite de sexta-feira, Júlio saiu de casa sem Nádia, pois tinha um compromisso pessoal; embora ele não tivesse dado qualquer pista, Nádia suspeitava que aquela escapadela tinha um endereço certo: os braços de uma fêmea para um sexo casual. A garota, com o passar do tempo, aprendera a ler seu tio, compreendendo suas necessidades e seu jeito de ser. Ela conteve uma eventual crise de ciúmes, já que, entre eles, até aquele momento, não havia nada de especial. Só em casa, Nádia assistiu série na televisão, comeu sanduíche com refrigerante, e lá pelas tantas foi se deitar.
Mal pegara no sono, quando ouviu ruídos vindo da parte de baixo da casa; um vozerio sufocado denunciava que Júlio voltara para casa acompanhado; Nádia não ficou surpresa, já que era um hábito dele trazer alguma companhia feminina nas noites de sexta-feira para aquecer sua cama; mesmo sentindo uma pontinha de ciúmes, Nádia apertou os olhos, procurando por um sono que teimava em não retornar.
Curiosamente, o vozerio persistiu na parte de cima, regado por risinhos e gritinhos abafados. Algum tempo depois, Nádia notou que ainda restavam resquícios pouco distantes de pessoas envolvidas em alguma espécie de “brincadeira” nada inocente. Com a curiosidade formigando pelo corpo, a garota se levantou e correu até a porta do seu quarto, abrindo-a com cuidado. Para sua surpresa, uma réstia de luz escorria pelo corredor proveniente do quarto de seu tio; ela sabia que ele, habitualmente, mantinha a porta fechada (as vezes chaveada!) a fim de evitar flagrantes desagradáveis para sua sobrinha, razão pela qual aquela luminosidade tênue era a constatação de que ele cometera um deslize.
Na ponta dos pés, Nádia aproximou-se da porta do quarto de Júlio, onde percebeu que a fresta deixada permitia uma visão privilegiada de seu interior; esgueirando-se pela beirada, Nádia olhou para dentro do quarto que também estava fracamente iluminado por um abajur e um spot indireto. E o que ela viu a deixou excitadíssima! Júlio estava fodendo com uma mulher …, e era uma foda maravilhosa!
A mulher, uma morena de corpo escultural, estava de quatro sobre a cama, recebendo um ataque vigoroso de seu parceiro; Nádia sentiu um calor subir por sua entranhas ao verificar o calibre da “arma” de seu tio; Júlio tinha um membro de respeito! Grande e grosso! E ele estocava sua parceira com uma intensidade que faria inveja a qualquer garotão de vinte e poucos anos. O tio de Nádia era um homem de meia-idade que cuidava de sua estética, com academia, corridas regulares e dieta equilibrada, o que lhe concedia um corpo de porte atlético sem exageros, mas bastante atraente para qualquer mulher. Vendo aquela cena, Nádia sentiu uma umidade escorrer entre suas pernas, transbordando seu estado de excitação.
Júlio golpeava a sua parceira com movimentos rápidos e extensos, chegando quase a sacar a rola da vagina dela; e quando ele fazia isso, Nádia conseguia ver seu membro, grande e grosso, que a deixava quase enlouquecida. Instintivamente, a garota levou uma das mãos para baixo de sua minúscula camisola, vasculhando até encontrar sua grutinha alagada; deu início, então, a uma deliciosa manipulação de seu clítoris, provocando a chegada de o primeiro orgasmo, que foi sucedido pelo segundo …, e pelo terceiro …
Ela não cabia em si de tesão vendo seu tio foder aquela mulher sortuda. “E que vigor ele tem?”, ela pensava, observando que Júlio não demonstrava qualquer sinal de fadiga, e saboreando os orgasmos que sobrevinham sem dar-lhe trégua.
-Ai! Não aguento mais, seu safado! – balbuciou a mulher, ofegante – Gozei tanto, que estou até tonta!
-Quer que eu pare? – perguntou Júlio com tom insinuante.
-De jeito nenhum! – retrucou a mulher – Quero sentir essa pica no meu cu!
Nesse momento, ela jogou seu traseiro para trás, recuando em seguida, o que obrigou Júlio a sacar sua rola; ante o olhar incrédulo de Nádia, a mulher girou sobre a cama, abocanhando o enorme mastro e chupando-o com sofreguidão; babou bastante, deixando sua saliva escorrer sobre a rola, até que ela estivesse devidamente azeitada.
-Pronto! Agora vem! Fode meu rabo! – exigiu ela, virando-se para ele, e balançando o enorme e suculento traseiro, enquanto enfiava o rosto em travesseiros e separava as nádegas com as próprias mãos, oferecendo-se em sacrifício.
Júlio não hesitou e partiu para o ataque, ante o olhar guloso e oculto de sua sobrinha; ele golpeou com força, e neste primeiro golpe fez com que quase metade de seu mastro bruto rasgasse o pequeno orifício de sua parceira, que, imediatamente, gemeu de tesão, sufocando seus gritos nos travesseiros. Seguiu-se, então, uma sequência de movimentos ousados, até que a rola estivesse inteiramente enterrada nas entranhas da mulher; e quando ele deu início aos golpes de vai e vem contra o traseiro de sua parceira, esta gemeu alto, demonstrando o prazer que estava sentindo.
Nádia já não contava mais quantos orgasmos sobrevieram-lhe ao ver aquela cena repleta de satisfação carnal sem limites; o desempenho de seu tio a deixava alarmada, já que, em sua pouca experiência, não podia supor que um macho fosse capaz de tal destreza física. E tudo isso ampliou-se ao ouvir os gemidos abafados da mulher, que eram a mais pura expressão do prazer.
A jovem mal conseguia controlar seu próprio estado de excitação, pressentindo uma enorme vontade de gemer ante os gozos que a cena impingia ao seu corpo suado e carregado de tesão. Repentinamente, Júlio soltou um urro animalesco, colando seu corpo ao da sua parceira, enquanto era sacudido por uma onda de espasmos que o colocavam à mercê do seu orgasmo.
-Nossa! Você me encheu de porra, seu tarado gostoso – comemorou a mulher, com voz ofegante e sem força.
Júlio saboreou os últimos estertores de um orgasmo épico, para, logo a seguir sacar a rola ainda com alguma rigidez do ânus de sua parceira, exibindo-a orgulhosamente ao olhar guloso dela. E foi também nesse momento que um suspiro escapado inadvertidamente por Nádia denunciou sua presença velada. Quando Júlio gritou: “Quem está ai?”, ela teve tempo escasso para correr em direção ao seu quarto, fechando a porta, refugiando-se em sua cama e fingindo dormir pesadamente.
Ela percebeu a porta se abrir e alguém avançar no interior de seu quarto; cerrou ainda mais os olhos e torceu para que fosse convincente …, minutos depois, tudo era o mais absoluto silêncio …, certificando-se que não haveria um eventual flagrante tardio, ela foi ao banheiro de seu quarto e tomou um banho, já que suas partes íntimas estavam dominadas pelos líquidos de seus gozos intermináveis. Voltou para a cama, e quis dormir, dormir e sonhar com seu tio …, seu homem …, seu macho!