O ÚLTIMO CONTO
Olá! É imperioso eu dar algumas explicações acerca do título deste conto. Como dito alhures, sou casada com Dario, e temos, há algum tempo, o que chamam de “casamento aberto”. Para chegar até essa modalidade de relação, um grande caminho foi percorrido, afinal nossa preocupação primeira sempre foi manter o amor que nos unia. E não pense você, caro leitor, que isso foi uma tarefa fácil e prazerosa.
Avanços e retrocessos surgiram. Muitas vezes não estávamos na mesma sintonia. Os humores não eram os mesmos o tempo todo. Enfim, as diferenças de opinião germinaram e cresceram de forma espantosa. O ciúme e a desconfiança passaram a tecer um pano de fundo que teimava se manter em todos os nossos cenários. Pensar no que Dario fazia nas ocasiões em que atuava como “homem solteiro, livre e desimpedido” era uma tortura. As brigas começaram a fazer parte de nossa rotina. Eu queria voltar para o casamento fechado e romântico imediatamente.
O problema é que não se pode percorrer uma estrada da forma que bem entender. Há regras estabelecidas, e consequências quando não há o cumprimento das mesmas. Percebi que eu não sou madura o suficiente para ingressar em um mundo repleto de aventuras extraconjugais (minhas e dele). Constatei também que ele tem dificuldades em aceitar o fato de eu ser invadida por um pênis que não seja o seu.
Por isso, decidi que este conto será o último. Até porque todos os que postei aqui são relatos das aventuras que eu e Dario me permitiram fazer.
Li em um livro que um casamento não precisa ser bom todo dia, mas, necessariamente, precisa ser bom a vida inteira. Eu quero uma vida inteira ao lado dele!
Agora, segue o conto:
Quando fui ao Rio de Janeiro, no final de junho, ter uma tórrida noite de sexo com Marcos (há contos anteriores sobre ele: “A antecipação de tutela 1ª parte”, “A antecipação de tutela parte final”, e “Ah...O Rio de Janeiro”), não perdi tempo e ingressei em um determinado aplicativo de paquera. Lá selecionei inúmeros alvos. Um deles atendia por Leonardo, piloto de helicóptero do Corpo de Bombeiros, 34 anos de idade, residente em Niterói. Trocamos rápidas mensagens naquela ocasião.
Ocorre que meu marido comprou passagens para que eu fosse novamente à cidade do pecado. A data:lembrei agora que perdi minha virgindade em uma tarde de um diaUns 20 dias antes da viagem, ingressei novamente no aplicativo, e acabei por resgatar aquelas poucas frases trocadas com Leonardo, assim como tantas outras travadas com os vários “matches” que fiz. Do aplicativo, passamos para o whatsapp. Uma semana antes da minha viagem, Leonardo estava em Porto Alegre, minha cidade de residência. Foi divertido teclar com ele. Dei algumas dicas do que fazer no “Porto dos Casais”, ao passo que ele me convidou para ver o pôr do sol no Guaíba. Achei hilário! Só que aceitar esse tipo de convite era simplesmente impossível, e eu inventei que passaria todo o final de semana no interior, pois um primo se casaria. E no final de semana seguinte, o que eu iria estar no Rio, ele estaria em Arraial do Cabo para fazer mergulho. Então, a chance de encontrá-lo era nula, assim como encontrar Marcos, que estava em viagem pela Europa. Nesse lapso temporal, conversei com outros homens pelo aplicativo, ou pelo whatsapp, mas nenhuma conversa fluiu.
Em meio a isso tudo, eu e o Dario, meu marido, tivemos as nossas divergências. O ciúme está impregnado em nossas peles, e acho que não tem como ser de outra forma. É difícil aceitar todas essas aventuras como se algo natural fosse. Basta uma frase não dita, uma resposta torta, um esquecimento no relato, para tudo ir abaixo. Basta para sentir-se menor. Nós não estamos caminhando no chão; estamos caminhando na corda bamba. Por isso, nos dias que antecederam a derradeira viagem, infernizei a vida do Dario, naufragada no ciúme que sentia.
Havia desistido da viagem. Não sabia até onde Dario queria minha presença. Estava confusa, cansada. A viagem estava marcada para a sexta-feira, bem cedinho. Na quinta, fui dormir sem fazer a mala. Queria que meu parceiro de tantos anos implorasse minha companhia. Ele não implorou. Aquilo me irritou. No fatídico dia, acordei cedo, e dentro de uma hora estava pronta para partir, e pronta para marcar um encontro com o Leonardo (que havia desistido de viajar para o tal mergulho). Estava movida pela raiva.
Chegamos no Rio na hora do almoço. Comemos em uma restaurante em frente ao hotel. Dario estava repleto de compromissos de trabalho. Na sexta à tarde faria a gravação de uma aula, e no sábado daria aula o dia todo. Enfim, ficaríamos pouco tempo juntos (acabamos ficando muito menos tempo do que eu imaginava). Aliás, essa foi a viagem em que menos tempo passamos juntos, e a primeira em que não transamos. Péssimo sinal.
Em meio a esses fatos, eu e Leonardo continuávamos trocando mensagens. E o convite inusitado surgiu: assistir ao pôr do sol na mureta da Urca. Nunca havia tido um “encontro” sob a luz do dia. Sempre saí protegida pelas sombras e pela maquiagem mais pesada; assim as imperfeições e as marcas do tempo são menos nítidas.
Dario já estava no trabalho.
Aceitei a oferta. Combinei o encontro em uma livraria, num shopping perto do hotel, às 16h (ele havia dito que o sol se punha as 17:40). Tinha que vestir uma roupa adequada para sentar em um muro, para sair na claridade do dia. Escolhi uma sapatilha e uma shorts preto, e uma camisa branca. Cheguei um pouquinho antes, pois queria comprar um livro, que acabei não encontrando.
Quando estava no setor de livros jurídicos, meu celular tocou. Prefixo do Rio. Atendi. Disse “alô”. A resposta veio duplicada. Leonardo estava exatamente atrás de mim, e eu sequer havia percebido, absorta que estava analisando os livros na prateleira.
Era mais bonito do que as fotos anunciaram. Mais alto que o Dario e o Marcos. Nos cumprimentamos com um beijo no rosto. Sugeri um café ali pelo shopping mesmo, ao que ele respondeu com perguntas: Café? Que tal uma cerveja? Se ficarmos aqui para um café, correremos o risco de perder o pôr do sol! Escurece rápido aqui! Assenti, afinal até chegar na Urca levaríamos um tempo.
Como ele reside em Niterói, veio até o Rio de carro. Assim, fomos até o estacionamento do shopping, e ingressamos no veículo. Ele estava nervoso, era perceptível. Errou o trajeto até a Urca, e acabamos pegando um certo congestionamento. Chegando na Urca, ele conseguiu uma vaga bem próxima à tal mureta.
Antes de nos posicionarmos para assistir o crepúsculo, passamos em um dos botecos em frente à mureta. E olha que estou sendo educada em dizer “boteco”. O lugar estava mais para um “pé sujo” mesmo. Sempre que vou ao Rio, fico perplexa com esses estabelecimentos, pois aqui no Sul jamais entraria num lugar desses! Leonardo comprou uma “cerveja de garrafa” (ao menos era uma Stella Artrois), e junto com ela veio um isopor e copos descartáveis!
Fomos para a mureta, que já estava repleta de pessoas que também bebiam cervejas de garrafa. Conversamos animadamente, um pouco de tudo. Amenidades, claro! O estranhamento inicial foi sendo dissipado. Seu sorriso era largo, um convite para algo mais. Ele não parecia ser fluminense, pois não tinha aquele sotaque marrento, cheio de chiados, e tão pouco falava palavrões. Ele explicou a inexistência do sotaque típico carioca: ele nasceu no interior do Rio, em uma cidade chamada Miracema, que faz fronteira com Minas Gerais, e por lá morou muito tempo.
Bem, a bebida repousava na mureta, e em nossos corpos. Estávamos virados para o sol, sentados na mureta, com os pés soltos no ar (não sei como fiz isso!!!, justo eu que tenho pavor de altura) que já ia se despedindo, dando aquele tom rosado ao céu. Um espetáculo da natureza. O céu repleto de matizes. Tiramos fotos daquele fim do dia, um cartão postal do Corcovado envolto de mar e barquinhos a boiar. Foi com essa vista de tirar o fôlego, que perdi, de fato, o fôlego! Leonardo enlaçou minha cintura, sorriu e me beijou. E que beijo! Me beijava e me abraçava forte, colando meu corpo ao dele. Enfiou os dedos de uma das mãos em meus cabelos, e beijou meu pescoço, pertinho da orelha. Aquilo não valia! Parecia que ele sabia do que eu gostava!
Depois das fotos, e de alguns beijos, a noite caiu veloz. Ali na mureta acabamos bebendo duas Stellas e uma Ipa, todas de garrafa! Confesso que estava um pouquinho alta, mas nada que me fizesse perder o senso. Ah, e algo inusitado e engraçado (se não fosse trágico) ocorreu: quando Leonardo levantou da mureta, seu celular caiu do bolso, indo parar nas pedras que separavam a água da Baía de Guanabara com a base da mureta. Mas ele teve sorte: conseguiu recuperar o celular, depois de pular a mureta (que devia ter uns 2,5m de altura), com a ajuda de uma ligação que fiz para seu celular, e de uma moça, que iluminou com lanterna as pedras.
Depois desse pequeno incidente, Leonardo me convidou para comer alguma coisa. Disse que havia um ”Belmonte” pertinho, e que poderíamos ir caminhando. Era perto mesmo, talvez um quarteirão. O bar ficava em frente à imponente primeira sede da extinta TV Tupi. Enfim, a Urca é um dos bairros mais charmosos do Rio. No Belmonte comemos umas iscas de filé ao molho madeira com torradinhas, e bebemos um chopp cada um.
Depois de um tempo, e de muitos beijos, ele perguntou se eu queria algo mais, e se poderia pedir a conta, o que assenti. Fizemos o trajeto de volta ao carro estacionado, de mãos entrelaçadas. Dessa vez ele não errou o caminho, e encontrou uma vaga na rua, exatamente em frente ao hotel em que eu estava hospedada. Não precisou de convite. Não precisei fazer convite algum. Apenas descemos do carro, e nos dirigimos ao interior do hotel, até o quarto 603. Eram quase 21 horas da noite. O tempo (5 horas) passou muito rápido na companhia dele, e a conversa em nenhum momento esmoreceu. Enfim, uma companhia para lá de agradável!
Pronto. Agora estávamos sozinhos. E uma cama nos aguardava. E um desejo oculto meu estava prestes a se realizar: me entregar em um primeiro encontro. Acho que privar da companhia e dos beijos de Leonardo sob as luzes do dia me deu a coragem que precisava para realizar a fantasia da “mulher fácil” (expressão que com certeza resume o que meu marido acha a respeito disso. Esquece ele que não estou procurando namorado, ou um novo amor).
No isolado quarto, os beijos eram mais quentes. Leonardo tinha fome de me beijar, fome por me abraçar, fome. Ali, de pé em frente à cama, ele se afastou, sem tirar os olhos dos meus. Calmamente, foi desabotoando minha camisa, afastando suas faces. Eu não vestia sutiã. Quando meus seios surgiram diante de seus olhos, ele me beijou mais uma vez, e segurou os dois pequenos montes com as mãos. Por pouco tempo. As mãos cederam lugar à sua boca ágil e quente, me fazendo arrepiar. Ele voltou a me beijar a boca, o pescoço, com vontade. Minhas mãos percorreram o seu dorso, até encontrar o final da camiseta, que acabei por tirar. Eu já estava sem a camisa. Nossos peitos nus se encontraram. Sua mão deslizava pelas minhas costas. Eu já tocava seu membro por cima da roupa. Ele abria o zíper lateral do meu short. O short caía aos meus pés. O cinto que ele usava estava sendo aberto por mim. Fez barulho ao cair, juntamente com a bermuda.
Estávamos praticamente nus. Em meio aos beijos na boca, pequenos puxões de cabelo, e abraços apertados que me faziam perder o chão (nos sentidos literal e figurado da palavra) Leonardo foi me conduzindo para o ringue do sexo. Deitou meu febril corpo na cama. Tirei a calcinha, ao passo que ele despiu a cueca. Veio por cima. Ergueu meus braços e prendeu meus pulsos com suas mãos. Me beijou, com desejo, a boca, o pescoço, os braços. Me soltou. Percorreu com a boca meu corpo, até chegar ao púbis. Parou. Me fitou novamente. Ficou em pé na beirada da cama, e puxou meu corpo pelas minhas pernas, até que meu quadril ficasse na beira do catre.
Leonardo se ajoelhou. Afastou minhas coxas. E quedou sua boca molhada em minha vulva. O sexo oral que ele me proporcionou foi orquestral. Marcos foi o precursor; Dario aprendeu a sinfonia. É impossível traduzir em palavras; é impossível explicar de forma didática. Eu sequer consigo explicar o que ele fez com minha vulva. As sensações que atravessaram meu corpo foram inimagináveis. A sensação que tive foi de total desprendimento do mundo físico, um transe louco, frenético. Será isso o nirvana do orgasmo clitoriano?? Nunca usei drogas pesadas, mas acredito que o prazer sentido deve ser proporcional às viagens daqueles que usam entorpecentes. Isso: Fiquei entorpecida com sua língua em meu clitóris.
E a boca de Leonardo passou uma eternidade acariciando minha vulva, vagina e clitóris, enquanto repousava e acariciava sua mão em meu ventre. Impossível não gozar assim, impossível o prazer não assolar meu corpo inteiro. Eu estava perdendo as minhas forças, ficando esgotada pela intensidade daquele prazer. Com dificuldade de falar, disse; “Vem, vem”. Quando ele tirou sua cabeça das minhas pernas e se ergueu, fiquei de joelhos na cama e o beijei na boca, enquanto segurava seu membro, conferindo envergadura e calibre.
Fiquei de quatro no colchão. Ele em pé nos pés da cama. Nossos olhos se encontraram novamente. Tudo era luxúria. Passei a língua por todo o seu púbis e laterais da virilha, enquanto minha face tocava levemente seu membro. O pênis, febril e rijo, pulsava em meu rosto. Para provocar, passei a ponta da língua na base e a arrastei até o topo, fazendo o caminho de volta e retornando, algumas vezes. Em um dos trajetos, olhei de soslaio o rosto inebriado de Leonardo, e escondi com a minha boca a glande como também o comprimento daquele pênis. E assim foi o sexo oral que fiz: gostoso, na medida.
Parei com aquele vai e vem em minha boca. Fiquei ereta. Nos beijamos. Ele pegou o preservativo e o vestiu. Eu, tomei a água (estava seca de sede), que estava na bancada. Então fui surpreendida por ele! Me pegou por trás, pela cintura, puxou meu rosto e me beijou avidamente. Sentia seu pênis pulsar contra minha bunda. Uma de suas mãos repousou no meio das minhas costas, e, de leve foi me fazendo inclinar para frente. Já sabia o que aconteceria a seguir: Ali, naquela posição fui solenemente penetrada por ele. Ele adentrou lentamente em minha vagina, até o fundo, e parou. Me beijou o pescoço e as costas. E começaram as ritmadas estocadas. E, por vezes, ele dedilhava meu clitóris. Gozei.
Daquele ponto, retornamos para a cama. Ele me “atirou” contra o colchão. Entreguei minhas pernas em suas mãos, escorreguei meu quadril até a beirada, e o ergui. Ele entendeu de cara a posição, e me penetrou mais uma vez. Foi uma loucura...
Mudamos. Pedi que se deitasse. Já eu, sentei lentamente em seu membro. E rebolei nele. Ele me puxou para si, me pegando pelos cabelos e me beijando a boca. E assim ficamos: ele me beijando, eu cavalgando.
Não demorou muito para ele perguntar se podia gozar. O pedido foi quase incompreensível, dada a dificuldade que ele tinha de falar, em meio a tanto tesão que sentia. Quando eu disse “sim”, ele enlaçou forte minha cintura, e trazendo meu corpo e minha vagina para mais junto dele ainda. Colou seu rosto entre meus cabelos e pescoço, me ajudou nos movimentos pélvicos, e gemeu desenfreadamente. Gozou.
Afastei meu sexo do sexo dele. Ele me abraçou e me beijou delicadamente. Levantei da cama e fui para o banho. Quando vi no espelho, estava com o queixo muito vermelho, decorrente da barba dele e dos beijos vigorosos. Então resolvi lavar o rosto, retirando assim toda a maquiagem, deixando à mostra a “cara lavada”. Não me importava, afinal ele tinha me visto sem o filtro mágico da luz da noite. Depois, ele também se banhou.
Quando Leonardo retornou, eu estava deitada de bruços na cama, vestida apenas com uma calcinha. Ele deitou ao meu lado, e passou a acariciar toda a extensão das minhas costas, até chegar ao início da calcinha. Sua mão era morna e delicada, assim como a minha pele. Um carinho e tanto. Podia dormir daquele jeito! Mas não dormimos. Conversamos um pouco mais. Nos beijamos um pouco mais. E de repente, Leonardo estava pronto para o segundo combate.
Abriu uma vez mais as minhas pernas. E um segundo sexo oral surgiu, tão intenso quanto o primeiro. E demorado, também! E o orgasmo varreu o meu corpo, de novo! A dedicação dele para comigo era tão grande, que eu não podia deixar de retribuir à altura. Invertemos os papéis: agora ele que se deitava. Fiquei sentada entre suas pernas. Peguei aquele pênis carente uma vez mais de atenção. Olhei bem nos olhos de Leonardo, e fui deixando minha boca chegar mais próximo daquele mastro, que já estava mais que ereto novamente. Abocanhei tudo, de uma só vez. Descia e subia minha boca, percorrendo com a minha língua o entorno do pau. Chupava, sugava, apertava com os lábios. Parava tudo. Olhava para ele. Afastava meus cabelos, para que ele olhasse o que eu estava fazendo. Também demorei.
Pediu para que eu parasse, porque ele queria “me comer”. Nesse momento, não deixei ele levantar, e peguei um preservativo na gaveta da bancada. Coloquei a proteção com a boca. Ele “enlouqueceu”. “Me jogou” na cama, afastou bem minhas pernas, me olhou diretamente nos olhos, sorriu maliciosamente, e me penetrou sem dó! Como foi gostoso! Nas vezes em que conseguia abrir meus olhos, ele estava lá, me fitando... Ele me beijava, passava as mãos em meus cabelos, tudo enquanto colocava e tirava seu membro em meu interior, já esgotado de tanto prazer.
E, por fim, ele anunciou o orgasmo...e gemeu...e gozou...e estremeceu, caindo inerte em cima do meu corpo. Me movimentei de tal forma, que seu pênis escorregasse para fora de minha vagina. E ficamos deitados até que nossas respirações voltassem ao normal.
Depois disso, cada um tomou seu banho.
Leonardo comentou que havia muitos pontos da lei seca pela cidade, e que era arriscado dirigir depois de ter ingerido tanta cerveja. Enfim, se insinuou para passar a noite comigo. Perguntei a ele se não havia um aplicativo para saber os pontos da blitz, e disse que naquele horário já não havia mais álcool em seu sangue, e que, no outro dia, eu precisava levantar cedo. Ou seja, tinha que dormir imediatamente!
Assim, percebendo que eu não cederia nesse aspecto, se despediu, e foi embora.
E eu, cansada que estava, dormi.
E assim, eu pensei que terminariam as linhas da aventura derradeira que me permiti vivenciar.
Será que nunca voltarei a buscar coisas novas?
F I M
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Beijos da Clarissa
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LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.