DECADÊNCIA - Parte VIII - NOVAMENTE TRANSANDO COM O PATRÃO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1275 palavras
Data: 07/08/2018 00:48:49
Última revisão: 07/08/2018 22:07:07
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

DECADÊNCIA II - Parte VIII

Acordou-se se sentindo ainda zonza e com o corpo todo dolorido. Estava deitada numa cama confortável. Quando abriu os olhos, percebeu que estava em um hospital. Teve a certeza quando viu a sua amiga Angeli adentrar o quarto vestida de enfermeira. A moça sorriu, ao vê-la desperta. Saudou:

- Boa tarde, bonita. Dormiu bem?

- O que aconteceu?

- Quer primeiro a boa ou a má notícia?

- Prefiro a má.

- Pois lá vai: você foi drogada. Te encontraram vagando nua, pelas ruas. Um verdadeiro escândalo para a sociedade careta de nossa cidadezinha.

- Meu Deus... como vim parar aqui?

- Seu Joaquim, da quitanda, te viu zanzando pelas ruas à noite e te trouxe para cá. Teu marido esteve aqui, mas não demorou muito. Saiu pouco depois, sem falar com ninguém. Parecia envergonhado. Não voltou mais. Você passou cinco dias desacordada...

- Como é que é?

- Sim, amiga. Você esteve sedada esse tempo todo. Mas temos uma boa notícia...

- Qual?

- Operaram um tumor que você tinha no cérebro. Não está sentindo a cabeça enfaixada?

Só então, Maria percebeu as ataduras. Passou a sentir uma dor leve ali. Lembrou-se que andava vendo coisas estranhas. Acreditava que o tumor lhe havia causado tais visões. Mais ainda estava preocupada, dessa vez com outra coisa. Perguntou:

- Alguém da empresa onde trabalho esteve aqui?

- Um tal de Sr. Genaro. Fez um monte de perguntas aos médicos. Depois, foi embora.

Maria ficou mais preocupada ainda. Temia perder seu emprego. Também estranhava o fato do seu apaixonado funcionário não ter ido vê-la. Perguntou por seu celular.

- Já disse que te encontraram nua. Sem celular. Completamente drogada. Lembra quem te deu os entorpecentes?

- Não o conheço -, mentiu Maria - ele me ofereceu uma carona e depois não me lembro de mais nada.

Nisso, Seu Joaquim invadiu a sala. A enfermeira Angeli saiu de fininho, deixando os dois sozinhos. O quitandeiro pegou nas mãos de Maria. Disse:

- Que bom que acordou. Eu estava preocupado. Vim todos os dias.

- E o meu marido?

Ele custou um pouco a dizer:

- Teu marido assumiu o caso com a minha mulher, aquela catraia. Depois que soube que você havia sido encontrada nua, nas ruas, cheia de drogas, esteve lá em casa e conversou comigo. Disse-me que era apaixonado por minha esposa e que ela também era apaixonada por ele. Que haviam se resolvido, finalmente, a morar juntos.

- Coitado do senhor. Ficou arrasado, não é?

- Eu??? Eu já desconfiava daquela puta. Achei foi bom me livrar dela! Dei-lhe uns tapas e a expulsei da minha casa.

- Você bate em mulher?

- Aquilo não é uma mulé, e sim uma "muléstia". Nesse tipo de gente, bato sim.

- E o que faz aqui? O que quer de mim?

- Quero que vá morar comigo. Fiquei doidinho por você, depois da nossa transa. Aliás, eu já era afim de ti. Mas te respeitava, por ser uma mulher casta e casada.

Ela esteve em silêncio. Depois, prometeu:

- Eu não posso te responder nada agora. Mas, depois, a gente volta a se falar, tá? Ainta estou tentando digerir o que me aconteceu. Preciso sair daqui e saber o que vai ser da minha vida. Do meu novo emprego e...

Ela ia falar da sua relação com o jovem Jessé e o garoto de programas Ralf, mas calou-se. Também queria resolver seu caso com Angeli. Torcia para que a moça ainda ficasse com ela, mesmo estando prestes a se casar.

- Sim, eu entendo. E saberei te esperar. Mas queria saber quem te fez isso.

- Isso importa? Já aconteceu, mesmo...

- Você foi conivente?

- Sim, fui. Mas não imaginava que seria drogada - disse ela, sem querer dar a saber ao verdureiro que procurou fazer o gigolô gozar logo para poder se encontrar com o subordinado.

- Ia trepar com o cara que te fez isso?

- Não -, mentiu novamente - apenas aceitei uma carona dele. Ele me forçou a tomar a droga. Mas eu não devia ter aceitado entrar no carro de um estranho. Então, a culpada fui eu.

- Era só o que eu queria saber.

- O que pretende fazer?

- Por enquanto, nada. Mas, depois, acertarei meus ponteiros com ele... agora durma, minha princesa. Você deve estar cansada. Amanhã, eu voltarei. Aí, saberemos quando sairá do teu internamento.

*******************************

Só uns dez dias depois Maria foi liberada. Já havia, inclusive, tirado as bandagens. Haviam raspado sua cabeça para ser feita a cirurgia e agora ela estava sem seus longos cabelos. Seu Joaquim foi buscá-la no hospital, dirigindo a sua velha caminhoneta, a que usava para transportar os vegetais para a quitanda. Levou-a para a sua própria residência, já que a esposa, Judith, havia ido morar na casa de Maria. Nesse meio tempo, a evangélica conversara com Angeli e esta se mostrou disposta a esquecer seu próprio passado devasso. Queria só curtir o seu namoro com o médico que a pedira em casamento. Maria conheceu o sujeito. Achou-o muito afeminado. Decerto o cara queria arranjar um casório para disfarçar a sua homossexualide. Acreditava que tem cara que é gay mas não quer demonstrar isso em público. Então, arranja uma namorada só para calar a boca da sociedade. Mas isso não era da conta dela.

No outro dia, foi à firma onde trabalhava. Encontrou muita animosidade, lá. Principalmente do Sr. Genaro, que quase a bota pra fora do escritório. Em resumo, ele se explicou:

- A empresa não tolera drogados, prostitutas ou relacionamentos entre seus funcionários. Soubemos que andou disvirtuando o senhor Jessé e que depois faltou ao encontro marcado com ele. Por isso, agora ele assume as funções que eram tuas. Como eu te disse: eu precisava de um encarregado. Você começou bem, mas acabou de forma catastrófica. Não a quero mais aqui.

Maria estava enojada. O seu subordinado a usara para conseguir o cargo de chefia. Alcaguetou-a como esposa infiel, aproveitando-se de que a flagraram nua e drogada. Estava odiando os homens. Também estava desempregada e sem muita grana. Ainda bem que conseguira economizar algum dinheiro vendendo as lingeries superfaturadas. Mas aquela grana logo acabaria. Aí, resolveu-se a aceitar o convite de Seu Joaquim: iria morar com ele.

Quando saiu da empresa de vendas de lingeries, foi direto para a quitanda. Assim que a viu, Seu Joaquim ficou muito contente. Beijou-a na boca, mesmo estando na frente de freguesas, que torceram seus narizes para o casal. O homem nem ligou. Atendeu a clientela, já dizendo que iria fechar pouco antes da hora do almoço. Nem bem a última cliente saiu, baixou as portas da quitanda. E foi logo tirando a roupa.

Quase rasgou as vestes de Maria, com tanto tesão que estava. Ela, no entanto, apenas se deixou levar. Até porque o homem é quem dava rumo à foda: arrancou suas roupas, mamou seus seios com uma gula animalesca, chupou seu grelo com urgência, quase a machucando e, bem dizer, derrubou-a sobre o piso sujo do estabelecimento. Sem demora, abriu bem as pernas dela e apontou a cabeça do caralho pulsante. Introduziu a rola de uma vez, quase a estraçalhando por dentro. Meteu como quem mete numa boneca inflável, sem se preocupar em fazer-lhe também gozar. Ela comparava a apatia do ex-marido à sanha do verdureiro. Claro, adorava enlouquecer de tesão um homem. Mas, dessa vez, não estava satisfeita com a foda. Apesar disso, abriu mais as pernas quando pensou:

- Maldita mania das mulheres de quererem ser amadas e não fodidas. Eu sempre quis ser bem-fodida, agora sinto a necessidade de ser bem-amada.

Mas não reclamou em voz alta. Continuou recebendo as estocadas firmes do homem, sabendo que estava muito longe do orgasmo. Pensou em desviar a sua atenção do ato. Ficou fantasiando que era Ralf quem a fodia naquele momento.

FIM DA OITAVA PARTE.

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