Eu e os três, A.B.O. que eu não sabia - pt11

Um conto erótico de Hubrow
Categoria: Homossexual
Contém 5317 palavras
Data: 08/08/2018 20:54:09
Última revisão: 09/08/2018 21:34:42

Não me deixei levar pela tristeza que foi a breve convivência com meus pais. O teatro de boas maneiras me torturava, me moía por dentro, e o melhor que fiz mesmo foi seguir o impulso e me mandar. Mal cruzei o portão com a mochila nas costas e me senti mais leve e, embora não fosse bem essa a verdade, esqueci aquela merda toda. Tinha coisas melhores em que pensar e, mesmo antes delas, tentar resolver a confusão que Rai e Rômulo tinham feito na minha cabeça. Não consegui e desisti: quando desci do ônibus, minha atenção se voltava para Marcelo, Otávio e Rodrigo. Sendo honesto, mais aos últimos dois. Se continuassem a me comer daquele jeito afoito, liberando o excesso de testosterona na competição entre si e nas descargas de esperma dentro de mim, eu tinha providências a tomar antes que voltassem.

Os dois chegaram no mesmo dia e Marcelo no seguinte, antevéspera do início das aulas. Estavam animados, inclusive Rodrigo, que, tal qual um estudante de ensino médio, não via na faculdade nada além de um fardo a vencer. E, de nós quatro, era o único sem possibilidade de se formar ao fim do semestre. Mas, no caso dele, o que o animava não era só a alegria de reencontrar os colegas, as noitadas da vida de estudante e a vivacidade típica do campus de uma universidade pública. O danado estava muito risonho para mim. Muito.

Otávio, naquele seu jeito esporrento, fez festa ao me rever, cheio de sorrisões e abraços fortes, e Marcelo adicionou ao seu semi-sorriso discreto um olhar irresistível que julguei cúmplice. Mas Rodrigo chegou ao ponto de simplesmente se deixar me olhar calado, tal como costumava fazer Marcelo, só que bobamente sorridente, ali sentado no sofá na tarde de sua chegada. Deduzi que ele não via a hora de voltar a usar minha bundinha. E eu também não, porque cheio de saudades de ouvir sua voz rouca me impingir putarias enquanto metia o cacete curto e grosso, que não raramente eu recebia com dor.

Depois que os revi, o tesão então represado estourou de modo avassalador. Nos primeiros dias, subi pelas paredes querendo ser usado. Quase perdi as estribeiras e pedi que me fudessem, traindo nossa velha combinação subentendida de que eu esperasse quieto. Incrivelmente, tive de aguardar praticamente uma semana para finalmente ser enrabado.

Acordei numa madrugada sendo revirado e posto de bruços, com então um bafo ofegante aquecendo meu cangote. Pela massa do corpo e o braço num tom moreno não tão forte, percebi que era Rodrigo. Senti a pressão do membro maciço roçando sobre o tecido do short que eu usava.

– Saudade... Essa comidinha gostosa assim fez falta... Que falta! – ouvi sua voz rouca em meu ouvido. – Não é a comida principal, mas faz falta uma sobremesa assim...

Não sei bem como conseguiu, mas abriu espaço puxando meu short ao mesmo tempo em que empurrou o caralho inteiro num movimento só. Mordi a fronha, abafando um gritinho, e ele deslizou no canal, sempre muito bem lubrificado desde a chegada deles.

Ah, como era bom sentir aquele homem troncudo de novo...! Ele dava beijinhos, mordiscava minha nuca, meu pescoço; as mãos feito garras percorrendo meus flancos. O suor de seu peito umedecendo minhas costas, enquanto punha os culhões para funcionar metendo forte. Eu gemia baixinho, às vezes intercalando com declarações acanhadas de que também sentia saudades. Acho que ouvi alguma coisa como “nem quando eu casar vou deixar esse teu cu”, mas não tenho certeza. Quase me sufocou pressionando minha cabeça contra o travesseiro quando injetou a gala, que de tanta vazou imediatamente, melando nós dois. Ele foi apaixonadamente puto, e de uma maneira que nem sei se conseguimos evitar barulhos além da conta.

Quando se levantou, pus-me a lamber o cacete, agradecido e sonhando com mais. Comprovei, na prática, que aquela maluquice com Rai e Rômulo tinha me dado pelo menos uma coisa boa. Rodrigo foi o primeiro homem que me comeu preparado com gordura vegetal. Quando limpei seu cacete saído de mim, confirmei num pequeno acúmulo na base do saco, pouco abaixo da raiz do membro ainda duro, como era mesmo quase imperceptível tanto o cheiro quanto o sabor daquilo.

Eu havia adotado a gordura vegetal quase imediatamente após chegar da casa de meus pais, em testes solitários que passei a fazer quase todas as noites seguintes. Com a antecipação da volta, tivera a disposição quase dez dias sozinho no apê. Estava ainda sem grana, pois só no primeiro dia do mês seguinte meu pai faria o depósito mensal na minha conta. Então, não me restava muito mais do que ficar em casa mesmo. Seria ótimo: tranquilidade para estudar, tempo para organizar minhas coisas no quarto e, de quebra, privacidade para me aperfeiçoar para os dois comilões que retornariam. Sim, porque havia o que aperfeiçoar!

Estava durango, mas também não tão zerado assim. Logo no dia seguinte à chegada, fui ao mercado em busca daquele lubrificante que parecia maravilhoso. Tinha ficado realmente impressionado com a eficiência daquele troço, não só porque tornava a entrada mais fácil como também mais sedosa, como senti pela suavidade deliciosa dos dedos de Rômulo percorrendo e penetrando meu botão sem melações nem atritos.

Quase gargalhei sozinho no supermercado quando descobri os pacotes da gordura vegetal inocentemente dispostos junto às margarinas, aos requeijões e aos iogurtes. Além de baratinho, era algo com o qual poderia sair à luz do dia sem que ninguém sequer pudesse imaginar que eu carregava um produto tão afeito a putarias.

Em casa, conforme as instruções de Rai, separei um pote menor para guardar uma pequena quantidade para uso diário, no banheirinho e em temperatura ambiente, e outro, maior, para deixar refrigerado. Escondi meio no fundo da prateleira que me cabia na geladeira, embora eu não tivesse muita coisa para escondê-lo. Nessa hora, tive inveja de Otávio, porque a dele estava como sempre: a mais cheia, abarrotada, mesmo em férias. Como ninguém mexia nas coisas dos outros, era seguro manter ali sem que viessem me perguntar do que se tratava.

À noite, fiz a higiene me comprazendo de estar de volta ao meu banheirinho, pois na casa de meus pais não havia ducha íntima. Depois, me pus a explorar as propriedades do novo lubrificante. Primeiro, usando um dedo, e depois chegando a pôr quatro e me deliciando com as sensações deles tão leves dentro de mim. Não porque pensasse em me dedicar ao fisting, mas porque, afinal, teste é teste.

Depois, tentando simular os movimentos de um cacete: com o tubo de desodorante, mais ou menos com as dimensões de um pau médio, e, depois, com um frasco cilíndrico de xampu que encontrei no banheiro do corredor, pensando na natureza avantajada do meu molecão moreno. Tudo com cuidado, porque não tinham a textura mais maleável de um cacete de verdade, dada a rigidez do plástico. Mesmo assim, a gordura vegetal funcionou legal. Tão legal que por pouco não me desesperei quando o tubo do desodorante entrou quase inteiro, sem que sobrasse área suficiente para eu puxá-lo com os dedos. Mas mantive a calma, fiz força e ele foi saindo. Expirei aliviado.

As dificuldades com o tamanho do frasco de xampu foram até boas, porque me fizeram adquirir prática no uso da gordura. Ia descobrindo que a consistência pastosa, que se sucedia à dureza do produto conservado sob refrigeração, se transformava quase em líquido com o calor produzido pelo manuseio. E que, no canal, a gordura não secava nem era absorvida: horas depois, eu ainda sentia o deslizar fácil e suave dos dedos dentro de mim. Previ que era o fim das ardências que volta e meia o tesão dos dois tarados me causava.

Mesmo assim, queria ficar tranquilo para o caso de o vigor exagerado de um deles, especialmente a agressividade habitual das metidas de Rodrigo, acabasse involuntariamente me ferindo. Hipoglós nunca mais: além de malcheiroso, não era feito para uso interno. Tinha de resgatar minha salvação de anos atrás, coisa que não conseguira antes das férias. No dia seguinte, pus-me a organizar meu quarto. Embora eu seja até um cara ordeiro, ao longo do semestre ía espalhando e empilhando cópias de textos, livros, anotações, misturando a papelada no pequeno armário que dispunha.

Também era uma boa providência para estar em dia para o reinício das aulas, mas minha urgência era reencontrar a receita na qual estava o nome da pomada cicatrizante que havia sido prescrita por um proctologista. Depois que um sujeito havia me machucado por me comer de mau jeito, notei a gravidade da coisa quando a dor não só persistiu como foi aumentando a cada vez quer eu ía evacuar. Prova de que não é o dote o que facilita ou dificulta a sodomia, porque o pau do cara nem era grande. Aliás, se me lembro bem, até humilde se perto de Otávio ou mesmo de Rodrigo.

Apesar de ter fechado a cara, antes tão amável, ao constatar que eu tinha uma dilatação boa além da conta, o jovem médico acertou na prescrição: a pomada foi milagrosa, e por isso eu guardara a receita. Foi difícil encontrá-la, porque o mané aqui a havia utilizado como marcador de livro e nem lembrava disso. Foi um alívio quando a achei.

A terceira providência decidi tomar de maneira, digamos, tosca. Tal como havia feito na minha frente, era uma preliminar habitual de Rômulo fistar Rai antes de comê-lo. Um exagero daquele coroa tarado, claro, mas o fazia porque, como disse Rai, “Rômulo diz que cuzinho apertado é lenda de casado que nunca come cu”. Bom, Rodrigo falava e Otávio demonstrava que ficavam deliciados com a maciez do meu canal, e ninguém antes havia reclamado, bem ao contrário. Mas se podia ficar ainda melhor para eles e também para mim, por que não?

Procurei na internet um modelo de consolo na esperança de algum que pudesse usar regularmente, após a higiene íntima. Passaria a me apresentar aos machos já com o canal amaciado. Estava sem dinheiro, mas o limitezinho do cartão que meu pai me deixava usar daria para fazer a compra a crédito. Mas achei todos muito caros.

Mesmo não tendo experiência no assunto, já que sequer tinha visto um consolo de perto, haviam me dito que era o tipo de produto que se avalia pelo preço: quanto mais barato, provavelmente mais duro e áspero para a penetração. A gordura vegetal suavizava tudo, mas também não faria o milagre de transformar um toco maciço e rígido de PVC em algo que entrasse agradavelmente todos os dias. Além do mais, não faria efeito um consolo do tamanho médio dos homens: tinha que ser grande e grosso, no mínimo nas dimensões de Otávio. Quanto mais dotado, mais caro.

Desisti da compra e, pelo menos provisoriamente, fui usando o frasco de xampu mesmo, que nem sabia a quem pertencia. Logo depois, encontrei na seção de limpeza do mercado um produto cujo frasco era de bom tamanho e mais ou menos se assemelhava à anatomia de um pau, com uma ponta arredondada que facilitava bem mais a entrada. Cheio de cuidados, usei-o diariamente para ficar mais gostoso, com ele disfarçado no banheirinho, depois de substituir seu conteúdo por água. Só algum tempo depois viria a ter um consolo de verdade, bem mais macio, maior e de manuseio mais prático, que ganhei de presente.

Assim, o período final das férias foi bem pacato, com os dias transcorrendo entre estudos, um romance que me esperava há meses e que descobri ser uma leitura maravilhosa, curtição de ócio no sofá da sala e sessões diárias de aperfeiçoamento anal. Certamente motivado pela overdose que fora aquele festival de fetiches de Rai e Rômulo, restringi meus pensamentos libidinosos a essa uma hora noturna de treinamento, deslumbrado com o novo lubrificante. Não queria pensar tanto em sexo.

Foi muito proveitoso, porque eu pude estudar para enfrentar minhas duas últimas disciplinas obrigatórias, que se baseavam no conteúdo de uma outra na qual só havia sido aprovado porque sou um bom menino e os céus quiseram me recompensar. Aquela tranquilidade toda facilitou, e muito, que eu terminasse julho plenamente seguro para o reinício das aulas. Tive serenidade para desviar da mente a visão do caralho maravilhoso de Otávio e o cheiro mágico que a natureza tinha dado ao corpo de Rodrigo.

Mas, naquela noite em que ele me pegou pela primeira vez, eu me esbaldei com aquela virilidade toda que entrava pelas minhas narinas. Tirei o atraso, até com certo exagero. Depois que lavei o cacete e o saco com a boca, não me contive e funguei os pentelhos ásperos, como se quisesse que seu perfume congênito tomasse meus pulmões inteiros. Enfiei o nariz de novo naqueles culhões grandes, tão bem desenhados, e só o ouvia dizer “calma, seu puto, não vou fugir”. Não satisfeito, comecei a lamber, mordiscar, cheirar, beijar suas coxas, os quadris, o abdomem daquele touro que tinha acabado de me meter o caralho com tanta fúria, e que voltaria a fazê-lo da mesma forma nos dias seguintes.

Meu arrebatamento foi tanto que Rodrigo acabou aos poucos se deixando cair de volta à cama, não sei se com medo de que eu acabasse lhe roubando um beijo, que ele rechaçaria sem piedade. Mas ele não recusou a exploração que lhe fiz no corpo quase todo – claro, apenas na parte da frente. Acho que o lambi inteiro. Rocei o rosto onde podia; palmeei aquela sua carne rija, a pele morena de textura algo bruta.

– Acho que você está me aviadando, seu puto – ele disse sorrindo, ainda deitado, depois que me permitiu recostar-me nele, sentindo seus pelos do peito como se namorados fôssemos.

Eu não disse nada. Apenas descansava junto aquele que, pelo menos por alguns minutos, me deixava senti-lo como meu homem.

– Sabe que, comendo buceta, teve uma vez que eu pensei em você?

Surpreendi-me, mas pensei que o melhor era me manter calado, para ver até onde ía.

– Tenho uma piriguete lá na minha cidade. Parada antiga; eu quem descabacei ela. A putinha está até de namoro firme, mas carquei ela umas vezes.

– É? Foi sua namorada antes?

– Não, ela não é de namorar. Que nem você.

– Eu?

– Você é viado, né, Zeca... E ela é puta.

Começou a rir sozinho. Eu emburrei. Ele até fez carinho na minha cabeça, para atenuar o que dissera.

– Mas estou meio parado na tua, bro... No teu cu – fez uma pausa. – Sério, mano. No teu cu. Acho que não sei mais viver sem teu cu.

Deu um suspiro.

– Porque tem essa parada aí, sabe, Zeca... Ela é puta. Mas você é mais; é gay e puto. Você não tem limite, não fica bolado com nada, não arrega. Te enfio o cacete com vontade e você aguenta; pede mais. Cai de boca na minha pica toda gozada depois que tiro de você; bebe a porra toda quando te fodo pela boca. Não dá pra resistir não, mano.

Riu, de novo fazendo aquele carinho algo duro, mas gostoso, no meu cabelo:

– Você é pior do que puta.

– Pelo visto, você fala mal mas gosta de puta – respondi, um pouco irritado com seu machismo.

– E quem não gosta? De puta e de viado também. Juntou, fudeu.

Tive que tampar sua boca pela gargalhada que começou a dar.

– Só viado que nem você que não gosta, Zeca – disse, já se contendo.

Levantou-se, aproveitando que eu não me apoiava mais em seu peito depois do movimento que fiz para abafar a gargalhada. Só então me dei conta da ausência de qualquer roupa dele no quarto; nem no chão.

– Você veio pra cá pelado?

– Estava galudão demais. Vim do jeito que estava mesmo.

– Rodrigo...! Se te...

– Qual foi, Zeca? Você não sai lá do quarto peladão também?

– Mas é por necessidade, Rodrigo! Você é muito descuidado quando deixa teu tesão subir à cabeça...!

Ele tinha razão. Não era um hábito, mas também não tão incomum que, após os dois me fuderem, eu saísse levando meu short na mão, cruzando o apê pelado, apressado. Mesmo à noite, com Marcelo dormindo, eu tinha feito aquela barbaridade algumas vezes. Era fruto do trauma de ter perdido um short claro que, molhado por tanto esperma deles, havia ficado todo colado e manchado. E imprestável.

Mesmo sentindo a bundinha e as coxas todas esporradas, eu o tinha vestido novamente para retornar ao meu quarto. Embolei e deixei para lavá-lo no dia seguinte, para não fazer barulho. Em vão. Desde então, quando o excesso de sêmen dos dois escorria, não me vestia novamente. Fazia de tudo para conter dentro de mim a carga que ambos derramavam, mas durante a penetração do segundo era normal que o sêmen depositado pelo primeiro transbordasse um pouco, mas às vezes acontecia em demasia. Antes que eu perdesse o guarda-roupa inteiro, decidi correr o risco de às vezes atravessar o apê nu em pelo.

Apesar da presença mais constante de Marcelo em casa, Rodrigo deu jeito de me fuder em todos os três dias subsequentes, num tesão bestial. No quarto dia, veio a primeira foda a três do semestre. Mas Otávio estava diferente. Ainda não tinha me avisado uma vez sequer que me pegaria a sós, sem Rodrigo. E, mesmo com ele junto, nem sempre me comia. Às vezes, me restringia a mamá-lo até que viesse o gozo.

A cada dia mais eu notava que alguma coisa se alterava nele, embora nada indicasse que perdia o tesão, porque nas mamadas ele acabava se descontrolando, mostrando que a testosterona continuava transbordando do seu corpo. Não demorava muito para que agarrasse meus cabelos despudoradamente e, de olhos fechados e com a cabeça para trás, socasse sem dó tentando ultrapassar minha garganta. Era quase uma punheta, com sua mão substituída pela minha boca, que agora ele mal olhava.

Aquelas novas semanas também foram diferentes quanto a Marcelo, só que de modo inverso. Eu temi que ele passasse uma borracha na cumplicidade que desenvolvemos em nossa falsa lua de mel. Foi o oposto. Ficou ainda mais explícito seu modo particular de agir comigo quando estávamos a sós. Não se tratava mais apenas das situações em que estavam juntos conosco, mas mesmo quando simplesmente os outros dois estavam em casa, mesmo que em outro cômodo. Era como se Marcelo me dissesse, na sutileza do comportamento sem palavras, que tínhamos nós dois algo que ele não tinha com mais ninguém. Só comigo.

Nossa carga horária era mais folgada naquele último semestre do curso. E era exatamente a situação oposta de Otávio e Rodrigo, assoberbados de matérias para que o primeiro conseguisse se formar no fim do ano e o segundo não tivesse que continuar por mais do que um semestre além. Ficavam menos no apê, enquanto que Marcelo mais. Essa era a razão pela qual passei a ser enrabado menos durante o dia, fosse unicamente por Rodrigo ou, mais raramente, pelos dois juntos.

Mas, até para fazer jus à bolsa de pesquisa que recebia, Marcelo tinha compromissos além das aulas. Então, continuava a ir quase diariamente ao campus, que não era distante e para o qual continuava a usar a bicicleta, deixando mofar na garagem o carro que o pai lhe dera um ano antes. Mas ficava lá por períodos menores. Como eu, havia se organizado para que, no último semestre, tivesse uma carga horária mínima, para ter tempo livre para a consecução do trabalho final necessário para se formar. E passava esse tempo no apê, em geral estudando, mas não necessariamente. Sozinho, só comigo.

Nessas situações agora rotineiras, passou constantemente a ficar na sala, e não mais fechado no quarto – mas, tal como antes, ficava lá quando havia mais alguém em casa ou, discretamente, se recolhia algum tempo depois se um dos dois chegasse. Ficou comum para mim vê-lo deitado no sofá, lendo enquanto me concedia o espetáculo de seu corpo seminu estirado displicentemente. Eu o admirava com cautela, protegido por seu rosto detrás do livro aberto. Mas o que era mais sintomático é que, não toda vez, mas com certa constância, passou a usar a mesa da sala para estudar. E isso não só era desnecessário, já que tinha sua própria mesa de estudos no quarto, como também menos prático e confortável, porque às vezes era obrigado a se levantar para consultar algum livro em sua estante.

Como meu quarto não comportava uma mesa, eu era, até então, o único que estudava na sala. Agora, eu continha a alegria quando o via juntar-se a mim, para estudar ali, ao meu lado. Não era tão comum, porque em geral eu é quem me sentava ao lado dele, e acho que ele esperava mesmo por isso. Nas primeiras vezes, pedi licença, justificando-me por não ter opção. Ele assentia, com seu sorriso esboçado e simpático, economizando as palavras, como sempre. Depois, antes que eu dissesse qualquer coisa, apenas repetia aquele sorriso contido. Eu interpretava o gesto não apenas como consentimento, mas também como contentamento.

Inventei a artimanha de volta e meia expor dúvidas sobre a interpretação do texto que eu estava estudando. Era só de vez em quando, para não atrapalhar demais. Mas não resistia, porque eu sentia uma inexplicável sensação de conforto enquanto o ouvia explicar-me pacientemente o que o texto dizia. Era como estar sendo cuidado, como se embalado no colo, enquanto ele me ensinava, muito atento às expressões de meu rosto para certificar-se de que eu realmente o estava entendendo.

Marcelo dominava muito bem a linguagem acadêmica, pelas leituras intensas e pelo próprio convívio com os professores que o supervisionavam nos projetos nos quais se envolvera ao longo daqueles quatro anos. Quando passou a conversar mais comigo, naqueles nossos dez dias juntos, vi como era muito espontâneo para ele o uso de termos precisos, a articulação rigorosa das frases, como se o que falava tivesse acabado de sair de um dos seus livros. Da linguagem que todos nós usávamos, própria de estudantes, com muitas gírias e frases incompletas, ele fluía muito naturalmente para esta outra, mais séria e adulta, e depois retornava, alternando-as conforme a situação.

Essa sua facilidade na compreensão da linguagem acadêmica era minha desculpa para lhe fazer perguntas sobre trechos sobre os quais, na verdade, eu não tinha pergunta alguma. Talvez, por isso, eu não o enganasse tão bem como supunha; mas não sei. Não creio que ele alguma vez tenha percebido na hora que eu inventava apenas para ter sua atenção. Mas também não tenho certeza disso, porque Marcelo falava apenas o que efetivamente queria falar. Eu gostava da sensação de estar sendo ensinado; ensinado por ele.

Repetindo os dias de férias, fiz almoços para nós dois, e lanchávamos no fim da tarde. Os almoços eram só de vez em quando mesmo, dada a precariedade dos meus dotes culinários. Em geral, comíamos no restaurante a quilo, e tornou-se habitual irmos juntos. Não tínhamos como conversar tanto quanto nas férias, porque ambos estudávamos e eu, sem alarde, cumpria os afazeres domésticos. Naquele semestre, Marcelo nunca mais teve que lavar a louça, nem mesmo à noite, e a liberdade que me tinha dado em entrar em seu quarto me fez por vezes ir lá dar uma arrumada, enquanto ele estava na sala. Nem era uma tarefa frequente nem me dava muito trabalho, porque, ao contrário de Otávio e Rodrigo, era costume seu manter suas coisas organizadas. Não falava nada sobre essa novidade, e eu também não.

Até que, um dia, me surpreendi ao ver sua cama desfeita, o que não combinava nada com ele. Claro que a pus em ordem. No dia seguinte, ele mesmo a fez a cama, como sempre ocorria até então. Mas, logo na manhã que se seguiu, voltou a deixá-la daquele jeito. Desdaí, passou a fazer parte da rotina que, depois da saída dos rapazes para a universidade e ele coincidentemente nunca estar no quarto, eu entrasse, arrumasse sua cama e cuidasse de alguma coisa que estivesse fora do lugar, ou pegasse um copo que ele esquecera lá. Eu gostava disso, tanto que passei também a trocar os lençóis, as fronhas, zelando não só para que sempre estivessem limpas, mas com o perfume discreto do amaciante que eu usava para ele. Também não comentou sobre nada disso, tampouco eu.

De vez em quando, encontrava um pelinho seu no lençol, e eu o pegava cuidadosamente e tentava que algum suor o fizesse aderir no meu corpo. Poucas vezes, mas houve quando não resisti, pus em meus lábios e engoli, satisfeito pelo tiquinho de Marcelo que entrava em mim. Quando era um pouco maior, eu achava que havia se desprendido de uma axila, e isso me empolgava tremendamente. Nunca foi algum com aparência de pelo púbico, o que me fez deduzir que, mesmo mantendo a porta fechada, não dormia pelado.

Eu continuava a lavar suas roupas, e também não falávamos disso. Nem ele pedia, nem eu comentava: ele apenas punha no cesto, como antes, só que agora, com meu acesso ao quarto, as encontrava de volta em seu armário, e não mais na mesa da sala, cuidadosamente passadas mas apenas empilhadas para que ele as guardasse. Fui memorizando em quais prateleiras ele gostava de colocar cada uma, de modo a não contrariar sua arrumação.

Não sei exatamente quando aconteceu o lance das cuecas de molho; minha memória não é clara. Acho tinha um pouco mais de um mês do início das aulas. Talvez justamente porque essa passagem me deixou tão nervoso é que minha cabeça ficou confusa quanto a ela.

Marcelo estava refestelado no sofá da sala, cochilando. As pernas longas, não exatamente grossas, mas rijas e modeladas pelas corridas e pelo ciclismo, estavam meio abertas, jogadas pelo sono que vem chegando aos poucos. Eu ouvia o ressonar baixinho de quem apenas quer um pouco de ócio em meio a tantas tarefas. O livro fora abandonado sobre o tapete, de cabeça para baixo. Eu o peguei e pus sobre a mesinha próxima, marcando-o na página em que ele deixara aberta. Aproveitei seu sono e segui para a área de serviço, silencioso como sempre fazia as coisas para ele, e do mesmo modo como ele as recebia.

Pôr a roupa para lavar não era nada tão demorado nem trabalhoso, graças ao mastodonte presenteado pelo pai dele. Só era chato porque eu tinha de me abaixar e me levantar, pois a lavadora e a secadora ficavam uma sobre a outra. Quando terminava a lavagem, tinha que transferir a roupa centrifugada para que secasse totalmente.

Na época, creio que não existissem lavadoras e secadoras que funcionassem num mesmo tambor, numa mesma unidade. Se fabricassem, o pai teria comprado uma delas. E Marcelo diria que o teria feito apenas para esfregar em sua cara, e não para facilitar sua vida. Com a convivência, tornou-se óbvio para mim que ele não perdoava o pai pelo simples fato de ser pai: odiava que aquele homem, e qualquer outro homem, tivesse poder sobre ele sem seu prévio consentimento.

No caso das cuecas e das meias, eu não lavava na máquina, para não esgarçarem. Preferia na mão mesmo. Marcelo só usava cuecas brancas, e eram bem legais. Simples, como se fossem shorts bem curtos. Todas iguais, todas parecendo sempre saídas da loja, e eu cuidava delas uma a uma, para que continuassem o maior tempo possível como novas.

Antes de passá-las, às vezes as estendia um pouco, com os braços levantados, só para admirá-las. Para mim, eram como se fizessem parte dele, uma extensão do corpo de Marcelo que eu podia olhar sem risco; que eu podia tocar, cuidar. Imaginava como deveriam se ajustar certinhas, bem modeladas que eram, e como seus contornos mais íntimos deviam enobrecer ainda mais aquelas peças tão simples e por isso tão viris.

Eram todas de tamanho P e assim, soltas, pareciam até que não teriam como se envolver ao corpo dele. Não muito tempo depois, eu comprovaria que elas não eram justas à toa. Havia uma razão prática para que ele não as comprasse do tamanho M. Não demoraria para que ele mesmo me desse pistas dela.

Eu as deixava um pouco de molho, para que ficassem bem branquinhas mesmo. Todo homem deixa uma ou duas gotinhas de urina na cueca, e Marcelo não era exceção. E, também, podia tê-las deixado no cesto ainda úmidas de suor na virilha, o que é comum também. Então, por uma razão ou por outra, eu não as deixava acumular para que não encardissem, ou mesmo mofassem. Lavava umas três a cada vez, e fazia isso umas duas vezes por semana, já há muito tempo.

Mas foi só após as férias que, pela primeira vez, notei uma manchinha diferente. Não foi difícil identificá-la: levemente amarelada, espessa, endurecida, como uma goma. Sorri comigo mesmo, por flagrar o pedacinho de alguma sacanagem de Marcelo que emanava dali. Claro que me excitou, mas achei mais fofo do que propriamente erótico.

É uma marca mais difícil de tirar, mas com muito cuidado consegui e, depois, lavei na mão, tirei o excesso de água sem torcer e pus para secar junto com as outras. Na vez seguinte, a surpresa se repetiu: outra cuequinha sinalizada pelo sexo. E assim foi indo: todas as vezes, tinha uma ou duas assim, e às vezes com manchas maiores. Claro, nunca enormes, mas sempre visíveis.

Bom, cuidar do esperma ressecado de outro não é coisa que um homem faça. Mas era de Marcelo. E eu achava até divertido que ele, tão hétero, tão reservado, tão caprichoso com sua privacidade, não se desse conta de que revelava suas putarias assim para mim.

Mas o que fiquei mesmo foi intrigado, tentando imaginar por quais situações ele passava que acabava deixando o membro vazar o sêmen dentro da cueca. Deduzi que talvez ele estivesse tendo algo com uma mulher casada e, na afobação de sair com pressa após as fodas, se vestisse com o cacete ainda pingando. Otávio mesmo já agira assim, justamente pela afobação em se livrar dos riscos. Obviamente, nem comentei das manchas nem indaguei a Marcelo sobre a tal mulher. Tinha todo o direito de preservar sua vida íntima e não seria eu, que também procuro ser assim, que iria desrespeitá-lo.

Naquela tarde, provavelmente início de setembro, eu estava já acostumado com suas manchinhas. E estava justamente com uma cueca daquelas nas mãos quando apareceu de repente. Ele me pegou com a boca na botija.

– Essas cuecas na bacia não são minhas?

Eu gelei. Era sua voz, em tom ameno, que eu ouvia muito próxima. Concentrado, e com o burburinho que ecoava pela área interna que unia o nosso prédio aos fundos de outros três, eu não o percebi chegar, passado o cochilo. Por trás do meu ombro, me pegava no instante em que, com muito cuidado, eu esfregava uma das cuequinhas que havia acabado de tirar da bacia onde estavam de molho. Ele me flagrava removendo seu sêmen, com o carinho habitual com que eu o fazia.

Permaneceu silenciosamente atrás de mim, à espera da resposta, certamente vendo a cueca manchada em minha mão. Foram dois ou três segundos nos quais fiquei sem saber como agir; o que dizer. A mancha ainda estava visível no tecido branco. Não tinha como ele não ter percebido o que eu fazia e, pior, o modo como eu o fazia. Minha destreza e placidez denunciavam tudo.

Ele não tinha apenas acabado de descobrir que eu invadia um parte muito íntima de sua vida. Testemunhou também o zelo com que eu cuidava dos vestígios da gala que seu cacete deixava escorrer. Talvez, acabasse por suspeitar do que realmente era: mais que um zelo, quase uma devoção.

Aqueles segundos tornavam nítido para ele que não apenas eu vinha me tornando mais próximo do amigo, mas também do macho que ele era, e de cujo esperma cuidava. Sem recusar, sem reclamar, sem nada dizer, eu limpava os restos do que suas gônadas produziam, e ele tinha acabado de dar de cara com isso.

...

[continua]

[PS: Abaixo, pus umas respostas aos comentários que os leitores fizeram à parte anterior da história]

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Comentários

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Não vejo a hora do Marcelo se assumir macho do zeca

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Curtindo seu conto. Se puder, dá uma olhada na minha página.... E depois me diga se gostou dos meus contos.

Abraços

PeludoDF

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Eu ñ estou deprimido. Fico é triste em temmgente que se anula.

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Marcelo sabe que você é gay e ele esta começando a ter uma relação amorosa pelo Zeca.

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GLÓRIA A DEUS! QUE SAUDADES DE RODRIGO E MARCELO kkkkk tenho vários pontos para comentar, tomara que eu não atropele um no outro. Primeiro, só li a parte A e o final da C do ultimo capítulo, então estou um pouco desatualizado kkk mas é porque não curto coisas hard. Se eu já me senti desconfortável de ler a parte A do capítulo 10 só imagino as reações do Valtersó nos comentários... Continuando, o que que é isso de gordura vegetal? Morri com a dica haha estou rindo só de lembrar minha surpresa ao ler isso. Segundo ponto, Zeca enfiando desodorante e outros me lembrou de algo parecido que fiz uma vez; estava enfiando indevidamente uma embalagem cilíndrica quando a tampa desrosqueou, nem preciso dizer que quase morri de medo de me machucar haha. Terceiro ponto, Marcelo estava muito fofo nesse capítulo <3 e desconfio que suas cuecas usadas foram propositais. Até imaginei ele tomando o cuidado de se sujar exatamente pro Zeca lavar. ESSE HÉTERO PARECE SER UM SONHO. Quarto ponto, depois desse tempo sem Otávio e Rodrigo me confundi todo quem era quem. Mas acho que já lembrei, Otávio é quem transou primeiro com o Zeca. E para finalizar, deixo meu enaltecimento a sua escrita e, em especial, a esse capítulo que voltou a ter o gostinho inicial haha

Ah, e não quero parece chato ou estar criticando, mas notei uma peculiaridade na sua escrita: você usa trema. Tem algum motivo? Sem querer ofender, claro. É só que faço várias suposições sobre isso kkkkkk abraços

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GRANDE IDIOTA ESSE ZECA BABACA. PREFERE SER USODO COMO DEPÓSITO POR OTÁVIO E RODRIGO E NEM SE DÁ CONTA QUE MARCELO ESTÁ TENTANDO SE APROXIMAR DELE. ESPERO QUE MARCELO NÃO SEJA BOBO E NÃO CAIA NA TENTAÇÃO. IMAGINO QUE MARCELO SÓ DEVA TER ALGUMA COISA COM ZECA QUANDO ELE DEIXAR DE SER PROSTITUTA DE OTÁVIO E RODRIGO. NA VERDADE RODRIGO É OUTRO IDIOTA HOMOFÓBICO. COMO AS PUTAS E AINDA DIZ ISSO NA CARA DE ZECA QUE ACEITA. AFF. ISSO É DESPREZÍVEL. MAS TEM QUEM GOSTE. MAS PERCEBI QUE RODRIGO TB PARECE QUE ESTÁ SE AFEIÇOANDO AO ZECA. E O QUE ACONTECEU PRA OTÁVIO ESTAR DIFERENTE COM ZECA? AFINAL COM QUAL DOS TRÊS A PIRIGUETE DO ZECA VAI FICAR??? AQUI ANSIOSO. SÓ ESPERO QUE MARCELO NÃO SOFRA.

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Muito bom esse retorno para casa de nossos protagonistas. O relacionamento de Marcelo e Zeca me parece caminhar a passos largos para uma definição. Como suponho que Marcelo saiba do que se passa entre Zeca, Rodrigo e Otávio, me pergunto se ele aceitará ser dividir o amante com os demais. Talvez esteja sendo precipitado em minhas conjecturas, mas é impossível não sê-lo.

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Hehehe, o SHUP (Serviço Hubrow de Utilidade Pública) incluiu nesta parte uma pequena explicação didática para aperfeiçoar a gostosura dos passivos que estão acompanhando a história... +++ Caramba, muito empolgante a reação da galera à relação e às práticas de Rai e Rômulo, que ingênuos consideraram fantasiosas, a maioria odiou e alguns curtiram. Como disse antes, as práticas em si não me tocam muito não, mas há passagens ali que, tenho de confessar, me deram tesão, hehehe + ++ Peludodf: Antes de tudo, te agradeço por ter feito questão de comentar acho que todas as partes anteriores da história, que você já pegou quando já estávamos por aqui. E não posso deixar de dizer que achei muito bacaninha você se desculpar por ter achado um lixo a parte 11, kkkkk. Fica tranqüilo, porque a história não vai seguir pelos rumos de Rai e Rômulo não, ok? Eles entraram episodicamente, mas com uma função importante. +++ tiopassivo: Função esta que você quase desnudou, né, seu danado? Acho que do Berg nunca li nada não; mas aproveito para acrescentar o Renning, do qual li um texto acho que anteontem, intitulado "Ian" (ele sempre intitula os contos com o nome do personagem, e aí a gente nunca tem pista do que se trata). As narrativas dele são em geral muito sensíveis, e altamente eróticas. +++ VALTERSÓ: tenho que dizer que, em vários momentos em que escrevia a parte 11, pensei em vc, e imaginei vc descobrindo meu endereço e vindo até aqui para me cortar em pedacinhos... Espero que não abandone a história por causa dessa parte. Acho que vem muita coisa por aí que vc vai condenar, mas juro de pé junto que igual a Rai e Rômulo não vem nada não. Acho que não, hehehe. +++ Geomateus: seus comentários têm sido tão tristonhos que estou achando que estou deprimindo você... Relaxa, é só uma história. Não sou o Zeca nem o Rômulo. Não fica assim tristinho não... :) +++ Alex curte peludo: acho que vc é o mais safado entre os que comentam, não? Ou pelo menos, o que mais assume isso. Legal, porque sou assim tb. Nascemos um para o outro, huahuahuahua. Legal vc estar acompanhando e sempre comentando. Obrigado pela força em seu último comentário. +++ VictorNerd: que bom que deu sinal de vida! Acho que vc quis dizer que está acompanhando mais pelo prazer da leitura do que pelo prazer da punheta, né? Rsrsrs, bem, não sei se deveria tomar como elogio, como foi sua intenção, já que estamos num site de contos eróticos. Mas fiquei muito orgulhoso aqui, muito mesmo. Obrigado! +++ Atleti: que bom vc tb ter reaparecido. Se está achando incrível, não sabe o que vem por aí... Muita gente vai achar incrível também – tanto no sentido lato (de que não é crível) quanto no bom sentido, eu acho. Mas quando vier a explicação do título, nas palavras de Marcelo que prevejo na parte 16, já bem no final, aí é que a vaca vai torcer o rabo, hehehe. +++ Victor1021: bem vindo! Pelo visto, vc vai na linha mais hard, kink mesmo, né? Que bom que consegui suscitar teu interesse, então... Mas se eu pôr mais Rai e Rômulo aqui, serei apedrejado... +++ Mais uma vez, um obrigado de coração a todo mundo que está comentando e acompanhando, mesmo que atrás da porta (“Quando olhaste bem...”). A próxima parte será publicada na noite de sexta, ok? Se houver algum imprevisto, na noite de sábado; mas podem confiar na sexta. Até lá!

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