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Meu pai praticamente me arrastou até a Clotilde e os pais dela.
Me senti um idiota. A cumprimentei e meio que sem assunto, perguntei se ela queria alguma coisa pra beber e, como o refrigerante já estava quase acabando, fui até a cozinha e a mesma me seguiu.
Peguei um copo e ela queria saber como estava minha vida na Capital: se eu namorava, se eu voltaria para Santo Amaro e, mais algumas várias perguntas que acabei nem ouvindo direito por conta da cantoria no lado de fora.
Muito educadamente, respondi a todas elas e voltamos novamente pra fora.
Estávamos conversando e de repente ela começou a caminhar pra longe do pessoal e ficamos perto da garagem.
Não vi sentido algum estarmos ali, já que era pouco iluminado. Perguntei se não queria voltar onde o pessoal estava e, de um jeito estranho, disse que eu não precisava ter medo.
Ela simplesmete empacou. Disse que alí estava bom; que não tinha muito barulho e que dava pra conversar melhor.
Dei mais um tempo perto da garagem e falávamos sobre assuntos aleatórios. Nada que valesse a pena discutir por muito tempo, tentei ser o mais atencioso possível. Era fato que eu não me sentia confortável naquela situação que meu pai havia me colocado e sumir dalí, era prioridade.
As senhoras da cooperativa havia levado tortas salgadas, bolos e estavam colocando à mesa. Fui me servir e a Clotilde disse que me esperaria e que eu não demorasse muito.
ㅡ só vou me servir.
ㅡ você não está muito afim de conversa. Não é mesmo? Nunca fomos amigos de fato.
ㅡ desculpa, mas eu não estou me sentindo muito bem. Não é culpa sua.
ㅡ tudo bem. Vou alí com o pessoal. Foi bom te ver de novo.
ㅡ obrigado, foi bom te ver também.
Me senti aliviado.
Entrei pra deixar o copo na pia da cozinha e minha mãe muito educadamente me pediu pra espremer umas laranjas.
Mais que imediatamente peguei o expremedor e fiquei por alí mesmo.
Eu estava concentrado e de costas pra sala quando senti uma mão entrando debaixo da minha camiseta.
ㅡ oi! ㅡ era o Cado.
ㅡ rsrs, me assustou!
ㅡ desculpa. Deixa eu te falar uma coisa: onde eu vou dormir?
ㅡ meu pai disse que vou ter que dividir a cama contigo. Os colchões lá da casa grande estão todos cobertos de veneno.
ㅡ hum...entendi!
ㅡ a cama é grande e não ronco. Fica tranquilo, man!
ㅡ eu estou. Vou dormir agarradinho contigo, Lipinho.
ㅡ depois é eu que provoco, né?
ㅡ rsrs, a gente se provoca. Onde está sua amiga?
ㅡ lá fora. Estou espremendo essas laranjas com toda a paciência do mundo só pra não dar as caras por lá.
ㅡ rsrs, percebi. Quem é ela? Me mostra!
ㅡ a ruiva com jeans escuros e blusinha branca.
ㅡ achei, me parece que ela se enturmou com o pessoal. Está rindo, bebendo e dançando.
ㅡ pelo menos ela está se divertindo.
ㅡ parece que sim.
ㅡ sua cabeça está melhor?
ㅡ está, mas vou me arrumar pra dormir.
ㅡ essa cantoria vai até de madrugada. Vou ajudar minha mãe e me deitar também. Tem manta e lençol no baú, fica à vontade.
ㅡ obrigado!
Ele saiu e fiquei terminando de espremer todas aquelas laranjas.
Não vi a Clotilde em lugar nenhum e resolvi tomar um pouco do suco e comer mais um pedaço da torta de frango. De repente a vi saindo por detrás da garagem com um dos peões. Me senti aliviado; pelo menos ela não estava mais sozinha.
Vi meu pai se aproximando e rindo da minha cara. Como se eu tivesse sido trocado e precupado com a situação bizzara que ele havia me colocado.
ㅡ você é mole mesmo. Até o Diogo é mais rápido que você.
ㅡ eu não sei o quê anda acontecendo, mas o senhor nunca falou desse jeito comigo. ㅡ disse e ele ficou me encarando.
ㅡ nunca te ouvi falando em namoradas...essas coisas. Não custa nada você conhecer algumas garotas.
ㅡ ah pai, que bobagem. E por isso fica me jogando pra cima de tudo que é mulher? Tenha paciência. Eu vou dormir.
ㅡ e o Ricardo?
ㅡ sei lá, já deve estar no quinto sono.
ㅡ você nem parece meu filho!
ㅡ não fazer as mesmas coisas que você, não me faz menos filho. O senhor mudou comigo depois que fiz quinze anos...
ㅡ te trato da mesma forma...
ㅡ não, o senhor não me trata da mesma forma há muito tempo. Se acha no direito de mandar na minha vida, como se fosse sua e isso me incomoda. Sempre fui um bom filho. Nunca te respondi por respeito que lhe tenho, mas exijo o mesmo. Não faça mais isso. Não me coloque em situações as quais não desejo estar. Com licença, mas vou dormir.
ㅡ fala baixo comigo, rapaz! Sou seu pai. Está exaltado demais por causa de nada.
ㅡ de nada? Acha que tem o direito de me fazer sair com quem o senhor julga ser bom pra mim?
ㅡ talvez ando exagerando, mas qual o seu problema?
ㅡ eu não tenho nenhum problema. Só não estou afim de sair com ninguém. Boa noite!
Ele ficou irritado e me chamou, mas disse que estava com sono e minha mãe me viu de longe discutindo com ele.
Pedi que me deixasse em paz e antes dele vir falar comigo novamente, minha mãe o chamou e aproveitei a deixa pra ir logo pro quarto.
Abri a porta devagar, tranquei e o Ricardo dormia sem camisa e coberto por uma manta fina.
Fui até o baú e peguei um cobertor. Tirei minha camiseta, minha calça e coloquei só um short curto de futebol. Me virei e ele estava acordado, me olhando trocar de roupa.
ㅡ desculpa te acordar. ㅡ disse e ele me sorriu.
ㅡ não tem problema. Já vai deitar?
ㅡ vou. ㅡ ele se ajeitou na cama e me dando espaço, ficou de frente pra mim.
ㅡ eu não gosto de me meter em assunto de família, mas sinto que você não está feliz. Seu pai pega muito no seu pé e, sempre pelo mesmo motivo. Se quiser ir embora amanhã, compro as passagens. Por mim, sem problemas. Não quero te ver chateado. Te trouxe pra cá com intuito de relaxarmos um pouco e matar a saudade de nossos pais, mas você não está legal.
ㅡ vou ficar, pela minha mãe. Só me abraça, cara.
Fiquei em seus braços e era impressionante como me fazia bem estar com ele. Sempre me senti especial durante todo o tempo que conversamos pela internet. Senti suas mãos nas minhas costas e seus lábios procurarem os meus.
Nos beijavamos sem pressa. Eu queria apenas que ele momento durasse pra sempre, até que ouvi alguém batendo na porta. Ele me olhou e, meio sem graça, vestiu a camiseta e fiz o mesmo.
Abri a porta e era meu pai. Perguntei o quê ele queria e me pediu desculpas por bater. Perguntou se o Ricardo tinha acordado e disse que não, mas que foi uma atitude deselegante da parte dele.
Ele me pediu desculpas pelas bobagens que me falou e disse que estava tudo bem, mas é claro que eu estava me sentindo um idiota.
Ele se foi e tranquei a porta novamente. Lembrei de trancar a janela com o cadeado e fiquei nu. Me deitei abraçando o Ricardo de conchinha e ouvi ele sorrindo por eu estar pelado.
ㅡ o quê você quer ficando desse jeito? ㅡ ele estava rindo e pedi que ficasse quieto.
ㅡ não estou querendo nada. Não posso dormir pelado contigo? ㅡ ele se virou de frente pra mim e acariciou meu rosto.
ㅡ claro que pode. Só estou brincando contigo. Ah, e a sua amiga?
ㅡ rsrs, ela ficou com o Diogo.
ㅡ kkkk, sério?
ㅡ pois é! ㅡ me deitei com os braços atrás da cabeça e fiquei coberto da cintura pra baixo.
ㅡ fiquei com medo dela querer te beijar.
ㅡ por isso fugi dela o tempo todo. Mas acho que ela não estava tão afim de mim, ou teria me procurado quando fiquei na cozinha. Meu pai é que forçou algo que não existia.
ㅡ ele veio te pedir desculpas?
ㅡ pediu, mas acho que foi obrigado pela minha mãe. Ela nos viu discutindo. Deixa ele pra lá.
ㅡ teu pé está melhor?
Ele descobriu meus pés e ergui minha perna para que ele pudesse ver embaixo e passou o dedo devagar. Perguntou se doia e disse que não.
Senti ele massagenado minha panturrilha e com a palma da mão, deslisou até meu joelho e desceu novamente até meu tornozelo.
Sem tirar os olhos de mim e como se me pedindo permissão, subiu com a mão até minha coxa e alí ele fazia massagem e de leve beijou minha coxa.
Ele me descobriu devagar e vendo o volume que se formou em meu short, sorriu e, engatinhou até mim, repousando sua cabeça em meu peito. Senti sua mão no meu cacete que já estava duraço e me olhou dizendo que dormiria segurando ele.
ㅡ vou ficar de pau duro a noite toda. ㅡ brinquei e ele não parava de rir.
ㅡ vai não. Estou tão cansado que daqui a pouco durmo e solto o bichinho.
ㅡ vou te fazer um carinho gostoso pra você descansar.
Minhas mãos deslizavam pelas suas costas largas e sua perna se pós sobre as minhas.
Ficamos enroscados, abraçados e em silêncio por um tempo que não fiz questão de mensurar pois nos entregamos ao sono e quando acordei, já havia amanhecido.
Senti o cheiro de café fresco vindo da cozinha. Olhei meu relógio e ainda era seis da manhã. Minha mãe sempre acordava cedo, fazia o café e voltava pra cama.
Senti frio e o Cado estava com o corpo gelado. Nos cobri com a manta devagar pra não acordá-lo e acomodei melhor seu corpo no meu e adormeci novamente.
Ja passava das nove quando acordei e ele não estava na cama. Ouvi uma conversa animada vindo da cozinha e quando me levantei, ele estava com o pai tomando café.
Dei bom dia aos dois e me sentei com eles à mesa.
Fui supreendido pelo Cado me fazendo um carinho em meu rosto e perguntando se eu havia dormido bem. Quase me afundei no chão de tanta vergonha com o seu Otaviano bem na minha frente nos olhando.
ㅡ aham, dormi. E você?
ㅡ super bem! Vou servir o café pra você.
ㅡ muita gentileza da sua parte. Obrigado!
ㅡ disponha! Café com leite ou suco?
ㅡ suco.
ㅡ pão com manteiga ou geléia?
ㅡ pode ser um de cada.
ㅡ quer queijo?
ㅡ quero! Tem salame?
ㅡ tem sim, eu pico pra você. Ah, e um beijo pra alegrar seu dia! ㅡ ele se inclinou e me deu um beijo na testa. O pai dele lia o jornal e parecia não se importar, então dei de ombros.
ㅡ você já alegra meu dia, man!
ㅡ ouviu isso, pai? ㅡ ele disse e seu Otaviano nos sorriu.
ㅡ já tomou café, Cado?
ㅡ sim. Quer mais alguma coisa?
ㅡ não, obrigado. Onde estão meus pais?
ㅡ foram ao cemitério.
ㅡ verdade. Vocês não vão?
Seu Otaviano abaixou o jornal e olhando bem pra minha cara, disse:
ㅡ assim que os pombinhos estiverem prontos. Tome tranquilo seu café, filho. Cemitério fica aberto até às 18:00hrs. Eu vou dar uma volta pela fazenda à cavalo. Não me demoro.
ㅡ tudo bem, tomo meu café e me troco rapindinho.
ㅡ não precisa ter pressa.
Vi o cavalo selado na porta de casa, ele montou e saiu a galope. Era o jeito dele de se lembrar da Yoiô; cavalgando pela fazenda e se lembrando de tudo que ela gostava de fazer.
Eu tomava meu café e o Cado veio todo arrumado e cheiroso do quarto.
Passou por trás de mim e me deu um beijo na nuca. Puxou uma cadeira e se sentou ao meu lado.
ㅡ agora eu descansei. ㅡ ele disse e passei geléia na ponta do seu natiz. Depois me inclinei e lambi.
ㅡ claro que descansou, me usou a noite toda como travasseiro.
ㅡ por isso descansei, você cuidou de mim.
ㅡ faz cinco anos que você cuida de mim...já pecebeu? Desde que me mudei pro teu apartamento, você cuida de mim.
ㅡ rsrs, cuido mesmo e não me arrependo. Só que agora eu voltei e quero te cuidar de perto.
ㅡ pode cuidar! Vou escovar meus dentes e trocar de roupa.
ㅡ vai que te espero.
Me levantei e fui até o banheiro. Eu estava com a porta aberta e ele veio por detrás de mim e me abraçou pela cintura, afundando o rosto na minha nuca e mordendo minha orelha. Me virei de frente pra ele e passei meu braços em volta de seu pescoço e ele me levou até o corredor me tirando do chão.
Me guiando até a mesa da cozinha, me sentou ali e o recebi por entre minhas pernas. Ele me abraçou, roçamos nossos corpos um no outro e segurando meu rosto, ele me olhou nos olhos e me beijou de uma forma carinhosa que me fez ver céus em todos os universos paralelos possíveis.
Minhas mãos deslizavam pelo seu corpo e sendo carinhoso, me levantou pela bunda e entralaçando minhas pernas em sua volta, ele me levou pro quarto.
Me deitou na cama e vindo por cima de mim, beijava todo meu corpo e apertava minhas coxas com vontade; me espremendo, mordendo e sorrindo de um jeito fofo.
ㅡ você é meu! ㅡ ele disse entre um beijo e outro.
ㅡ sempre fui! Desde meus catorze anos...
ㅡ ele parou de me beijar, me olhou e mordeu minha boca devagar.
ㅡ depois a gente conversa sobre isso. Só me fala uma coisa: teu coração bateu forte quando cheguei e abriu a porta pra mim?
ㅡ oh, meu Cado...Pensei que ia sair do meu peito. Tanto tempo que te espero.
ㅡ ah que bom, porque o meu parecia despedaçar, de tanta saudade suas.
ㅡ caramba, só me abraça. E eu pensei que nunca iria sentir o gosto da tua boca.
ㅡ eu é que não sou doido de deixar uma pessoa como você passar pela minha vida sem dar chance pro quê eu sinto, Lipo.
Me sentei em seu colo de frente pra ele e ficamos nos beijando e curtindo aquele momento etéreo; onde todas as ondas gravitacionais me levavam até ele.
Esperei por ele uma vida toda e estar em seus braços me fazia explodir de alegria.
ㅡ vai, meu bem...se veste pra gente ir.
ㅡ só mais um pouquinho. Quero sair desse teu corpo, não!
ㅡ nem eu do teu, delicia estar contigo assim. Desde que cheguei naquele apartamento que to doido pra te ter em meus braços.
ㅡ e agora que estou aqui, quer eu eu ande logo? kkkk.
ㅡ rsrs, vontade de te morder todinho, mas se arruma.
Me levantei e ouvi o pai dele chegando. Troquei de roupa o mais rápido possível e o patrão estava na caminhonete nos esperando.
Fui direto pro banco de trás e até a metade do caminho fomos em silêncio.
Seu Otaviano perguntou quando seria minha formatura e disse que a colação de grau seria dia dois de fevereiro.
Ele perguntou quando eu voltaria de vez e fiquei sem saber o quê responder. Eu realmente estava na dúvida se queria voltar a morar com meus pais na fazenda.
ㅡ talvez eu não volte para Santo Amaro. ㅡ disse e o Cado se virou para trás e me olhou confuso.
ㅡ como assim, filho?
ㅡ meu tio Paulo me ofereceu ajuda, caso eu precisasse. Estou pensando em ficar com ele e meu avô até arrumar emprego.
ㅡ Santo Amaro se desenvolveu do agro negócio, aqui você tem mais chances. ㅡ seu Otaviano sabia das dificuldades que eu passaria na capital.
ㅡ eu sei. Eu posso até voltar, mas nada me impede de arrumar um Ap na cidade. Pode ser que eu não more mais na fazenda. Estou na dúvida.
ㅡ tem algo que preciso fazer por você e, te ouvindo agora, vou adiantar pra resolvermos logo isso tudo.
ㅡ o quê seria?
ㅡ preciso conversar com seus pais primeiro, mas te ajudar muito.
ㅡ eu não quero que me ajude com mais nada. Não me entenda mal e nem pense que sou ingrato, mas me formando posso arrumar um bom emprego e assumir de vez minha vida. O senhor já faz tanto por mim, seu Otaviano. E não só o senhor, mas o Ricardo também.
ㅡ muito digno de sua parte me dizer isso e sei que vai morrer me agradecendo, mas não posso deixar de cumprir o quê me foi incumbido. Enfim, na hora certa você saberá.
Chegamos no cemitério e encontramos meus pais.
Fiz uma prece pelos meus entes queridos, pela Yoiô e, nesse momento, me veio à cabeça a tal conversa que tivemos antes dela morrer. Ela disse que me daria algo importante no futuro. Me perguntei se algo haver com o tal assunto do seu Otaviano.
Estava com minha mãe no lado de fora do cemitério e meu pai queria saber porque demoramos tanto.
ㅡ acordei atrasado e seu Otaviano foi dar uma volta à cavalo pela fazenda. Aquele mesmo ritual dele de todos os anos.
ㅡ entendi. Ainda está chateado comigo?
ㅡ faz diferença?
ㅡ olha como fala comigo, rapaz! Melhora essa cara, pelo menos na frente do patrão e do filho dele.
ㅡ se te preocupa tanto, deveria parar de fazer de bobo.
ㅡ mas olha que abusado! Isso que dá deixar o patrão passar a mão na tua cabeça. Sempre foi assim. Eu não deveria ter deixado eles te tratarem como se fosse filho deles. Agora você não me respeita mais.
ㅡ eu vou comprar alguma coisa pra beber.
Bati em retirada e minha mãe saía do cemitério e me vendo na lanchonete, veio conversar comigo. Nos sentamos em uma mesa e ela sabia que meu pai estava me incomodando e me pediu um pouco de paciência.
Vi quando o Ricardo voltava com seu Otaviano e se juntou à nós. Meu pai se sentou logo em seguida e seu Otaviano pediu uma rodada de chop.
Agradeci, mas não aceitei. Ainda tive que aguentar meu pai dizendo que pra mim, poderia ter pedido um copo de leite com nescal. Senti o deboche e o Ricardo me convidou pra dar uma volta por Santo Amaro com ele visitar alguns amigos.
Seu Otaviano nos ofereceu a caminhonete e disse que voltaria com meus pais.
ㅡ vê se leva esse garoto em algum lugar bacana, pra ele se animar um pouco. ㅡ meu pai disse e eu revirei os olhos.
ㅡ pensei que trazê-lo à fazenda o deixaria mais animado, mas pelo visto, não acertei. ㅡ o Ricardo disse e meu pai ficou completamente sem graça.
ㅡ ultimamente ele se chateia por qualquer coisa. ㅡ meu pai disse e minha mãe me olhou como se me pedindo pra não responder.
ㅡ bom, de qualquer forma vamos sair e não se preocupem conosco.
Conversamos mais um pouco e meus pais voltaram para casa com seu Otaviano.
Entramos na caminhonete e vendo o combustível quase no fim, paramos pra abastecer. Ele deu a partida e vi que estávamos saindo de Santo Amaro.
Resolvi brincar:
ㅡ está me levando em um motel? ㅡ perguntei e ele ficou completamente sem graça.
ㅡ estamos, mas fica tranquilo. Eu só quero ficar sozinho contigo. Se não quiser ir, vamos pra outro lugar.
ㅡ rsrs, eu estou tranquilo. É que você pegou a rodovia, por isso perguntei. Relaxa, man! Me leva pra onde você quiser!
Ele segurou minha mão e a beijou. Me encostei no banco e sem muita cerimônia, ele esticou o braço até mim e abriu os botões da minha camisa até a metade.
Passou a mão no meu peito e antes de voltar com a mão no volante, deu uma ajeitada no seu cacete que já fazia volume no jeans.
Já estávamos bem afastados da cidade e ele entrou, se é que posso assim dizer, no melhor motel da região.
Na portaria mostramos nossos documentos. Ele pegou uma tabela com o valor dos quartos, passou o cartão e entramos em uma garagem. O quarto era encima e havia uma escada caracol. Ele me abraçou e demos uns amassos ali mesmo.
Subimos e quando eu abri a porta, pensei estar realmente na Índia. Era uma suíte temática e tinha uma hidromassagem pra quatro pessoas. Me perdi em meio a tudo aquilo e ele tirou os sapatos se sentando na cama.
ㅡ se sirva de tudo que quiser. ㅡ ele disse e não entendi.
ㅡ como assim?
ㅡ que você pode comer e beber tudo que está no quarto.
ㅡ nem vou perguntar quanto pagou por tudo isso. Olha o tamanho dessa cama? Tem uma piscina alí?
ㅡ rsrs, tem! Você merece muito mais que esse quarto de motel, Fillipo. Só vim aqui pelo sigilo. Se eu te levasse em um hotel, já viu né?
ㅡ nem me fale. Amanhã, meio mundo estaria sabendo.
Me aproximei da cama e ele me puxou pela cintura. Encostou sua cabeça na minha barriga e ali ele ficou por um tempo, abraçado em meu corpo e sentindo meu cheiro.
Eu fazia um cafunê em sua nuca e era uma sensação mágica estar com ele tão próximo a mim.
Ele me olhou e inclinei o beijando a boca que já entre aberta, me ofereceu a língua; que prontamente a suguei em um beijo mais que carinhoso. Ele me puxou e mefez ficar sobre ele. Ele tirou minha camisa e, suas mãos sentiam meu peitoral e mamilos que se ouriçaram com seu toque.
Desabotoando meu cinto e, me vendo de pau duro por ele, me jogou na cama. Tirou meu jeans e viu que minha cueca estava molhada pelo meu pré-gozo, lambeu os lábios e me beijou forte.
Alí eu era dele, porque sabia que daquele dia em diante, eu não poderia ser de mais ninguém.
E todos com quem saí, sumiram da minha cabeça.
Nunca cultivei paixões. Nunca permiti abrir meu coração sem antes ter a certeza de que o Ricardo não seria meu. Talvez fosse exagero, mas quem nunca esperou a pessoa amada? E logo eu, que desde sempre guardei em meu peito sentimentos tão sinceros e verdadeiros.
Ele nos serviu uma taça de champagne, bebemos e deixou a taça em uma mesinha. Me fez sentar de frente pra ele e me fazia carinho.
ㅡ agora me conta essa estória de gostar de mim desde seus catorze anos...porque isso é muito estranho.
ㅡ rsrs, quando eu te vi eu pensei: nossa, que homem mais lindo! E a partir desse dia você fazia parte dos meus sonhos, das minhas punhetas matinais e da minha descoberta como homossexual. Quando você foi embora eu sofri. Cheguei em casa e chorei por horas. Me abracei com tua jaqueta e senti teu cheiro a noite toda...
ㅡ eu nem sei o quê te dizer. Na verdade, é muito bonito esse teu sentimento por mim, mas eu não queria ter despertado isso em você. Eu nem saberia como agir se tivesse me contado naquela época. Você parecia mais velho, mas eu te via com uma criança...
ㅡ eu te entendo e, nunca pensei na possibilidade de te falar alguma coisa. Era um sentimento meu, coisa minha. Mas a gente não escolhe gostar de alguém, Ricardo. Simplesmente acontece. Aí sua mãe me falava coisas sobre você e eu te admirava cada dia mais e mais. Às vezes nos falávamos por telefone e, claro, você sempre muito gentil e atencioso e, eu sabia que era impossível um homem como você olhar pra um cara como eu, mas nunca deixei de sentir o quê sinto.
ㅡ me desculpa te falar isso, mas obrigado por ter esperado esse tempo todo em silêncio. Eu não ia saber lidar com esse seu interesse por mim tão novinho. Só fui me interessar realmente por você, quando minha mãe morreu e fiquei aqueles quinze dias aqui na fazenda. Mas minha admiração por você passou a ser mais sexual quando me mandou aquela foto só com a jaqueta e uma samba cansão. Naquele momento eu precisava te ver e ainda bem que aceitou aquela chamada de vídeo.
ㅡ nessa foto eu já tinha dezoito.
ㅡ exatamente! Só que na minha cabeça, você era novo demais e de fato, era. Eu viajei muito, conheci pessoas interessantes, mas quando eu recebia uma mensagem sua, era como receber um presente. Quando eu cheguei no apartamento e você me abraçou daquele jeito, me senti em casa nos teus braços. Meu lar estava sendo muito bem preenchido por você e vi que seu carinho por mim era maior que eu imaginava. Estranho, mas mesmo longe, eu me sentia tão perto de você e quando nos falávamos, era como se eu te conhecesse de uma vida toda e no fundo, você era um dos motivos para eu querer voltar. Isso só prova que um homem como eu, pode se interessar por um rapaz como você. E olha que loucura, mas mesmo sem quer, minha mãe nos fez sentir admiração pelo outro. Ela sempre me falava como você era especial. Até mesmo antes de morrer, ela dizia que você esteve com ela o tempo todo e era um rapaz de caráter e que sentia muito orgulho de você. Acho que isso me fez te ver com outros olhos.
ㅡ a Yoiô sabia dos meus sentimentos por você, Ricardo. Ela não te contou? ㅡ ele ficou me olhando sem entender e senti sinceridade em seu olhar confuso e terno.
ㅡ não! Você disse a ela?
ㅡ foi no dia do meu aniversário. Ela me chamou pra conversar e me disse que tinha algo muito importante pra me dar e me fez prometer ter muita responsabilidade com esse presente que até hoje não sei o quê é. Foi então que falamos de você e eu contei que gostava de você de um modo que muitos não seriam capaz de entender.
ㅡ juro que ela não disse nada. Até porquê, ela nunca falaria algo que não pertencesse a ela. Ela deu um empurrãozinho, podemos assim dizer, mas não me falou nada abertamente.
ㅡ acredito em você...
ㅡ sabe, me preocupo com teus pais.
ㅡ me desculpe a crueza das palavras, mas não tenho intensão de me assumir antes de me estabelecer financeiramente. Não posso me dar ao luxo de ser expulso de casa. Tenho plena noção das consequências que vou enfrentar me assumindo e estou preparado, mas não antes de ter uma grana guardada pra me bancar.
ㅡ você está certo. Eu não te forçaria a se assumir. Não tenho esse direito. ㅡ ele me deitou em seu peito e fazia carinho na minha nuca.
ㅡ você já sabia se mim, não sabia?
ㅡ sabia. Sou um homem vivido. Já fui casado e descobri seu interesse em mim naquele seu abraço no aeroporto, quando a Yoiô partiu. O modo como me olhava e juro que quase te beijei. Me segurei pra não sentir o gosto da tua boca na minha, Fillipo.
ㅡ sofri de novo feito um condenado. Cheguei na fazenda e seu pai me flagrou chorando. Me abraçou e prometeu que te traria de volta. E falando em pai, contou pra ele que estamos ficando?
ㅡ não! Quando chegamos e ele me levou pro quarto, perguntou se estávamos nos dando bem. Eu disse que sim. Aí eu disse que tinha te contado que era gay e ele disse que suspeitava de você, mas não tinha certeza. Eu falei que já sabia e que estava esperando você se assumir pra mim. Porque né? Depois que te falei de mim, você não me disse nada. Fiquei confuso. Só que você continuou com as mesmas atitudes e começamos a flertar feito dois desesperados.
ㅡ kkkkkk verdade! Mas eu achei tão estranho te contar na hora que preferi deixar a coisa toda rolar naturalmente. Não queria forçar nada contigo. Eu sentia seu interesse em mim, mas não ia soar natural se eu tivesse falado. Olha, eu gosto demais de você, mas não faço ideia do que esperar da gente.
ㅡ como não sabe? Eu voltei pensando na gente. Acha que estou brincando contigo?
ㅡ eu não sei.
Eu o amava e dizer pra ele seria como pressioná-lo e eu não queria isso. Era cedo demais pra uma declaração assim. Eu sabia que ele não tinha a intensão de brincar com meus sentimentos, mas ele não me amava, isso era fato. Eu teria que continuar com meus pés no chão, caso ele não quisesse mais nada comigo.
Ele se levantou e foi até banheira, ligou a àgua e voltou me convidando a entrar com ele.
ㅡ vou tirar tua roupa... ㅡ disse e ele me deu um beijo.
ㅡ eu não brincaria contigo, jamais, mas você está certo. Só me deixa te mostrar que eu quero algo sério entre a gente...me deixa? ㅡ sorri e comecei a tirar sua roupa.
ㅡ deixo! O quê eu mais quero é ter você em meus braços...
ㅡ garoto sapeca! Vem namorar comigo nessa água quente...
ㅡ caramba, você é muito gostoso! ㅡ disse e entramos na banheira.
A água estava na temperatura ideal. Fiquei em seus braços. Ele me deu banho, lavou meu cacete e massageou minhas costas. Quase adormeci em seu colo, mas fui despertado sentindo a força de suas mãos poderosas em meu saco e me mexi gostando demais do carinho.
ㅡ será que vou aguentar esse cacete em mim? ㅡ ele sussurrou no meu ouvido. Fiquei excitado e sentindo meu cacete em sua mão, respondi:
ㅡ aguenta sim...e vai gostar! A menos que você não curta a grossura. Kkkk
ㅡ rsrs, curto e muito. Mas cara, que cacetão!
ㅡ kkkkk, tenho 1,87 de altura, queria que fosse de que tamanho? Tem que ser proporcional, ou não é uma regra?
ㅡ de verdade? Conheci alguns do teu porte, mas o cacete não era monstro.
ㅡ kkkkkk, monstro? Ah, Cadão...não exagera!
ㅡ porra! Adoro quando me chama de Cadão. Fico todo besta! Senta aqui, deixa eu conferir de perto essa pica.
Eu morria de rir com o jeito dele e me sentei no marmore da banheira.
Ele se ajoelhou, jogou água no meu cacete para tirar a espuma e ficou brincando com ele.
ㅡ Lipo, veja...e nem está todo duro. ㅡ ele disse rindo e eu me divertia mais ainda.
ㅡ então deixa ele bem duro...
Gemi alto quando senti sua boca acolhendo a glande e serpenteava a língua em volta. Tesão demais.
Relaxei o corpo pra trás lhe oferecendo meu cacete que já babava por ele e sem muita dificuldade, minha pica sumia garganta adentro do homem que eu tinha como dono do meu coração.
ㅡ caramba, vou mamar muito essa pica! ㅡ ele dizia e engolia toda.
Segurei sua cabeça e a forcei contra minha pélvis. Só o soltei quando senti seu nariz bater em mim. Ele me puxou pra mais perto e minha pica estava toda em sua garganta.
O olhei nos olhos e me vendo com tesão em vê-lo com minha pica toda na boca, segurou forte e foi tirando da boca devagar. Sua baba escorria e lambi seu rosto. Um beijo forte me foi dado e novamente lhe fodi a boca com gosto.
Ele pedia, e eu metia pica com vontade. Ele gemia, e eu me contorcia de tesão em vê-lo engolir de maneira deliciosa e ele adorava.
Vindo até mim, ele me tomou em seus braços e agarrados fomos até a cama. Estávamos famintos um do outro. Nossos corpos se chocaram sentindo o desejo que queimava entre nós. Seu tesão era tanto que eu o sentia como se quisesse me devorar. Seus braços fortes me seguravam o pescoço enquanto sua língua me lambia a face.
ㅡ você é lindo demais... ㅡ ele disse e me joguei em seu abraço, nos fazendo cair.
ㅡ você diz que sou lindo, mas não presta atenção em si mesmo. Se olha no espelho e vê o quanto você é maravilhoso, lindo e um puta tesão...
ㅡ me acha tudo isso,mesmo? Sempre fala que sou um puta homão, mas penso ser só gentileza sua.
ㅡ delícia de homem que você é, Cadão! Sou taradinho em você!
ㅡ vem aqui, safado!!
Fui por cima dele o beijando e ele se deitou me oferecendo pica.
Fiquei entre suas pernas e segurei com firmesa.
Arregacei a pele descobrindo a glande e suguei com força seu pré-gozo. Lambi, engoli e me engasguei em seu cacete que sendo parecido com o meu em tamanho e grossura, entendi o quê ele dizia.
Me deliciei um tempo com a pica que me enchia a boca e, me fazia engasgar. Mandei que metesse ela toda e me fodia a boca sem pena. Eu deliriava e ele urrava alto e me fazia um carinho gostoso nas costas.
Larguei a pica toda babada e indo até ele, lhe enchi de beijos molhados e rolamos pela cama rindo e nos encarando entre carinhos e amassos.
Estávamos em uma farra mais que gostosa, quando ele me deu um beijo no rosto e me pediu para esperar. Foi até o banheiro e voltou rápido com lubrificante e camisinhas.
O puxei sobre mim e o prendi entre minhas pernas.
ㅡ vai me foder gostoso? ㅡ perguntou e afundou seu corpo no meu.
ㅡ vou! Pede pro teu macho!
ㅡ me fode gostoso! Me fode sem pena!
Girei com ele o deixando de bruços e instintivamente, ele empinou a bunda. Fiquei doido.
Mordi sua orelha e lhe beijei a boca. Lambi suas costas desde a nuca até seu rego, e abrindo o bundão tesudo, admirei aquele cu como nunca fiz com nenhum outro.
Passei a língua naquele rabo de pelos curtos e lhe mordi a carne com gosto. Ele rebolou na minha língua e meti dois dedos o abrindo deliciosamente.
Elogiei o rabão e, claro, ele ia aos céus com minha língua enterrada nele.
Ergui seu quadriu mais alto e chupei o cu que piscava por mim. Alí fiquei por um tempo e fui bem recebido.
Com minha mão por baixo dele, alcancei sua pica e lhe punhetava devagar enquanto sentia seu cu se abrindo na ponta da minha língua ávida em fazê-lo gemer por mim.
ㅡ mete pica nesse cu! Fode, cara...porque tua língua quase me fez gozar.
ㅡ vem aqui!
Ele ficou de joelhos e se virando pra mim, o puxei pelo queixo e o beijei.
Fui carinhoso, e ele retribuiu meu carinho me pegando pela cintura e beijando meu corpo.
Estiquei meu braço e peguei a camisinha. Dei a ele e antes de me encapar, engoliu minha pica até o talo. Gemi acariciando seu rosto e a vontade de dizer que o amava me veio de súbto, mas me contive. Ele me olhava e, parecia querer entender o quê eu estava sentindo e pensando. Ele tentava ler em meus olhos o quê se passava pela minha cabeça e avancei até ele o colocando de quatro na cama.
Passei lubrificante na minha pica e um tanto em seu rabo.
Forcei a entrada e ele sendo experiente, forçou o cu e deslizei pra dentro dele o fazendo abafar um grito.
ㅡ caralho, que pica grossa!
ㅡ quer que eu tire, Cadão?
ㅡ claro que não! Vai garoto, mete com força!
Deixei entrar tudo e comecei a bombar. Segurei forte seu quadriu pra que ele não escapasse e soquei a pica com força.
Me inclinei e mordi seus ombros. Ele iniciou uma punheta de leve e o levantei fazendo se sentar em mim. Lhe dando uma gravata, meti mais o fazendo rebolar enquanto eu mordia seu pescoço e segurava seu peito.
Ainda engatado em mim, pedi que levantasse e o encostei na parede. Meti nele em pé e meu tesão aumentava a cada urro de tesão que ele dava e minhas estocadas eram mais ritmadas e profundas.
Me sentei em uma poltrona com as pernas abertas e ele se sentou de costas. Pedi que cavalgasse e era maravilhoso ver seu cu engolindo minha pica. Ele saia da pica e descia de uma vez, cravando ela toda nele. Quase gozei duas vezes e pedi que fosse mais devagar.
ㅡ deixa eu ver esse cu! ㅡ pedi e ele arreganhou as bandas da bunda me mostranho todo aberto.
ㅡ gostou, macho?
ㅡ tesão da porra! Engole minha pica, vai!
Ele subia e descia gemendo com minha pica enterrada nele.
Mandei que viesse de frente. Queria olhar em seus olhos e ver o tesão neles. Queria ver seu desejo por mim. Assim ele fez e o arrebatei em meus braços. Ele se ajeitou em mim e cravou as mãos no meu cabelo e me olhando disse.
ㅡ quero gozar contigo!
ㅡ então mexe, bem gostoso...
Eu estava envolvido em seu abraço enquanto o sentia deslizar em minha pica. Nos encarávamos e ele tentava a todo custo advinhar a vontade que eu tinha em gritar que o amava. Sorri e pedi um beijo. Ele calou minha boca e senti sua pica roçar no meu abdomêm e jorrar porra. Ele continuou a me dar prazer, mesmo em espasmos e gemendo no meu ouvido. Segurei sua bunda forte e cravei minhas unhas gozando como um doido apaixonado.
Estávamos cansados demais para dizer qualquer coisa e nos deitamos abraçados. Tiramos um belo cochilo de uma hora e acordei com minha pica meio-bomba, gozada e ainda com a camisinha. Me levantei devagar e ele me chamou. Sorri assustado e brincando comigo, disse que eu estava fugindo dele.
ㅡ rsrs, quero mijar! ㅡ disse e tirei a camisinha a jogando no lixo.
ㅡ vou contigo.
Estendi meu braço o puxando e ele me beijou o pescoço.
ㅡ caramba, apaguei. Você dormiu? ㅡ me perguntou e sorri lhe dando um selinho.
ㅡ claro! Gozei gostoso pra caralho. E você melou toda a minha barriga. Tesão demais te ver gozando sem se tocar.
ㅡ mas foi bom, heim?! Minha nossa!
ㅡ foi delicioso!
ㅡ quero mais e quero agora!
Ele me segurou por trás e mordia meus ombros me fazendo cócegas.
Tomamos banho, e ele sempre carinhoso e me beijava com paixão, isso eu sentia e era bom demais. Bebemos, comemos e nos deitamos em um sofá que dava de frente pra piscina. Pedi se tinha jeito da gente pedir um churrasco e ele ficou me olhando, incrédulo.
ㅡ está brincando, né?!
ㅡ kkkkkk, não, mas bem que poderia pedir.
ㅡ se estiver mesmo com muita fome, a gente vai embora.
ㅡ ei, eu comeria sim uma boa costela agora, mas podemos deixar pra outro dia. Quero passar o dia todo aqui contigo. Até que horas podemos ficar?
ㅡ até às 22:00hrs.
ㅡ caralho! E eu pensando que seria só uma namoradinha inocente contigo. Vou trepar você o dia todo!
ㅡ kkkkk, e desde quando você é inocente? Com essa cara de pegador?! Inocente sou eu achando que teria que te ensinar a transar. Levei a maior surra de pica da minha vida.
ㅡ kkkkk, agora senti meu ego bater lá no teto, man! Me senti o Superman!
ㅡ está mais pra Hulk! Vai ser safado assim, lá longe! Estou é com medo das próximas. O négócio é sério mesmo! Kkkkkk
ㅡ porra, meu Cado! Vai dizer que esperava um anjinho? Sou santo não. Posso te contar um lance que aconteceu comigo? Se importa?
ㅡ claro que não. Passado é passado!
ㅡ então...eu namorei um carinha muito do gostoso por quatro meses e achando que um belo dia ele pretendia me pedir em casamento, me chamou pra terminar comigo. Fiquei de cara! E o motivo foi você! Nunca consegui abrir meu coração pra homem nenhum nessa vida antes de saber que teria chance contigo. Sei que quando transava com ele, na verdade, era você que eu buscava. Ele percebeu. Disse que eu o olhava, mas não o via e, sabe? Ele estava certo.
ㅡ poxa, meu garoto...me sinto tão envaidecido te ouvindo falar com tanta sinceridade. Agora estou aqui. Quero seu teu homem e espero corresponder aos seus sentimentos. Posso te perguntar uma coisa?
ㅡ claro!
ㅡ duas vezes você me olhou como se quisesse me dizer algo e eu sei que está com medo. O quê é?
ㅡ acho que foi impressão sua...
ㅡ acho que está mentindo, mas te respeito se quiser esperar...
ㅡ valeu!
ㅡ tem outro não, né?
ㅡ rsrs, não! Eu sou todinho seu...
ㅡ é? Então vem aqui que quero uma coisa...
ㅡ que coisa?
ㅡ leite de pica!
Fiquei por cima dele e nos deliciamos em um 69 pra lá de excitante. Recebi uma línguada no cu que me fez ver estrelas em galáxias distantes.
Elogiamos nossos corpos, gememos como dois selvagens e quando gozamos, percebi que pela primeira vez na minha vida, recebi a porra de um homem na boca.
Então, depois da experiência de ter seu gozo nos lábios, ele abaixou meu quadril e cuspiu um tanto da minha porra em meu cu e fechei os olhos esperando o quê viria a seguir.
Senti seu dedo forçando a entrada e relaxei pra recebé-lo. Ele meteu um e depois dois dedos e rebolei sentindo um tesão que nunca imaginei que sentiria, mesmo sendo só os dedos. Ele começou a bombar em mim e foi então que pensei: se ele querer me foder, to fodido!
Ele tirou os dedos e mais uma vez senti chupadas, mordidas e lambidas em meu rabo jamais explorado.
Fui até ele e o beijei, senti o gosto da minha porra em sua boca e vi que um tanto caiu em seu queixo. Lambi e o beijei novamente me deitando sobre ele.
ㅡ tua porra é doce. ㅡ ele disse e lhe dei um selinho.
ㅡ a tua é salgada, não muito, mas salgada...acho que gostei!
ㅡ rsrs, porque acha? Vai me dizer que nunca? Nem a sua?
ㅡ nunca provei porra alheia, não! Só a sua. A minha sim e, sei que é adoçicada, por isso viciei em fazer amor comigo mesmo todo dia. Kkkkk
ㅡ kkkkk, meu diabinho tesudo!
ㅡ bom, quero viciar na tua também!
ㅡ vou te dar de mamar todos os dias, antes de dormir.
ㅡ eita...que eu vou ficar mal acostumado!
Passamos um dia delicioso e regado à muita champanhe e vinho. Foi de longe o melhor dia da minha vida. Senti como se fosse minha primeira vez.
Nos deliciamos com o corpo do outro.
Ele ligou na recepção perguntando se tinha sorvete e levaram até o quarto.
Me vendo sorrindo quis pular da cama. Sentiu minha malvadeza, mas pedi que ficasse onde estava.
ㅡ estou percebendo esse olhar de predador pra cima de mim. ㅡ ele disse e mandei que se deitasse.
ㅡ calma, Cadão. Está com medo do Lipinho te fazer mal? Sou bonzinho! Só que vou tomar esse sorvete em cima de você, cara!
ㅡ kkkkk, nem fodendo! Vou congelar!
ㅡ poxa, vai me negar esse fetiche na nossa primeira vez? Magoei, man!
ㅡ que tarado! Vai! Faz o quê quiser comigo! To vendo que vou ser teu brinquedinho, mesmo!
ㅡ vai, vou te usar bastante, mas nunca vou te jogar fora. Te reciclo e te uso de novo kkkkkk.
ㅡ kkkkkk, cara de pau!
Fiz uma farra em cima dele com o sorvete e ele gargalhava todas as vezes que eu derramava em seu corpo.
Comecei pelo pescoço, peito, mamilos e abdomêm. Pedi que ficasse de bruços e derramei um tanto nas costas, depois em sua bunda e uma boa quantidade em seu cu. Alí foi quase a metade do pote e ele se divertia com minha maluquice.
A coisa ficou mais séria quando disse que ia derramar o sorvete no cacete dele. Ele disse que ia congelar o bichinho, mas prometi ser o mais rápido possível.
Ele se sentou encostado na cabeceira e abriu as pernas. Pensei: caralho, que homem mais sexy!!
Fiquei entre suas pernas e derramei o sorvete no cacete e saco.
Larguei o pote na cama e caí de boca na pica e chupei suas bolas com gosto.
Abri os olhos e ele gemia de olhos fechados. Coisa mais linda nunca vi na vida.
Depois da farra do sorvete que também acabei recebendo e fui muito bem tratado por ele, fomos tomar uma ducha.
Olhei pela janela e estava escurecendo.
Pedi que me desse banho e me deu um beijo me fazendo perder o fôlego.
ㅡ quero logo estar em casa contigo. ㅡ ele disse e senti sua mão lavando meu rego.
ㅡ também não vejo a hora. Está feliz, Cado?
ㅡ e como não estar? Passei um dia maravilhoso contigo. Nunca me senti tão bem em toda minha vida. Te olho e te admiro mais a cada segundo. Estou muito feliz, Lipo!
ㅡ também estou muito feliz. Obrigado por ter me proporcionado esse dia incrível.
ㅡ pretendo fazer dos teus dias um melhor que o outro. Pode ter certeza. ㅡ pedi um beijo e me pegando no colo, nos entregamos com paixão.
Nos arrumamos e quando saímos do motel e pegamos a rodovia, notei que estava sem o relógio que ele havia me dado de presente. Ele me viu preocupado e revirando meus bolsos; perguntou o quê estava acontecendo e falei que tinha esquecido o relógio no motel.
ㅡ esse relógio? ㅡ olhei pra ele aliviado e lhe dei um beijo na boca.
ㅡ palhaço! Obrigado!
ㅡ você tirou pra tomar banho e como vi que estava sem ele, antes de me trocar, fui no banheiro e peguei.
ㅡ desculpa, vou tomar mais cuidado.
ㅡ rsrs, está com ele agora. Quer passar em algum lugar antes de voltarmos pra fazenda?
ㅡ acho melhor irmos direto. Não gosto de andar tarde da noite por aqueles lados. Tem muito ladrão de gado naquela região.
ㅡ então vamos pra casa.
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Continua...
Sinta-se presenteado, caro leitor. Feliz aniversário, Jony...tudo de bom pra ti!!!
Pessoal, muito obrigado pelo feedback. Estou muito feliz. Vou postar o próximo no domingo. Tenho um job pro fim de semana. Sorry! Obrigado à todos pelos comentários incríveis. Obrigado à todos que lêem e nos vemos no domingo! Grande abraço e se cuidem! 😉❤
Happy Pride!!🌈