Na manhã do dia seguinte, Júlio encontrou Nádia na mesa do café da manhã; cumprimentaram-se com naturalidade, com beijos nas faces e sorrisos disfarçados. Entre um gole e outro de café, o tio perguntou à sobrinha se ela tinha dormido bem …
-Dormi como uma pedra, Titio! – ela respondeu com um olhar evasivo – E o Senhor? Dormiu bem? Chegou tarde, né?
-Sim …, muito tarde – ele respondeu, também com olhar evasivo.
Repentinamente, o celular de Júlio tocou; ele atendeu com tom de voz nervoso; “sim …, sim …, a chave está no porta-luvas! Sim …, se eu puder …, tchau!”, foram as palavras quase murmuradas ao aparelho.
-Quem era, tio? – perguntou Nádia, já sabendo de quem se tratava.
-Hã …, uma amiga – ele respondeu sem muitas explicações – Olhe, preciso ir …, tenho muito trabalho a fazer …
Sem esperar por uma resposta, Júlio saiu da sala, deixando ali uma jovem entristecida e ansiosa; Nádia foi para seu quarto e tentou estudar …, apenas tentou …, não conseguia pensar em mais nada a não ser em seu tio e no desejo que nutria por ele …, precisava fazer alguma coisa …, qualquer coisa …
Estava com muito tesão …, tanto tesão que não conseguia raciocinar; o desejo por seu tio era algo que estava se tornando insano e febril …, mas, ao mesmo tempo havia o temor …, o temor de cometer incesto, de ser descoberta e de ver sua vida desabar de uma hora para outra …, era uma sensação cruel e também alucinante. Nádia estava enredada pelo desejo e também pelo medo! Não sabia o que fazer, mas sabia também que não desistiria de pertencer ao seu tio.
Os dias se passaram, lentos e modorrentos, sem que algo acontecesse para anuviar todo o desejo que tomava conta do corpo e da alma da Nádia; todos os momentos ao lado do seu tio tornaram-se alucinantes, mas também doces com a expectativa que eles encerravam. Estar ao lado de Júlio, para ela, era o mesmo que estar ao lado do seu homem …, do seu macho!
Em uma tarde de domingo, tio e sobrinha decidiram fazer um momento de “dolce far niente”,passando o tempo em frente a televisão, assistindo velhos filmes, comendo pipoca e relaxando; Nádia sentiu-se aconchegada junto ao seu tio que, por sua vez, também demonstrava imenso prazer em estar ali com ela. Aproveitando-se da situação, ela pediu um intervalo, pois queria tomar um banho, ao que Júlio concordou com sorrisos. Ela, então, correu para o quarto, tomou uma chuveirada, vestiu uma camisola curtíssima, e desceu para a sala.
Assim que chegou, deitou sua cabeça no colo do tio, que foi surpreendido pela atitude da sobrinha, mas, logo, aceitou-a sem problemas. Voltaram aos velhos filmes, com Júlio acariciando os cabelos de Nádia; ela retribuía, acariciando sua coxa desnuda abaixo da bermuda; a carícia na pele de seu tio não tardou em causar-lhe enorme excitação; ela sentiu sua vagina umedecer, vertendo entre as coxas como um minúsculo riacho correndo inexorável. Seus mamilos intumesceram-se, e arrepios percorriam sua pele …, era algo, simplesmente, irresistível …, ali, deitada sobre o colo do homem que ela desejava desesperadamente, a excitação tomava conta de sua racionalidade.
Tomada por um arroubo fora de seu controle, Nádia passeou a mão por sobre a virilha do tio, sentindo o mastro que, surpreendentemente, estava em franca ereção! “Meu Deus! Será que ele me deseja?”, ela pensou, sentindo a umidade entre suas pernas tornar-se mais enérgica! Júlio não reagiu, deixando-se levar pela carícia da sobrinha; ensandecida pelo desejo, Nádia não hesitou e enfiou a mão coxa adentro, avançando perigosamente na direção do mastro do tio. E não demorou para que ela o tivesse na mão; de início ela sentiu a pele acetinada da glande que estava inchada e pulsante; ela acariciou a chapeleta e, sem medo, seguiu em frente …, e no instante seguinte, ela sentiu em sua mão toda a virilidade dura e vibrante de seu tio!
Foi um pequeno momento de êxtase para a jovem, tendo em sua mão o instrumento de seu tio; com cuidado, ela sentiu as dimensões daquela vara exuberante, deliciando-se em manipulá-la, esforçando-se para demonstrar certa habilidade em causar-lhe mais sensações. A mão de Júlio, por sua vez, acariciava os cabelos de sua sobrinha, e, correspondendo à carícia que lhe fora presenteada, ele escorregou a mão até o traseiro de Nádia, apalpando suas nádegas firmes e roliças.
Era, sem dúvida, um idílio ansiado e compartilhado com uma cumplicidade única. Almejando tornar a situação ainda mais propícia, Nádia puxou delicadamente sua camisola, deixando seu traseiro à disposição da mão abusada de Júlio; ele, por sua vez, sentiu o toque acetinado da pele firme e quente, com uma prova inequívoca do viço da juventude. Ele cerrou os olhos, deleitando-se com a mão de sua sobrinha manipulando seu mastro, deixando-o ainda mais teso e vibrante; após muitas carícias nas nádegas de Nádia, Júlio avançou em direção ao vão abaixo delas, não demorando a encontrar uma vagina glabra cuja umidade era inquietante.
Seguiu-se, então, um embate sensual, com a jovem simulando uma masturbação no mastro de seu tio que, por sua vez, dedilhava sua vagina, causando um delicioso antegozo …, o cenário estava pronto! Homem e mulher enredados pelo desejo davam lugar ao tio e a sobrinha que sempre evitaram um encontro tão incendiário.
-Não! Isso não pode acontecer! – gritou Júlio, ao mesmo tempo em que pulava do sofá, desvencilhando-se daquela situação enfeitiçada.
-Tio, por favor, me perdoa! – suplicou a menina, pondo-se de joelhos perante ele – Mas, é mais forte que eu! Eu te desejo …, eu te quero mais que tudo!
-Não! Nós não podemos, minha linda! – compenetrou-se ele, com um tom de derrota – Eu sei o que você sente, porque é o que eu sinto …, mas …, me perdoe …
Sem coragem para continuar, Júlio subiu as escadas, refugiando-se em seu quarto à porta fechada, deixando, na sala, uma jovem destroçada pelo desejo que nutria por seu próprio tio. Nádia, incapaz de conter-se, debulhou-se em lágrimas, chorando copiosamente, sentindo as consequências da situação que criara para si e também para Júlio.
Foi uma noite tempestuosa, em que o sono não serviu de consolo tanto para o tio como para a sobrinha; em seu quarto, Júlio lamentava-se por sentir desejo por sua sobrinha …, filha de seu falecido irmão! Seu melhor amigo em vida! Não era aceitável que ele agisse como um crápula com a sobrinha órfã que dependia dele e de seus cuidados …, Júlio sentia-se o pior homem sobre a face da terra …, mas, por outro lado, a lembrança do toque na pele de Nádia o deixavam cego de desejo!
Imersa na escuridão profunda de seu quarto, Nádia não conseguia reter o choro que vertia em lágrimas, soluços e suspiros; seu maior desejo era pertencer ao seu tio …, ela queria entregar-se a ele …, queria não! Quer! Precisa dele como do ar que respira …, precisa sentir-se sua fêmea, dona do seu corpo e de sua alma; “Que se dane, ele ser meu tio!”, ela pensava. “Que se dane o que os outros pensem …, é ele a quem quero me entregar!”, ela remoía, deixando-se levar pela tristeza e pelo desalento.
E a manhã do dia seguinte não trouxe consigo nenhuma comiseração ao casal; tomaram café da manhã juntos, mas, assim que pôde, Júlio retirou-se da mesa, alegando problemas urgentes a resolver. Nádia terminou seu café, pegou seu carro e rumou para a faculdade, algo que se mostrou improdutivo, já que ela não conseguia pensar em mais nada. No intervalo, encontrou-se com sua melhor amiga, Helena, uma linda morena de corpo enxuto e bem cuidado.
Ao perceber a tristeza que rondava o semblante de sua melhor amiga, Helena quis saber o que a afligia; incapaz de guardar para si uma carga tão pesada, Nádia convidou-a para um café, e na mesa, contou-lhe o que se sucedia entre ela e seu tio. Helena ouviu tudo com profunda atenção, segurando as mãos da amiga entre as suas, e depois que ela terminou, segurou seu queixo, encarando aqueles olhos marejados, para dizer o que pensava:
-Olhe, amiga, quer saber a real, mesmo? Se ele é o homem que você quer, não desista! Lute por ele …, lute até mesmo contra ele …, faça com que ele compreenda que sem ele você não é nada! E com ele, você é tudo! Faça isso e acredite …, eu sei que vocês vão se entender …, eu sinto …, porque já passei por idêntica situação …
-Como assim? – indagou Nádia surpresa – Que situação foi essa?
-Quem sabe um dia eu te conto tudo …, e com detalhes! – respondeu Helena com um sorriso enigmático.
Ambas riram da situação e Helena reiterou sua posição acerca do relacionamento de Nádia e seu tio. A jovem voltou para casa um pouco mais aliviada com a injeção de ânimo que recebera. Do outro lado da cidade, no escritório de onde administrava os negócios da família, Júlio não tinha cabeça para pensar em mais nada; sua mente estava turvada pela imagem de sua sobrinha, o deleite de suas formas, e o desejo por ela que consumia suas entranhas. Envolvido por esses pensamentos, Júlio consultou o calendário e confirmou que um feriado prolongado estava programado para o próximo fim de semana.
Supôs que seria uma excelente oportunidade para estar a sós com Nádia, conversando com ela sobre aquela situação embaraçosa e um tanto desagradável …, talvez, uma mudança de clima os ajudaria a pensar melhor no erro que estavam por cometer …, “Sim! Isso é uma ótima ideia!”, ele concluiu, adiantando-se em contar tudo para Nádia. Ligou para o celular dela, e assim que foi atendido contou-lhe de seu plano, impedindo que ela disse uma palavra sequer.
Desligou o aparelho sem esperar por uma resposta, esfuziante por, finalmente, ter encontrando uma forma de resolver aquela situação incômoda. À noite, durante o jantar, Júlio continuava a manter o clima animado para a viagem que fariam juntos, mesmo ante o sorriso apático de sua sobrinha. Dizia que fariam a viagem de carro até a fronteira, onde a família possuía uma fazenda de criação de gado e cavalos de raça; afirmou que ela adoraria conhecer aquele lugar lindo.
Nádia ouvia tudo sem dar muita atenção, imaginando que tudo se tratava de um subterfúgio para que ele se escondesse da realidade; e foi surpreendida ao ver Júlio ajoelhar-se na sua frente e segurar seu queixo com uma das mãos; ele sorriu para ela e depois de um breve silêncio, confidenciou: “Vamos dar uma chance para nós dois, hein? O que você me diz? Ainda preciso do teu lindo sorriso!”. Nádia não resistiu ao encanto das palavras de Júlio, e contendo as lágrimas que teimavam em rolar por sua face, acenou com a cabeça, aceitando a ideia.
Desse modo, na sexta-feira pela manhã ele e a sobrinha partiram em direção a uma aventura a dois; viajaram pelo dia todo, parando apenas para almoçar e tomar um café no fim da tarde; era tarde da noite, quando chegaram à fazenda; foram recebidos por Genivaldo, o capataz responsável por cuidar de tudo; era um homem de meia-idade, cabelos já grisalhos, excelente porte físico, sorriso fácil e acolhedor; todavia, Nádia não deixou de perceber o olhar guloso que ele lançou sobre ela, assim como a expressão incendiária de macho excitado por uma fêmea nova e fresquinha, examinando-a dos pés à cabeça.
Fizeram um lanche rápido e recolheram-se, pois os dias que viriam prometiam muitas aventuras; e foi o que aconteceu; Nádia cavalgou, nadou na lagoa formada por uma queda d’água que ficava dentro dos limites da fazenda, comeu frutas que conhecia apenas de revistas, empanturrou-se de doces caseiros feitos por Vilma, uma cozinheira de mão cheia, e desfrutou da companhia alegre de seu tio, que, com seu ar jovial, acompanhava seu ritmo. Em alguns momentos, ela olhava para ele, vendo não o tio, mas sim o homem viril e charmoso, e sentia aquele fogo queimar em suas entranhas, provocando uma onda de excitação.
No domingo à tarde, Júlio fez questão de levar Nádia para conhecer um lugar próximo dali, que, segundo ele, era o preferido de seu falecido pai; no caminho ela quis saber como era o relacionamento entre irmãos; ao comentar da alegria e companheirismo que desfrutavam, Júlio mostrou um olhar brilhante e marejado, numa clara demonstração do afeto que sentia por seu irmão. O sol iniciava sua descida ao poente quando eles, finalmente, chegaram a um pequeno vale formado por depressões de pequeno porte que acolhia em seu centro uma paisagem bucólica com árvores frondosas, um riacho de águas límpidas e um grama verde abundante.
Passearam pelo local, e conversaram; Júlio contou sobre a juventude em que ele e seu irmão escondiam-se ali para fugir do mundo, trocando segredos e confidenciando aventuras. Nádia, que ouvia tudo com muita atenção, não conseguiu esconder a tristeza por trás dos sorrisos, pois ela não se lembrava de seus pais, e ouvir Júlio falar sobre ele com tanto afeto e carinho a deixavam ainda mais sensibilizada.
Durante o retorno, o casal foi surpreendido por uma fortíssima tempestade, cuja intensidade dos ventos e o furor dos raios eram assustadores; mesmo em um veículo do tipo “SUV”, somado à habilidade de Júlio ao volante, enfrentar tal desafio era algo insólito. Quando conseguiram, a muito custo, sair da estrada vicinal, atingindo a rodovia principal, Júlio sentiu-se um pouco mais seguro, porém, vendo que a borrasca não cedia, disse à sobrinha que o melhor a fazer seria parar em algum lugar para passar a noite, esperar a tempestade passar e depois retornar para a fazenda.
Nádia consentiu com a ideia, já que os milhares de raios que rasgavam o horizonte e o assobio ameaçador do vento davam-lhe arrepios e deixavam sua alma em polvorosa. A certa altura do trajeto, Júlio vislumbrou um motel de estrada e decidiu que ali ficariam; entrou pelo acesso lateral, parando na recepção, onde uma jovem sorridente os aguardava. Identificou-se e pediu dois quartos, sob o olhar reprovador de sua sobrinha, que mudou a expressão ante a resposta da atendente:
-Eu sinto muito, Senhor, mas, no momento só disponho de uma acomodação …, o Senhor aceita?
Júlio baixou a cabeça e coçou o rosto; em seguida, olhou para Nádia que tentava a todo o custo esconder o sorriso que insistia em estampar seu rosto; vencido, ele aceitou; pagou com cartão e pegou a chave magnética de acesso, rumando em direção à acomodação. Atravessou a área principal, até chegar a uma outra onde se viam pequenos e acolhedores chalés …, um lugar aparentemente agradável.
Depois de estacionar na garagem, Júlio e Nádia desceram e entraram no chalé; era uma instalação com certa sofisticação espantando qualquer ar de vulgaridade; consistia em uma pequena sala com poltronas e um sofá de dois lugares, mesa para desejum e acesso a um terraço interno, acrescido de uma suíte confortável, equipada com uma imensa cama King Size, enorme tela de televisão e um guarda-roupas embutido; o box da suíte vinha equipado com uma pequena Jacuzzi, sauna seca e uma espreguiçadeira acolchoada.
Impressionados com o ambiente e um tanto acabrunhados pela situação, Júlio e Nádia não se entreolharam, limitando-se apenas a observar o lugar; minutos se passaram até que eles, finalmente, se rendessem ao clima e se preparassem para dormir. Nádia foi a primeira a usar a ducha do box, apreciando a água morna escorrendo sobre seu corpo; do quarto, Júlio prendia seus olhos à televisão, evitando desviar seus olhos para onde sua sobrinha deixara, deliberadamente, a porta escancarada, possibilitando uma ampla visão do que lá acontecia, até mesmo porque o vidro liso assim o permitia.
Assim que terminou, Nádia saiu do banheiro, envolta em uma toalha e seguiu para o quarto, dizendo para seu tio que ele era o próximo. Júlio foi para o banheiro e tomou o cuidado de fechar a porta, entrando no box e acionando o chuveiro; banhou-se com a mente turvada pela imagem de sua sobrinha; imaginou-a, no quarto ao lado, nua e oferecida! Imediatamente, seu pau endureceu em pleno furor, exigindo uma boa punheta; Júlio masturbou-se, mas, não gozou …, ainda tinha a imagem de Nádia despida em sua mente. Secou-se e vestiu sua cueca, saindo para o quarto.
Sobre a cama, Nádia estava deitada de costas, com o lençol cobrindo parcialmente seu corpo; as costas nuas, com os braços cruzados servindo de apoio para a cabeça, davam um ar ainda mais angelical e também insinuante; eles se entreolharam e Júlio disse que dormiria no sofá da saleta, deixando Nádia mais à vontade. Ela franziu a testa e bufou baixinho, incapaz de esconder seu desânimo. Júlio deitou-se sobre o sofá, e ficou manipulando seu celular.
Lá fora, a chuva forte persistia, com mais raios rasgando os céus; um toque do aparelho informou que uma mensagem fora postada no “Whatsapp” de Júlio. “Estou com medo, tio”, dizia a mensagem postada por Nádia. “Medo de que, minha linda?”, ele escreveu. “Da chuva! Dos raios! Tá frio aqui!”, ela respondeu. “Não se preocupe, eu estou logo aqui!”, ele devolveu. “Mas eu queria você aqui, comigo!”, ela insistiu. Fez-se um silêncio alarmante. Júlio teve ímpetos de responder …, mas quedou-se inerte.
Um toque; nova mensagem. “Tio, vem dormir aqui na cama comigo! Por favor! Só dormir!”, escreveu Nádia. Seguiu-se outro pesaroso silêncio. Repentinamente, a luz do quarto se apagou, e Nádia viu a silhueta de seu tio delinear-se junto à porta do quarto.
-Vou me deitar com você – ele disse, enquanto se aproximava da cama – Mas, apenas para que você não sinta medo …, está bem?
-Está sim, Titio! – respondeu uma garota exultante – Vem aqui, vem …
Júlio deitou-se sobre a cama, e Nádia aninhou-se de costas ao corpo quente e musculoso de seu tio, formando uma “conchinha”. De início, Júlio sentiu-se um pouco sem jeito, mas tudo se esvaneceu quando ela pegou seu braço passando-o por cima dela, deixando-se enlaçar junto ao seu tio. Era uma espécie de silêncio gritante, onde o desejo dos corpos parecia ter voz própria, impondo sua vontade a todo o custo.
Propositadamente, Nádia, que usava apenas uma camiseta, puxou-a para cima, esfregando seu traseiro contra a virilha de Júlio; imediatamente, a fisiologia respondeu; Júlio viu-se tomado por uma ereção descomunal que parecia querer rasgar sua cueca; Nádia, sentindo a resposta corporal de seu tio, viu-se incentivada a seguir em frente. Ela colou-se ao tio e esfregou seu corpo no dele, sentindo arrepios percorrendo sua pele.
Teve início, então, um jogo da sedução onde os participantes desconheciam o resultado, mas antecipavam suas expectativas; Júlio, sem perda de tempo, livrou-se de sua cueca, colando seu membro duro entre as nádegas de sua sobrinha, que ao ver-se naquela situação, rebolou acolhendo aquela enormidade; mãos afoitas foram em busca dos peitos suculentos da menina moça, encontrando-os em sua exuberância, coroados por mamilos durinhos que foram bolinados por dedos experientes.
-Ai! Que meu irmão me perdoe, mas você é uma linda e deliciosa safadinha! – sussurrou Júlio no ouvido de sua sobrinha, manipulando seus mamilos e apertando seu corpo contra o dela.
-Você não faz ideia de quanto ansiei por isso, meu titio gostoso e pauzudo! – respondeu Nádia com voz embargada – Eu quero ser sua fêmea …, sua mulher …, sua putinha!
No mesmo instante, Júlio desceu a mão livre na direção do vale entre as nádegas de sua sobrinha, explorando a região com o cuidado merecido; ele empurrou a perna dela para cima, abrindo ainda mais o vale, até encontrar a grutinha quente e melada de Nádia; aplicou um dedilhado com a merecida delicadeza, fazendo a garota gemer de tesão. “Isso, titio! Não para! Ai! Que gostoso!”, ela dizia com voz embargada, subindo ainda mais a perna para facilitar o doce trabalho de seu tio.
E com essa dedicada carícia de Júlio, Nádia experimentou, finalmente, seu primeiro orgasmo proporcionado pelo homem de sua vida; ela se contorceu deixando que o prazer conduzisse seu corpo, ao mesmo tempo em que sentia a vara dura cutucar suas nádegas, deixando-a ainda mais excitada.
-Ai, Tio! Por favor! Acaba com isso! – ela suplicou exasperada – me fode! Me fode gostoso como um macho faz com uma fêmea …, me fode como você fodeu aquela mulher no seu quarto …
-Ah, então, você estava lá, não estava? – ele perguntou, não escondendo sua curiosidade e seu tesão - Bem que eu desconfiei …, e você gostou?
-Só não gostei porque não era eu! – ela respondeu taxativamente – Eu queria tanto!
-Você me deseja tanto assim, meu amor? – tornou a perguntar Júlio, agarrando Nádia e roçando seu membro entre as nádegas dela.
-Sim! Desejo muito! Você é o homem da minha vida! – ela respondeu, ofegante.
-Então, vou realizar teu desejo, minha preciosidade – ele respondeu amavelmente, enquanto puxava a nádega dela com uma das mãos e apontava a rola com a outra – Vou te foder bem gostoso …
Júlio esfregou a cabeça de seu pau enorme na região vaginal de sua sobrinha, aproveitando aquela imensa lubrificação natural para facilitar a penetração, que ele realizou com um golpe firme contido, arremessando a glande para dentro do pequeno buraquinho ainda intocado, rasgando qualquer resistência. Assim que foi invadida, Nádia deu um grito que foi sufocado pela mão hábil de seu tio. “Quieta, doidinha! Assim vai acordar o motel inteiro!”. Nádia conteve-se como pode, enquanto Júlio movimentava-se, enfiando sua rola grossa dentro dela, centímetro por centímetro, preenchendo-a com muito tesão.
Ela suspirava e gemia, sentindo a mão dele em seu rosto, em sua boca; ela lambeu seus dedos, puxando a nádega com a própria mão, desejando ainda mais que a penetração fosse completa; não recuou ante a dor que sentia, pois, o desejo era muito maior, mesmo quando ele lhe perguntou se devia parar ou mesmo recuar, ela manteve-se firme, incentivando-o a continuar; e quando isso aconteceu, ela suspirou profundamente e suplicou: “Agora, fode a sua fêmea!”.
Júlio deu início a uma foda com movimentos cadenciados, fazendo sua parceira sentir cada estocada o mais intensa possível, detendo-se em certos momentos, para que ambos usufruíssem o clímax do instante perfeito. Desejando sempre mais, Nádia pediu ajuda para livrar-se da camiseta, pedindo que ele acariciasse suas mamas, o que Júlio fez com imenso prazer. Enquanto a chuva persistia, dentro daquele quarto de motel, tio e sobrinha desfrutavam a primeira noite do resto de suas vidas, copulando em um frenesi de paixão e desejo.
Em dado momento, Júlio, sem sacar o membro de dentro de Nádia, levantou-se e girou o corpo dela, para que ficassem frente a frente; colocando uma perna sobre seu ombro, e olhando fixamente em seus olhos, ele imprimiu uma sequência de golpes mais contundentes e profundos, o que causou uma nova onda de sensações que desaguaram, inevitavelmente, em uma sucessão de orgasmos aos quais Nádia quedou-se em gemidos arfantes, e olhares quase hipnóticos.
-Agora, você é minha! – exultou-se o homem, golpeando com vigor crescente.
-Sim, sou sua, meu macho! – comemorou ela – Sou sua para sempre …, você é meu primeiro e único homem!
-Eu sou seu primeiro? – quis saber ele, com uma expressão de pura surpresa – Quer dizer que você nunca …
-Não, meu amor! – ela respondeu, quase ofegante – Nunca fui fodida …, me guardei para você …, e apenas para você …
Júlio exibiu uma expressão surpresa desconcertante, acrescida de um olhar cheio de brilho; aquela fora uma notícia inesperada, carregada de receio moral, mas também algo que qualquer homem adoraria ouvir, especialmente vindo de uma jovem ainda no alvorecer de sua vida; ele intensificou ainda mais seus movimentos, proporcionando mais orgasmos sucessivos em sua parceira.
Depois de muito tempo, Nádia estava dominada por um prazer que sugava suas energias em uma deliciosa onda de êxtase que parecia não ter mais fim; ela não sabia o que lhe esperava do lado de fora daquele quarto, mas de uma coisa ela tinha certeza: ela pertencia a Júlio e a ele dedicaria seu desejo, seu carinho e sua paixão, mesmo que isso significasse lutar contra tudo e contra todos. “Ai! Não aguento mais, minha linda! Vou gozar!”, disse Júlio com voz embargada, anunciando o início do fim da primeira vez dela.
-Goza, meu amor! Goza dentro de mim! – disse ela, em súplica.
-Mas, isso …, pode? – perguntou ele, hesitante.
-Sim, meu amor, pode – ela respondeu em tom suave – Não se preocupe …, em me precavi para você …, pode gozar dentro da sua fêmea …, me enche com sua porra quente!
E foi com essas palavras que Júlio contorceu-se deixando que um espasmo final explodisse em um gozo quente e caudaloso, invadindo as entranhas de sua sobrinha, que gemeu ainda mais, antegozando o momento em que os jatos de esperma se propagassem em seu interior. Júlio desabou sobre ela, ouvindo as mais doces palavras que um homem poderia ouvir: “Isso, meu homem! Me preenche de você!”.