DECADÊNCIA II - Parte II - DEU PRO PATRÃO NO INTERVALO PRO ALMOÇO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 1936 palavras
Data: 01/08/2018 00:13:59
Última revisão: 14/09/2018 13:42:25
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

DECADÊNCIA II – Parte dois

E os dias foram passando…

Depois daquela noite em que quase foi pega no banheiro se masturbando, Maria começou a viver uma vida nova, quente e cheia de pequenos detalhes lascivos. Foi fácil fazer o marido acreditar que ela estava com prisão de ventre. Agora, podia usar o banheiro com sossego e muito tesão.

Pela manhã, recebera o pagamento e decidira pedir ao patrão a tarde de folga. Já trabalhara muitas vezes após o término do expediente e nunca cobrara hora-extra. Assim que o patrão consentiu que saísse, foi correndo às lojas do Centro. Dentro do ônibus, parecia uma adolescente. Eufórica e com as faces em brasa, pois todo o calor do seu corpo podia ser sentido exalando pelos poros. Aquelas roupas sérias pesavam a cada minuto. As lingeries, da cor da pele e muito recatadas, faziam com que se sentisse muito mais velha do que era.

A primeira loja que visitaria seria a de roupas íntimas. O marido nunca ligara pra isso. Aliás, nem a via nua. Tudo geralmente se passava no escuro. Montava nela, jorrava esperma e virava já roncando. Compraria peças pra sua própria satisfação. Sentia tesão por seu corpo, depois de tantos anos adormecido.

A vendedora a atendeu com presteza. Maria pediu peças bonitas, sensuais e, de preferência, com bons preços. Ela sorriu e disse que traria tudo de melhor qualidade e preço que a loja dispusesse. Olhava-se no espelho, vestida naquelas peças maravilhosas. Cores quentes que combinavam com o calor do seu corpo. Sentiu a vulva estremecer quando experimentou um conjunto preto e vermelho de calcinha e top. A calcinha tinha uma abertura que deixava sua fenda exposta e o top não cobria os seios, pois não tinha bojo. Apenas o corpo e a sustentação. Não resistiu e enfiou dois dedos na gruta molhada, que implorava ser acariciada. Nunca pensara de maneira tão devassa. Verificou se a porta estava bem fechada. Sentou-se no banquinho que tinha ali no vestuário e pode olhar-se enquanto se tocava. Podia ver sua vagina quente, brilhante. Ver os dedos entrando e saindo lhe levou ao gozo rápido. Estremecendo, sorriu feliz…

Saiu da loja com duas sacolas cheias e cheiro de cio nas mãos. Entrou na loja de roupas e experimentou vários vestidos. Não queria ousar demais. Mas agradou-se imediatamente de um vestido azul escuro, quase preto, tipo costas nuas e comprimento uns dois dedos acima do joelho. Nunca tivera coragem de usar uma roupa tão extravagante. Mas estava disposta, ao menos, a prová-la. Trancou-se no provador e despiu-se totalmente de suas vestes cafonas. Ao colocar o vestido e mirar-se no espelho, quase não se reconheceu. Estava linda. Pela primeira vez, notou que tinha belas pernas, ao vê-lhes se sobressaindo do vestido sensual.

Passou um tempão admirando-se. Foi interrompida do seu êxtase pela vendedora, perguntando se estava tudo bem. Ela abriu a portinhola e a moça admirou-se de sua transformação. Disse que ela estava muito bela. Sugeriu-lhe uns sapatos de salto alto para combinar com a roupa. Maria demorou-se a se decidir. Aquele vestido seria uma escolha muito ousada. Porém, a vendedora conseguiu convencê-la. Aproveitou e comprou uma sandália delicada preta, de tiras fininhas e salto médio. Poderia usar, quem sabe, a sandália com o vestido, de dia, se resolvesse ir trabalhar com a roupa nova.

Quando chegou em casa, ainda faltava muito para o marido voltar do trabalho. Mais uma vez, vestiu o belo vestido, admirando-se diante do espelho do banheiro. Depois, calçou os novos sapatos. Não conseguiu se equilibrar sobre os saltos. Lhe era difícil imaginar como as mulheres conseguiam se firmar naquela fina plataforma. Mas se elas conseguiam, ela também haveria de conseguir. Ficou andando pela casa, às vezes se apoiando pelas paredes para manter o prumo.

Pouco mais de uma hora depois, já havia feito notável sucesso. Depois, colocou as sandálias de tirinhas. Fizera também uma ótima escolha ao comprá-las, pois sentiu que conseguiria trabalhar o dia todo com ela. No entanto, já se aproximava da hora do marido chegar e ele não podia vê-lhe naqueles trajes. Trocou de roupa, tirou os sapatos e escondeu tudo muito bem escondido na sua parte do guarda-roupa. Depois, deu um sumiço nas sacolas de compras. Ele não poderia encontrar nenhum vestígio de sua transformação.

No outro dia, chegou à quitanda como sempre costumava chegar: roupas antiquadas e pesadonas, em cores fechadas, tornando-a uma figura quase invisível ao mundo. Deu o costumeiro bom dia ao dono do estabelecimento e entrou no banheiro para vestir a bata sobre as roupas, como sempre fazia todas as manhãs. Entretanto, ao sair do cubículo, transformara-se numa estranha para o homem acostumado à sua figura apática e, por que não dizer, patética.

Soltara os cabelos e os prendera num coque, deixando ver sua nuca de pele macia. Usava agora o vestido que comprara no dia anterior que trouxera por baixo das vestes usuais. Resolvera-se a mudar de visual quando estivesse trabalhando na quitanda. Contava com a discrição de Seu Joaquim para que o marido não ficasse sabendo. Mas já estava cansada de usar aquelas roupas antiquadas. No entanto, não tivera coragem ainda de sair de casa vestida como estava agora. Os vizinhos iriam estranhar e comentar com o seu companheiro. Por isso, saíra de casa usando o vestido e as novas peças íntimas por baixo e as roupas costumeiras por cima.

O quitandeiro, no entanto, quando lhe viu pouco vestida daquele jeito, quase teve um enfarte. A beleza de Maria estava exuberante. Os seios estavam empinados, sustentados pelo sutiã de aro modelador. Se bem que ela nem precisava desse artifício. Mas se sentia bem se vestindo como a maioria das mulheres que conhecia ou via nas ruas. No entanto, não sabia o estrago que tinha feito no pobre homem.

A princípio, ele apenas elogiou sua transformação e beleza, meio gaguejante. Depois, não tirava os olhos dela e suas feições denotavam o tesão que estava sentindo. Ela ficou um tanto constrangida, de início, mas logo se acostumou a seus olhares e aos elogios dos clientes da quitanda, que até acharam que era novata no emprego. Muitos não a tinham reconhecido. Porém, os olhares de Seu Joaquim foram se tornando cada vez mais libidinosos. O homem suava, como se não estivesse conseguindo conter o tesão. E Maria passou a gostar do efeito que havia causado nele. Teve uma hora que ele entrou no banheiro e se demorou mais do que costumava fazer. Maria ficou preocupada de que ele estivesse passando mal lá dentro.

Quando se preparava para bater na porta e perguntar se o homem estava bem, ele saiu do banheiro. Estava totalmente despido. Maria ficou escandalizada. Deu um gritinho de espanto e ele olhou-a como se não estivesse entendendo a sua reação. Ela baixou a cabeça, incomodada com a sua nudez. Apesar de estar sem roupas, o homem suava profusamente. Ele passou a mão nos cabelos molhados de suor e veio para o balcão, ficando bem próximo a ela.

Maria tremia que só vara verde, ruborizada com a situação. O pênis flácido de Seu Joaquim estava todo babado, como se tivesse acabado de se masturbar. Pingava ainda um líquido espesso, apesar de translúcido. Sua situação piorou ainda mais quando uma senhora, velha cliente da quitanda, entrou e notou a sua transformação. Dirigiu-se a ela, elogiando-a, e pareceu nem reparar a nudez do quitandeiro. Cumprimentou o homem e perguntou pela mulher e filhas dele. Conversavam animadamente enquanto ela a despachava.

Estava de costas para Maria e ela pode admirar sua bunda e costas tão cabeludas. Tão másculo, diferentemente do seu marido que quase não tinha pelos no corpo. Aí, de repente, sentiu-se excitada. Nunca observara o patrão. Só agora notava que ele ainda mantinha traços de beleza. Corpo quase sarado, apenas uma imperceptível barriguinha. Peitoril forte e cabeludo. Pernas grossas, atléticas, apesar da vida sedentária que levava. E não era um homem feio!

Pareceu que Seu Joaquim lhe adivinhou os pensamentos pois olhou naquele exato momento para ela. Seu olhar era de cobiça e tesão. Visualizou em meio das suas pernas o pênis que insistia em dar sinais de vida. Ficou pulsante, como se lutasse para não ficar duro. Mas ele não conseguiu evitar a ereção. E Maria sentiu umas descargas na vulva ao ver seu pau endurecer totalmente. Ele não parava de olhar para ela, mesmo ainda atendendo a simpática senhora.

Um fogaréu tomou conta do corpo da moça. Levou a mão à vulva, mas não ousou tocar-se ali, por trás do balcão. De repente, passou a imaginar aquele pênis invadindo sua vagina. Começou a suar, também, copiosamente. Estava louca de tesão. Fechou os olhos e sacudiu a cabeça, querendo se livrar daqueles pensamentos pecaminosos. Quando os abriu novamente, Seu Joaquim estava todo vestido. Achou que estivesse ficando doida. De uns tempos para cá, passara a ver homens nus na sua frente.

A excitação que no momento estava sentindo, no entanto, não diminuíra nem um pouco. Ao contrário, cada vez aumentava mais. Aproveitou que não tinha ninguém para atender e entrou no banheiro. Na pressa de ficar sozinha, não percebeu que a tranca resvalou, deixando a porta apenas encostada. Levantou a saia e nem precisou tirar a calcinha, pois havia vestido aquela da abertura frontal, bem apropriada praquele momento. Sentou-se na privada e abriu bem as pernas. Meteu os dedos na vagina quente e molhada, que pingava de vontade de ser saciada. As badaladas do sino de uma igreja que ficava nas redondezas anunciavam ser meio-dia. E também a aproximação do seu gozo...

Tudo parecia estar acontecendo muito de repente. Mas como sua vida havia sido sempre em câmera lenta, decidiu-se ali, naquele momento, a fazer seu corpo feliz. Parou por um instante e ouviu Seu Joaquim descendo as portas da quitanda - eram cinco grandes portas, a quitanda era a maior do bairro. Sempre fechavam no horário de almoço. Uma a uma foram baixadas e, quando ela ouviu a última bater no chão e ser trancada, voltou a se masturbar e gemer. Queria que Seu Joaquim a ouvisse. Precisava de um macho penetrando-a. Um macho que a visse como mulher, não apenas como um objeto de despejo.

O patrão estremeceu ao passar defronte à porta do banheiro e ouvir os gemidos. Não dava pra crer no que Maria estava fazendo. Percebeu que a porta estava apenas encostada. Empurrou-a de leve e esta abriu vagarosamente. Chamou pela moça e ela não respondeu. Foi quando a viu se masturbando.

Foi tudo muito rápido para que ela tivesse tempo de desistir. Viu o tesão nos olhos do patrão. Viu que ele já estava nu. Deixou então que ele a puxasse para o balcão e a sentasse lá. Também, num consentimento mudo, deixou que descesse para sua vulva quente e sequiosa. Quando o homem passou a língua em sua fenda, ela sentiu o corpo todo amolecer.

Nunca experimentara algo tão sublime e delicioso. A língua dele - experiente - provocava nela espasmos de prazer que nunca imaginara ser possível. Queria mais. Queria senti-lo dentro de si. E implorou a ele para que a penetrasse. Seu Joaquim não se fez de rogado. Abriu-lhe bem as pernas e penetrou-a de uma vez, arrancando dela um gemido animal. Com poucas estocadas, Marie teve seu primeiro orgasmo com um homem. Gozaram praticamente juntos.

Não ousou olhá-lo nos olhos. E quando foi para o banheiro se recompor, seus olhos estavam nublados. Lágrimas em profusão cobriam seu rosto. Silenciosamente, escorriam sem que conseguisse se controlar. Eram lágrimas de felicidade. Havia descoberto que a vida poderia ser vivida intensamente se houvesse de colocar em sua rotina este ingrediente novo: o tesão.

*** FIM DA SEGUNDA PARTE ***

Escrito por Ehros Tomasini e Lady M

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