Inconsequentes - Encontros, Intenções e Confusões - CAP. 05

Um conto erótico de HugoDenver
Categoria: Homossexual
Contém 1198 palavras
Data: 11/08/2018 16:25:17
Última revisão: 12/08/2018 04:30:11

AVISO: CALMA, CALMA, CALMAAA...

Se você ainda não leu os primeiros capitulo, recomendo que faça a leitura antes de prosseguir e entender o contexto.

Agora sim, vamos lá :).

Episódio 5 - Confusões de uma sexta à tarde

Assim que chegou até o endereço que estava no bilhete entregue por Danilo, Rafael sentia como se seu coração batesse na boca, estava assim por que bem ou mal ainda gostava do menino. O jogo dos certos, tornou o Rafael ainda mais afim de Danilo, não que curtisse sofrer, mas estava havendo um amor impossível.

Rafael estava pensando em voltar para sua casa naquele momento, talvez fosse melhor não fazer o trabalho, ficar para recuperação final. Mas no exato momento em que Rafael vira as costas, ouve alguém falar:

- O que foi Rafa? Esqueceu algo em casa?

Rafael, sabia muito bem de quem era aquela voz, era Danilo, logo ao se virar para o portão onde se encontrava o menino, Rafael viu a imagem da tentação: Danilo estava vestido com um short desses que se joga futebol, sem camisa e descalço. Boné virado para trás, bem largado, mas estava com um semblante sério.

Rafael, respirou fundo, concentrou-se para achar uma resposta convincente. Olhou para Danilo e respondeu:

- Não, estava indo embora mesmo! Pensei que a casa estivesse vazia.

Danilo se aproximou de Rafael, esse reparou em cada músculo do corpo de Danilo em alguns segundo de olhar fixo sobre aquele corpo. Quando Danilo ficou a menos de 20 cm dele, Rafael abaixou o rosto e olhou para chão.

- Estranho. Não ouvir o interfone tocar. E também, vi que você estava chegando de relance pela janela do meu quarto.

Danilo tentava a todo custo contato visual direto com Rafael,mas não queria dar a entender nada.

- Você vai entrar? Temos muito trabalho para fazer... - Questionou Danilo, se afastado do garoto.

- Ah...Sim, vamos lá. – Rafael sentiu-se extremamente desconfortável com toda aquela situação. Por outro lado, Danilo tinha muita esperança de que o menino estivesse mais paciente, porém logo viu que Rafael não estava a fim de papo. Danilo morava em uma bela casa, luxuosa, planejada por alguém arquiteto de renome da cidade. O pai de Danilo era um médico renomado da cidade, o pai de Rafael era secretário de fazenda do município. Logo Rafael seguia Danilo, subindo uma escada sem corrimão, com degraus preto e branco. Assim que adentraram a porte que ocupava o final da escada, estavam dentro do quarto de Danilo, bem espaçoso, tinha uma bela cama de casal, um home office a onde o garoto deveria estudar, sem armários e combinando perfeitamente com o restante da casa. Rafael ainda dormia numa cama de solteiro, não se importava. Danilo sentou na cama e Rafael ficou em pé.

- Vamos começar? – Disse Danilo tentando diminuir o clima constrangedor entre eles.

- Há claro. – Respondeu Rafa de imediato, colocando sua mochila vermelha em cima da cama e acomodando-se na cadeira do home office. Danilo, esperava que o garoto sentasse com ele na cama. Rafael as vezes se virava e o olhava meio sem graça. Rafael começou então a pesquisar e fazer suas anotações, enquanto Danilo fazia o mesmo acompanhando pelo celular e anotando em seu caderno. Danilo queria provocar o Rafael, queria saber até que ponto ele aguentaria, derrubou algumas canetas no chão.

- Rafa, caiu perto da sua cadeira, pega para mim? - Pediu ao menino, na malicia.

Rafael, virou-se na cadeira e abaixo para pegar as canetas, o que ele não esperava era a visão que teria ao subir o rosto para entregar as canetas. Danilo, propositalmente, estava sem cueca, o que Rafael notou ou ver de relance dentro do short do Danilo.

Rafael entregou as canetas ao Danilo, que fingia não ter notado as olhadas de Rafael.

- Faltou aquela ali, Rafa... – Danilo falou enquanto apontava para uma caneta exatamente abaixo da onde suas pernas estava aberta, ele queria testar Rafael ao máximo.

Rafael, abaixou-se novamente e dessa vez pode notar que Danilo estava excitado, com o pau meio ereto. Rafael não sabia como reagir, sentiu-se ficar excitado com toda aquela situação. Entregou a caneta ao Danilo e voltou a pesquisar no computador. Danilo, pegou um puff e sentou ao lado de Danilo, com a desculpa de ajuda-lo com as anotações. Aproveitando essa oportunidade, Danilo começou a roçar o pé na perna de Rafael.

- Ham... hampigarro alto de Rafael atrapalha as anotações de Danilo. Esse mesmo sabendo que estava fazendo, fingia muito bem que nada estava acontecendo.

- O que foi? - Danilo perguntou sarcasticamente.

- Você está roçando seu pé em minha perna. – Rafael falou desconfortavelmente. Ele sabia que aquilo era proposital.

- Desculpa, pensei que fosse a minha mochila.... - Danilo levantou-se e Rafael notou que ele estava extremamente excitado. Danilo sentou-se na cama novamente e pegou um dos travesseiros e colocou sobre o pau duro, com intenção de esconder.

- Vou embora, não dá pra fazer trabalho com você Danilo. - Esbravejou Rafael, preste a ter uma crise de raiva, Rafael estava de saco cheio de ficar cedendo investidas de Danilo, ele não seria mais uma aventura na mão de Danilo. Rafael pegou sua mochila vermelha e juntou rapidamente os cadernos na mão.

- Sei o caminho, não precisa me levar! – falou caminhando em sentido a porta.

- Não acredito, deixa de ser infantil volta aqui Rafa! – Danilo levantou-se indo em direção de Rafael, que a esta altura já havia alcançado as escadas, furioso. Não somente pela situação de agora, mas pela situação anterior aquilo tudo, a ceninha de paixão na faculdade, nossa a vontade de Rafael era de bater em Danilo, deixá-lo marcado de tanta raiva que sentia do menino. Danilo certas horas fingia que Rafael nem existia e depois tentava fazer jogos de sedução.

Danilo vai atrás de Rafael, descendo as escadas correndo. Rafael com tamanha pressa, deixou todos os cadernos caírem no chão, parou para pegá-los e Danilo o alcançou.

- O que foi Rafa? O que fiz dessa vez?

Rafael olhou no fundo dos olhos de Danilo, olhou para o corpo do Danilo e percebeu que aquele corpo, aqueles lábios, aqueles músculos, pareciam com um certo corpo. “Não”. Rafael pensou, “isso não pode ser verdade”. Rafael abaixou a cabeça num súbito choque de raiva, estava bem cansado de todo o jogo, o tal jogo dos acertos de Danilo. Rafael tinha caído no jogo de Danilo e agora estava preso a uma coisa que ele proporá fazer antes.

- Nada, quero ir embora. - Rafael cuspiu as palavras, com toda raiva que ele conseguiu inserir ao pronuncia-las.

- Rafael, não quero ser teu amigo! – afirmou Danilo.

- Nem eu Danilo. Me faz um favor, finge que eu não existo. – Rafael falou gritando ao sair correndo em direção a porta. Impedindo que Danilo pudesse falar algo. Danilo deu um soco na parede.

- DROGA! Eu quero ser mais que teu amigo! Por que você é então cabeça dura garoto! Por que imperador?

Sentou-se na escada, seus olhos encheram de lágrimas, como poderia amar alguém tão complicado? Rafael parecia fugir de tudo, fugir da verdade. Danilo não acredita, tanto que imaginou aquela tarde sendo a melhor de sua vida e agora, depois de passada, parecia de longe a pior de sua vida.

Gostou de conhecer o Rafael? Se identificou? Venha acompanhar essa nova história.

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Comentários

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M@yan - Vamos ver o que nós aguarda. Nessa vida já conheci muitos "Danilo". Obrigado por acompanhar.

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Martines - Hahaha em breve veremos o que essa semente vai se tornar.

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VALTERSÓ, primeiramente muito obrigado por acompanhar e sempre me ajuda com suas dicas rsrs sou meio novo em escrever contos e tenho muitas idéias e me confundo ao passar para o escrito. Vou tentar revisar os textos antes de postar e obrigado novamente pelo suporte

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Tá certo o Rafael! Danilo só colheu o que plantou, foi brincando com a cara do outro até que o outro se cansou...

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O problema do Danilo é que ele banca o gostosão demais. Ele quer que o cara rasteje atrás dele! Se aparecesse alguém afim de conquistar o Rafael de verdade aí ele veria onde os joguinhos dele o levaram a nada.

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VÁRIAS VEZES VC TROCOU OS NOMES DOS DOIS. QUANDO NA VERDADE ERA RAFAEL VC DISSE DANILO. E QUANDO ERA DANILO VC DISSE RAFAEL EM ALGUNS PARÁGRAFOS. REVEJA ISSO POR FAVOR.

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