Os Verões Roubados de Nós/CAPÍTULO/12&13

Um conto erótico de D. Marks
Categoria: Homossexual
Contém 5365 palavras
Data: 12/08/2018 16:26:50

Galera, boa tarde.

Deixo mais dois capítulos com vocês. Achei que nem conseguiria, pois estou num plantão de 36h e está meio agitado por aqui.

P.S: eu revisei, mas as vezes pode acontecer um ou outro erro de português, afinal sou da área da saúde e não de humanas (kkkkk)

Abraços e cheiros a todos.

D.

COMENTÁRIOS:

*Lebrunn*: meu querido você realmente imaginou muito mesmo (kkkk). Adoro isso. Imaginação fértil é tudo de bom. Porém, os personagens são muito bem resolvidos com sua sexualidade, mas pode ter certeza que Diego terá um amor digno dele. Você irá se surpreender.

Os Verões Roubados de Nós

Capítulo 12

Narrado por Gabriel.

Caminhamos pela praia tirando mais fotos e namoramos muito. O dia estava ensolarado, quente e a brisa que vinha do mar ajudava a amenizar o calor. Chegando ao final da praia resolvemos nos embrenhar entre as pedras e a vegetação para chegar até uma praia isolada. O local é lindo, a água transparente e o melhor de tudo, não havia ninguém. Então nossa troca de olhares foi significativa para fazermos amor ali mesmo. Somos tão sintonizados que conversamos pelo olhar, nossas expressões faciais são facilmente decifradas pelo outro.

Já disse que é uma delícia fazer amor com ele? É meus amigos, é totalmente incrível. Possuir meu amor é estar no paraíso.

Percebi que ele ainda não havia gozado e me olha com cara safada.

- Gabe...

- O que você quer hein? – eu sei o que ele quer e devo confessar que meu cú piscava de desejo. Quem diria que eu todo machão estava doido de vontade de tê-lo dentro de mim.

- Você! – ele responde com voz rouca – Estou viciado em você. Não consigo me controlar.

Saí de dentro dele e o puxei para cima de mim.

- Assim não. – ele diz levantando e me puxando para dentro da água. Confesso que meu pau endurece uma hora.

- Eno... Safado! – e recebo o sorriso mais lindo do mundo

Entramos até ficar com a água um pouco acima da cintura, então Enzo pede que eu cruze as pernas em volta dele. Faço isso e sinto seu pau roçar minha bunda forçando a passagem.

- Eno... – só consigo gemer seu nome. Ele me olha e com uma das mãos segura seu pau forçando até a cabeça entrar – Aaahhh... Caralho amor...

- Eu sei que você gosta! – ele me diz todo sério – Olha pra mim!

Nossos olhares se encontram e ele me penetra de uma vez.

- Mmmm... – gememos ao mesmo tempo.

Enzo inicia com movimentos lentos não desgrudando o olhar do meu.

- Cavalga em mim amor! – ele pede. Eu nunca tinha feito isso e então começo timidamente – Isssooo... Aaahhh... Eu te ajudo... – Enzo gruda as mãos na minha bunda e auxilia nos movimentos, com isso meu pau esfrega em sua barriga.

A água não permite movimentos mais bruscos e eu sentia uma necessidade de que ele metesse forte.

- Aii amor... Soca gostoso!

Enzo caminha até a parte mais rasa e começa a meter forte. Nossa fui ao delírio.

- Mmmm... Vida... Mete gostoso... Assiiiimmmm...

Eu aproveitava mais ainda para esfregar meu pau em sua barriga. Observo que ele esta todo corado e suando como eu. O contato da água em nossos corpos é único. Eu aperto o pau do Eno continuamente até eu meu amor goza forte com um grunhido.

Em nenhum momento nossos olhares desviaram um do outro e isso me emocionou.

- Eu te amo! – me declaro beijando sua boca.

- Vidaaa... – ele está ofegante falando entre nossos lábios – Errado...

- Oi? – pergunto confuso.

Ele me olha com aqueles incríveis olhos verdes e sorri docemente.

- Eu te amo pra sempre!

Entendi. Colo minha testa na sua.

- E eu te amo para toda eternidade.

Voltamos para casa de mãos dadas sem nos importarmos com os olhares de alguns banhistas e fomos preparar nosso almoço, ou melhor, eu fui. Conversamos um pouco e resolvemos sair antes do amanhecer, porém eu observaria se Diego estaria à espreita ou não.

Acho que se eu o visse daria uma surra nele, afinal quem ele pensa que é? Algum tarado? Ou um detetive? Não sei e nem quero saber, na verdade quero apenas distância dele. Enquanto preparo o recheio da torta, Enzo canta e anda a minha volta arrumando a mesa e trazendo o que preciso para me ajudar. Quero isso para nós. Essa rotina. Não, rotina não (kkkk), pois ela mata um relacionamento. Acho que isso aconteceu com meus pais, se bem que acho que eles nunca tiveram um relacionamento. Tudo era tão falso, tão fachada, tão superficial e eu não quero isso para mim e Enzo.

- Amor... – chamo por ele e não falo nada até ele aparecer do meu lado.

- Fala bebê!

Paro de rechear a torta e olho bem em seus olhos.

- Promete para mim que nosso casamento não será como o dos meus pais? – seus olhos são confusos e surpresos e se tornam ternos. Ele se aproxima e me beija.

- Eu prometo vida! – e ele fica sério de repente – Deus me livre ter uma versão Vera 2.0 em casa.

- O quê?! Eu?!

- Claro! A cria dela é você meu amor e eu... – ele aponta para si mesmo e pisca para mim – Sou cria de Alice Maia Mancinni. E quem deve ter ataques histéricos sou eu, afinal, a lady da relação sou eu.

Não aguento e solto uma gargalhada.

- Lady até querer comer minha bunda, né safado? – pergunto malicioso. Sinto-o chegar por trás e se esfregar em mim.

- Hmmm... Que por sinal é uma delicia. – e bate nela.

- Safado!

- Totalmente. – e sai rindo.

Termino de preparar a torta e coloco no forno, preparo uma salada para comermos antes. Reparo que ele ajeitou a mesa com capricho e isso aquece meu coração porque Enzo sempre foi assim: detalhista, perfeccionista e exigente consigo mesmo. Tão diferente de mim e me completa tão bem, tão perfeitamente.

Vou chama-lo e vejo que ele está largado no sofá de óculos entretido na leitura de um livro.

- Eno, a salada está pronta. Fiz com o que você gosta. – ele abaixa o livro e sorri – Vamos?

Ele coloca o livro de lado e estende os braços.

- Colo... – pede manhoso e com olhar pidão.

- Sério amor?! – pergunto, mas vou busca-lo pegando-o no colo.

Ele me abraça com as pernas e me dá um cheiro no pescoço.

- Hmmm... ‘Gotoso’ – ele diz manhoso.

- Paraaa...

Ele ri.

- Beijinho. – vamos dando selinho até a mesa.

Nosso almoço foi pra lá de romântico... Já sabem né?

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Narrado por Enzo.

Após nosso almoço ficamos de ‘namorico’ durante a tarde (hahaha), mentira, foi amor. Olho Gabe dormindo e saio do quarto silenciosamente.

Vou até a cozinha tomar água e resolvo deitar na espreguiçadeira. Estou ansioso com a nossa volta para a capital. Quero que as coisas se resolvam da melhor forma possível. Minha intuição está mais desperta do que nunca e meu pensamento cai em Diego. Sei que ele está à espreita. Pego meu telefone e disco.

- Oi gatão! – Tati me cumprimenta alegre.

- Oi gata! – respondo – Como estão os preparativos?

- Praticamente tudo pronto. – ela responde – Deixei meu frigobar e o forno elétrico para vocês.

- Tati você é o máximo! Amo você gatona! – digo animado – Obrigado.

- Eu sei que sou... Kkkk... Mas faço por amor a vocês. Quando vocês voltam?

Fico sério.

- Minha intuição diz o quanto antes melhor, mas vou esperar o Gabe acordar...

- Ele está dormindo?! – ela pergunta surpresa – São quatro horas da tarde! Eno seu safadinho, acabou com meu irmão foi? – ela ri.

- Com certeza amor! Cuido muito bem do meu homem... Kkkk.

- Kkkk... Queria ser uma mosquinha para ver a cara do Gabe. – ela ri e fica séria de repente – Eno... Meu pai vem jantar comigo hoje. Ele quer conversar.

Solto um suspiro.

- Meu Deus, será que ele...

- Calma primo. Pensa positivo, ok?

- Ok. – respondo – Acho difícil, mas vou tentar.

Conversamos por mais uns minutos e desligo. Penso em ligar para minha mãe, porém desisto. Entro, pego meu livro e volto para a espreguiçadeira. Acabo dormindo com o livro no rosto e acordo com leves beijos. Sorrio preguiçoso e ficamos nos olhando em silêncio.

- Dormiu bem amor? – pergunto acariciando seu rosto.

Gabe beija a palmada minha mão.

- Sim, mas teria sido melhor com você lá comigo.

- Eu estava com sede, acabei pegando o livro e vim para cá. Dormi.

- Percebi. – ele sorri e me beija – Quer comer algo?

Faço que sim e vamos preparar um lanche.

- Eno... – ele começa. Percebo que está sério – Vou dar uma volta com o carro para abastecer e ver se Diego não está por aí à espreita.

Penso um pouco e concordo.

- Ok! Gabe, acho que deveríamos ir embora antes do amanhecer mesmo, assim chegamos na hora do almoço. Minha intuição...

- Tudo bem amor! – ele me interrompe e me abraça – Lembra-se do que falei sobre isso? Vamos embora.

Ficamos abraçados.

- Enquanto vou abastecer e sondar pelas redondezas você combina com a Zenaide a limpeza final de tudo, ok?

- Sim... Deixa comigo.

Ele sobe para trocar de roupa e eu ligo para Zenaide combinando tudo.

- Daqui a pouco estou de volta amor! – ele diz vindo até mim – Estou me sentindo casado.

Dou um beijo e um leve tapa em seu braço.

- Você é casado Gabriel Maia! E é bom ir se acostumando a dar satisfações! – faço uma carinha de bravo.

Ele ri gostoso.

- Ok senhor meu marido! – e sai.

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Narrado por Antunes.

Saio da pousada para fazer minha vigia. O calor estava insuportável e por isso não virar a noite vigiando. Chego ao local por volta das 14h e fico esperando por alguma saída deles. É um saco!

- Deus que calor! – resmungo.

Enquanto espero por algum sinal de vida dos dois, digo os dois porque um não anda sem o outro, então não tem como separa-los vou planejando uma forma de enfrentar Fabíola pela guarda da minha filha. Será uma verdadeira guerra, mas pela Julia estou disposto a tudo.

Por volta das 18h o calor já está mais ameno percebo uma movimentação na guarita. O carro de Gabriel aponta e me preparo para segui-los. Como o vidro do motorista está novamente abaixado vejo que ele está só.

Eu, achando que ele iria novamente ao supermercado ou algum outro lugar me surpreendo quando ele vem na direção do meu carro. Nesse momento entro em pânico, pois não dá tempo de me abaixar ou ligar o carro e arrancar com tudo ou até mesmo fechar o vidro.

- Fodeu! – digo.

Gabriel passa ao meu lado diminuindo a velocidade e me encarando sério. Fui de vermelho ao branco em milésimos de segundos e sem graça era a palavra mais suave par me descrever.

Piorou quando ele me cumprimenta com um gesto de cabeça e eu correspondo. Ele passa e segue seu caminho. E eu? Percebi que tremia feito doido. Isso nunca aconteceu antes.

- Que porra de caso é esse?! – resolvo ir embora para pousada sempre olhando o retrovisor para ver se ele não estava me seguindo – Quem diria hein Diego, de perseguidor a perseguido. Porra! – soco o volante

Chego à pousada puto da vida. Meu celular começa a tocar e ignoro. Como pude ser tão idiota? Tão amador? Nem no início da carreira isso aconteceu. Estou com vontade de ir embora para abraçar e beijar minha filha e estou com saudade dos meus pais mesmo eles viajando. Estou de saco cheio e me sentindo amador.

Vou para o banho e será gelado para pensar numa nova estratégia.

- Oohhh estresse!

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Capítulo 13

Narrado por Gabriel.

Por precaução novamente dei uma volta pelas redondezas e não avistei o carro de Diego. Saímos de Paraty algumas horas antes do amanhecer rumo à capital chegando ao início da tarde. Fomos direto para meu apartamento. Quero mais um tempo a sós com Enzo e planejar como seria dada a notícia sobre nosso relacionamento.

Guardo meu carro na garagem e subimos direto. Não passamos pelo apartamento de Tati, pois ela nos prenderia ali e eu tenho necessidade de estar com Enzo.

Começamos a nos agarrar no elevador mesmo.

- Gabe... – Eno geme.

- Eu sei amor... Já estamos chegando.

- Preciso...

- Eu também Eno...

O apito do elevador indica que chegamos. Minhas mãos tremem ao procura pela chave do apartamento. Eno me abraça por trás beijando meu pescoço enquanto suas mãos deslizam pelo meu corpo. Sinto seu pau cutucando minha bunda. “Oi?”

- Eno... Você está na ponta dos pés? – brinco.

Ele aperta meu pau.

- Deixa de ser engraçadinho Gabriel Maia! E abre logo essa porta porque eu to taradinho nessa sua bunda.

- Meu Deus quem é você e o que fez com meu Eno? – rio, mas estou com um tesão louco também para senti-lo dentro de mim de novo.

Abro a porta e ele me empurra contra a parede. Se vocês acham que eu reparei em algo dentro ao apartamento se enganam, pois o desejou me cegou.

Enzo abaixa a minha calça puxando a cueca junto. Seu olhar é tão tarado que meu pau começa a ter espasmos involuntários. Ele me olha e sorri colocando a língua para fora e lambendo a cabeça. Solto um gemido e acaricio seus cabelos.

- Engole amor... Chupa tudo.

Com um sorriso vejo meu pau sumir na sua boca.

- Aaahhh... Que Delícia! – grudo meu corpo na parede para ter mais apoio porque minhas pernas estão bambas.

Eno está chupando de uma forma tão gulosa que sinto meu orgasmo se formar muito rápido. Ele massageia minhas bolas com as mãos e sinto seu dedo ir até meu cú circulando minhas pregas.

- Enooo... Por favor... Paraaa... Caralho... Mmmmm

Ele continua sem me dar a menor atenção, então sinto meu pau inchar e ouço seu gemido ao perceber.

- Caralhoooo... Aaaahhhh... – gozo em sua boca.

Meu corpo todo treme e ele continua chupando de forma mais carinhosa até que sinto a sensibilidade extrema. Puxo-o para mim e o beijo. Só então percebo que ele havia abaixado sua calça e esfrega seu pau no meu.

Estou todo mole e à sua mercê tanto que ele me vira de frente para parede e esfrega seu pau na minha bunda. Sei o que ele quer e empino minha bunda de encontro a ele que rapidamente enfia seu pau entre as bandas e começa se esfregar.

- Vou comer você amor! – ele diz com uma voz rouca cheia de desejo – Já pro quarto!

Obedeço como um putinho louco de desejo. Seguimos para o quarto e ao abrir a porta meus olhos se arregalam em surpresa. Está todo arrumado.

- Como?

- Depois Gabe... Agora já pra cama! – ele repete e me bate.

Eu me deito e o observo tirar toda sua roupa. Ele é tão lindo com os cabelos e olhos verdes, a pele branca toda corada pelo desejo. Seu pau está duro e babando e o meu começa a endurecer novamente. Passo a mão sobre ele para masturba-lo.

- Para. – ele ordena – Tira a mão e fica de quatro.

Dou um sorriso e faço o que me é ordenado.

- Empina essa bunda pra mim. – faço – Agora sim.

Sinto o tapa.

- Uouu...

- A quem você pertence? – Enzo pergunta.

- Enooo... – ele bate novamente – Mmmm...

- A quem?

- Você... – outro tapa.

- Fala meu nome...

- Eno... – outro tapa mais forte que os anteriores e sinto minha bunda arder – Enzo.

- O nome completo Gabriel! – sua voz está dura. E rola mais um. Agora ardeu mesmo.

- Enzo Maia Mancinni.

- Isso amor... Enzo Maia Mancinni. Seu homem. Seu dono. Seu amor. Seu marido. – ele beija minha bunda e sinto sua lambida onde ele estapeou.

- Quer que te chupe mais? – ele passa a língua por todo meu rego.

- Nossaaaa...

- Ahn?! – ele me dá um beijo grego. – Quer?

- Quero... Vai amor... Por favor, me come... – minha voz sai num gemido fino.

- Já vou amor... Vou comer meu loirão bem gostoso! – ele começa a chupar meu cú e vou ao delírio. Passo a mão pelo meu rosto numa agonia de prazer – Mas antes vou me deliciar nesse cusinho com minha boca.

E assim começa minha tortura de prazer com meu pau endurecido sem precisar toca-lo enquanto Enzo faz peripécias com sua língua.

- Pisca pra mim Gabe... Issooo... Hmmm... – ele enfia mais a língua endurecida por entre minhas pregas.

- Ah... Isss... Issooo... Aaiii caralho... – ele começa a chupar minhas bolas e puxa meu pau para trás engolindo-o todo – Mmmm... Vai meu guloso...

Perdi a noção do tempo que ficamos nisso, as sensações e no malabarismo erótico da sua língua. Onde ele aprendeu a fazer isso?

De repente eu o sinto parar e vem parar na minha frente se ajoelhando

- Chupa – ordena.

Adoro-o mandão. Engulo sua cabeça sugando seu pré-gozo e abocanho seu pau todo até engasgar. E engasgo mesmo (rsrs).

- Deixa ele todo babado... Issooo... Meu loirão gostoso.

Faço o que ele manda com prazer. Então depois de baba-lo muito Enzo o retira e se posiciona atrás de mim. Com uma tapa na minha bunda sinto uma picada e a cabeça do seu pau entra.

- Aaiii... Caralho... – dói, mas é bom.

- Cala a boca... – outro tapa – Você gosta... Então toma.

E numa estocada firme Enzo enfia seu pau todo dentro mim. Solto um urro alto mais de prazer do que de dor. Eu adoro quando ele mete assim, pois vai bem fundo dentro de mim.

- Vou te comer bem gostoso... – diz ele estocando firme e com força – Sente meu pau indo bem fundo nesse cú apertado...

- Vai Eno! Mete bem forte... Acaba comigo... – peço gemendo – com força amor!

Enzo aumenta a velocidade e soca com força. Sinto um prazer enlouquecedor quando seu pau encosta na minha próstata, então empino mais a bunda e empurro de encontro a ele. Meus gemidos ficam mais altos e estou suando em bicas nesse momento sinto meu pau enrijecer e gozo sem me tocar apertando seu pau. Ele todo sacana mete com mais vontade até que goza com um grunhido animalesco.

Permanecemos largados no colchão por um tempo ofegantes e cansados.

- Nossa amor... O que foi tudo isso? – pergunto sorrindo.

- Não sei Gabe... Apenas senti vontade de amar você com força. – ele responde – Eu te machuquei? – ele se levanta um pouco e me observa preocupado. Meu Eno preocupado e atencioso está de volta.

- Você me arromba e ainda pergunta? – seus olhos ficam assustados e não resisto e começo a rir.

- Gabe! Seu idiota. – ele me bate. – Na próxima você vai ficar sem sentar um mês. Imbecil.

- Não machucou amor... Eu gosto com força e você sabe disso. – digo para acalma-lo, mas ainda rindo puxando- o para mim com um abraço de urso. – Meu ‘bavinho gotoso’, meu ‘bebexinho lindo’.

Silêncio.

- Amor? – desço meu olhar e ele está me encarando.

- É sério isso?! – ele pergunta e fico sem graça.

- O quê?

- Meu ‘bavinho gotoso e bebexinho lindo’?!

- Ooo amor... – só queria ser romântico. – puxa...

Ouço seu riso.

- Você é incrível Gabe... Kkkk... – ele me dá um cheiro – é brincadeira amor. Pode ser romântico de vez em quando... Mas só escolhe o que dizer ok?

Rimos. Parei para observar o quarto curtindo o ambiente aconchegante mesmo não tendo uma cama está tão nossa cara.

- Ei... – chamo.

- Oi amor... Sua voz está sonolenta.

- O quarto está a nossa cara. – digo – Isso tudo é obra da Tati?

- Sim... – ouço seu bocejo.

- Hmmm... Mas eu tenho certeza que foi tudo ideia sua né?

- Uhun...

Eu o abraço até sentir sua respiração no meu pescoço.

- Adorei que você pensou em tudo amor. Eu jamais pensaria nisso tudo, mas eu vou melhorar eu prometo. Mesmo não pensando em todos os detalhes. O que mais você pediu para a Tati? – pergunto.

Silencio.

- Eno? – chamo – Eno... – afasto e sorrio. Ele dormiu. Faço o mesmo.

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Narrado por Tati.

Estou chegando em casa, mas com o pensamento nos meninos. Se eles chegaram ou não. Estaciono na minha vaga e vejo o carro de Gabe algumas vagas depois. Sorrio e fico na dúvida se vou até eles ou não. Estou com saudade dos meus meninos e morrendo de curiosidade.

Opto ir para meu apartamento, guardo minhas coisas e vou para o banho para depois preparar algo para comer porque se eu conheço Enzo, ele vai fazer o Gabe sair da toca. Enquanto tomo meu banho lembro-me da conversa de ontem com meu pai, que foi longa e com direito a gritos, lágrimas, risos, pedidos de perdão e promessas. E por fim: aceitação.

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Flashback on

Após comprar tudo que Enzo solicitou e com ajuda de Cícera e de S. Antônio, o zelador e levei as coisas para o apartamento do meu irmão. Estando tudo pronto voltei para meu apartamento para preparar o jantar.

Por volta das 20h meu pai chega.

- Oi paizinho. – cumprimento com um beijo estalado na bochecha.

- Filhota... Tudo bem? – ele devolve o beijo na minha testa.

- Sim... Entra. – puxo meu pai pela mão e vejo a garrafa de vinho – Olhaaa... Teremos massa acompanhada de um bom vinho para o jantar.

Conversamos amenidades durante todo o jantar e após a sobremesa vamos para a sala. Sirvo mais um pouco de vinho para nós. Enquanto bebemos ficamos em silêncio e após alguns minutos ele começa a falar.

- Eu sou infeliz. – ele diz – Fui um pai omisso, negligente em alguns pontos da vida de vocês e eu não vou me perdoar nunca.

- Pai...

- Tatiana me deixa falar, por favor. – ele me interrompe e continua – Eu fui conversar com seu tio após nosso almoço e depois de refletir muito cheguei à conclusão de que sou infeliz e não merecedor do amor de vocês. – uma lágrima solitária rola por sua face.

Deveria estar sendo difícil para meu pai constatar tudo o que eu já sabia.

- Pai, quem aguenta ser casado com aquela bruxa? – pergunto cínica – Só você mesmo.

- Olha a boca mocinha! – ele eleva a voz.

- Não sou mais mocinha e nem uma adolescente rebelde pai! – elevo mais a voz.

- Você é rebelde até hoje Tatiana! – ele dá um berro – Por que não contou tudo antes?

- Ah, por favor, S. Francisco Maia! O senhor nunca estava em casa – berro de volta – O sempre provedor da família impecável, o empresário do ano não é isso? E nós? Seus filhos? Ficamos a mercê sim de uma bruxa, monstra... E olha que estou pegando leve nos elogios.

Olho para ele e vejo seus ombros encolhidos e lágrimas abundantes escorrem por seu rosto e meu coração fica apertado por gritar com ele.

- Paizinho... Perdão! Eu fui insensível. Não me coloquei no seu lugar. – e o abraço.

- Perdão filha... Por todos esses anos de omissão.

Ficamos abraçados longos minutos até que ele se solta.

- Quero te contar uma coisa – ele diz – como eu acabei me casando com sua mãe.

- Sério pai? – meu olhar é descrente.

-Tati, por favor filha, eu preciso!

- Ok pai...

- Eu e sua mãe nos conhecemos ainda adolescentes, eu tinha 17 e ela 14 anos e me apaixonei por ela logo de cara. Vera era toda doce, inteligente, delicada, educada e vinha de uma boa família. Mesmo com todo seu carisma às vezes eu percebia seu semblante angustiado e quando questiona ela apenas sorria e dizia que era coisa de menina. Eu fui para a faculdade e me lembro de que ela ficou muito doente, e com isso teve que procurar ajuda em outra cidade por mais de um ano. – ele faz uma pausa e me olha.

- Que estranho. – digo franzindo a testa.

- Pois é, mas era um problema respiratório. Nesse período eu não podia visita-la por causa das aulas e provas e nos falávamos por cartas... E ela continuava apaixonada. – ele ri amargo – quando ela voltou parecia diferente, mais madura e mais séria, seu corpo havia ganhado formas mais arredondadas. Continuava linda. Ao término da faculdade meu pai investiu no meu negócio e quando este começou a dar lucros noivamos e casamos. Vera era a perfeita senhora do lar, impecável com as visitas, nas festas e uma excelente esposa. Mas algumas vezes eu ainda percebia seu semblante triste e sério. Por muitas vezes ela ia visitar a tia que cuidou dela no interior como forma de agradecimento e eu nunca liguei.

- Você nunca foi com ela? – pergunto curiosa.

- Não. Estava ocupado demais na minha empresa. – diz amargo.

- Fala sério pai... E se ela tivesse um amante? – pergunto cínica.

- Eu seria corno, não é? – ele ri da piada sem graça – Bom, continuando... Quando ela engravidou de você, o que já estava diferente mudou sabe? Deixou definitivamente de ser a mulher com a qual me casei e deu origem a esse monstro que ela é hoje... Oppsss. – ele cobre a boca com a mão.

Rimos.

- O que tio Pietro e o senhor conversaram? – pergunto mudando o foco da conversa. Mas guardo a informação dessas viagens da minha mãe. Informação útil.

- Ele me fez pensar em muitas coisas. Pietro é um ótimo conselheiro. Não diz o que você quer ouvir, mas faz você pensar, então cheguei à conclusão que meu casamento é uma bosta e que meus filhos são as pessoas mais importantes do mundo para mim. – ele responde – Seu irmão não é doente, ele apenas descobriu sua orientação sexual. Ele e o Enzo se amam? Que seja, eu aceito. Eu amo meus filhos muito mais para me deixar influenciar pela opinião alheia.

Meu olhar era de surpresa e meu queixo caiu.

- Em resumo: estou preparado para o que der vier. Por vocês, meus filhos. E por mim. Eu sei que não apaga o passado, mas ajuda a mudar o futuro...

Nem deixei meu pai terminar, pois pulei em seu pescoço abraçando-o e enchendo seu rosto de beijos.

- Ah paizinho! Eu te amo muito... Kkkk – digo rindo e chorando ao mesmo tempo – O Gabe vai surtar.

- Por falar em Gabe, quando eles voltam?

- Eno vai me avisar, mas acho que amanhã. – respondo.

- Amanhã?! Achei que ficariam mais uns dias. – ele diz surpreso.

- Vai entender aqueles dois. – dou de ombros – Sabe que precisa conversar com o Gabe, né?

- Sim... Preciso do perdão do meu filho.

- Corta essa pai! Não tem que pedir perdão por nada. Apenas o apoie e ame. E tudo ficará bem. – deito minha cabeça em seu ombro. – Marco um jantar para a conversa de vocês ok?

- Perfeito.

E a noite foi melhor do que eu esperava.

Flashback off.

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Narrado por Gabe.

Acordo e vejo o quarto apenas com a iluminação do abajur. Enzo está apagado ao meu lado. Levanto me espreguiçando e vou tomar um banho. Dizer que estou surpreso por haver toalhas, shampoos e sabonetes é bobeira certo? Pois é... Após um banho rápido visto a cueca e saio para ver se há algo para comer porque com certeza deve ter.

Estou ajeitando tudo dentro do forno quando ouço a campainha tocar insistente. Nem preciso me estressar com intrusos, pois já sei quem é.

- Nossa... Até que demorou!! – faço uma careta.

- Corta essa maninho! – diz ela entrando e apontando para sua roupa – Soltinho hein? Kkkk.

- Aaafff... Não tem o que fazer não Tati? Tipo cabelo, unha ou encher o saco de outra pessoa? – pergunto.

- Final de semana amor! – e sem permissão ela vai em direção à cozinha – E aí, gostou do que eu fiz?

Faço cara de deboche.

- Você só fez isso porque o Eno pediu. Nem em mil anos você pensaria em todos esses detalhes.

- Kkkk... Você tem pouca fé em mim, mas concordo. O Eno é perfeccionista demais e aposto que ele olhou cada detalhe quando entrou aqui.

- Ele não teve tempo não... – digo e fico vermelho.

- Hmmm... Que coisa não? Estavam muito ocupados? – pergunta irônica rindo.

- Aahhh... Vai à merda Tati!

Ela ri mais ainda.

- Mas pode me elogiar porque a ideia do frigobar e forno elétrico foi minha. – diz fazendo cara de orgulhosa.

- Boba... – vou até ela para abraçar e beijar – saudade maninha!

Ela me dá um abraço caloroso.

- Eu também amor! – e se afasta de repente – Já escovou os dentes?

- Por quê? – pergunto confuso.

- Vai saber onde meteu essa boca! – ela diz se fingindo de horrorizada.

Fico vermelho novamente, mas encaro a brincadeira.

- Nem queira saber. – dou de ombros e começo a rir.

- Ecaaa... Kkkk... O que você está aprontando?

- Estou com fome oras.

- Cadê o Eno? – pergunta curiosa.

- Dormindo. – respondo com um sorriso bobo.

Ela sorri.

- Imagino qual seja o motivo de tanto sono. – ela se senta enquanto como – Como foi a viagem?

Observo sua expressão enquanto vou mastigando só para deixa-la mais curiosa. Um suspense... Leve.

- Gabeee... – ela começa impaciente.

Dou uma risada.

- Achei que iria perguntar pro Eno, afinal ele é quem ama os detalhes.

- Idiota. Vou perguntar também... – ela joga o pano de prato em mim – mas eu quero saber de você. O meu irmão. Como foi? Está pronto?

Termino de mastigar olhando para ela.

- Sim... Esses dias, mesmo tendo sido poucos me fez ver que não vivo sem ele sabe? – suspiro – Eu o amo. Sou um gay meio ogro, mas sou. E sim, eu estou pronto.

- Na verdade você sempre esteve Gabe. – ela segura minha mão sobre a mesa – Só precisava de um empurrãozinho.

- Pois é... – concordo – Eu mudei todos os meus planos. Vou conversar com o papai a respeito do meu projeto e se ele pode financiar, quero reformar esse apartamento o quanto antes e vir morar aqui com o Enzo.

Tati fica surpresa.

- Uau... Impressionante! – e ri um pouco – Este é o efeito Eno. Ponto pra ele.

Minha vez de jogar o pano nela. Palhaça.

- Boba, mas concordo com você. Ele é minha alma gêmea – digo – e olha que nem acredito muito nisso. – e me lembro de Tânia rapidamente.

- Gabe desde que eu conheço vocês dois, e olha que faz muito tempo... Kkkk... Eu sei que vocês são feitos um para o outro. Sempre foi assim. Gabriel e Enzo... Nunca consegui visualizar vocês separados. – ela suspira – Eu conversei com papai.

- Hmm... Bem lembrado. Pode começar a falar Tati. O que você fez? – pergunto sério.

- Resolvi desabafar. Falar sobre mim, sobre o que já passamos... – ela desvia o olhar e termina num sussurro – e sobre você...

- O quê?! – pergunto – Repete e para de sussurrar.

- Ele sabe... De tudo. – e me olha encabulada.

Meu queixo cai.

- Tudo o quê? Tati... Não... Espera. – agito minhas mãos – Você contou ao nosso pai sobre minha sexualidade? Sobre mim e o Enzo? É isso?!

- Gabe...

- Ah... Mas é impressionante! – levanto e começo a andar pela cozinha – Com que direito? Porra... Eu tinha que fazer isso Tati! Eu tinha que fazer isso! Ai meu Deus...

Ela se levanta e vem para o meu lado.

- Gabe... Eu só fiz isso porque a Vera estava infernizando nosso pai e cobrando uma atitude contra vocês. – ela explica – E pode crer que foi a melhor coisa que fiz. Ele está em paz agora sabendo de tudo.

Olho inquiridor para ela.

- Como assim em paz?

- Ele me pediu perdão por não ter participado tanto quanto queria das nossas vidas entre outras coisas. – ela diz calma – Ele quer te pedir perdão também... – agora ela está sorrindo – ele aceitou.

Meus olhos lacrimejam.

- Será? Isso eu só acredito vendo. – suspiro resignado – mas eu já havia decidido que com ou sem aprovação deles eu vou ficar com o Enzo. – olho para minha irmã decidido – Eu o amo para sempre.

- E eu te amo para eternidade. – ele diz encostado a parede sorrindo. Fico emocionado.

- Enooo... – Tati grita e vai abraça-lo – Aiii... Saudade gatão!

Ele a abraça e beija.

- Eu também gata!

- Epa... Você escovou os dentes? – ela pergunta.

- Claro que não e chupei muito o seu irmão! – ele fala e a agarra rindo e beijando muito – Aguenta... Kkkk

Eu não aguento e começo a rir.

- Ai que nojo! Soltaaa... Kkkk... Seu pervertido! – ela faz careta de nojo, mas não se afasta.

E nesse clima descontraído conversamos, rimos e contamos como foi nossa viagem, claro que sem maiores detalhes, pelo menos da minha parte. Sei que mais tarde ela e Enzo vão conversar sobre tudo. Eu hein, para que falar da transa alheia?!

Tati vai embora tarde e nós resolvemos passar a noite ali mesmo. Conversamos a respeito da reforma e uma data provável de mudança se tudo fosse feito dentro do prazo. Decidimos que até final de março seria uma boa.

Decidimos quando e como assumiríamos nosso namoro e para quem falaríamos, então ficou decidido que seria primeiro com meu pai, segundo com os tios e por último minha mãe, porém com toda família reunida.

Tati nos aconselhou manter a discrição, principalmente por causa de Diego. Sim, contamos para ela que ficou furiosa. Terminamos abraçados conversando até o sono chegar e felizes da vida.

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Comentários

Foto de perfil de Paulo Taxista MG

Que ótimo o Francisco acordou e tirou a viseira do engano, viu o quanto é ridícula essa vida de casado dele, e foi bom que pediu desculpas para os filhos, o cunhado abriu os olhos dele depois que ele conversou com a filha.

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O pai do Gabriel é um paizão, que bom que ele aceitou a opção sexual do filho. Agora a dona Vera vai dar trabalho.

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ENO CONTINUA SER O MAIS DECIDIDO AINDA. GABRIEL AINDA AMADURECENDO. VEREMOS...

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Esses dois capítulos foram "barril dobrado", literalmente. Mas, acredito que, mesmo sendo difícil, tudo irá se resolver com o tempo. Continue...

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