Entro no banheiro, agora vestindo uma bermuda, vou escovar meu dentes enquanto Bruno tomava seu banho, sem vergonha nenhuma por eu estar ali, eu tentando não olhar para ele, somente focar em mim ali. Acabo mais continuo ali, inventando o que fazer, até que ele termina seu banho, ouço ele desligar o chuveiro, ele enrola uma toalha em sua cintura e vem até mim.
- Prontinho, já pode tomar seu banho vergonhoso. Ele fala se encostando em mim, ainda todo molhado.
- Ótimo, se arruma ai que nós ja descemos. Antes que eu conseguisse ir tomar meu banho, ele me agarra pela cintura e me beija, sempre que Bruno me beijava, era algo muito intenso, ele me apertava em seus braços, tinha até uma certa agressividade em seus beijos, mais eu adorava aquilo, ele termina o beijo me deixando meio perdido ainda...
- Agora sim você pode tomar seu banho, e vai logo antes que eu mude de ideia e entre contigo ai. Ele sai rindo.
Garoto chato, penso comigo, porém tão lindo e perfeito!
Tomo meu banho meio corrido, tanto por estarmos atrasados e pela ameaça de Bruno entrar ali, que eu não duvido que ele seria capaz de cumpri-la rsrsr. Nos arrumamos meio rápido e quando já estavamos no elevador, eu fico preocupado...
- Bruno... Falo baixinho, mesmo estando somente nós ali no elevador.
- Oi léo. Ele me olha, ainda arrumando seu boné pelo espelho do elevador.
- Como vai ser agora, tipo agora somos... e todos da sala... Falo agora com muitas perguntas em minha cabeça.
- O que tem eles? Ele me pergunta agora me encarando.
- Ah, sei lá, o que aconteceu naquele quarto, talvez para você não tenha sido algo import... Antes de eu terminar ele me interrompe.
- Sossega ai, você pensa demais moleque, é claro que foi importante para mim, sobre todos, eles não precisam saber de nada, pelo menos por enquanto... e temos que conversar muito ainda, mais fica tranquilo baixinho.
Ele fala dando uma pequena bagunçada em meu cabelo, que me deu raiva rsrsrs, principalmente pelo baixinho, quem ele acha que é...!
Concordo com o que ele fala, olho para ele, ele sorria para mim, eu dou um pequeno sorriso a ele, concordando.
Quando o elevador chega, saímos dele em direção a recepção, onde todo já estavam, antes de chegarmos até ele, Bruno fala baixinho para mim:
- Não fica longe de mim, não quero perde você de vista, coisinha linda. Meu Deus, eu quase caio ali mesmo de tanta vergonha, pensando que alguém podia ter ouvido, sorte que ninguém ouviu, somente eu..
Ele agora sorrindo vai até seus amigos, que estavam juntos em um canto.
- Menino que demora, porque você demorou tanto?? Tamara me questiona, olhando para Bruno que agora estava com seus amigos, deve ter percebido que saímos juntos do elevador.
- Eu perdi a hora, ontem acho que bebemos muito. Tento me esquivar de futuras perguntas dela.
- Ai, realmente, eu mesma bebi demais, cheguei no meu quarto a apaguei, nem vi se a menina (colega de quarto dela) estava lá hahaha.
- Também, cheguei e dormi como uma pedra. Falo com um leve sorriso, lembrando da noite passada.
Não demorou muito e saímos com um ônibus, em direção a feira de arte, eu e Bruno lógico que fomos em bancos diferentes, chegando lá, era uma feira enorme, tinha muitas obras em exposição, muitos grupos separados, cada um com itens diferentes. Nossa professora tinha combinado de nós mesmo nos separarmos para podermos ver as coisas, que nos encontrariamos na hora do almoço, para podermos voltar ao hotel.
Eu e Tamara então saímos pela feira, vendo muitas coisas, não tinha visto mais Bruno por perto, até que faltavam pouco para a hora de nos encontramos para voltar ao hotel chegasse, meu celular toca.
- Alô. Digo não conhecendo o número que estava me ligando.
- Eae baixinho, ta onde ai? Na hora reconheci aquela voz, era Bruno.
- Como você conseguiu meu numero? Questiono não entendendo como ele conseguiu meu numero, Tamara escuta e logo pergunta quem era, falo que era um amigo e que precisava atender, me afasto dela um pouco para falar com ele.
- A professora uai, falei que precisava falar com você rápido, que era sério..
- O que aconteceu?? Falo preocupado agora.
- É que tou com saudades de você, principalmente de sua boca... O safado fala rindo baixo, não resisto e acabo rindo também.
- Ah para, você não presta..! Falo brincando.
- Claro que presto e você sabe bem disso né... Ele fala em tom de desafio.
- Fala baixo louco, vai que alguém ouve. Fico preocupado óbvio.
- Fica de boa ai, ninguém vai ouvir nada, mais vamos se encontrar vai, rápidinho!
- Não Bruno, ta lotado de gente aqui, ja nos vemos no hotel...
- Ah não, quero te ver agora, me encontra no banheiro dos fundos, quase ninguém vai la.. Fala em tom de ordem.
-Mais.. Não deixa eu terminar e desliga na minha cara, que ódio isso, eu odeio que desligam na minha cara.
Volto até Tamara que me esperava lá, olhando para mim agora.
- Esta tudo bem?? Ela me pergunta vendo que eu estava com raiva.
- Tá sim, eu só vou ao banheiro lavar meu rosto, nos vemos no ônibus ta?
- Pode ser né, cuidado, qualquer coisa me liga. Não entendi sua preocupação, mais concordo e saio a caminho do banheiro, com raiva ainda do Bruno.
Realmente não tinha ninguém por lá, assim que entro, vejo Bruno encostando na parede, lindo como sempre, ele me esperava, não acreditava que eu estava ficando com o garoto mais lindo do colégio, quando me vê ele abre um sorriso, logo passando seus braços enormes em minha volta tentando me beijar.
- Quem você acha que é para desligar na minha cara?! Falo com a cara fechada para ele, que ria mesmo assim.
- Olha que coisinha linda, até bravinho é uma gracinha. Fala me beijando, como sempre não resisto e acabo cedendo. Nos beijávamos muito, o medo de alguém entrar ali. não existia mais, só queria sua boca agora.
- Que saudade dessa boquinha gostosa. Ele fala entre um beijo e o outro.
Não demora e começa a esquentar ali, nossos beijos já estavam mais rápidos, ele abraçava minha cintura, eu com os braços em volta de seu pescoço, ele desce sua boca até meu pescoço e ao mesmo tempo suas mãos até minha bunda, que a aperta.
- Você me deixa louco, sabia moleque. Novamente fala para mim, eu sorrio agora provocando ele.
- É?! Que perigo então, acho melhor eu sair daqui né... Falo tentando sair de seus braços.
- Nem tenta, daqui você não sai.. Ele me agarra mais, voltando a sacrificar minha boca com seus beijos.
Continuamos nesse amasso gostoso por um bom tempo, ele passava suas mãos pelo meu corpo, assim como eu as vezes pelo seus braços e peitoral.
Quando lembro da hora, olho apressado para meu celular para ver a hora, faltava poucos minutos para a hora marcada de irmos para o ônibus.
- Bruno, para... (ele beijava meu pescoço), temos que ir, olha a hora.
- Ahhh sério? Fala incrédulo para mim.
- Aham, olha a hora. Mostro meu celular a ele.
Ele ainda relutando, aceita e voltamos para onde o pessoal estava, já quase para sair, Tamara me olha ao lado de Bruno denovo, me olha não entendo nada, como se estivesse perguntando o que estava acontecendo.
Durante a volta, ela não falou nada sobre isso, nem eu, voltamos ao hotel normal, eu e ela fomos almoçar nos restaurante do hotel, enquanto Bruno saiu com seus amigos, não sei para onde.