IMPROVAVEL capitulo 37
Ele foi me apertando, e a gente se jogou na cama, e ficamos nos beijando, droga, o cheiro desse desgraçado junto aos beijos dele é a mistura perfeita pra me desarmar
- Esse teu cheiro de homem no meu nariz não vai presta
- E quem disse a intenção foi de prestar
- Bom, falando em prestar, to olhando essas tuas roupas muito pobres, sabe, imprestáveis – dai eu rolei e fiquei em cima dele – vou dar um jeito nelas – fui desabotoando a camisa quando chegou no fim eu tirei ela e ele me abraçou me beijando loucamente – calma ai, que ainda não terminei - pus a mão na cabeça dele e fui o deitando de costas, fui colocar a mão no botão da calça e o volume esta visível, bem visível, fui tirando a calça e os sapatos
- E a cueca – ele pergunta
- Deixa ela ai por enquanto – ele olhou serio e ele mesmo tirou
- Agora vem ca chupar – cara eu olhei pro pau dele, nunca vi tao veiúdo, senhor- dai ele ficou em pe na cama e me puxou pelos cabelos – chapa puta – quanto eu apertei a mão no pau gente ele gemeu bem fundo
- Eita, ainda nem pus na boca
- Hormônios a flor da pele, mas deixa de enrolação e chupa – Pus na boca, de cara ele meteu ate a garganta, hoje o homem ta com presta, senti o gosto salgado na boca me fez querer chupar muito fiquei que nem um bezerrinho desmamado, ai e voltava de forma frenética com ele dando tapas na minha cara dizendo pra olhar pra ele, nossa era meu pirulito da cabeçona rosa, e que cabeça, babei ele todinho , eu estava viajando na maionese quando ele me interrompe
- Ei vem ca – me puxou e me levantei – e essa tua cueca ai – ele parou olhou, pôs a mão na bunda e ficou massageando
- Que tem ela – falei bem puta
- Desnecessária ela
- Se tua acha tira ueh – gente ele deu um sorriso tao safado e sarcástico que me deu ate medo ele me deitou de bruços e fez uma coisa inédita, poz a boca cu por cima da cueca, na hora é claro eu já gemi suspirando, porra, ele ficou ali por uns 30 segundos e ai , nesse exata momento de surpresa, mordeu forte bem em cima do orifício isso me fez gemer e suspirar ferozmente , meu tesao tava no limite máximo, dessa mordida ele ficou dando modinhas, fiquei tremendo e me contorcendo ( imaginem ai) numa dessas mordidinhas ele deu uma bem forte e prendeu a cueca na boca e foi descendo ate a metade das pernas, já estava molhadinho
- Agora fica de 4 – obedeci ficando bem empinado, ele passava a mão na bunda e dando beijos e mordidas de leve, e foi ai que ele mordeu la no meio, que que isso, meu olho virou, la ele foi mordendo, lambendo e me fodendo com a língua, meus olhinhos já estavam virados, um branco total com suor escorrendo no corpo – gostei de te ver assim – ele vem e me beija
- Assim como
- To molinho – e me beija – não guento mais, empina bem que vou te foder, e se prepara que essa noite tu não vai esquecer – fiz o que ele me pediu enquanto o mesmo ficava sarrando o pau no meu rego, e cuspindo muito pra ficar lubrificado, já não estava aguentando mais ficar todos esses dias sem rola
- Mete logo vai, para de enrolação
- Calma amor, eu so to te amaciando – ele ficou assim por uns 2 minutos, e depois começou a enfiar, primeiro foi a cabeça, que puta que pariu parecia maior, a cada centímetro que deslizava pra dentro nossa, fui uma dor do caralho, na real passar tantos dias sem dar acho que sou virgem de novo, e o filho duma guenga pra ajudar ainda segurava o meu quadril bem forte fazendo força pra baixo, nosso quando senti os pelos na minha portinha, caralho nunca tinha sentido o pau do bruno tao duro, parecia de uma faca, depois de alguns minutos ate eu me acostumar, foi enfiando mais rápido, e mais rápido bambando sem parar, aquilo foi uma maravilha, sentido a rola do meu macho saindo e entrando de dentro de mim, com o suor pingando em cima de mim e me beijando loucamente, depois de uns 20 minutos metendo meu prazer, tava com saudade de ficar trepando assim com ele
- Vou gozar caralho – senti a porra dele me inundando em 5 jatos bem fortes, era tanta porra que senti ate as bolas de sêmen , ele se jogou em cima de mim ofegante, me beijando e me envolvendo em seus braços – não tem ideia de quanto e estava louco de vontade de tocar teu corpo de novo
- Bruno...
- Shihhh – não fala nada – so quero de dizer uma coisa, eu te amo. Fizemos amor a noite inteira
Uma semana depois nada tinha acontecido em relação ao Ivan, soube que ele tinha saído do hospital, e pelo o que a minha mãe andou vendo ele não prestou queixa de mim, o Matheus ta bem sozinho, nada de Guto mas também parece que dessa vez ele se desencanou de vez do André, e quanto a Suelen, bem ela deu uma sumida. A vida estava ótima assim e assim ficou durante mais 3 semanas foi quando eu recebi um convite pra uma festa na piscina na casa de um amigo do Gustavo, fui com o Bruno, o dia estava bem quente, o jardim era grande e a piscina enorme, musica alta, galera bonita rindo, cheguei logo e ficando so de sunga vermelha, Bruno quando viu disse
- Caio, vermelho é bom, tu vestido fica ótimo, mas vermelho na tua bunda ta sendo irresistível
- Nem vem, que to afim de curtir o sol hoje, tu sabe que eu amo festa na piscina
- Ah mais de noite tu não me escapa
- E nem quero – chegamos la e já dou de cara com o Gustavo que me apresentou o amigo dele, super gentil e educado e bem gato, nossa um bofe, ficamos conversando com ele dai aparece uma garota e da um beijo nele, bem bonita mas do lado dela estava a vadia da Suelen que quando me viu com o Bruno entortou a cara, vadia. Me enturmei logo, dancei um pouco com o dono da festa, depois com o Bruno, e depois com o Guga, quando no fim me aparece um ser caquético
- Italo – dou um grito enquanto ele vem e me abraça – cada dia mais detonado
- É bom te ver tambem Caio
- Imagina, mas na real, tu ta um caco
- Para de me lembrar isso, vem dança comigo
- Claro, e a proposito, não foi no meu aniversario porque, e nem diz que não sabia porque as meninas me disseram que te falaram
- Não estava afim sabe, é uma barra ter que ver a galera no geral e ver tudo de boa com a vida todo mundo bonitinho enquanto estou aqui, um caco quebrado, vergonha as vezes pesa
- É vendo por esse lado, mas acho que ninguém ia muito se importar de tu estar um molambo
- Tu não se importa, mas aposto que muita gente ia virar a cara, se bem que por mim tudo bem to fodendo pra isso mas se eu posso evitar neh, porque não
- Mas tu tinha que ter ido por mim caralho, que estava de niver, não pelos outros
- Sem drama neh amor, tu passou teu niver em Berlim que eu sei dois dias antes da festa
- Justo, mas foi ate bom tu não ter ido
- Porque
- Porque assim tu não deu de cara com o Lyan, acredite a mao dele tava coçando pra dar na tua cara
- Eita, melhor eu não te fazer visitas por um tempo, pra ver se não encontro com ele
- Rsrsrs Bobo
- Falando em encontro adivinha quem é que eu encontrei aqui – ele disse todo se achando
- Quem
- So adivinha
- Fala Italo
- A MARCINHA ...
Narrado pelo Gustavo
Eu fui pegar uma cerveja no frízer , o Bruno se aproxima de mim
- Eai mano, passa ai um cervas ai – Bruno pede pro Gustavo que abre o frízer pegando um garrafa e dando pro Bruno – gelada, essa ta boa
- Pior que esta mesmo
- Mano tu pode me ajudar com uma coisa
- Fala poh, tamo aqui
- Tu poderia me responder um pergunta de uma coisa que ta encucada na minha cabeça, e acho que tu pode me ajuda- ele disse encostando no frízer
- Que é – respondi encostando também no frizer
- O que tu sabe de um tal de Henrique
- Que Henrique ?
- O ex namorado do Caio – quando ele disse isso fiquei receoso
- Onde tu ouviu esse nome ?
- Vai me dizer ou não
- Talvez, mas vai ter que me dizer como tu escutou esse nome, e porque quer saber
- Depois de Brigar com Ivan, o Caio foi conversar com os pais, e no meio da conversar e briga ele justificou a atitude dele dizendo que as fotos que o Ivan tinham mandado pra mim eram as que ele tinham com o Henrique, na hora que ele tocou nesse nome os pais do Caio ficaram mudos e compreensivos, nunca tinham visto eles assim e pelo que eu soube os dois não tem o costume de compreensão com o filho, também antes de tudo quando mostrei as fotos pra ele, o Caio saiu fora de si, dai eu pensei, essa cara deve ter sido bem foda – escutando isso dei um sorrisinho
- Foda é a palavra ideal pro Henrique - fiquei mudo por um tempo, observando o que ele olhava, era pro Caio que dançava com o Ítalo - Parece clichê mas, todo mundo tem uma historia, uma vida anterior que não se é conhecida, o Caio não é diferente, antes de te conhecer o ele teve uma historia, e principalmente com o Henrique
- Deixa de enrolação
- Tu não ta entendendo, ta vendo aquela cena
- O Italo e o Caio dançando ?
- Sim, a anos atrás não teria a menor chance de essa cena da uma hipótese dela ser verdade, esses dois não, so se aproximavam pra arrancar os dentes um do outro, ou o Caio e a Suelen que antes ate que eram amigos mais agora, bem nem preciso comentar, mas o Henrique foi diferente
- Diferente
- Sabe Bruno eu conheço o Caio desde criança e sempre fui amigo dele, e nem sempre ele foi do jeito que tu conhece agora, na verdade esse Caio de agora se deve ao muito Henrique, mano tu tem que entender uma coisa antes de tudo, teve um certo momento na vida dele que por dizer delicado com um certo alguém...
- Ta falando do que aconteceu com o motorista dele
- Ele te contou? – fiquei surpreso dele saber, quase ninguém sabe disso
- Sim
- Então, antes daquilo o Caio era alegre, enraivado como sempre mas era normal, depois disso, ele se fechou num mundinho escuro e sombrio que so existiam três pessoas, o Daniel, o Lyan e o Luka, ele se fechou que puta que pariu, não ria, não era feliz e não tinha a menor vontade de ver os outros felizes, as roupas eram todas pretas, ou pelo menos em tons escuros, a angustia dele era tao desesperadora que passava pros outros
- Como assim
- Se por exemplo tivesse uma roda de gente aqui sorrindo com um bebe, e o Caio chegasse o clima ficava pesado o pessoal paravam de falar e ficava se olhando sem graça, e criança chorava se duvidar ate as flores murchavam – eu comecei a rir – ta ai um coisa que ele gostava, fazer crianças chorarem, nossa ele adorava, se divertia com isso ate mesmo em estragar a vida e felicidade dos outros,
- Meio mórbido e engraçado
- Por um tempo foi mais ou menos essa mistura, mas depois a coisa ficou fora de controle, ele começou a sair com gente barra pesada, do tipo que não se brinca, e foi se perdendo, e nesse momento que o Henrique apareceu, o Hique era totalmente o oposto do Caio, nossa foi um inferno quando ele se transferiu pra nossa escola, as meninas todas queriam ele, o perfeitinho do Henrique Emanuel, lindo gentil e educado todo cheio de vida que irradiava luz, serio na real o homem era assim ele chegava perto e tu ficava feliz mesmo se tu tava na fossa ele sei la, apenas deixava as coisas boas , mais ai, no ultimo instante, do nada acontece o que ninguém esperava hahahaha ele se interessou pela pessoa mais triste, respondona, louca, ignorante e dark da escola, o Caio
- Porque esse tom dramático no final da fala
- É pra dar um charme a narração kkkk
- Ah tah, so que deixou o guri muito viado
- Pareceu neh, mais na real, o Hique era um coisa desse nível, do tipo de pessoa que tu se apega facinho facinho, do tipo de pessoa que não tem como tu não simpatizar, era impossível, no primeiro oi que ele ti desse tu já pensava, “porra esse cara é foda”, agora imagine que essa pessoa foi se interessar por se oposto completo
- O Caio
- Isso, detalhe, o Caio não suportava o cheiro dele, mas o filho da puta do Henrique foi tão persistente que no final acabou levando a melhor ainda nem sei como ele conseguiu domar a fera , nossa quando ele entrou no baile da escola de mãos dadas com o Caio, a festa parou pra ver a cena, todo mundo parou pra olhar o inacreditável acontecendo, tudo se espera daquela noite menos aquilo
- Lindo, lindo, lindo, mais ainda não entendi a importância dele
- Tu não sacou neh, foi por causa do Henrique que o Caio hoje é suportável, um ser melhor, ele fez uma coisa que ninguém nunca imaginaria acontecer, acredite, o Caio de hoje só existe, e existe dessa forma com defeitos e qualidades por causa dele
- Explica direito porra – apenas sorri
- O Caio não sabia falar inglês, achava o idioma horrível, por causa do Henrique ele aprendeu, foi o Hique que ensinou ele a tocar violão e guitarra, tu já viu ele tem uma mania de sentar nas pernas dos homens, então o Hique adora quando ele sentava nas pernas dele, e o quarto com as paredes brancas, Henrique tambem
- E ele ta aonde agora
- Mano, mais do que isso não posso falar, se tu quer saber de verdade pergunta pro te namorado
- Já perguntei e ele fico mudo
- Quer um conselho, puxa assunto quando ele estive tocando violão, o momento perfeito
- Não vai falar mesmo neh
- Não, já falei demais... – meus olhos batem em uma cena muito foda, o Caio conversando com a MARCINHA, - PUTA QUE PARIU
- Que foi mano
- Se tu ainda quer ter namorado é melhor tu ir onde ele
- Porque
- Vai la que tu vai saber
Narrado por Caio
La estava eu dançando com o Italo, tudo lindo maravilhoso, quando sinto uma mao no meu ombro, viro pra tras e era uma pessoa que não via a tempos
- Marcinha – ela estava do jeito que me lembrava, parecendo um machinho
- Eai minha lady – era como ela me chamava, veio logo me abraçando e fungando meu pescoço – tudo bem contigo
- Tudo ótimo, e ta ficando cada vez melhor - nisso aparece o Bruno – esse aqui é meu namorado, Marcia Bruno, Bruno Marcia, - eles se cumprimentaram meio estranhos, o Bruno encarando pra caralho eu a Marcinha que estava com o braço envolta no meu pescoço, ela vendo que o Bruno ficou meio desconfiado, e misturado ao fato dela ser bem porra louca ...
- Que foi mano, ciuminho agora ?
- É o que não vai, tu e ele,
- Mas eu e ele já fomos
- O Caio gosta de macho e não de buceta
- E tu acha que eu sou o que – o Bruno me encarou procurando uma expressão negativa, mas não teve
- Não ta falando serio, neh amor – Bruno me perguntou me puxando pra ele
- Então, eu e ela, agente meio que já teve uns lances
- Não esta falando serio neh – ele serrilhou os olhos pra mim – CAIO – gritou – como isso foi acontecer
- É que ela parece um menino, entende, tipo o jeito o toque, o cheiro, dai eu meio que tava meio carente na época dai rolou
- E tu gostou
- Gozei horrores – a cara dele ficou muito engraçada, bem bugada, mas ao contrario do que se esperava ele ficou bem curioso enchendo a gente de perguntas
- Ta Marcinha , neh teu nome, tu tem mo cara de quem é fissurada numa buceta, como é que tu se pegou ele
- É que na real, eu tambem estava meio carente e tals, e nois tava bem bebinhos, e começamos a se pegar de rolou. Dai depois dele comecei a pegar viado afeminadozinho, mas assim, que pareça meninha, tipo o Caio – ela respondeu
- Eu? Nunca, naquela época , quando tu me conheceu eu ainda era bem porra loka
- Não to falando disso, to falando do cheiro, do jeito, menino que sabe ser putinha
- Isso amor, nisso tu é ate demais, ela tem toda razão – e viado do meu namorado concordou
- Dai esse rostinho fino delicado, boca de veludo, poh mano, tava beijando uma garota, já percebeu que ele faz uns negócios deliciosos com a boca
- Neh isso, o boquete então, ohhhhh
- Ou quando ele vai te beijar e dar umas mordiscadas de leve
- Puta que pariu, dai ele dah umas mordidas no pescoço e umas fungadas e falando putaria, arrepia na alma
- Neh isso, quando ele vai te lambendo o .... – e o papo deles continuaram quase eterno enquanto eu, o Guga e o Ítalo nos entreolhávamos. No fim da tarde fomos embora, no carro recebo uma ligação
- Oi Noah – quando pronunciei o nome o Bruno olhou de lado – sei, sei , sei, serio, quando, ta bom lindo, vou estar esperando ok, beijos
- Quem era ?
- O Noah
- Que ele queria?
- Nada demais, so que ele vai vir pro Brasil semana que vem, e vai ficar hospedado la em casa
- Legal, mas, o cara vai ficar na ta casa assim do nada
- Pelo que eu entendi foi meus pais que ofereceram a hospedagem, deve ser porque a nossa empresa esta prestes um negocio com o Grupo do pai dele, mais em todo caso fico feliz dele ficar la em casa
- Porque toda essa alegria pra cima dele
- Nem vem com ciúmes bobo, eu fico feliz por poder retribuir o favor de ele me hospedar na casa dele em Mônaco, apenas isso
- Ta bom se você disse
- Sim é o que eu digo sim, mas mudando de assunto fiquei bastante impressionado contigo, chegou la com a cara torta, dai foi puxando assunto com o Marcinha, e nossa, passou o resto da tarde conversando com ele sobre como te faço gozar
- Isso não tem nada demais
- Ok, não tem, contando que tu não faça isso com todos os caras que eu já peguei
- Ta difícil porque pelo menos os que eu to conhecendo, o Felipe mesmo foi um, mais isso é ate bom por que dai eu pego umas dicas bem de boas
- Que tipo de dicas
- Quem tu acha que me deu a ideia de te dar um beijo grego
- Não esta falando serio
- Muito, ele disse que quer ver te deixar nas no cio era te dar um beijo grego
- BRUNO
- Que foi, não fiz nada, quer dizer fiz sim e bem feito
- Seu desgraçado
- Calma flor
- Peste – ele me levou pra casa, ficamos namorando um pouco dentro do carro é claro, entrei e sub direto pro quarto no caminho vi a emprega arrumando o quarto de hospedes, e as vozes dos meus pais conversando com uma outra pessoa, nem encostei pra ver quem era, fui direto pro quarto estava cansado, tomei um banho bem demorado de com a agua bem quente, me troquei e desci pra baixo, fui na sala de jantar e a mesa estava posta, nela estavam papai, mamãe e
- Higor – disse o encarando – que infelicidade
- Priminho – ele se levantou bem e veio me abraçar – saudades
- Não toca em mim, da coceira – falei irônico e me sentando – ta fazendo o que aqui
- Teu primo veio fazer uma visita rápida, apenas isso – mamãe fala
- espero que seja rápida – repondo
- Caio
- Late
- Fiquei sabendo que tu ta de namorado novo
- Corretissimo
- Vai apresentar ele quando pra família
- Não te interessa
- Ah mas tu apresentar ele pelo menos pra mim neh, teu priminho do coração – ele viado disse de forma debochada, tipo me fazendo lembrar do Felipe, eu peguei a taça de vinho dei um gole e depois joguei na cara dele
- No dia do teu enterro – e sai da mesa com ele me xingando. Fui pro meu quarto, e reparei em uma coisa, meus pais, a essas horas estariam aqui no meu pe me enchendo o saco, que eu tinha que me portar com o meu primo e tals, onde estava a criação que eles me deram, tipo essas coisas, mas eles não vieram, tao bozinhos ate demais, alguma coisa ta rolando, ele vao aprontar uma e aposto que é das grandes, não precisei muito pra saber o que era, no dia seguinte no café da manha, fazia sol e o café foi servido na piscina, me sentei e estava apenas meus pais, meus primos ainda não tinham descido
- Filho, teu namoro com esse garoto ai, o tal de Bruno, é pra valer?
- Com certeza mãe, se não fosse pra valer não seria namoro
- E o que os pais dele fazem – meu pai perguntou
- A mãe não sei o que faz mas o pai é desembargador
- Hummmm, ok, e tu gosta dele?
- A resposta da primeira pergunta serve pra esse pergunta
- Não é por nada mas é que precisamos de um favor
- So dizer se tiver ao meu alcance
- Caio tu sabe que o nosso grupo ta fechando um grande empreendimento com o grupo dos White
- Andei faltando as reuniões da diretoria mas sim to sabendo por alto
- Sim, e de certa forma foi uma surpresa quando vimos que tu conhecia o Mr White, e principalmente ficado com o filho dele
- Tudo bem pai mais o que isso tem demais – meus pais se entreolharam
- O Noah vem aqui semana que vem
- Sei disso
- Um ótimo rapaz, de excelente familia, enquanto esse outro é um nada, ok é filho de um desembargador, que não é muita coisa
- Pai seja mais sucinto
- Seria ótimo se tu se aproximasse do Noah
- Eu disse sucinto
- Larga esse que tu ta e fica com o Noah, que é a escolha mais adequada – eu apenas os encarei sentindo o vento bater no meu rosto, tomei um gole de cafe
- Voçes piraram, não é serio neh
- Receio que seja – eu dei aquela gargalhada
