O DETETIVE CEGO - Parte I - TEM CINCO MINUTOS PARA GOZAR!

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2391 palavras
Data: 15/08/2018 00:21:24
Última revisão: 14/09/2018 10:14:26
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

O DETETIVE CEGO - Parte I

A cena era inusitada: um mulherão de tez morena, com quase dois metros de altura, toda vestida de preto e com uma coleira no pescoço. Segurando a corrente que pendia dela, havia um jovem cego, negro, aparentando uns trinta e cinco anos de idade. A morenaça parecia ter um pouco menos. O cego era levado como se ela fosse um cão guia. Devia ser quase duas horas da tarde e o casal causava espanto por onde passava. Até pararem defronte a um edifício de aspecto horrível, sem reboco nas paredes externas e com várias vidraças de janelas quebradas. A mulher perguntou para um quarteto de homens que jogava dominó na entrada do prédio, à sombra da construção:

- Boa tarde. Disseram-nos que há apartamentos para alugar neste edifício. Alguém pode me informar?

- E como a cadelinha soube disso? - Perguntou um, o mais gozador.

- Pelo faro, querido. Assim como sinto que você não toma banho faz um tempão.

A risadagem foi geral. Só o cego não manifestou seu humor. Continuou aguardando a informação. Uma jovem com todo o jeito de prostituta, que ouviu a conversa, perguntou à morena:

- É você que quer alugar o apartamento, ou é o teu dono?

- Ele não é meu dono. Apenas acho mais cômodo para mim guia-lo pela coleira, se isso te interessa. Mas o apartamento é para ele, sim.

- O apê para alugar fica vizinho ao meu. Mas é no décimo segundo andar. E o elevador está quebrado.

- Sem problemas -, agora era o cego quem falava - posso subir escadas.

Não era uma tarefa fácil, mas o cego subiu os mais de 120 degraus sem perder o fôlego, apoiado em sua bengala. A morenaça teve que parar várias vezes para descansar. A jovem com jeito de prostituta, já acostumada com a subida, apenas suou um pouco, mas sua respiração estava controlada. Ela explicou:

- Normalmente, a gente subiria de elevador. Mas já faz quase uma semana que ele quebrou e não foi consertado ainda.

- Tudo bem -, disse a morena - mas espero que o esforço não seja em vão. Tem certeza de que o apartamento ainda está desocupado?

- Tenho, sim. Ninguém o quer pois, quem morar nele, terá que limpá-lo antes.

- Muito empoeirado? - Perguntou a de coleira.

- Também. Mas foi assassinada uma jovem lá, na sala, e ninguém limpou o sangue do chão.

- Cruz, credo. Não tem síndico neste prédio?

- O quê? Neste pardieiro? Esse prédio foi invadido, minha senhora. Só mora bêbado, ladrão e prostituta, aqui. Gente de bem não iria querer morar num puteiro desses.

Chegaram, finalmente, ao décimo segundo andar. A porta do apartamento estava aberta. Dentro, só alguns móveis em péssimo estado de conservação. A maioria, quebrado. Deviam ser móveis adquiridos já usados. O cego parou no centro da sala, quase a pisar na grande marca de sangue resseco no chão. Ficou lá, parado, como se estivesse concentrado em algo. Soltou a corrente da coleira e a morena adentrou o recinto, entrando na área que acreditava ser uma cozinha. A jovem com aspecto de prostituta pobre permaneceu à soleira da porta, aguardando o casal. Quando a morenaça voltou para a sala, o cego disse:

- Preciso ver se ela é testemunha.

Imediatamente, a morena aproximou-se da jovem que aparentava ter uns dezoito anos e, inesperadamente, apertou um nervo do pescoço dela. A prostituta desabou. Só não se chocou contra o chão imundo porque a morena a amparou nos braços, antes que caísse. Fechou a porta do apartamento e o cego se aproximou da moça desmaiada. Quando tirou os óculos escuros, deu para ver que não tinha olhos. Em seu lugar havia duas horríveis cicatrizes, como se fossem de queimaduras. Ele tocou com a ponta dos dedos na fronte da prostituta. Depois de um tempo absorto, disse:

- Ela não viu o crime. Só soube dele quando a Polícia esteve aqui para despachar o cadáver.

- O que faremos? Ainda pretende permanecer neste apartamento?

- Sim. Vamos alugá-lo.

- Deus me livre de morar aqui. Você que fique. Eu volto para a minha casinha.

- Vou precisar de você para me dar cobertura.

- Ah, sem essa. Você não precisa de cobertura, porra nenhuma.

- Olha a boca suja.

- Vai te foder. Vou-me embora. Acordo a puta?

- Não. Pode ir. Quando eu terminar de averiguar o apartamento, desperto-a.

A morenaça deu-lhe um beijo demorado nos lábios e depois agachou-se, retirando seu pau de dentro das calças. Ele ficou parado, esperando que ela o chupasse. Primeiro, a morenaça ficou brincando com o seu caralho, batendo com ele no rosto, lambendo a chapeleta, mamando o cacete inteiro. Teve dificuldades em abocanhá-lo, pois o cacete era grande e grosso. O negro voltou o rosto para cima. Mas perguntou:

- Por que está fazendo isso? Não precisa.

- Só por precaução. Você é tarado. Pode querer foder a puta que está desacordada.

- Mas está atrapalhando minhas investigações. E quanto mais rápido eu investigar, mais depressa estarei com você.

- Não vou arriscar, meu querido. Você não é de confiança. Prefiro deixá-lo satisfeito, antes de ir.

- Não vai querer que eu te foda a xereca?

- Neste lugar imundo? Nem pensar! Agora, cala a boca que eu estou ocupada.

Pouco depois, o negrão gozava na boca dela. Mas foi uma gozada seca, sem muito esperma. Ela reclamou da quantidade, mas ele disse estar cansado.

- Vou fazer que acredito, viu? Você sabe dominar muito bem a quantidade de porra expelida. Deve estar mal-intencionado, seu porra.

- Vá na pia e limpe-se. Depois, tire essa peruca e essa coleira e vá-se embora. Tenho muito a fazer, antes que a puta acorde.

- Ela é mesmo puta?

- Não é profissional, se é isso que quer dizer.

- Mas cobra pra trepar?

- Sim, pois passa fome, a coitada. Mas será minha parceira, já que você não quer ficar aqui, comigo.

- Veja lá o que vai fazer, viu? Não quero pegar uma DST dessa porra.

Pouco depois, a morena havia se transformado numa belíssima ruiva de farmácia. Tinha tirado a peruca que prendia seus longos cabelos. Virou o vestido negro ao avesso e tornou-o vermelho. Botou um par de óculos escuros, deu um rápido beijo nos lábios dele e foi-se embora. O cego voltou a examinar todo o apartamento. Tocou com as pontas dos dedos no sangue seco do chão. Mas não conseguiu ter a resposta que esperava. Ateve-se a tocar nos objetos abandonados do apê, sem nenhum sucesso. Aí, a mocinha acordou. Estanhou estar deitada no chão. Perguntou:

- O que aconteceu?

- Você teve um desmaio. A morena te impediu de se esborrachar no chão. Não pude te socorrer. Ela foi chamar alguém, mas ainda não voltou.

- Acho que já estou bem. Que estranho... eu não costumo desmaiar.

O cego continuou tateando os objetos do apartamento, sem dar atenção a ela. A prostituta perguntou:

-Vai ficar com o apê?

- Vou, sim. Com quem eu falo?

Aretusa estava dormindo, apesar do adiantado das horas. Passara a noite no clube, garimpando clientes para foder. Era garota de programa, já fazia alguns anos. Tinha 35 anos e já se sentia velha para a profissão. Caiu naquela vida por causa das drogas. Antes, era uma renomada professora de inglês, tradutora de livros e o escambau. Fora casada com um homem que tinha quase o dobro de sua idade. Um capitão do Exército, rígido no trato consigo que, aos primeiros sinais de dependência de drogas dela, abandonou-a.

Tudo começou quando ela conheceu um editor de livros que a contratou para umas traduções. O início foi as mil maravilhas. Ela ganhou muito dinheiro traduzindo vários livros para a editora do cara. Certo dia, porém, ele pediu que ela levasse as cópias traduzidas para ele, em sua residência. Quando Aretusa chegou lá, encontrou o cara acompanhado de duas jovens viciadas. Os três estavam nus e ele parecia ter acabado de meter nas duas, pois do seu cacete ainda escorria uma baba viscosa. A primeira reação dela foi ir embora dali, mas ele a chamou. Pegou as folhas de papel que ela tinha nas mãos e deu uma lida, sem se preocupar que estava nu. O membro do cara era bem maior do que o do marido e ela ficou hipnotizada pelo caralho dele. As duas mulheres chapadas, percebendo seu interesse, passaram a chupar o cara. Depois, a chamaram para participar da felação. Pronto. Aretusa viciou-se em chupar rolas.

O marido, oficial do Exército, não costumava fazer sexo oral nem a deixava fazer nele. Parecia enojado com tal prática. Mas Aretusa sempre teve vontade de chupar um homem até limpar totalmente a pica dele babando porra. Longe dos olhos do marido, aquela era a sua chance. Agachou-se entre as pernas do cara, que estava deitado numa espaçosa cama, e meteu a boca. Aceitou um copo de bebida que uma das quengas viciadas lhe ofereceu. Foi a sua ruína. Logo, sentiu-se dopada e perdeu a noção do tempo. Levou pica na boca, no cu e na boceta. Chupou e foi chupada pelas mulheres. Cheirou cocaína, fumou maconha e só não se picou porque o editor a impediu. Ela tinha adorado a experiência e voltou lá outras vezes. Um dia, foi currada por quatro viciados que foram entregar pó ao editor e o encontraram chapado. A professora de inglês pagou com o cu e a boceta seu quinhão de cocaína. Chegou em casa chapada e arrombada. Foi quando o marido percebeu seu vício. Botou-a de casa pra fora naquele dia mesmo. Ela passou a noite perambulando pelas ruas só com a roupa do couro. Aí, lembrou-se de que uma das viciadas, que conhecera na casa do editor, morava naquele prédio. Pediu-lhe ajuda e a outra lhe cedeu um apartamento em troca de um aluguel simbólico. Sem emprego, Aretusa se perdeu no mundo das drogas, usando clientes das duas mulheres para pagar por moradia.

As batidas na porta a tiraram dos seus pensamentos. Achou que era algum dos entregadores de drogas e foi atender nua. Deparou-se com a puta do apartamento logo abaixo do dela, acompanhada de um negro cego, de óculos escuros. Esta lhe explicou que o cara queria alugar o apê desocupado. Ela demorou a responder, achando o cara muito bonito. Perguntou:

- Ele é totalmente cego?

- Pergunte a ele, oras. Eu acabo de conhecê-lo.

- Não. Eu fiquei cego por causa de um acidente, senhora.

- Senhora? Está vendo alguma senhora aqui?

- Não, pois ele não pode enxergar, Aretusa - disse a jovem puta.

As duas caíram na gargalhada. O cego permaneceu impassível. Quando as duas pararam de rir, ele perguntou:

- O apartamento ainda está para alugar?

- Sim. Mas antes, precisa de uma limpeza severa. Houve um crime lá, sabia? O chão ainda está manchado de sangue. Acredito que, se você pudesse ver o estado do apê, não iria querer alugá-lo.

- Peciso de um lugar para morar. Urgente. Fui despejado pelo meu senhorio. - Mentiu.

- Oh, que maldade. Mas você pode pagar o aluguel?

- Se não for muito caro...

- Farei um precinho camarada. A grana irá me ajudar a comprar drogas. Você consome?

- Drogas?

- Sim, claro.

- Não curto. Mas não ignoro quem gosta.

- Você fode?

O cego esteve em silêncio. Depois, falou:

- Normalmente, me fodem. Não sou muito de escolher a parceira, ela é quem me escolhe.

- Gostei de ouvir. O apartamento é teu. Tem quem dê uma boa limpeza lá?

- Não, não tenho. Mas posso pagar.

- Eu o limparei, senhor - disse a putinha mais nova.

- Não. Eu dou um jeito nele, por hoje. A próxima faxina é contigo, Mercinha.

- Combinado. Agora, preciso ir à luta. Não tenho nada pra comer em casa. Vou precisar que alguém me pague um rango. Nem almocei ainda - disse a puta chamada Mércia.

- Posso pagar um almoço para ambas, se me levarem a um restaurante modesto. Não trouxe muito dinheiro.

Depois de comerem, enquanto ele apenas esperava que fizessem a refeição pois dissera já ter almoçado, o cego meteu a mão no bolso, depois de perguntar quanto era a conta. Uma garçonete já coroa anunciou o valor. Ele contou o dinheiro como se estivesse vendo-o e entregou a quantia exata à mulher. As três ficaram espantadas com aquilo. Quando a garçonete se afastou, a ex-professora perguntou a ele:

- Como consegue fazer isso?

- Saber quanto tem? Eu sei pelo tamanho das notas. São diferentes, não sabiam?

- É verdade. São de tamanhos diferentes. Mas eu nunca tinha atinado realmente para isso. - Disse a drogada. E completou:

- Pode me dar um adiantamento? Preciso comprar meu barato.

- É viciada há muito tempo?

- Uns dois ou três anos.

- Ainda não é um caso perdido. Querem parar de se drogar?

As duas se entreolharam. Não acreditavam que poderiam se livrar do vício facilmente, mas a mais nova perguntou:

- Como poderia me ajudar? Eu quero parar de me chapar.

- É um método inusitado, mas funciona. Consiste em chuparem meu pau duas vezes ao dia.

As duas gargalharam. Não acreditavam que o cego fosse tão safado ao ponto de tentar enganá-las desse jeito para ganhar um boquete. Passada a crise de risos, no entanto, a ex-professora disse:

- Está bem. Deve estar precisando de umas fodinhas, não é? Eu te empresto a minha bucetinha, mas só por hoje, entendeu? Se quiser me foder de novo, terá que me pagar.

- Foder-te a xana não funciona. Terá que me chupar.

- Mas é danado! Está de favor, mas ainda exige o jeito que quer foder. Pois bem. Tem cinco minutos. Se não gozar nesse tempo, eu paro de te chupar, estamos combinados?

- Estamos. É mais tempo do que o suficiente para que eu goze.

- Pois então eu vou comprar drogas pra nós duas, Aretusa. Dê-me algum dinheiro, senhor.

Ele esteve indeciso, depois retirou algumas cédulas do bolso e entregou a ela. Mercinha saiu contente. A outra chamou o cego ao banheiro do bar. Ele foi com ela. Quando ela botou seu cacete para fora das calças, ficou maravilhada com o tamanho e grossura dele. Nem bem fechou a porta do gabinete sanitário atrás de si, caiu de boca. Ainda se preparava para as preliminares, punhetando-o e lambendo sua glande, quando ele disse:

- Atenção: estou para gozar. Não deixe se perder nem uma gota. Vou gozar aos poucos, para você não sufocar.

Porém, logo na primeira gozada, ela se engasgou. A quantidade de porra era muito grande. Nem bem ela conseguiu recuperar o fôlego, ele ejaculou de novo quantidade de esperma parecida. Mais uma vez. Mais outra. Aretusa perdeu a primeira gozada, mas aproveitou as outras. Adorava ganhar leitinho na boca.

FIM DA PRIMEIRA PARTE

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