Almas Envenenadas- CAP1: Bia e Patrício PARTE I

Um conto erótico de Matt003
Categoria: Homossexual
Contém 2955 palavras
Data: 15/08/2018 20:11:39
Última revisão: 15/08/2018 20:27:45

BIA E PATRÍCIO

23 de novembro,horas e 48min PM:

Já faziam dois dias que eu e minha irmã gêmea Bia acabávamos de completar 18 anos. Noite Passada comemoramos com toda família. Aquele blá blá blá e conversas de gente fútil da classe média alta e piadas preconceituosas que eu fingia achar graça para não quebrar o clima.

Hoje, Bia praticamente me obrigou a sair para a noitada com ela. Eu não sou uma pessoa muito sociável, odeio acumulo de gente, mas como é só uma vez por ano e agora eu poderia entrar numa casa noturna sem precisar de vários trampos pra fazer identidade falsa, não tinha o porquê de eu não me esforçar.

-Ai titício... se anima por favor!! -Esbravejava minha irmã com aquela voz de gralha, enquanto se olhava num espelho experimentando um vestido roxo.

-Eu estou animado, Bia. Simplesmente, eu não sou uma pessoa que sabe demonstrar entusiasmo externamente. - Respondi deitado todo torto em sua cama.

- Então trate de se animar porque eu convidei a Cássia para ir conosco, e você sabe que ela é super afim de ti.

Minha irmã sabia que eu não gostava de garotas, mas sempre fingiu demência e me forçava a ficar com suas amigas.

-Ah sim!! - Respondi revirando os olhos

-Vem cá, fica na minha frente olhando pro espelho.

Ela me agarrou por trás, envolveu seus braços sobre meus dois ombros e depois pois a mão direita no meu queixo o segurando, e a esquerda na minha cintura.

-Olhe pra este garoto, que há dois dias virou homem... Olhe para seus olhos castanhos claro Patrício... você é lindo... olha seus cabelos castanho e longos que vão até o fim de seu rosto. -Suplicava ela enquanto passava a mão esquerda em meus cabelos.

-Para... -Pedia eu, nervoso.

-Olha essa barba rala, esse rosto assimétrico... você é tão lindo meu irmão... possuímos a mesma altura(1,73)... as mesmas feições. Por que queres desperdiçar tanta beleza e masculinidade com outros homens? Meu irmão... isso é uma fase, eu prometi que ia te ajudar a tirar essas idéias de sua cabeça e vou... A Cássia irá te ajudar também.

-Es... Está bem!!- Disse eu com águas nos olhos e virando para ela e ficando de costas para o espelho enquanto a abraçava. -Me ajude... por favor... - Implorava com a voz abafada sobre a ombreira de seu vestido.

Ela me tirou de seu abraço, pois suas duas mãos em meu rosto o segurando-o, e olhando em meus olhos disse:

-Eu vou sempre te ajudar!! Mas agora, vá tomar um banho e se vestir que eu farei o mesmo. Iremos sair em duas horas.

A relação entre minha irmã e eu sempre foi conturbada. De alguma forma, ela sempre me controlava... Sempre foi como uma mãe pra mim. Ela é autoritária e sempre fez eu fazer tudo que ela sempre desejava. Alguma parte de mim dizia que ela era manipuladora, mas outra parte -e maior- sempre teve certeza que tudo que ela fez e faz sempre foi para me ajudar.

Algumas horas mais tarde, estava eu, na parte de baixo de nosso sobrado, na sala. De coque samurai... camisa de botões vermelha e manga larga, um suspensório cinza e calça social preta e sapatos bordô me olhando no espelho. Nunca pude negar que eu sempre fui bonito, meu corpo era magro mas definido e minha pernas eram razoavelmente grossas e minha bunda grande.

A campainha toca. Minha irmã desce as escadas igual um leopardo feroz e de salto alto. Um tropeço e ela sairia rolando igual presunto(Não seria ruim). Ela gritava:

- A CÁSSIA CHEGOU!!!! A CÁSSIA CHEGOOOU!!

Eu odiava a personalidade "animada" dela, somos gêmeos só de aparência definitivamente.

Ela abriu aquela porta e começou a gritar, ao mesmo tempo que agarrava a moça igual um felino que não comera há 3 meses e via um pedaço de carne:

-CACÁÁÁ, QUE SAUDADESSSS!

Com o queixo sobre os ombros dela dentro de seu abraço, Cássia abria um sorriso forçado e me olhava com cara de que queria dizer: "doida!!". E eu sorria de volta balançando a cabeça.

Ela era realmente atraente. Loira e de cabelos cacheados até o inicio de suas costas, olhos esverdeados escuros... e um pouco mais baixa que eu. Literalmente, aquela mulher era um sonho de qualquer homem... mas um homem hétero.

Logo após minha irmã finalmente largá-la e deixar ela respirar, ela venho até mim com seu vestido vinho até os joelhos e com uma alça só sobre ombro esquerdo e um sapato lindíssimo. À altura que admirava mais o look dela do que ela em si.

Ela estendeu sua mão direita sobre mim e disse:

-Prazer... Cássia!!

-Pra... Prazer... Patrício. -Disse eu, dando minha mão esquerda para ela.

-Oraaa... o que é isto? Pelo amor de Deus... eu já falei muito de um para o outro, não se façam de desconhecidos e se cumprimentem igual pessoas normais. Parecem dois homens militares com medo de se abraçarem, para não perderem a masculinidade... Por favor!! -Cacarejava Bia com a voz relativamente alta.

Nesse momento minha vontade era de dar uma bronca nela. Às vezes ela não tem noção de o quanto é inconveniente e chata.

Então... nos abraçamos e ficamos em silêncio num constrangimento sem fim e depois de cessar o abraço um sorrindo para o outro envergonhados.

-Como nós vamos encher a cara hoje... eu irei chamar um táxi. Porque meus pais foram viajar e então depois podemos voltar pra casa os três juntos. A cama do titício é de casal... -Dizia Bia olhando pra mim com um olhar sarcástico.

À essa altura eu nem conseguia olhar para a moça de tanto constrangimento. Ela estava sentada no sofá da sala que estávamos.

-Agora... eu só vou ir até meu quarto terminar minha maquiagem e eu já chamo o táxi... aproveitem para conversarem. -Recitava minha irmã como um poeta sem talento, enquanto subia as escadas.

Eu não sabia como socializar, sempre foi meu fraco... tanto que não tenho amigos. Eu sou estudante de arquitetura e todos trabalhos em grupo sempre fiz sozinho. Eu sou muito fechado, este é meu pior defeito... acho que parte disso está ligado a minha sexualidade. Mas eu tinha que me esforçar. Então... sem jeito, enquanto estava eu em pé com as duas mãos no bolso da calça na frente do sofá igual uma estátua e ela sentada, falei:

-Oi... cê quer alguma coisa? água? suco?

-Não, obrigado...

A resposta foi tão seca que eu rangi os dentes e pensei: " puta merda. Como eu ajo?"

-Éér...

Tentei dizer algo, até ela me interromper...

-Tu é gay, Patrício!! -Dizia Cássia enquanto sorria pra mim.

-Que??- Respondi, sem saber como reagir ou muito menos o que falar.

Ela levantou do sofá e venho até mim... ficou em pé na minha frente e revelou:

-Não se preocupe... eu conheço a sua irmã há muito tempo e sei o quanto ela é homofóbica e intolerante. Não contarei nada, e se tu quiser podemos ser amigos ou até namorados de faixada. Eu estudo psicologia e vejo o quanto seu olhar é puro e o quanto há de tristeza nesse coração. - Disse ela com aquele sotaque gaúcho e olhando sobre meus olhos enquanto pusera sua mão direita sobre meu peito.

Nesse momento eu não sabia o que dizer... só sabia sentir... porque pela primeira vez uma pessoa me enxergou... pela primeira vez alguém disse que queria ser meu amigo. E num ato de impulso aproximaria meus lábios sobre os dela e tentaria beijá-la.

Ela me afasta empurrando-me suavemente com suas duas mãos sobre meu peito e fala:

-Tu quer fazer isso não por mim e sim porquê eu disse o que tu sempre quis ouvir, tu estás tão perdido amigo... Isso não é certo... Pare de se enganar... não irás encontrar conforto em meu beijo, porquê eu não tenho a boca e nem o corpo que tu desejas. Mas terás sempre conforto em minha amizade.

Continuei igual uma pamonha sem saber o que falar, eu abria a boca tentando diversas vezes dizer algo. Mas fui interrompido com uma lágrima que escorria delicadamente sobre somente um dos meus olhos.

Ela secara minha única lágrima e me confortaria:

-Deixe elas caírem, fará bem!! sinto que sempre houve tantas lágrimas que tu engolis-te esses anos todos. Eu estou aqui... deixe suas cores verdadeiras saírem. -Contava ela enquanto olhava fixamente sobre meus olhos e sorria sem mostrar os dentes, com muita sinceridade.

-Agora só o que eu sei falar é: "Obrigado".- Revelava eu, desconcertado.

Ela segurou minhas duas mãos com as suas e contou:

-Não tem o que agradecer...

E assim ficamos vários minutos um de frente pro outro sorrindo e segurando ambas as mãos um do outro.

Eu realmente queria ser o bff dessa garota...

Eram 00:25 enquanto estávamos os três em frente de casa em pé esperando o táxi, enquanto minha irmã fumava e contava tudo sobre a viagem dela para rússia no verão desse ano para Cássia. Eu... só sabia revirar os olhos internamente. Porque além de ter ouvido todas essas histórias diversas vezes, a voz da minha irmã é ridiculamente irritante. Aguda para caralho!!

Vimos o táxi se aproximando e parando eu só sabia pensar: " finalmente".

-Titício, você vai na frente... até porque irás pagar o táxi. -Afirmava Bia.

Nem respondi nada... só abri a porta da frente e me sentei. Quando notei... senti um belo perfume que não sabia que marca era, e inevitavelmente por extrema curiosidade olhei para o lado e avistei um dos homens mais lindos que já vi na minha vida. Ele era loiro... com o cabelo raspado... olhos azulados fortes... barba grande, mas bem arrumada...Parrudo e parecia ter mais de 1,80. À essa altura só o que queria evitar era dar pinta e logo virei o rosto olhando pra frente novamente.

-Prazer passageiros... meu nome é Vladimir. Qual o destino?- Disse o motorista

-Nós vamos pra Canadian(nome da balada da cidade)- Gritou minha irmã do banco de trás sem nem me dar chance de falar algo.

O motorista -que agora pra mim era "Vladimir- olhou pra mim e sorriu enquanto ligava o carro e arrumava a marcha. E eu só sorri de volta sem jeito e olhei pra frente novamente.

Durante todo trajeto só ouvíamos minha irmã falar sobre tudo que ela sempre fala: ela mesmo.

-Eu sou solteira já fazem 5 meses, eu sempre estive à procura do grande amor... eu geralmente gosto de homens loiros... altos... o amor nunca me acha - Cacarejava Bia no banco de trás, nitidamente deixando indiretas pro Vladimir.

O cheiro do perfume do Vladimir era muito bom, meus instintos gay suplicavam internamente para eu agarrá-lo, sentar sobre seu colo e sentir todo meu corpo sobre o dele. Mas eu deveria me controlar.

Chegamos em frente à festa... estar do lado dele era tão bom que eu me senti triste em ter que descer.

As meninas desceram do carro rapidamente e foram comprar as pulseiras na bilheteria. Enquanto eu fiquei no carro para acertar a corrida com o Vladimir(não cansava de repetir esse nome na minha mente).

-Quanto deu, moço?

-Deu 33 reais, mas pra você eu deixo de graça. -Falava ele olhando pra mim sorrindo.

Nesse momento minhas mãos adormeceram, e minhas pernas ficaram relativamente trêmulas.

-Ããã...? que?.- Interrogava eu, sem olhar pra cara dele e muitos menos sem saber o que realmente dizer.

Ele colocou uma de suas mãos sobre uma das minhas coxas-nesse momento eu fechei os olhos e fiquei levemente excitado- e apertou forte e disse:

-Eu vou te deixar esse cartão, é meu telefone pessoal. Caso, essa festa esteja chata e você queira ir embora... ou... talvez uma animação melhor, me ligue, que eu te busco pessoalmente. -Ele deu uma longa pausa e se aproximou em meu ouvido e sussurrou: "Meu homem", ao mesmo tempo que passava sua mão suavemente sobre minha coxa e quase chegando no meu pau, mas parando no "quase".

Nesse momento meu coração palpitava, era uma mistura de: "desejo, nervoso, vergonha...". Era tudo novo para mim, minha vontade era ficar ali pra sempre... mas eu não sabia como proceder, então eu peguei o cartão com as mãos suadas e falei constrangido:

-Tá...- Logo abrindo a porta e saindo do carro atrapalhadamente, sem nem me despedir ou olhar para ele.

Eu não acreditava que aquilo estava acontecendo... aquele homem, másculo e forte dando em cima de mim. Eu estava com o pau duro e só o que eu queria agora é disfarçar isso.

Minha irmã saiu da bilheteria e venho ao meu encontro e se aproximou de mim e disse:

-Titício olha... comprei nossas pulsei... -Uma longa pausa e uma encarada matadora- NOSSA, que cara é essa? você está pálido!!- Exclamava ela me encarando com cara de desconfiada.

-Érr... Não sei... é que faz tempo que não venho para festas...

-Ah deixa de bestei....-Pausou novamente e olhou pra minha mão direita e arrancou o cartãozinho da minha mão sem nem pedir- que cartão é esse? é do táxista?- Perguntava ela com feições intimidadoras.

Nesse momento eu precisava pensar o mais rápido possível e soltei:

-É... ele disse que quando precisasse era só ligar pra ele e talz...- À essa altura eu já sabia dentro de mim que ela tinha sacado tudo.

Ela devolveu o cartão o colocando em meu bolso direito da calça e com uma voz totalmente mais grossa do que o normal e atormentadora disse:

-Tenha mais cuidado da próxima vez... -Suas feições ficaram sérias e logo ela soltou uma gargalhada alta durante alguns segundos, fechou a cara novamente e disse: -você é tão patético Patrício!! Vamos logo que a Cássia já está lá dentro nos esperando.

Eu estava destruído, mas toda minha adolescência foi assim, ela falando e eu ficando quieto. Eu não sabia bater de frente com ela, então decidi que deveria ficar com garotas nessa festa para agradá-la.

Passamos pela porta de entrada, ela me deu a mão e começou a me guiar e eu seguia seus passos. Aquele ar abafado de balada, aquela multidão toda dançando, luzes piscando, que ranço... música alta(estava tocando Ivete Sangalo) e toda aquela gente bêbada. Logo pensei que deveria ficar embriagado também, para conseguir me soltar. O salão era enorme então ficamos por diversos minutos procurando a Cássia e nada...

-Vamos pegar algo pra beber, depois achamos ela!!- Gritou minha irmã nos meu ouvido para que eu pudesse ouvir.

-TÁÁ!!- Gritei

Passado alguns minutos... estávamos eu e Bia escorados sobre a parede gelada da festa e no terceiro copo de whisky com energético. A festa era totalmente hétero, bem desconectado do "meu mundo".

Quando percebo vem um segurança até minha irmã e diz:

-Você é amiga da Cássia? uma menina loira de vestido vinho? Ela me mostrou uma foto sua e mandou que te procurassem!!

- Sim, sou eu!! Cadê ela, o que aconteceu?- Perguntou minha irmã

- Ela teve uma convulsão pelo excesso de bebida e luzes e agora está sobre nossos cuidados no camarim... ela está muito alterada... você precisar ir até lá.

-Droga... Me leve até ela...

-O que aconteceu??- Perguntei a Bia

-Titício... fique aqui... eu já volto... deu merda com a Cássia!!

-Mas eu vou ficar sozinho??- Questionei nervoso

-É rápido. Não saia daqui!!

Nesse momento eu só queria afundar minha cara no solo. Que merda!! Eu no meio desse bando de gente sem sal... logo pensei que o que me restava era beber, porque socializar e ficar com alguém já tinha perdido a vontade.

Depois de algum tempo entediado, eu estava sobre a bancada do bar e pedindo pro barman mais uma dose. Foi quando lembrei do Vladimir e me venho a lembrança da fala dele: "Caso essa festa esteja chata e você queira ir embora... ou... talvez uma animação melhor, me ligue que eu te busco pessoalmente".

Logo meus pensamentos dúbios começaram:

Anjinho: "Não... você não pode fazer isso... A Bia vai te matar"

Diabinho: "Mas ela não vai saber se você não contar, diga que se sentiu indisposto e foi embora"

Anjinho: "Se sua irmã descobrir ela arrancará seu coro... é isso que você quer? criar problemas? e se ela conta pros seus pais?"

Diabinho: " Deixa de ser covarde. Olha aquele homem, imagina ele pelado... aquele corpo... aquele cheiro... aquela voz grossa sobre seus ouvidos, dizendo várias besteiras obscenas".

"AAAAA calem a boca" esse agora era meu eu literalmente pensando.

Eu levemente alterado falei pro barman:

-Não precisa mais cara...

Saí sobre os tetos daquela festa, sendo empurrado e empurrando diversas pessoas ao longo do caminho e logo atravessei a porta de saída. Já no pátio me agachei e fiquei com as mãos sobre a testa por poucos minutos. Até que... puxei aquele maldito cartão do bolso e seguidamente peguei meu celular do outro e liguei pro Vladimir. Logo após duas chamadas, ele atendeu, e eu disse:

-Oi, Vladimir?

-Eu sabia que você ligaria.

Logo abri um sorriso safado olhando pras estrelas e falei.

- Te espero.

-Eu vou o mais rápido possível, meu homem!!

OLÁ PESSOAL... SOU NOVO NESSE MUNDO DE ESCREVER CONTOS... ESSE TRAMA FOI CRIADA POR MIM E ESPERO QUE DE ALGUMA FORMA VOCÊS ME FORNEÇAM ALGUM RETORNO... SE TIVER ALGO QUE ESTA RUIM(ESCRITA, PONTUAÇÃO, ANDAMENTO DA HISTÓRIA, ETC...) ACEITO SUGESTÕES. ACEITO TAMBÉM DO DESTINO DOS PERSONAGENS... MUDAR ALGUMA COISA NA HISTÓRIA... ESTOU ABERTO À CRÍTICAS E ELOGIOS. AGRADEÇO SE VOTAREM E COMENTAREM. COMEÇAREI POSTANDO TRÊS CAPÍTULOS SEMANALMENTE ÀS 20H, PORQUE ESSA É A PRIMEIRA FASE DA HISTÓRIA, SÓ PRA VOCÊS ENTENDEREM O PASSADO DE CADA PERSONAGEM!! CASO NÃO TENHAM VISTO A SINOPSE E PERSONAGENS PRINCIPAIS AINDA:

https://www.casadoscontos.com.br/texto/OBG PELA ATENÇÃO. BJSS!!

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