Olá pessoal, tenho uma enquete para vocês. Vocês acham que o conto deve ser narrado pelo Charlie ou que continue sendo pelo John? Leiam o conto e decidam!
Hunbrow, a guerra se passa em um futuro próximo na década de 2020, eu confesso que não pensei em um país específico. Mas em como a situação que hoje vivemos, não é uma realidade muito distante. Espero ter respondido. Abraço.
Atheno, sim com certeza. Mas será que lá ele não teria se arranjado com alguém? Abraços.
Vamos ao conto.
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Charlie: - Bom! Vamos deixar algum assunto para conversamos em casa, certo? Rs
John: - Haha tudo bem então!
Ficamos em um silêncio constrangedor de 5 segundos, pareceu uma eternidade. Não sei porque fiquei assim! Sem jeito!
John: - É... Então eu já vou indo?
Charlie:- É... Sim... Eu também já estou indo.
Ao andarmos um pouco nos esbarramos um no outro e rimos, uma situação no mínimo estranha. Até que eu disse:
John: - Você primeiro!
Charlie: - Tudo bem! Obrigado. Até breve!
John: - Até!
Ele foi indo na frente e eu fiquei o observando enquanto eu caminhava lentamente, até parar na frente de Philip que me aguardava curioso.
Philip: - Quem é esse?
John: Um amigo!
Philip: Amigo? Não sabia que você tinha amizades com gays!
Eu me surpreendi com aquele comentário de Philip, até onde eu sabia ele não era homofóbico ou coisa do tipo. Na verdade nunca havia ouvido ele falar a respeito de qualquer assunto relacionado a isso.
Sem saber o que responder eu disse:
John: - Como sabe que ele é gay?
Philip: - Pela minha experiência de vida! Eu reconheço um de longe.
John: - Ele não é gay!
Philip: - Ah conta outra né John! Pode falar, ai você já pegou ele não é? Rsrs
John: - Tá louco? Você me conhece! Sabe que eu não curto essas coisas!
Philip: - Mas vocês dois pareciam bem íntimos enquanto conversavam, viu?! Haha
John: - Já disse que ele é só um amigo! E daí se ele for gay? Eu não sou! E não vejo problema nenhum em ser amigo dele e pronto!
Philip: - Oh Oh! Calma aí, estava só brincando esquentadinho! ( disse ele levantando as mãos). - Vamos, já está na hora do almoço!
Havíamos combinado todos de almoçar na casa do Mathew, com sua família, o único de nós que era casado. Agora irei descrever um pouco os meus amigos:
Philip, era o mais próximo de mim. Ele é negro, 29 anos, também o mais alto da tropa, 1,85cm, forte, olhos castanho escuro, sorriso extremamente branco,cabelo curto, além de ser fera com as mulheres.
Mathew, como já disse, casado, 32 anos, o mais velho de nós, tem uma filha, Ele é latino, descendente de mexicanos, 1,76cm, olhos negros, cabelos lisos e pretos.
Por fim, Joseph: É o mais magrinho, loiro, olhos verdes, 1,74 cm, namorava a Sophie, eles trocavam cartas sempre que podiam durante a guerra, já que não podíamos ligar para ninguém enquanto estivéssemos láApós o almoço, eu retornei para a minha casa depois de longos anos e lá encontrei uma senhora fazendo faxina,pois eu ainda tinha a cópia das chaves de casa e ela me explicou que o Charlie havia a contratado para fazer a limpeza da casa a cada 15 dias,só para manter o ambiente arejado. Mais uma coisa que me surpreendeu naquele jovem. Por que será que ele ajudou tanto a meu pai e ao mesmo a mim também de certa forma?
Lá pelas 17 horas, senhora Witterm foi embora e eu disse que ela ainda poderia continuar vindo fazer as faxinas, porém agora eu que pagaria seu salárioVendo algumas fotos minhas com meu pai, em um velho álbum. Veio o número de telefone de Charlie em minha mente e rapidamente o anotei em uma caderneta e corri para o telefone fixo, já que ainda não comprei um celular. Como imaginava ele também pagou a conta do telefone, percebi assim que o telefone começou a chamar...
Charlie: - Alô?
John: - Oi! Sou eu!
Charlie: - Ah, oi John! Quero dizer... Senhor Merckel.
John: - Que isso, pode me chamar de John mesmo, eu não sou tão velho assim sou? Rsrs
Charlie: - Claro que não! Então você decidiu que viria? Por isso me ligou?
John : - É... Isso isso mesmo! Eu queria te perguntar se eu poderia ir até a sua casa daqui a pouco...
Charlie: - Pode sim, afinal de contas eu já tinha te convidado, lembra? Rs
John: - Hehe lembro sim! Que horas eu posso ir?
Charlie: - As 19 horas. Não se atrase!
John: - Tudo bem, eu vou estar ai nesse horário!
Charlie: Então tá combinado! Até mais tarde!
John: Até! Tchau!
A voz de Charlie ao telefone soava mais doce que pessoalmente, era uma bonita voz, não sei por que!
NARRADO POR CHARLIE
Impressionante como aquele homem tem o poder de me deixar desconcertado! Até o simples fato de ouvir sua voz ao telefone, já dispara meu coração e me deixa nervoso. Eu só posso estar ficando maluco! Nunca senti isso por ninguém e principalmente que eu acabei de conhecê-lo! Bom, pelo menos pessoalmente né? Pois o senhor Merkel,o pai dele havia me contado muito sobre ele nos meses em que esteve em minha casa até sua morte. E talvez desde essa época eu tenha me interessado por esse homem maravilhoso que tanto o pai falava!
O motivo de eu ter ajudado tanto aquele senhor, além de promessa a meus pais. Foi que quando eu estudava na escola marista da minha cidade,eu sempre sofria bullying, e uma vez cheguei até a apanhar, os meninos de lá me chamam de "mariquinha" ou " bichinha" mss havia uma pessoa que me defendia de todos, inclusive do diretor da escola que fazia vista grossa para os meninos filhos de Generais e comandantes da cidade. O zelador Edward Merkel, isso mesmo o pai do John! E tudo que fiz por ele foi só um agradecimento por todas as vezes que ele me salvou das mãos dos agressores...
A campainha toca... Ding dong
Só pode ser ele! Eu preparei o melhor prato que eu sei fazer: Fricassé de frango! Hummm. Será se ele vai gostar?
Corro em direção a porta e abro ele está lá.
Charlie: - Oi! Pode entrar! Fique a vontade! ( disse eu com um sorriso)
John: Olá, boa noite! Eu trouxe isso! Não sei se você gosta. ( disse ele com uma garrafa de vinho em mãos).
Charlie: - Ah que bom, eu tenho uns aqui mas eu creio que esse que você trouxe seja bem melhor rsrs.
John: - Se você diz... ( que sorriso! XD)
Ele continuou parado na porta me observando em um silêncio de alguns segundos(isso sempre acontecia).
Charlie: - O que está esperando? Vamos! Entre por favor! Rs
John:- Oh,sim claro! ( disse entrando).
Enquanto caminhávamos, percebi que ele observava tudo discretamente mas com atenção, acho que é coisa de militar! Eu pedi para que me entregasse a garrafa de vinho e que sentasse um pouco, enquanto eu fui até a cozinha deixar a bebida e voltar.
Charlie: - Então, gosta de Fricassé?
John: - Eu gosto de qualquer coisa que não seja comida desidratada, comi muito isso na esses últimos anos rsrs
( O que será que ele "comeu"além disso?).
Charlie: - Então eu acho que vai gostar ( falei sorrindo). - Já está com fome?
John: - Pra falar a verdade estou com muita! Hehe
Charlie: - Ué, então vamos. Já está tudo pronto.
John estava um pouco travado, diferentemente de hoje mais cedo. Será se ele estava com vergonha? Um homem daqueles?
Já na mesa de jantar ele disse:
John: - Está uma delícia, meus parabéns Charlie!
Charlie: - Obrigado! O vinho que você trouxe também está fascinante!
John: Era o favorito do meu pai!( disse cabisbaixo)
Charlie: - Oh sinto muito, mas ele tinha um bom gosto né? ( tentei destraí-lo)
John: - Ah sim! Bastante! Rsrs E muita sorte também!
( Ele estava falando de mim?XD)
Ele disse isso e olhou diretamente em meus olhos, eu gelei na hora e devo ter corado também haha. Eu só consegui sorrir para eleJohn: - Então Charlie, agora que já jantamos, você pode me contar o outro motivo de você nos ajudar?
Charlie: Vou sim! Contarei tudo desde o início!
Contei toda a história do Colégio para ele e ele parecia estático.
Charlie: - O que foi? Algum problema?
John: Não, na verdade não. É que eu lembro que meu pai sempre falava de um garoto que ele defendia na escola dos pirralhos mimados filhos de papai. Mas eu não dava muita importância,pois já estava em treinamento naquela época. Mas agora eu sei que o garoto é você!
Charlie: Sim, é o que parece! Rs E tudo o que eu fiz por ele foi uma maneira de retribuir as vezes que ele me salvou. Uma pena que não consegui também salvá-lo.
John: - Ei você fez muito por ele viu? Por nós! Eu não tenho palavras para agradecer e eu serei grato até o fim dos meus diasDepois de conversas aleatórias, sobre infância, romances, guerra, etc. Ele começou a se despedir.
John: - Bom, eu já vou indo. ( Disse ele se levantando do chão onde estávamos,próximo ao sofá).
Charlie: - Não, espere mais um pouco! Ainda tem muito vinho na garrafa e eu não vou conseguir tomar aquilo tudo sozinho! Rs
John pareceu pensar um pouco e demorou alguns segundos para responder:
John : - Tudo bem, vou ficar mais um pouco.
Levantei dali para buscar a garrafa de vinho na cozinha. Ele pediu para ir comigo e eu concordei é claro. Na cozinha mesmo, eu coloquei um pouco de vinho na taça dele e o entreguei, mas não sei se por desequilíbrio meu ou dele a taça escorregou, ele conseguiu pegar porém o líquido derramou sobre a camisa dele!
Charlie: - Nossa, me desculpe John.
John: - Não, sem problemas eu acho que a culpa foi minha!
Charlie: - Aqui, tenta limpar com isso. ( dei um pano a ele).
John: - Hummm, eu acho que não vai resolver.
De repente eu fiquei surpreso com uma atitude dele, ele tirou a camisa! E que corpo maravilhoso rs.
TO BE CONTINUED...