O DETETIVE CEGO - Parte VI
Quando Antônio chegou com a médica Régia, Santo e Jurema já haviam tomado banho e esperavam deitados, cada um numa cama, em uma das enfermarias da clínica. Depois das apresentações formais, Santo entregou a seringa com o composto denominado de Sangue de Cristo à agente médica. Esta já trouxe um recipiente com gelo para acondicionar o líquido esverdeado. Perguntou se Santo já havia se aplicado uma dose.
- Não. Ainda não precisei. Fale com Cassandra. Ele deverá mandar essa amostra para análise, de modo a sabermos se tem a mesma composição do que eu tenho tomado.
- Para que serve isso, mesmo?
- Basicamente, para dar tesão. Mas para quem já tem a fórmula injetada no corpo há muito tempo, como eu, tem a vida salva.
- Não é nocivo ao corpo humano?
- Só quando usado de forma diária e contínua. Nesse caso, o corpo passa a sentir a falta do composto.
- Interessante. Gostaria de analisá-lo também.
- A senhora é química? - perguntou Antônio.
- Antes de me formar em Medicina, trabalhei como assistente de pesquisas na UFPE. Foi quando conheci a doutrora Maria Bauer. Acompanhei seu trabalho por anos. Foi ela quem me convenceu a cursar Medicina. Na época, eu tinha vinte e poucos anos.
- Agora que Santo e Jurema estão salvos, poderemos prender a Dra. Bauer. Naquela hora em que fui falar com ela, consegui colocar um transmissor minúsculo em sua roupa. Podemos, neste momento, localizar onde está. - Disse o motorista à linda morena toda vestida de preto.
- Ótimo, papai. - Disse Santo - Jurema me falou que tinham explodido nosso barco com o namorado dela dentro. Mas acredito que mostraram um vídeo só para tentar convence-la de que o cara está morto.
- Cadê o vídeo?
Jurema chamou-os à sala onde estivera prisioneira. Acionou o controle remoto e deu início ao trecho do vídeo. Porém, não aguentou ficar na sala, quando viu o barco explodir. Saiu correndo e foi chorar lá fora. Antônio não se incomodou com o ato dela. Pediu para o filho repetir o vídeo. Pouco depois, afirmava:
- Você está certo, filho. Esse trecho é uma montagem. Quando a lancha explodiu, percebi ligeiramente que se tratava de duas embarcações distintas. Ambas foram filmadas em ângulos parecidos, para enganar o espectador. Mas é uma sequência de imagens de barcos diferentes. Chame Jurema e prove isso a ela. Ou leve o CD que está inserido no aparelho. Analisaremos tudo com calma na sede da Polícia Federal. Vamos embora daqui.
Pouco depois, Cassandra ouvia com atenção os relatos dos agentes. Deu permissão para Régia analisar parte do composto, capturado por Jurema na ilha escondida. Quando viu o vídeo da explosão do barco, concordou com Antônio e Santo. Jurema ficou contente. Tinha esperança de encontrar o negro ainda vivo. Mas, intimamente, ainda desejava as aulas prometidas por Santo. Cassandra disse:
- Vou pedir para que meus técnicos localizem o transmissor e vamos atrás do padre e sua gangue. Vocês todos, porém, descansem. Posso precisar de alguns para uma emergência.
- Estou dispensada, chefe? - Perguntou Régia.
- Sim. Você, Santo, Antônio e Jurema podem ir.
- Vou precisar de uma amostra do teu sangue, assim que te for aplicado o composto. Pode ser? - A médica dirigia-se a Santo.
- Claro. Como quiser. Mas devo tomar minha dose do líquido esverdeado imediatamente. Já me sinto fraco.
- Então, te acompanho ao laboratório.
Jurema também acompanhou o jovem bonito. Queria ver o efeito da droga ao ser injetada no cara. Uma policial científica acabara de reproduzir o composto com uma amostra dada a ela por Santo. Depois de uns minutos observando a fórmula num microscópio, declarou:
- Essa fórmula é muito mais poderosa do que a que guardamos aqui. Deve ser alguma descoberta mais recentemente. Está pronto para o teste?
- Claro.
Santo sentou-se numa cadeira e a cientista aplicou-lhe uma dose esverdeada na coxa. Ele gritou de dor. Rasgou a calça de linho ainda fedendo a maresia que vestia, ficando totalmente nu. Seu cacete cresceu imediatamente, atingindo sua total extensão em segundos. As três mulheres olharam maravilhadas para o caralho duríssimo. Régia lambeu os lábios de tesão. Então, num impulso, retirou a seringa que tinha em mãos com um pouco do líquido esverdeado e aplicou na própria coxa. Urrou de dor. Depois, ficou quase estática, apenas piscando os olhos. De repente, tirou também toda a roupa. Depois, aproximou-se do jovem e mamou seu enorme pau. A cientista também, demonstrando todo o seu tesão, pediu para chupar um pouco o caralho dele. Jurema estava tão incrédula que ficou sem reação. Mas só por um instante. Depois, atracou-se também com o jovem, querendo seu quinhão de esperma. Passada a terrível dor, Santo ficou de pé. As mulheres se organizaram. Enquanto uma lhe chupava o pau, outra lhe beijava a boca. Régia preferiu lhe lamber a regada da bunda, finalizando no botão do cara.
Santo espirrou gozo em poucos minutos.