O DETETIVE CEGO - Parte VIII
O helicóptero da Polícia Federal se aproximava da casa situada num trecho da praia deserta, sem localização no mapa de Pernambuco. As duas clones de Maria Bauer já o tinham visto, por isso apressaram-se a chamar o padre assassino. Encontraram-no examinando o corpo inerte da médica. O sujeito estava perplexo:
- Porra, como esse filho da puta nocauteou Maria, se nem tocou nela? Não há nenhuma marca de contusão.
- Senhor Lázaro, a PF está vindo de helicóptero para cá - disseram as duas jovens ao mesmo tempo.
- Okay, levem Maria e a minha esposa para o compartimento secreto da casa. Fiquem com elas, lá. Vou matar o cão negro e depois vou para lá também.
A médica, no entanto, despertou naquele momento. Disse com voz débil, levando as mãos à cabeça:
- Não o mate. Precisamos dele vivo. E você me prometeu... Ai minha cabeça.
- Ainda bem que está viva. Pensei que ele te houvesse matado.
- Não, apenas me desmaiou com alguma rajada mental. Senti claramente sua mente na minha.
- Sabia desse poder dele?
- Desconfiava. Por isso, preparei o inibidor. Mas não tinha certeza.
- Então, precisamos injetar a droga nele novamente. O cara é um perigo. Muito arisco.
- Não existe mais nenhum pingo do inibidor. Fiz pouco. Apliquei-o todo nele.
- Então, terei que matá-lo. - Disse o padre, sacando de um punhal.
- Não. Se o matarmos, estaremos também mortos em breve. Só o sangue dele poderá nos salvar. A mim, a você e à tua esposa.
- A Polícia Federal está vindo. Não temos tempo para tirar-lhe mais uma quantidade de sangue para pesquisas. Devia ter feito isso antes.
- Estava fazendo isso quando ele me atacou.
- Mentira. Estava trepando com ele.
- Sabe que necessito disso para permanecer jovem.
- Pura vaidade, cadela no cio.
- Não é apenas vaidade. Sabe disso. Sem estar jovem, minhas artrites e artroses não me deixariam trabalhar nas minhas pesquisas.
- Está bem. Corra depressa para o esconderijo. Eu me encarrego de levar o filho da puta. Mas, se ele me der trabalho novamente, juro que o mato.
Quando Cassandra e mais seis agentes desceram do helicóptero, todos fortemente armados e com colete à prova de balas, estranharam não encontrar resistência. Um dos policiais perguntou:
- Tem certeza de que viemos ao endereço certo, senhor?
- O rastreador indica que o transmissor colocado na doutora por Antônio ainda está ativo. O sinal diz que o alvo está a apenas uns dez metros de nós.
Os agentes olharam em volta. Estavam numa espécie de galpão grande, mas vazio. Havia apenas uma porta, que foi por onde invadiram a construção. Por ordem de Cassandra, se espalharam pelos outros cômodos. Acharam tubos de ensaios quebrados em uma sala. Mas não viram vivalma no esconderijo.
- Nada, senhor. Acho que fomos enganados. - Disse um agente.
- Ou então, eles nos viram e fugiram sem serem vistos. - Falou outro.
Cassandra estava com um aparelho na mão: uma espécie de receptor de sinais. O radar dele apontava para uma parede vazia. Depois de pensar um pouco, o homenina falou:
- Bombardeiem essa parede. Parece-me ser falsa. Com certeza, encontraremos algo interessante por detrás dela.
- Vamos pegar a bazuca que trouxemos, senhor. É só a demora de ir e vir do helicópero.
Mas, quando botaram a parede abaixo com um tiro de bazuca, os policiais não encontraram nada além de uma escadaria que dava num túnel escavado no subsolo. A passagem estava na penumbra. Deram uns tiros de metralhadora em direção ao buraco. Cassandra mandou que parassem de atirar.
- Podem acertar nosso agente, sem querer.
- Nas mãos do padre assassino, ainda acha que ele está vivo, senhor?
- Claro que sim. Se quisessem matá-lo, não teriam se dado ao trabalho de simular aquela explosão do barco.
Naquele momento, Lázaro, Maria Bauer, a madre superiora e as duas clones pegavam um barco supersilencioso, apesar de ser a motor, e escapavam do esconderijo. Logo, chegaram a um avião camuflado entre as folhagens, na beira da praia. Entraram nele e decolaram, fazendo barulho. Os agentes da PF correram para fora do galpão, prescrutando o céu, pois ainda era cedo da tarde. Pouco depois, viam a aeronave se afastar dali, já ganhando velocidade e altura. Um dos policiais gritou:
- Estavam escondido fora da casa. Vamos atrás deles!
- Não adianta. Nosso helicóptero é menos rápido. Nunca o alcançaríamos. - Disse, frustrado, Cassandra.
- Ainda temos uma chance, senhor. Olhe. O aparelho ainda indica que o transmissor está com eles. Vê como o sinal se afasta rápido?
- Muito bem. Então, sigamos o sinal. Uma hora eles terão que aterrissar, nem que seja para reabastecer o avião.
Alaoh despertou em pleno ar, sentindo o vento forte no rosto. Tomou um susto, quando se percebeu em queda livre. Tentou olhar em volta e seus olhos falharam. Estava totalmente cego. Aperreou-se. Aí, ouviu em seu capacete uma voz metálica dizer:
- Espere mais três minutos e abra o paraquedas. Estamos logo atrás de você.
- Era uma das clones de Maria Bauer quem falava. O negro lhe reconheceu a voz. Fez o que ela disse. Logo, sentia-se flutuar, levado pelo vento. Aos poucos, foi deixando a afobação de lado. Mas estava aperreado por ter perdido seus poderes. O que haviam feito com ele? Logo, sentiu seus pés tocarem em algo. Escorregou e caiu com todo o corpo. Percebeu ser uma espécie de esteira inflada, dessas de salvamento marítimo, como as usadas em grandes barcos da Marinha para pouso de emergência de paraquedistas. Depois, sentiu que duas pessoas tinham caído de paraquedas perto dele. Ouviu uma das clones dizer:
- Parabéns. Conseguiu saltar e acertar o alvo, mesmo estando cego.
- Onde estou?
- Não consegue mesmo ver? A doutora disse que teve que te operar o nervo ótico, pois antes, apesar de não ter olhos, você via.
- Filha da puta. Estou totalmente cego, porra. Vocês vão me pagar por isso. Aquela puta vai me pagar mais ainda.
O negro sentiu as duas o pegarem pelo braço ao mesmo tempo. Uma delas falou:
- Vamos andando. Cuidado para não tropeçar. É difícil caminhar nesse bote inflável. Mas, logo adiante, tem um barco de pescadores. Nem tente escapar, pois estamos em pleno alto-mar.
- Cadê o caralho do padre? E a filha da puta da doutora Bauer?
- Logo, estarão conosco. Seguiram com o avião e vão destruí-lo no ar, depois que saltarem de paraquedas. Em seguida, se reúnem conosco neste barco.
- Pra quê essa manobra toda?
- O padre descobriu um transmissor nas roupas da médica. Quis despistar a Polícia. Não devem demorar.
Alaoh pensou que aquele era o momento de escapar, já que estava sozinho com as duas clones. No entanto, esperou que elas alcançassem o barco e o ajudassem a subir nele. Assim que se sentiu equilibrado sobre o convés, levou as pontas dos dedos à fronte. Concentrou-se em enviar uma descarga mental. Tentou várias vezes, mas as clones continuavam conversando, sem que ele ouvisse nenhuma delas se queixar de dor ou cair. Então, desistiu. Uma delas perguntou:
- Ainda consegue ejacular, moço? Eu e minha irmã precisamos de esperma. Estamos fracas, depois do esforço que fizemos para carregá-lo e jogá-lo do avião embaixo.
- Ainda bem que despertei a tempo, senão teria me esborrachado no chão.
- Teria caido sobre o grande bote inflável, no mar. Não teria se machucado. O perigo seria uma lufada de vento levá-lo para longe. Aí, poderia se afogar.
- E ainda querem que eu dê leitinho pra vocês? Vão se foder!
- Nós precisamos, moço. E não é nossa culpa que somos assim. Nossa sina talvez seja pior do que a sua: estar sempre à beira da morte.
- Vocês não sabem o que é estar titalmente cego. Antes, eu podia ver.
- Bem que dona Bauer nos disse.
- Que mais ela disse a vocês?
- Que iria acordar com vontade de trepar, pois ela te aplicou mais uma dose grande do Sangue de Cristo e um outro composto em ti.
Realmente, Alaoh já começava a sentir vontade de foder. O pau estava duro e ele ainda não havia percebido. Mas estava apenas de cueca e o volume do cacete endurecido era visível. Ele quis ganhar tempo para pensar uma saída. Por isso, procurou dificultar o trabalho das meninas:
- Okay, deixo vocês foderem comigo. Mas uma vai ter que me dar o cuzinho antes.
- Eu dou. Mas quando estiver para gozar, tire da minha bunda e coloque o caralho na boca de minha irmã.
- Ela gosta de rola suja de merda?
- Se dela sair esperma, gostamos de qualquer jeito.
Pouco depois, uma chupava o cacete do negro e o babava todo, deixando-o mais escorregadio. Ela mesma roçava a glande no cu da irmã, que estava afobada por ter a chance de acoplar, pela primeira vez, uma jeba tão grande no cuzinho apertado. O padre Lázaro nunca se preocupava em fazê-las gozar. Apenas lhe cedia o pau para elas mamarem e retirar dele o néctar vital. Quando ficavam excitadas, as duas irmãs fodiam entre si. Nunca tiveram o direito de passar mais de dois ou três dias fora daquela residência escondida do mundo. Mas, viam filmes de sacanagens, quando não estavam fazendo nada. Por isso, quando o jovem a invadiu por trás, ela aguentou a peia dele com dificuldades. Desistiu várias vezes, mas a irmã a incentivou. Aos poucos, foi comportando a monstruosidade no cu. Quando sentiu os pentelhos do cara lhe roçarem o ânus, começou ela mesma os movimentos de cópula.
- Tô gozando, irmãzinha... Ai, como é bom... Tô gozando...
Ao ouvir essas palavras, Alaoh quis diminuir o ritmo da foda mas a outra percebeu. Espalmou a mão na sua bunda e ajudou nos movimentos de cópula. Então, ele desistiu de martiriza-las. Estava prestes a gozar. Gemeu:
- Agora, porras... vou gozar...
A que tomava no cu pareceu nem ouvir. O negro tentou tirar a peia do seu rabo mas ela gritou:
- Agora não. Deixa eu gozar primeiro, moço. Aiiiiiiiiiiiiiiiiii...
- Não aguento mais... vou goz...
A que estava agachada perto dele pegou em seu pau, puxou-o ao ponto de retirá-lo totalmente do cu da irmã e colocou-o na boca. A pica veio suja de sangue e merda. Mesmo assim, ela chupou a chapeleta. A outra jogou-se para frente, caindo de joelhos, agoniada por interromper o coito. Alaoh explodiu uma longa gozada na boca da jovem de cabelos branquíssimos. A irmã ficou se contorcendo no convés. O negro não podia vê-la. Ela estrebuchava do trauma causado pela retirada brusca do enorme cacete do cu. A que engolia a porra, no entanto, levou as duas mãos à cabeça e gritou alto. Naquele instante, o negro jurou ter voltado a ver por um breve instante. Depois, de novo, viu claramente a jovem cair desmaiada. A outra continuava se debatendo no chão. A vista apagou, mas não antes de Alaoh ver a cara suplicante dela. Ela gemeu:
- Volte a botar no meu cu, por favoooooor...
O negro a suspendeu pelos quadris e deixou-a de quatro novamente. Rápido, apontou-lhe a glande para as pregas ensanguentadas e enfiou de uma vez, até bem profundo. Ela estremeceu o corpo todo e começou a gozar novamente. Ele teve paciência de deixa-la se deliciar até se fartar com a rola na bunda. Ela esguichou um jato de esperma da vulva. Urrava de prazer, gozando pela frente e por trás. Nem percebeu que a irmã estava caída, inerte, no convés do barco.
FIM DA OITAVA PARTE