Os Verões Roubados de Nós
Capítulo 24
ONDE TEM AMOR SEMPRE É VERÃO! NÃO É?
Narrado por Enzo.
Após o ocorrido no dia da inauguração, Gabe mudou radicalmente. Bom, para resumir foi mais ou menos isso:
1) Está sem falar com a mãe e não quer vê-la nem pintada de ouro na frente;
2) Ele está dando um gelo na Tati, ou melhor, ele fala, mas não dá tanta atenção como antes (É mais para ela se humilhar mesmo e correr atrás dele - kkkk);
Está se tornando um empresário mais sério e focado no trabalho, não terminou comigo e ainda faz as minhas vontades. Bom, nem todas. Nossa relação amadureceu e se tornou sólida como rocha. Somos cumplices, amigos, companheiros, dividimos nossos problemas e nunca dormimos brigados um como o outro.
Tudo bem, não é uma relação 100% perfeita, nós brigamos porque ele é bagunceiro e eu organizado, ele é desajeitado e eu perfeccionista, ele é ogro e eu sou uma lady (kkkk), mas estamos mais unidos do que nunca e descobrimos que somos mais fortes juntos.
Eu mudei muito após aquela noite, tanto que o primeiro passo foi trancar o curso de Odontologia e passar para Arquitetura. Consegui um emprego na empresa do Roberto Vallares e mesmo sendo meio expediente estou aprendendo muito.
Estamos no Outono agora e Sampa fica com a temperatura mais amena. Apesar de amar o Verão, gosto do Outono e do aspecto avermelhado que toma conta da cidade.
Saí da aula e estou indo almoçar com Gabe antes de ir para a empresa. Sempre que posso e tenho tempo faço isso. Não nos vemos praticamente o dia todo, então é uma forma de nos curtirmos e claro que também é para observar os gaviões perto dele. Sou ciumento, oras e eu cuido do que é meu. Foda-se.
Chego ao restaurante e entro parando para cumprimentar as atendentes do período, entre elas Leila. Espero ela terminar de atender e a cumprimento.
— Oi, Leiloca. Tudo bem? – dou- lhe um beijo.
— Oi, Eno! Tudo ótimo. – gosto dela porque ela está sempre sorrindo – E você?
— Estou bem. – olho na direção da cozinha – Gabe está aí?
— Sim, na cozinha ajudando na montagem dos pratos.
— E o Ítalo? – meu tom de voz muda para tédio. Não gosto dele e quando estou próximo sinto arrepios.
Ela dá uma risadinha.
— Ainda não chegou. – e baixa o tom de voz – Graças a Deus.
Rimos. Adoro o jeito espontâneo dela, fora que é lésbica e não corro riscos (kkkk).
— Que bom, assim posso almoçar em paz com meu amor. – digo – Vou chama-lo porque hoje não posso me atrasar.
— Vai lá, Eno! – e ela volta a atender.
Vou para cozinha e cumprimento a todos e vejo que ele está terminando de montar um prato.
— Oi, amor. – ele passa me dá um selinho e sai.
— Oi...
Não demora e ele volta.
— Vamos almoçar? – ele pergunta.
— Claro! – resolvo provoca-lo – Acho que quero comer um lanche.
Ouço seu rosnado e dou uma risada. Esse é meu Gabe, tão ogrinho quando ele quer.
— Sei. – ele me olha sério – Quer comer lanche mesmo?
— Claro que não, bobo! – respondo rindo – Eu só quero uma salada “Sole d’Itália” e um suco, por favor. Não posso me atrasar hoje.
Estamos nos olhando e rindo com a lembrança, pois demos uma rapidinha no banheiro do shopping. Ele monta nossos pratos, coloca na bandeja e me entrega uma.
— Vamos, amor. – ele sussurra quando passar por mim – Estou faminto.
— Eu também. – me faço de bobo.
— Sei...
Rimos e nos sentamos para comer. Tudo está indo muito bem até que a chatice chega.
— Oi, Gabriel, boa tarde. – Ítalo cumprimenta – Oi, Enzo. Tudo bem?
— Boa tarde, Ítalo. – respondo sério – Estou bem.
—Boa tarde, Ítalo. – Gabe o cumprimenta.
— Está tudo certo por aqui? – ele pergunta. Até parece que ele é o chefe. Isso me incomoda muito.
Gabe me olha e não consigo disfarçar minha cara de desagrado.
— Está tudo certo. – Gabe responde – Preciso que você contate alguns fornecedores.
— Ok. – ele responde – Quer fazer isso agora?
— Agora não vai dar para ele fazer... – aponto nossos pratos – Estamos almoçando. – e sorrio docemente – Pode nos dar licença, por favor? Obrigado.
E faço um gesto como se estivesse enxotando uma mosca. Ítalo me encara e vejo um lampejo de ódio em seu olhar. Devolvo o mesmo olhar firmemente.
— Ok. Desculpe. – ele fala manso – Com licença.
Acompanho-o com o olhar até ele sumir para dentro do restaurante e quando volto meu olhar Gabe está me encarando sério.
— O que foi tudo isso, posso saber? – ele pergunta.
— Nada. – respondo inocente – Apenas mostrando quem manda no galinheiro... Oopppsss... Cuidando do que é meu!
Ele continua me encarando sério e do nada solta uma gargalhada.
— O que foi? – pergunto batendo meus cílios.
— Você é demais e eu te amo.
— Eu sei, mas obrigado por me informar. – rimos juntos.
Continuamos a conversar por um tempo e olho a hora.
— Amor... Está na minha hora. – digo, e levantando e pegando nossas bandejas. Ele está atrás de mim.
Depois de separar as bandejas entrego para ele e me despeço.
— Que horas seu “chefe” te libera hoje? – pergunto cínico.
— Enooo... Para com essa implicância. – Dou de ombros – Saio por volta das 17h. Por quê?
— Pode ir me buscar? – faço carinha de pidão – Por favor?
Ele sorri e responde:
— Claro, amor. Que pergunta!
— Ótimo! – me aproximo do seu ouvido e sussurro – Quero ir ao motel e te comer hoje. Estou doido nessa bunda.
Ouço seu urro baixo e dou uma risadinha.
— Você entendeu? – pergunto safado.
— Safado, Eno! – ele responde com os olhos brilhando – Eu entendi.
Dou um selinho rápido, me despeço dele e de Leila indo para o trabalho feliz e saltitante.
— Aiai... – suspiro feliz.
Hoje tem.
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Narrado por Gabriel.
Após o ocorrido na casa dos meus tios dei um tempo da minha família. Sabe quando você precisa desintoxicar como se estivesse passado muito tempo usando drogas? É exatamente assim que me sinto. Após me acertar com Eno, resolvi dar um gelo na minha irmã e um basta definitivo na minha mãe.
Com a primeira fiquei uns dias sem vê-la (fiz Eno deixar isso bem claro a ela), pois eu precisava organizar meus sentimentos e tentar entender o porquê dela nunca ter me contado, de não ter confiado em mim ou no papai para ajudarmos, enfim. Após isso tivemos uma conversa séria.
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Flashback on.
É sexta-feira e como regulei os horários com Ítalo eu fico no período da manhã e ele assume a tarde então, estou indo para casa descansar um pouco. Na verdade queria que Eno estivesse em casa, mas como ele mesmo disse é um quase assalariado (rsrs). Estou amando essa nova fase da vida.
Adentro com meu carro na garagem do prédio e ouço o celular tocar. É uma mensagem dele.
#Vida, saindo do trabalho vou passar no supermercado. Bj#
— Só isso? – resmungo.
#Quer que eu vá te buscar? Quer ajuda?#
#Não precisa. Te amo. Bj#
— Aafff... – sorrio e entro no elevador.
Quando as portas se abrem dou de cara com minha irmã esperando. Agora entendi o supermercado, afinal ele odeia fazer compras.
— Precisamos conversar. – ela diz.
— Oi, Tatiana, boa noite. – falo cínico – Tudo bem com você?
— Para de palhaçada, Gabe! – ela fala – É sério.
Eu abro a porta e entro ignorando- a.
— Você está sendo infantil e egoísta, Gabriel! – ela entra atrás de mim – Só está pensando em você!
Respiro fundo tentando controlar o ogro em mim, mas não consigo.
- OLHA AQUI! – grito me aproximando o máximo que consigo dela. Sorte que sou bem mais alto e a olho de cima – SE EU SOU EGOÍSTA, VOCÊ É O QUÊ? MADRE TERESA DE CALCUTÁ? RESOLVEU DAR UM SHOW NO DIA DA INAUGURAÇÃO DO MEU RESTAURANTE ME DEIXANDO COM CARA DE PALHAÇO NA FRENTE DA FAMÍLIA TODA!
— SEU BRUTO! – ela grita de volta – Eu precisava desmascarar sua mãe e era o único jeito. – ela começa a chorar – Por favor, me perdoa! Eu não queria te deixar mal.
Resolvo falar tudo o que quero.
— Tati, você deveria ter me contado. Não no dia mais feliz da minha vida, mas antes. Contado ao papai... Você escondeu algo muito grave. E se você morresse? Nós teríamos apenas a palavra de Vera e o que você acha que ela diria? Que você engravidou e procurou uma clínica clandestina para abortar.
— Tia Alice e Eno sabiam. – ela retruca – Eles não a deixariam falar nada.
— Aaahhh... Tá! Eles souberam depois, Tatiana. – estalo os dedos – ACORDA! Eu falo se você tivesse morrido antes de ligar para tia Alice... Na clínica em que você estava! E se tivesse morrido em casa? PARAAAA... – grito de novo. Que estresse – E ainda por cima fez o Eno mentir para mim! Fora que ele era um pirralho...
— Ele não mentiu, Gabe. Eu o fiz prometer que não contaria meu plano.
— E se eu ficasse com muita raiva dele e terminasse porque ele não me disse nada? – pergunto sério.
Ela arregala os olhos.
— Eu jamais me perdoaria. – sussurra.
— Pois pense bem agora antes de pedir que ele me esconda qualquer coisa que possa envolver meu relacionamento com ele. – estou mentindo, mas ela precisa me levar a sério e ver que não vou me deixar manipular mais – Eu termino com ele sem dó nem piedade.
Tatiana cai num pranto sentido.
— Você pode me perdoar? Por favor? – ela pede.
Dou-lhe um abraço de urso e a embalo até que seu choro acalme.
— Eu não queria te deixar mal...
— Eu sei, maninha.
Tati se solta e me olha.
— O Eno pediu para eu esperar mais uns dias, mas eu não quis. – pausa – Eu sabia que Vera iria aparecer porque provocar as pessoas é o que ela faz de melhor, mas minha raiva e me cegou e eu não imaginei que te magoaria tanto. Eu preciso que você me perdoe, Gabe. Por favor?
Olho para ela e sorrio.
— Eu já te perdoei, maninha. – acaricio seu rosto – Mas confesso que precisava me desintoxicar de alguns sentimentos pesados que me aprisionavam como raiva, mágoa, culpa...
— Desculpe...
— Tudo bem. – digo – Mas até que gostei de te torturar um pouco! Foi divertido. – dou uma risada.
Tati se solta e me dá uns tapas.
— Seu viado, cretino! – ela xinga enquanto me bate. Continuo rindo. – Você me paga, Gabriel Maia!
Eu caio no sofá e ela vem por cima ora fazendo cócegas ora dando uns tapinhas.
— Eno cuidou mesmo de você? – pergunto ainda rindo.
— Sim... Ele disse que cuidaria do meu dodói. – sorrio feliz. Ele sempre foi assim. – Você tem sorte de tê-lo. Ninguém nunca vai cuidar de você tão bem quanto ele.
— Eu sei porque você era uma negação para cuidar de mim! – provoco-a e ela vem para cima de mim novamente.
— Seu viado impertinente! – e começa uma nova sessão de cócegas.
Ela me bate, faz cócegas e eu tento me defender. Estamos rindo e nem vemos ele entrar.
— Que porra é essa?! – Enzo pergunta da porta. Ele tem algumas sacolas na mão. Realmente ele foi ao supermercado e acabou comprando.
— Oi, amor. – respondo – Estamos fazendo as pazes, só isso!
— Nossa, imagina quando estiverem brigando! – ele revira os olhos e passa por nós.
Tati e eu nos olhamos e vamos atrás dele. Da cozinha é possível ouvir seus xingos e juras de vingança e nossas gargalhadas, pois estamos fazendo cócegas nele.
Flashback off.
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Já com minha mãe eu não quero mais aproximação alguma para falar a verdade. Nunca mais. Fiquei pensando em como uma mãe pode provocar o aborto na própria filha e não se arrepender. Tem que ser muito fria e desprovida de qualquer sentimento.
Enquanto finalizo as obrigações do dia tomo uma decisão inusitada e preciso conversar com Eno a fim de saber sua opinião.
— Gabriel? – Ítalo interrompe meus pensamentos – O que houve com sua mãe? Nunca mais apareceu...
— Ítalo... – suspiro – minha mãe é meio difícil e de verdade... Eu não quero falar sobre isso, ok? Desculpe.
“Se fosse o Eno com certeza daria uma resposta mal educada” penso rindo por dentro.
— Tudo bem, eu é que peço desculpas por ser indiscreto e intrometido.
— Relaxa, meu amigo! – dou um sorriso – Família é família...
Acertamos o restante do dia e parto para buscar meu amor. Incrível como pensar nele me comendo me excita ao máximo.
Quando entro na rua da empresa de Roberto o vejo me esperando todo agasalhado. A temperatura está caindo e o inverno se aproxima. Ele está lindo de casaco e um cachecol xadrez em torno do pescoço, o rosto corado por causa do vento e os cabelos revoltos. Tão lindo que meu coração dispara.
Paro o carro e ele rapidamente entra.
— Oi, meu amor! – ele chega e enterra o rosto no meu pescoço.
— Ai, amor! Você está gelado!
— Eu sei e fiz de propósito. – rimos e nos beijamos – Saudade.
— Eu também. – respondo – Para onde vamos?
Ele me olha sorrindo.
— Bobinho... – e ri – Motel, amor!
Ele fala o nome do motel e seguimos. Ele é tão safado que até já reservou a suíte. Dou o nome da reserva na entrada e sigo para a suíte cujos nomes e decoração são egípcios. Coisas de Enzo...
— É sério isso? – pergunto rindo.
Ele praticamente já está fora do carro todo feliz e saltitante.
— Seríssimo, amor. – e vai abrir a porta – Uauuu! Caralho... Gabe, vem...
— Estou vendo... – estou atrás dele.
Enzo entra na suíte já tirando o casaco e o cachecol. Aproveito e vou no embalo, pois meu pau está duro pedindo para sair.
— Opaaa... – ele se aproxima e me empurra para a cama – Fica aí!
Adoro quando ele manda.
— Sim, senhor!
Ele some dentro do que eu acho ser o banheiro e solta um gritinho.
— Espelhos... Uhuuu...
Nunca vi alguém ser tão tarado por espelhos, mas confesso que após nossa convivência diária passei a gostar. Ouço o barulho da banheira e ele retorna ao quarto e pega mochila.
— Pronto? – pergunto me levantando.
— Ah... – ele aponta o dedo para mim – Eu mandei você levantar?
E sai novamente. “Que porra ele está aprontando?” penso tirando meu pau para fora e inicio uma punheta gostosa.
— Gabeee... – ele chama – Tira a roupa e vem.
Nem precisa pedir duas vezes. Como um adolescente na sua primeira transa tiro tudo com tanta pressa que caio na cama enroscado na calça.
— Porra... – resmungo.
— Pronto, amor?
— Sim... – ouço sua risadinha – Po...
— Então pode vir!
Corro para o banheiro e paro na porta impressionado. O banheiro está na penumbra com velas aromáticas posicionadas, a banheira acionada e ele está em pé ao lado dela.
— Entra que eu vou dar banho no meu amor. – assim que eu entro ele completa – E vou te comer aqui.
— Caralho... – nos beijamos e ele começa a me dar banho.
A cada banho que tomamos sempre é diferente. É sensual, erótico, excitante, cheios de mãos, dedos, línguas, beijos e abraços e isso me faz constatar um fato.
— Eno... – minha voz está rouca.
— Oi, amor...
— Você nunca me comeu no banho, sabia?
— Sim, mas vamos corrigir isso hoje.
Ele faz minha higiene íntima sem vergonha alguma, pois como ele mesmo diz: “Juntos sempre e em todos os sentidos da palavra!”
— Pronto, agora está limpinho. – ele entra na banheira e seu pau roça minha bunda – Empina pra mim... – e me bate.
— Mmmm...
Eno se senta na borda da banheira e abre minha bunda enterrando o rosto no meu traseiro.
— Aaahhh... – solto um gemido quando sinto sua língua brincar com meu cú e empino ainda mais minha bunda – Maisss amor... Delíciaaa...
Ele se empolga e sinto além das linguadas mordidinhas leves que me deixam louco. Meu pau baba e pela dureza minhas bolas contraem. É tudo tão gostoso e tão erótico que quando ele deixa meu cú dou um gemido de protesto. Enzo parte para lamber minhas bolas esfregando, engolindo.
— Chupa meu pau, amor... – imploro – Por favorrr...
Enzo abre mais minhas pernas e se enfia entre elas ficando embaixo do meu pau.
— Olha no espelho... – ele manda e faço.
Então ele abocanha meu pau chupando de forma dura e rápida. Do jeito que eu gosto.
Enquanto ele devora meu pau seus dedos brincam na minha entrada e com sua outra mão livre ele se masturba.
— Ai que tesão! Vai amor... Enfia o dedo em mim... Vaaiii... Mmmm... – e sinto seus dedos entrarem de uma vez – Aaahhh... Delíciaaa...
Ficamos nisso até eu sentir meu gozo se formar. Ele para e levanta.
— Fica de quatro... – ele punheta seu pau – na borda da banheira e olha para o espelho enquanto te como.
Minha respiração está pesada e tensa de tanto tesão. Faço o que ele manda e vejo pelo espelho sua transformação ao se aproximar e esfregar seu pau na minha entrada.
— Quer cacete? – ele me olha e sorri maldoso.
— Safado, Eno!
— Quer cacete? – ele bate.
— Aiii... Mete! Eu quero...
Então sem avisar e com um sorriso maldoso ele enfia tudo de uma vez e dou um berro mais de tesão do que de dor.
— Mete, amor... – peço – Sem dó, bebê... Come com vontadeee... Aaahhh...
Minhas palavras o empolgam de tal forma que ele começa a meter com força e vontade. Eu só sei gemer e pedir mais e ele aumenta a velocidade. Meu cú contrai e estou pronto para gozar.
— Enooo... Vouu... Go-go... – tanto tesão toma conta de mim.
— Goza, amor... Aperta esse cuzinho no meu pau... – ele segura minha cintura e mete devagar, mas com força o suficiente que eu acabo gozando forte.
Gozo dando urros de prazer. Não demora muito e sinto o pau dele inchar e jatos quentes me inundando. Ele goza dando um longo gemido.
Enzo se inclina e beija minhas costas e me olha através do espelho.
— Foi bom pra você? – e damos uma gargalhada.
— Foi ótimo... – respondo cansado – E pra você?
— Melhor cú que já comi... Sabor único... – e rimos mais.
— Palhaço! – eu me viro e nos abraçamos.
— Eu te machuquei? – ele pergunta suave.
— Não, amor. – beijo sua testa – Você sabe que adoro assim.
Ele confirma com um gesto.
— Vamos tomar nosso banho? – convido – E depois pedir algo para comer.
Nossa noite esta sendo maravilhosa. Como sempre fazíamos amor em casa, o motel foi uma ótima pedida.
****
Estamos abraçados com Eno deitado sobre meu peito e procurando algum canal que passe filmes pornôs gays. Vai entender a criatura.
— Amor, você quer parar, por favor? – peço.
— Gabeee... Onde já se viu não ter filme pornô gay no motel? – ele está indignado – Vou reclamar depois.
— Ah, mas não vai mesmo! – tiro o controle da sua mão e desligo a TV – Quero conversar.
Ele se afasta e me olha.
— É serio? – coloca a mão na minha testa – Com febre não está!
Bato em sua bunda.
— Aiiii... Bruto!
— Deixa de ser chato! – olho para ele – É sério o assunto.
Ele se espreguiça todo e senta me encarando.
— Ok. Não é DR não, né? Eu ando um santo ultimamente, Madre Teresa de Calcutá perde feio pra mim.
Olho sério para ele, mas não resisto e rio.
— Dá pra parar? – pergunto ainda rindo – O assunto é sério... Já falei.
— Quem está rindo aqui é você, meu bem, não eu. – e dá uma risadinha safada. É fácil me perder com ele.
— É sobre sua sogra... – pronto. Agora sim consegui sua atenção.
— O que houve, amor? Ela te procurou? – sua voz está séria agora.
— Não, amor. – respondo – Pelo contrário, eu estive pensando muito no assunto e em tudo que passou. Faz tempo desde a última vez que nós a vimos... – olho para ele – preciso vê-la, Eno e tentar entender o que a levou fazer tudo o que nos fez. Você me entende?
Eno sempre foi mais maduro e mais adulto do que eu e não me surpreendi com sua resposta.
— Vida, eu sabia que isso iria acontecer cedo ou tarde, então por mais que eu não goste da ideia você tem o direito de saber a verdade e ela o dever de contar. Eu te apoio totalmente, ok? – e segura a minha mão.
— Eu sei, amor. – respondo – Se você quiser pode ir comigo.
— Ah, Gabe... Nem vem! – ele faz uma careta – Eu apoio sua ida, mas não conte comigo porque se ela falar algo ou me chamar de pederasta eu desço do salto e arrebento a cara dela.
Eu rio, pois é bem capaz dele fazer isso.
— Então tudo bem se eu for até ela? – pergunto.
— Amor, não precisa pedir autorização, não que eu não goste – pisca pra mim – Mas se isso for aliviar seu coração e permitir que você siga em frente para sermos felizes sem nenhum obstáculo, eu concordo.
Pulo em cima dele prendendo-o na cama.
— Obrigado, vida! – selinho – Te amo.
— Gabeee... – ele esfrega seu pau em mim e solto um gemido.
— O que meu amor quer?
Ele faz uma carinha de pidão manhoso e meu pau fica duro esperando a resposta.
— Quero assistir pornô! – ele bate os cílios – gay... De preferência!
Olho para ele incrédulo.
— Enooo...
Ele ri.
— Brincadeira, amor! – ele inverte e fica em cima de mim – Quero cavalgar no meu loirão gostoso!
E a brincadeira recomeça.
Pessoal, tudo bem com vocês? Deixo mais um capítulo e mais tarde posto outro.
Preciso da opinião de vocês:
Pensei em postar um capítulo a cada 2 dias. Tudo bem pra vocês?
*Lolito for ever * - Respondendo ao seu comentário: É exatamente isso! Tati tem uma diferença de 5 anos para Gabe e 10 para Enzo, então Eno tinha 6 anos na época. Não houve enganos e eu nunca vou deixar brechas no conto, tanto que essa parte será explicada nos capítulos futuros. Agradeço o comentário e por ser um leitor atento. Obrigado :)
*arrow* - Você já tinha cantado a bola sobre o aborto. Fez "spoiler", mas tudo bem... eu te perdoo, amigo! Espere que vem mais por aí.
*VALTERSÓ* - Tenho uma simpatia enorme por você, pois sou assim também. Comigo é 8 ou 800 (kkkkkkk). Eno sempre defenderá o Gabe de todas as formas possíveis, pois ele é visceral e extremamente emotivo. Tanto que nos próximos capítulos ele sofrerá uma mudança radical ( oppsss spoiler - kkkkk)
ABRAÇOS, CHEIROS E BEIJOS A TODOS!
BOA LEITURA