Mistérios Noturnos 09

Um conto erótico de Demitre96
Categoria: Homossexual
Contém 1369 palavras
Data: 30/09/2018 22:42:18

As pálpebras de Michael abriram-se e ele olhou-a deliciosamente, como um animalzinho assustado. Addan ficou paralisado.

– Por que está com medo? – perguntou, acariciando-lhe o peito musculoso. Ele sacudiu a cabeça, impaciente.

– Beije-me.

– Diga por que está com medo.

– E se você não gostar?

– Eu gostarei. Sei que gostarei – para tranquilizá-lo, Addan afundou a cabeça e pressionou brandamente os lábios contra os dele. Depois, acariciou-lhe a boca. Deus! Aqueles lábios eram veludo puro. Cálidos. Calor ardente.

Especialmente quando ele gemeu. O som foi totalmente masculino e de uma sensualidade tão absoluta que o corpo de Addan respondeu derretendo-se, úmido e preparado, por entre as pernas, para fazer com que ele abrisse a boca, Addan o lambeu, perdendo-se na sensação de suavidade contra suavidade, fôlego contra fôlego.

Quando ele abriu a boca, Addan insinuou-se para dentro, encontrando a firmeza do esmalte de seus dentes para logo afundar-se mais e mais. Acariciou- lhe a língua e sentiu que seu peito elevava-se bruscamente.

Preocupada em ter ido muito longe, muito rápido, afastou-se.

– Quer parar...? - O grunhido pareceu sair de um lugar secreto e ele moveu-se tão rapidamente que ela sequer pôde seguir o movimento.

O quarto girou quando Michael o virou, o colocou de costas contra a cama e montou em Addan , um enorme corcel macho que não o assustava em nada. Michael inclinou-se e o peso de seu peito comprimiu o peito dele enquanto suas pernas agarravam-lhe os quadris. Quando aproximou-se de seu rosto, ele estava respirando com força e seus olhos definitivamente estavam flamejantes.

– Preciso de mais – ele exigiu. – Faça novamente, Mais forte, Agora. Addan recuperou-se rapidamente e levantou a cabeça do travesseiro, fundindo as bocas. Ele também se empurrou, forçando-a para baixo, tornando o contato mais profundo. E aprendia rápido. Com uma penetração certeira, sua língua disparou para dentro da delicada boca de Addan, fazendo seu corpo se agitar embaixo dele.

Como ele o envolvia com as pernas, Addan não conseguia sentir sua ereção. E desejava senti- lo, precisava senti-lo. Afastou a boca com um puxão.

– Coloque-se entre minhas pernas. Estenda-se entre minhas coxas.

Ele levantou-se e olhou para baixo, para seus corpos, depois usou o joelho para separar-lhe as pernas e unir-se ao corpo dele.

– Ah, Deus – Addan gemeu enquanto ele ofegava. A ereção de Michael estava quente e rijada e Addan podia senti-la através das roupas de seda que ambos usavam. E era enorme.

– Diga-me o que fazer – ele sussurrou, um grunhido. – Diga-me...

Adsan levantou os joelhos e inclinou os quadris, embalando-o com seu sexo.

– Esfregue-se em mim. Seus quadris. Movimente-os. E assim ele fez até que ambos estivessem ofegando e gemendo. Michael enterrou sua cabeça no pescoço de Addan. A seda era como um condutor, em vez de ser uma barreira. Um maravilhoso obstáculo que realçava as sensações. E possivelmente também por causa das circunstâncias, já que aquilo era uma fantasia, Addan se deixou levar, permitindo-se pelo menos uma vez simplesmente aproveitar as sensações e nada mais. Não pensava em nada além dos contornos do corpo dele contra o seu e na forma em que os movimentos de investida dele eram absorvidos por seu sexo e no incrível aroma que emanava dele e no calor da volúpia.

Quando ele se afastou, Addan estava pronto para recebê-lo em seu interior. Especialmente quando disse:

– Quero vê-la.

– Então tire minha roupa. - Quando ele se levantou, roubou-lhe o fôlego. Seus cabelos derramavam-se ao seu redor em gloriosas ondas que capturavam e amplificavam os brilhos das velas. O rosto de Michael era bonito demais para ser real. E, entre seus quadris, uma faminta e orgulhosa envergadura dilatava-se por detrás da seda vermelha.

– É um sonho – disse Addan. - As mãos dele tremiam enquanto abriam o laço que tinha ao redor da cintura de Addan e lentamente separava as duas metades. Pegou as lapelas e deslizou-as para trás, revelando o seu peitoral.

Enquanto Michael o olhava, Addan notou que ele emitia um som estranho, como o ronronar de um gato.

– Tu és... esplêndido – disse, com os olhos cheios de admiração e assombro.

– Posso tocar- te? - Quando Addan assentiu, Michael estendeu uma das mãos e roçou o flanco inferior de um

dos peitos, imediatamente dirigindo-se para o bico rosado. No instante em que ele tocou- lhe o mamilo, Addan arqueou o corpo e fechou os olhos.

Aquele toque era como uma chama, leve e sensual, que a fazia arder por completo.

– Beije-me – Addan pediu, alcançando-lhe os ombros para poder puxá-lo para seus seios. Quando ele seguiu na direção da boca dela, Addan deteve-o.

– Em meu peito desta vez. Beije- os. Beije-os por todos os lados. Tome-os em sua boca e acaricie os mamilos com a língua. Michael baixou lentamente sobre o corpo de Addan, até que seus olhos estivessem na altura de um dos mamilos. A expressão dele era, em parte, uma luxúria animal, como se desejasse devorá-la por completo; ao mesmo tempo, era sedutora e ostentava uma gratidão sofrida.

Acariciou-a com o nariz e logo a cobriu com os lábios. Quando estremeceu e uniu as pernas ao redor da metade inferior de suas costas, sugou brandamente, descobrindo-lhe o corpo, demorando-se em cada toque. Impaciente, precisando de Michael cada vez mais, Addan enredou as mãos nos cabelos dele e pediu-lhe para fazer com mais força.

Ele não precisou de muito mais incentivo. Sexualmente falando, sua inclinação natural era a de dominar.

Addan podia ter começado fazendo o papel do professor, mas a partir dali Michael comandaria os movimentos, conduzindo o encontro sexual, levando os dois mais próximos do êxtase. Observou-o sugando-lhe os peitos, com olhos famintos e ávidos, cheios de satisfação masculina enquanto Addan contorcia-se debaixo.

E logo voltava a beijá-lo e segurava-lhe os quadris com as mãos grandes e forte para poder esfregar ainda mais seu mastro ereto contra Addan. Eles tinham chegado a um lugar em que já não poderiam mais voltar atrás e Addan estava a ponto de dizer isso quando ele se afastou.

A boca dele estava aberta e suas presas mostravam-se pungentes. E, naquele momento, Addan teve um orgasmo O primeiro.

Convulsionou-se sob o corpo de Michael apertando as coxas ao redor de seus quadris enquanto seu corpo pressionava-se para cima e procurava mais e mais. Estava vagamente consciente de que a expressão dele se transformou em uma de surpresa. O que fazia bastante sentido, uma vez que ela estava gritando palavras incoerentes e lhe cravando as unhas na pele. Quando se acalmou um pouco, seus olhos voltaram a ter foco.

– Está tudo bem? – ele perguntou.

– Deus... sim – a voz de Addam estava rouca.

– Tens certeza? O que aconteceu?

– Você me levou ao orgasmo – ele franziu a testa e era como se estivesse imaginando se isso era bom ou não. – Foi fabuloso.

– Podes fazê-lo novamente?

Santo Deus, Addan mal podia esperar para repetir aquela experiência.

– Com você? Claro. - O sorriso de Michael foi sincero, nada mais do que um generoso e afetuoso gesto daquela incrível boca.

– Quero que o faças novamente. Tu ficas lindo quando isso acontece.

– Então toque entre minhas pernas – sussurrou Addan contra os lábios de Michael. – Toque entre minhas pernas e eu o farei novamente.

Michael saiu de cima de Addan enquanto beijava-lhe os peitos como se odiasse deixá-los. Depois, estendeu a mão e deslizou-a sobre a barriga de Addan, abaixando o short completamente. Addan teve um lampejo de preocupação. Afinal, não tinha ideia de como ele reagiria diante de seu corpo nu.

Ele inclinou a cabeça enquanto a seda escorregava sobre o corpo de Addan.

– Tu tens pelos... ali.

– E você não? - Ele negou com a cabeça.

– Agrada-me os teus – murmurou, passando os dedos de cima para baixo muito ligeiramente. – São demasiado suaves.

– Há algo que é ainda mais suave.

– Há? - Addan abriu mais as pernas e o guiou para onde desejava que ele fosse, ao primeiro contato, Addan mordeu os lábios e revolveu os quadris... Michael gemeu.

– Está... tão duro.

– Estou pronto para você. - Ele levantou a mão e olhou fixamente para a mão, Depois esfregou-os um contra o membro de Addan.

– É como seda – antes que Addan pudesse dizer outra palavra sequer, Michael colocou-os na boca. Fechando os olhos, sugou, enternecido, o que havia tocado. O que a levou ao êxtase novamente.

– Michael... E foi nesse momento que o café da manhã chegou.

Continua....

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Comentários

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Melhorou MUIUUUUITO, parabéns, mas concordo com O Alex, mas ja melhorou muito mesmo, gosto desse tipo de leitura, faz um tempão q não lia tao bem escrito...

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