Tudo começou com um simples “desejo”, uma ideia que não fazia sentido e que não sei porque aconteceu.
Já fazia algum tempo que eu olhava para a minha irmã com segundas intenções. Não com um olhar predador ou malicioso, é só que eu nunca tinha notado de verdade o corpo dela. Por ser minha irmã mais nova, tive que dispensar muitas investidas dos meus amigos que queriam ela. Mas agora o destino se voltou contra mim, só por causa de um pensamento perdido no meio da noite.
Quando acordei no dia seguinte, não esperava nada demais. Nós já estávamos acostumados à vida de morar sem os pais, então acordar cedo não era um problema, pois precisávamos arrumar a casa e fazer a própria comida. Mas naquele dia, ela não se levantou logo. Passaram-se três horas e nada de Laura dar sinal de vida. Ela não deixava a porta trancada, mas eu não abria sem ela deixar. Decidi bater na porta e chamar.
-Laura, tá tudo bem? Já acordou?
Ela mandou eu ir embora. Não era normal, minha irmãzinha nunca foi mal-educada assim. Imaginei logo TPM, e perguntei se ela queria que eu fosse à farmácia comprar algo. Nada de resposta. Falei a ela que ia entrar, e quando abri a porta, vi ela deitada na cama com um monte de lençóis, se cobrindo mesmo em meio ao calor.
-Vai embora, Diogo... – ela estava com uma cara triste, mas tinha algo mais. Parecia confusa – Estou muito mal.
Eu nunca fui bom de conversas emotivas, mas tive que insistir. Vai que ela estava doente e precisava de ajuda? Ou pior, será que ela tinha engravidado? Comecei a pensar as besteiras: por mais que fizesse tempo que eu não a deixei sozinha em casa, ela pode muito bem ter saído e se aventurado com outros caras. Na idade dela, é bem provável que ela já tenha feito algo, mas nunca conversamos sobre isso antes.
Com quase meia hora de perguntas insistentes para saber se ela estava bem, e com ela dizendo que não queria mais viver porque estava com vergonha de si mesma, ela me deixou sentar na cama, apesar de ter se afastado contra a parede. Senti o cheirinho dela, como era de costume toda vez que eu me aproximava da cama ou mesmo quando entrava no quarto.
-Não é algo tão ruim assim, é? Pode me contar, eu não vou julgar. Tô aqui pra ajudar você. – tentei ser o mais sincero possível.
-Promete que não ri?
Prometi.
Não ri porque foi um choque para mim. Aquele desejo idiota que eu tive na noite passada se tornou verdade. Aquela pergunta “inocente” não se mostrou mais tão inocente.
Eu me perguntei como seria se ela tivesse um pênis.
E hoje ela acordou com um pênis no meio das pernas. Quando levantou o lençol para mostrar, eu não acreditei. Precisei olhar e piscar os olhos como se não acreditasse. Era verdade mesmo? Parecia... parecia um pouco com o meu, mas mais “feminino”. Não sei explicar. Talvez por estar no corpo dela, e não no meu.
Era um pênis esguio: parecia delicado, mesmo sem ser pequeno. Não era muito grosso, e pude notar que estava semi-duro. Como quando a gente acorda, sem ser com excitação. O que notei de diferente foram as duas bolas de baixo dele. Ela parecia estar inchada, com algo concentrado.
-O que eu faço? – ela perguntou, como se eu soubesse a resposta. – É estranho, e eu não quero pegar nele...
-Vamos para um médico. Se surgiu assim de repente, pode ser alguma coisa. Mas não se preocupe, a gente vai dar um jeito.
Precisei ligar para cinco clínicas até encontrar uma urologista, pois ela não queria um homem examinando. A consulta foi realmente estranha, pois no início a médica achou que estávamos falando do clitóris, mas quando viu o pênis da minha irmã, ela se interessou em examinar.
Para encurtar a história, depois de três dias tivemos respostas dos exames básicos. Nada. Nada nocivo, nada de câncer, e nada de explicação. Não tinha como saber como surgiu, mas pelo visto, Laura teria que conviver com o membro extra indefinitivamente.
Os dias se passaram lentamente. Ela não queria sair do quarto, só saía para ir ao banheiro e comer. Quando fez uns seis dias, ela me chamou. Disse que estava com um incômodo nas “partes debaixo” e perguntou se eu sabia o que era. Eu tinha pena da minha irmã, mas o fato de ela ter um pênis não tirava minhas intenções perversas da mente.
-É aqui, embaixo... já fui ao banheiro, mas não passou.
Me arrependo de não ser honesto e de ser um pervertido, mas eu não me contive. Foi a partir desse momento que comecei a me aproveitar dela. Me fiz de inocente, e fui devagar saber até onde ela iria:
-Olha, vai ser meio estranho falar isso, mas... – pausa profunda, e usei o pronome que ela usava, para amenizar – se “ele” é normal, ele deve estar querendo um alívio, sabe?
Menti para ela. Disse que todo homem precisava se masturbar frequentemente para não ter esse tipo de desconforto. Ela foi ouvindo com meia cara de inocente, meia cara de dor. Mas quando terminei, ela disse que não queria fazer isso, que acharia estranho.
-Tá bom, mas olha, talvez seja melhor você fazer uma massagem embaixo. Só um pouco, devagar, para tirar a pressão. Se quiser eu saio do quarto, não precisa fazer enquanto estou aqui.
Laura concordou e agradeceu, disse que ia fazer. Menos de uma hora depois, me chamou. Estava de novo coberta de lençóis, mas dessa vez com um semblante diferente. Estava vermelha e ofegante.
-Não tá dando certo... acho que está piorando.
Por debaixo do lençol eu pude notar o volume. Ela estava excitada. Era a hora, eu precisava agir. Se parasse agora, sabe-se lá quando eu teria outra chance.
-Continue fazendo, é normal ficar ereto às vezes. Vai fazendo que num instante passa, prometo.
-Mas é que agora tá saindo algo...
Puxei o lençol para ver, sem perguntar se podia, e logo me deparei com o pênis dela pingando gozo bem lentamente. Era como se a massagem estivesse na verdade fazendo ela produzir mais e mais, mas sem conseguir liberar no mesmo ritmo.
Eu mesmo já estava de pau duro só de presenciar. Ela com o pijama curto e folgado, com o membro duro do lado de fora, pingando obscenidades e com cara de quem faria qualquer coisa que eu dissesse se fosse para parar a sensação. Parar, nem que para isso precisasse aumentar.
-Olha... talvez seja melhor você tentar se masturbar então. Não tem problema, eu não vou julgar, ok? Acontece com qualquer homem se a gente não se masturba logo. Para uns é todo dia... para mim é dia sim, dia não. Você já tá assim faz uns seis dias, deve estar morrendo. Eu entendo.
Ela não parecia querer aceitar, mas perguntou:
-E como eu faço?
(Parte 2 em breve!)