Incompatíveis: Tenha medo do lobo mau. Ele come menininhos.

Um conto erótico de DuqueChaves
Categoria: Homossexual
Contém 2288 palavras
Data: 16/09/2018 01:53:26

Blumenau era sim uma cidade que exigia silenciosamente perfeição. Por ser uma cidade que trazia a historia e beleza da Alemanha. Ela pedia isso, ela exigia isso. Decaut, também era sim, levando a seus alunos ao extremo, a notas extremas a seres perfeitos. E Guilherme Vasconcelos era o dono da perfeição da escola e sua família da cidade.

Guilherme nunca gostou de seu irmão, para ser sincero, ele odiava ter um irmão que não era o padrão. Que se opusera a tudo. E ele era uma pedra no sapato que Guilherme iria tira.

Um rei sempre andava com sua corte, Israel e Matheus era seus cavalos, Mackenzie a garota ruiva de cabelos ondulados, e os lábios tão macios quanto algodão doce, era a torre. Uma garota com punhos de ferro, e que sempre sabia usar seu poderoso charme com qualquer um, a menina metade alemã e metade brasileira, era uma doçura, mas quando alguém passava por ela, Mackenzie sabia destruir alguém com uma rosa. Mackenzie com seu corpo bem dividido, sempre usava roupas que valorizava seu corpo, mas não se engane, ela era um gênio.

O bispo do jogo de xadrez de Guilherme era Blake Santiago, um garoto moreno da pele cor de areia, seus cabelos lisos e grandes, eram castanhos e seus belos olhos negros, fazia qualquer garota acreditar que ele sim a reencarnação de algum filosofo antigo. Sempre usando a inteligência para ser perspicaz. Usava óculos, e sempre ele estava com um livro na mão.

A dama era apenas o melhor amigo de Guilherme. Aquele que jurou ser leal e fiel ao amigo, aquele que sempre estaria ali quando se precisa-se. Daniel Lestrange, o garoto magro, de cabelos cacheados negros e olhos castanhos, com uma bela cicatriz no queixo, fazendo uma falha na barba. Seu sorriso maniaco

O pai de Guilherme o criou para ser um líder, e todos sabiam que o grupo de Guilherme era o melhor de todos, fora o que eles eram influentes, eles tinham inteligência, eram bons nos estudos. E Guilherme aproveitava isso com maestria.

A chegada na escola todos pararam para olhar. Guilherme tinha vindo com Mackenzie, o que todos diziam que a garota tinha um caso com o playboy. Mero engano. Guilherme estava com sua roupa colegial. Diferente das escolas americanas, que você pode ir com qualquer roupa, a Decaut era rigorosa. As meninas tinham 5 saias, todas dobráveis como uma líder de torcida, uma preta com a borda branca, outra azul escura do mesmo jeito e sendo três delas quadriculadas, vermelhas, azul e preta. Coletes que mais pareciam ternos, dois pretos, dois brancos e cinza, usavam gravatas da mesma cor que a saia e uma camisa social branca. A mesma coisa servia para os meninos, o que era até meio estranho. Apenas que os meninos usavam detalhes em sua abotoadoras e também nas listras. O sapato era social ou um que se apropriasse e as meninas poderia vim com qualquer um que fosse fechado.

Guilherme iria chegando perto de um novo alvo, uma garota que veio transferida de Manaus para Blumenau. Ao tentar em pegar o seu alvo, Julia Alves se intromete em sua frente. Com aquele cabelo loiro cheirando a morango, com aqueles lábios cor de rosa. Ela parou e cruzou os braços na minha frente.

- Ainda não esta fazendo o que foi combinado! – Julia pegou o celular nas mãos.

- Sai da frente doida. – Guilherme a empurrou para o lado. – Não tenho que falar com uma vagabunda como você.

Julia se enfureceu, dando um tapa na cabeça de Guilherme.

- Você esta louca, sua filha da...

- Fale. Diz em voz alta, que sou uma grande filha da puta. Mas apenas um e-mail meu, ou uma carta, ou foto. Pode acabar com sua família. – Julia ergue uma sobrancelha, e sorriu de um jeito convencido. Como se disse, testa para ver.

- Você não tem tudo isso. Esta fazendo por causa daquele dia, sabia que poderia ser rancorosa, mas não para tanto. – Guilherme pegou ela pela nuca e a trouxe mais para perto, seu perfume era o que ela sempre usava, um Gucci Eau. Seus olhos tremeram. – Julia Alves, uma grande vadia.

Julia se achou uma idiota por sentir seu coração acelera, como da ultima vez. Não cometeria o mesmo erro da ultima vez, isso não. Ela olhou em volta e viu que estava tendo a sua plateia. Colocou o dedo na boca de Guilherme e o afastou.

- Vai fazer o que eu quero. E a por nem ainda ter falado com Douglas, sua primeira punição. – Julia estava mexendo no celular, o que deixou Guilherme curioso. – Levar Ludmila Queiroz, como um cavalinho até a sua sala.

- Eu não farei isso. – Guilherme logo se virou e ia saindo. Até recebeu uma mensagem no celular dele.

“Não faça e eu mando para todos”

Era o numero de Julia.

Ele se virou e a loira, se divertia com aquilo. Guilherme rangeu os dentes, aquela vaca iria se arrepender. Ludmila era uma garota corpulenta, que jogava futebol, ela era do 1 ano. A garota morena, de cabelos negros se sentou nas costas do playboy. Que foi caminhado.

Julia sorriu, ainda não era nada do que ele iria sentirNão acredito que virou amigo da gostosa da Julia Alves. – Lucas disse logo ao ver seu primo saindo de casa.

- Cala a boca, eu e a loira não somos amigos, apenas somos conhecidos.

Que mentira, ele não queria fazer isso, ele estava sendo pago por Julia para fazer isso. E diga-se de passagem uma boa grana. O jogo era simples pelo caminho de pedra que levava para a festa de dentro da casa, Julia não chegou a explicar com detalhes seu plano, era apenas para ele fazer da vida de Vasconcelos um inferno.

E uma boa quantia por cada humilhação e por cada maus tratos ela vai aumentando. Um dinheiro fácil desse, não podemos jogar fora.

Lucas estava ouvindo seus Funk’s, o que era engraçado e Douglas achava isso, era que ele vivia uma vida dupla, para os pais ele era o garoto de ouro, o futuro do esportes, mas dentro dele, ele não queria isso, ele queria estudar informática, queria fazer algo que lembrassem dele.

- Então, será que meu primo mais bonito e mais charmoso, pode conseguir um encontro comigo e com a senhorita fashionista? – Lucas sorriu, abrindo bem o seu sorriso e chegando até a ser inconveniente as vezes. – Poderia? Vamos...

- Não. Julia jamais iria deixar isso.

- Então quer dizer que já sabe até das opiniões dela? – Lucas soltou o comentário e fez uma cara sapeca. – Vai, eu faço o que você quiser, viro até seu mordomo pessoal. Anda, me ajuda.

- Cala a boca e dirigi logo, Lucas, vamos se atrasar. – Douglas olhou o relógio e - viu já estamos atrasados.

- Só saiu daqui se você me ajudar. – ele tirou a chave da ignição, o carro esporte foi desligado. O corola 2019 azul, ficou parado no mesmo lugar.

- Então vou de ônibus.

- Não tem ônibus para la. – rebateu Lucas.

- Vou a pé. – respondeu Saindo do carro.

Douglas começou a ir a pé. Seu celular logo recebeu uma mensagem de texto.

“Se não for para fazer nada, devolva meu dinheiro, vou atrás de alguém que me ajude”

Era Julia, eu não tinha pegado o numero de Guilherme e muito menos ter pedido a algo, apenas ele se virou e saiu da roda. Como se não se importa-se com a brincadeira, não levando a serio.

“Irei começar sim a jogar, apenas me deixe chegar na escola. Seu dinheiro foi bem investido”

Fechei meu celular e ouço uma buzina atrás de mim.

- Entra logo. Vejo uma outra coisa para te subornar. – Lucas abriu a porta do carro e Douglas entra, pedindo a si mesmo coragem para o que vinha. Olhou para trás e se lembrou daquele dia, daquele dia que a mãe descobriu a traição do seu pai. O dia em que ele tirou tudo não deixando mais nada para os dois.

A escola era um campo de guerra. Ou voce atacava para se defender. Ou morria no processo.

- Anda Lucas. Deixa de graça. Temos que chegar antes do Professor Fernando entrar.

Lucas estava como sempre se atrasando para sair do carro. Ele sempre dava uma volta no estacionamento da escola para achar a vaga perfeita. Douglas estava com raiva. Ja era so nessa semana a 3 vez que chegava atrasado.

Correndo pelos corredores da escola. Eles tentavam nao cair, devido ao chao esta liso. Tres, dois,Senhor Lucas Campos e Douglas Souza. Para diretoria. Agora. - Fernando com seus oculos de fundo de garrafa, um metro e meio de altura, com uma barriga de chopp e barba grande, poderia ser confudido como um elfo.

- Professor, mas, so dessa vez...

- Nao, senhor Souza. Ja está fazendo disso um habito e sabe que odeio que meus alunos cheguem atrasados. - Douglas olhou em volta de sua sala e não reparou que Guilherme tambem nao estava la.

- Mas.. - insistiu Douglas.

- Di-re-to-ria! Ouviu agora?

Douglas se virou, puxando Lucas pelas orelhas. Ele odiava chegar atrassado em qualquer coisa. Mais kilometros para andar para a sala do diretor.

- Douglas.

- Nao fale nada, Luka, estou com raiva demais para ouvir sua voz agora.

O trajeto ate a sala do diretor foi calado. As salas estavam cheias, todos os alunos dentro de cada uma. Apenas os barulhos dos sapatos dos meninos, tocando no azulejo, eram ecoados pelos corredores. Batendo na porta eles ouviram uma voz vindo de dentro, pedindo para entrarem.

A sala estava mal iluminada por causa das cortinas que ainda fechavam as janelas, onde o sol nao passava diretor. Eles sentaram no banco perto da porta e quando douglas sentou, ele teve um mini ataque cardiaco. Olhando para o lado, estava Vasconcelos.

- Douglas, o guilherme esta aqui. - Mesmo Lucas susssurando, para uma sala em completo silêncio, era como se ele tivesse gritando. - Ali do lado.

- Eu vi.

- Eu nao sou surdo, viadinho.n- respondeu o garoto, olhando com um olhar atravessado.

- Quem é o viadinho? - Lucas quase da um pulo da cadeira.

- Deixa ele pra la. - Dougla intervio. - Ja temos problemas maiores.

Ele quis dizer, que ele estava com problemas maiores. Ele iria fazer isso ate o final. Douglas se virou pra Guilherme. Ele era bonito, quer dizer, ele era perfeito. Guilherme era bonito, seus musculso definido, branco, pelo que sabia Guilherme era dono de uma tatuagem tribal em sua costa. Os cabelos lisos acobreados, deixavam seus olhos azuis ainda mais intensos.

Seus labios eram em formato de coracao, cheios e vermelhos. Guilherme sentava de qualquer jeito na cadeira. Uma mao estava no pau, mexendo e outra olhando no celular. No minimo vendo videos pornos dele com alguma menina. Ele parou e me encarou.

- Qual foi caozinho? Esta perdido? Ta passando fome?

- Cala boca seu imbecil. Pelo que sei é meu escravo por pelo menos dois meses. - Ele nao iria fazer aquilo. Mas sempre se lembrava de como ele associava seu nome como o de cachorro. E a raiva se fazia presente. - Pegue meus livros.

Guilherme olhou o garoto com desden. Pensando que ele nao teria coragem de fazer alguma coisa. Douglas contou até três em sua mente e jogou os livros no chão, contando novamente ate tres.

- Pegue os livros no chao. Vira lata. - voiciferou Douglas.

Douglas estava com o celular na mão, o que fez Guilherme pensar se ele sabia de alguma coisa. Se Julia lhe falou algo. Por vias das duvidas, ele faria e entraria nesse jogo. Descobriria o plano dos dois e acabaria com eles num pisca de olhos.

Ele se levantou e pego os livros no chao, entregando no colo de Douglas, que sorriu com o feito.

- Agora fique calado e sente no chão. - Douglas era duro na queda e colocaria redias naquele cavalo selvagem.

- Vai com calma. Sabe que isso foi uma brincadeira, ele pode...

- Nao, ele nao pode nada. Ele esta num contrato comigo, e eu vou doma-lo. Nao tenho medo dele e nem voce deveria. - rebateu douglas com um sorriso prepontente.

Guilherme sentou no chao, cerrando seus dentes. Nota mental. Fazer a vida de Douglas um inferno.

O diretor conversou com cada um, dando uma advertencia, enquanto dava uma suspensão para Guilherme de uma semana.

Douglas ria do garoto, ate que ouviu seu nome ser chamado pelo diretor e ele olhar para o careca a sua frente.

- Diretor. Se vou ficar suspenso. Preciso de alguem que pelo menos me ajude nas materias. Poderia colocar o Douglas. Um dos melhores alunos da sala. Nao acha? Assim nao me prejudica e nem o senhor!

Nao, aquele filho da puta nao iria fazer isso. Pensou douglas consigo mesmo. O sorriso de vitoria no rosto de guilherme apareceu.

- Senhor Souza. Eu retiro sua advertencia. Mas em troca eu quero que passe todos os exercicios para o senhor Vasconcelos. A partir de hoje.

- Diretor eu, nao, eu nao sou qualificado para isso. Nem conheco direto o garoto.

- Melhor forma de aproximar duas pessoas com futuros brilhantes. - respondeu O diretor e sentou na mesa. Guilherme passou por eles com um sorriso e sairam da sala, quando Douglas num ataque de furia, quase ia dando um soco no playbou, ele se esquiva e pega o pescoço do magrelo, o encostando na parede. Lucas, queria se meter, mas foi advertido a nao se meter.

- Pode fazer tudo comigo, nesse tempo. Mas tome cuidado, cadela. Eu vou trasforma sua vida num inferno.

Guilherme estava enforcado de verdade o garoto, que ja ficava roxo. Ele lagou o garoto, o jogando para o chão.

- Minha casa. As 13 horas, nao chegue atrasado.

E saiu andando como se nada tivesse acontecido.

" Voce tem mais do que um aliado. Tem um cumplice agora"

A mensagem foi enviada para Julia. Douglas estava decido a dar o xeque mate nesse rei.

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