Meu senso de responsabilidade me lembrou de ligar pra Pat. Ela me perguntou se tinha sido legal. Espertamente falei que senti muita falta dela, que queria que ela estivesse junto comigo, mas que foi bom sim, e eu estava me preparando pra ir embora. Daí Fabi me pediu pra conversar com ela. Entreguei o celular e no meio do papo Fabi soltou:
>>”então, amiga, o Julio e o Beto se entenderam muito bem hoje”.
Pat falou alguma coisa e Fabi respondeu:
>>”vou deixar pro Julio te contar, mas eu adorei ver os dois, e acho que você vai gostar também”, e logo depois me passou o telefone e ficou abraçada com o Beto.
Pat me perguntou o que tinha acontecido, e eu tava constrangido de falar por que o Beto tava ali do meu lado. Respondi tentando diminuir a importância:
-“ahh, a Fabi pegou minha mão e colocou no pau do Beto, depois ele fez a mesma coisa. Foi isso”.
--“sério? Poxa, amor, comigo você nunca aceitou né? Da próxima vez eu vou querer, hein”.
-“tá bom, a gente vê isso”, falei cortando o assunto.
--“mas você se divertiu, amor?”
-“sim, foi legal”, e antes que ela me pedisse pra ir embora, falei: “to indo já, tá?”
--“tá bom, delícia. Quando chegar em casa me liga pra dizer que chegou bem”.
Esperta, com isso ela garantia que eu ia embora rapidinho. Me despedi dos dois e vim pra casa revivendo aquela experiência na minha cabeça. Eu gostei da atitude do Beto de também compartilhar a namorada comigo, por que as vezes parecia que só ele se aproveitava do ménage masculino. Daí pensei nesses contatos físicos com o Beto. Eu tinha aquele machismo natural, de homem que não encosta em homem, mas a Fabi me incentivou e o Beto não tinha preconceito nenhum e parecia gostar, então minha resistência foi quebrada, e quando peguei não fiquei com nojo nem repulsa. Senti um pouco do que a Pat sente quando pegava nele. Isso não me tornava gay, apenas me deixou menos resistente ao contato com o Beto.
Cheguei em casa, liguei pra Pat, combinamos dela vir pra minha casa na sexta. Meus pais não viajariam neste fim de semana. Mas se umas semanas antes eu me sentiria aliviado, pois isso limitaria o nível das brincadeiras do Beto e Pat, dessa vez eu não gostei, pois essa transa na casa da Fabi me reacendeu a fantasia de ver a Pat transando com o beto novamente, e de participar dessa festinha a três.
Na quinta feira encontrei com o Beto no condomínio e fomos pra uma área sem movimento e começamos a conversar:
-“Beto, obrigado lá pelo convite. Foi muito legal ontem a noite”.
>”beleza, Julio. Foi muito bom mesmo. A Fabi também adorou”.
Falamos algumas amenidades, e eu queria entrar no assunto da gente ter se tocado, mas eu não sabia como iniciar, até que falei:
-“sobre aquele lance que aconteceu entre nós dois, cara, é meio estranho...”
Ele viu que eu tava sem jeito.
>”ahh, cara, faz parte da brincadeira. A gente faz pra satisfazer a fantasia delas”.
-“certo, mas eu queria te perguntar mais uma coisa”.
>”fala aí”.
-“cara, você leva tudo na boa, e eu tava nervoso quando a Fabi colocou minha mão aí em você (não quis falar ‘no seu pau’), então eu queria saber se você sentiu alguma coisa na hora”.
Ele fez cara de pensativo, e falou:
>”eu achei que você não ia topar, mas quando a Fabi fez você passar a mão devagar, eu gostei sim. Mas eu curti também por ver você se soltando na fantasia dela”.
-“e quando você pegou em mim, sentiu alguma coisa?”
>”Eu já imaginava que ela ia pedir pra eu fazer o mesmo que você, pra não te deixar grilado. Na hora foi meio estranho por que eu nunca tinha feito, mas eu não fiquei nervoso. Ela pediu e eu fiz pela brincadeira”.
-“o pior é que a Pat já ficou com inveja e falou que ia querer também. Essa fantasia das duas é foda”.
>”que nada. Relaxa, vai lá e faz o que ela quer, e fica tranquilo comigo. O que a gente fizer morre ali. Você confia em mim?”.
-“sim, mas eu preferia que você não topasse, daí elas não teriam como reclamar”.
>“eu não toparia com ninguém além de você, mas a Pat é minha amiga, a Fabi é minha namorada e você é mais que um irmão pra mim. Eu não vamos estragar a fantasia delas, tá bom?”
-“é, e eu vou acabar sendo o careta se não fizer da mesma forma”, falei em tom de decepção.
>”Julio, alguma vez que a gente transou junto você se divertiu sem preocupação nenhuma?”
Pensei e respondi rindo mas frustrado:
-“eu me divirto, claro, mas sempre tem alguma coisinha que eu fico pensando...”
>”então, cara, você tá sempre analisando e calculando as coisas. Para de calcular e da um foda-se pras essas preocupações, por que você não tem que chegar a conclusão nenhuma, a gente tá ali só pra se divertir”.
Eu olhei pra ele concordando, e ele completou:
>”vamos fazer o seguinte: é proibido se preocupar, tá bom?”
-“tá bom, amigão, eu vou tentar”.
>”a Pat vem pra cá esse fim de semana?”
-“sim, combinei de buscá-la amanhã, mas meus pais não vão viajar”
>”ahh tá, e a Fabi vai estar de plantão. Qualquer coisa me chama pra gente sair pra comer alguma coisa, to com saudades dela”.
-“beleza, chamo sim”, e nos despedimos.
Ele já estava na esperança de comer a Pat novamente, ainda mais por que ele não veria a Fabi no fim de semana. Um lado meu tinha ciúmes desse tesão dos dois, e o outro lado gostava e queria mais uma experiência a três. Fiquei grilado dele assumir ter gostado quando eu peguei no pau dele. Eu preferia que ele dissesse que não sentiu nada.
Na sexta fui na casa da Pat pra buscá-la. Dei um tempinho conversando com os pais dela, e o olhar da Pat já me dizia como ela estava a fim de safadeza. No caminho pra casa ela estava pegando fogo de tesão, doida pra dar. Chegando em casa ela fez aquela sala com meus pais, assistiu TV junto com eles, bateu papo, mas a cara dela quando olhava pra mim não deixava dúvidas que ela estava pro crime naquele dia. Eu tava gostando, por que tava doido pra comê-la novamente.
Assim que meus pais foram dormir não perdemos tempo e fomos pro meu quarto. Nem falamos nada, só tiramos a roupa e fomos transar. Ela gozou rápido a primeira e a segunda, tamanho o tesão que estava. Só depois da segunda ela começou a se soltar:
--“amor, tô com saudades de dar pra vocês dois”.
-“é, safadinha, quer experimentar o pau do Beto de novo?”
--“quero chupar ele, amor, você vai deixar?”
-“vou sim, delicia. Vou chamar ele pra brincar com a gente, tá?”
--“tá, amor, agora eu to quase gozando. Mete mais rápido e goza comigo...”
Acelerei a metida e gozamos juntos, e ficamos encaixados nos beijando e conversando. Depois fomos nos limpar e tomar uma água, e na volta ela entrou no assunto da minha transa com Beto e Fabi na quarta feira:
--“amor, como foi lá na casa da Fabi?”
-“então, O Beto me convidou no futebol da terça, por que você tava menstruada. Achei legal da parte dele. Daí o que aconteceu lá foi a mesma coisa que a gente fez aqui da última vez”.
--“mas você não sentiu nada diferente, por eu não estar lá?”
-“Pat, eu queria que você estivesse lá. Eu não tenho vontade de fazer nada diferente sem você junto, além do mais eu gosto de ver você se divertindo também”.
--“hum, amor, que delícia ouvir isso, por que eu quero me divertir com vocês dois de novo”.
-“o Beto falou que a Fabi tá de plantão esse fim de semana, e chamou a gente pra comer alguma coisa amanhã”.
--“você sabe o que ele quer comer né?”
-“sua safada, e você bem que quer ser a comidinha dele”.
--“só se você deixar, amor”, e me puxou pra me dar um beijo, e mudou pra outro assunto: “e você sentiu o que quando pegou no pau dele?”
-“sei lá, a Fabi puxou minha mão e eu fiquei sem graça de tirar”.
--“ai, amor, fala...você gostou?”
-“eu tava nervoso, Pat, nunca tinha feito isso. Vocês duas tem cada fantasia maluca”.
--“você pegou aonde? Sentiu a grossura?”
-“caramba, Pat, que provocação”, falei num tom ameno e completei: “a Fabi me fez passar a mão nele todo”.
--“ai que delicia, amor, eu também quero, tá?”
-“olha, eu até conversei com ele sobre isso ontem. Minha esperança era que ele cortasse essas brincadeiras também, mas ele parece que gosta”.
--“então aproveita, amor. Você gostou quando ele pegou no seu pau?”, falou isso massageando meu pau.
-“é estranho, né? Mas eu gostei por que a gente ficou em iguais condições”.
--“e ele, será que gostou?”
-“ele falou que foi só pela brincadeira. Depois você vê isso com ele”
--“o Beto gosta de tudo, e eu quero transar com vocês dois assim, sem essas barreiras bobas de machismo, tá?”
-“tá bom, a gente vê na hora”.
E nos beijamos e fomos dormir. Coloquei meu colchão extra no chão e Pat dormiu na cama, como sempre.
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