MINHA NOIVA É UMA PUTA - Cap. 01

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Contém 2779 palavras
Data: 21/09/2018 00:13:55
Última revisão: 21/09/2018 08:07:44
Assuntos: Anal, Heterossexual, Oral

MINHA NOIVA É UMA PUTA - Parte I

- Está ouvindo o que digo, amor?

Ela não estava ouvindo. Olhava para um coroa que descia de um carro importado na frente do bar onde estava bebendo com o futuro marido. O sujeito, alvo da sua atenção, tinha cerca de cinquenta anos, usava cabelos compridos e roupas simples, como uma camisa de malha branca de mangas curtas. Chamava a atenção por conta do seu porte atlético e olhar inteligente. No entanto, olhou-a como se ela fosse lixo. Ao invés de ficar chateada, Mônica ficou mais interessada nele. Só depois que o cara passou por ela é que deu atenção ao jovem que estava ao seu lado:

- O que disse?

- Eu disse que deveríamos ir buscar os móveis que compramos e deixamos espalhados por várias lojas. Acho que já é tempo da gente morar juntos, não acha?

- Por que isso agora? Todas as vezes que pedi para você pegar tuas coisas e ir lá pra casa, você ficou relutante...

- É verdade. Mas já te disse uma porção de vezes que preferia morar contigo só nós dois. Na tua casa, que é pequena e não caberia também todos os nossos móveis, ainda tem teu pai, tua mãe, tuas duas irmãs e teu irmão, que você sabe muito bem que não gosto dele.

- Pra gostar de mim, tem que gostar da minha família também.

- Não é bem assim. Mas eu quero morar com você, e não com eles. Por isso estou saindo de casa: não quero morar tampouco com minha mãe e minha irmã.

- Eu gosto de ambas.

- Eu também. Mas não é questão de gostar. É de ter a nossa própria liberdade.

- Você não se sente livre comigo?

- Eu não quero ser livre. Eu quero ter você perto de mim. Formar uma nova família. E ter a nossa privacidade, que é a palavra certa. Troquei pela palavra liberdade.

- Você sabe que não sei, e detesto cozinhar, lavar roupas, essas coisas domésticas...

- Sei, sim. Mas contrataremos uma diarista. Se for alguém de confiança, ela poderá ficar em nossa casa enquanto nós dois trabalhamos.

- Vai querer que eu trabalhe, também? Eu nunca trabalhei, na minha vida. Nem profissão eu tenho.

- Pois já é tempo de mudar isso. Se não quer afazeres domésticos, que trabalhe para me ajudar com as despesas. E num casal, é bem melhor quando ambos trabalham, pois um não depende do outro.

- Não foi bem o tipo de vida que pedi para mim.

- Depois, você se acostuma, amor. Vai ver que trabalhar fora é até divertido. Melhor do que ficar em casa, assistindo aquelas drogas de novelas.

- Eu gosto de novelas!

Mais uma vez, ela desviou sua atenção do namorado. É que o coroa acabava de sair do bar, com um maço de cigarros. Botou a mão nos bolsos, catando um isqueiro ou uma caixa de fósforos. Viu uma sobre a mesa do casal e foi até eles. O rapaz, no entanto, disse:

- Não tenho mais fósforos, senhor. Acabaram. Mas peça ao garçom. Ele deve ter.

- Deixa que eu peço - ofereceu-se Mônica, levantando-se a seguir e caminhando para o interior do bar.

Quando ela desapareceu lá dentro, o coroa perguntou:

- Tua namorada?

- Minha noiva. Iremos nos casar daqui a algumas semanas. Estávamos conversando sobre isso.

- Se eu fosse você, não faria uma merda dessas. Ela não te merece.

- Como pode ter tanta certeza? Você nem a conhece.

- Mas conheço o tipo. Vá por mim.

Nesse momento, Mônica voltou com um isqueiro em mãos. Fez questão de acender o cigarro do cara. Ele agradeceu, cumprimentou o casal e foi-se embora. Entrou no carro e saiu cantando pneus. O rapaz falou:

- Sujeito metido e amostrado. Deve ser algum novo riquinho.

Ela não o ouvia, olhando em direção ao carro, até que este sumisse numa curva. Suspirou e voltou a dar atenção ao jovem. Disse:

- Olha, Ângelo... eu não quero casar agora. Não me sinto preparada para isso. E eu sei muito bem o porquê de você quer morar comigo: só para poder comer a minha bocetinha!

- Sim, confesso que essa história de só te foder quando casarmos me incomoda. Acho que poderíamos transar antes. Hoje, virgindade não determina mais um relacionamento.

- Mas eu quero casar virgem. É meu sonho. Não importa que seja careta.

- Ok. Não vou insistir nesse assunto. Mas vamos decidir: você quer ou não quer morar comigo?

Ela demorou um pouquinho a responder. Depois, disse:

- Eu prefiro pensar mais um pouco. Depois, te digo.

Já tinham tomado umas seis cervejas, aí Ângelo resolveu-se a ir embora. Chamou o garçom, fechou a conta e depois levantou-se para saírem. Ela, no entanto, falou:

- Vou me demorar mais um pouco. Depois, vou sozinha, mesmo. Pode ir. Vou aproveitar para pensar mais na gente. Quem sabe não te dou uma resposta ainda hoje?

Ele não insistiu. Foi-se embora. Estava chateado. É que antes não tinha dúvidas de que ela aceitaria morar com ele, ainda mais agora que o rapaz já estava com quase toda a mobília comprada. Se ela não tinha interesse em ir com ele, por quê não disse isso antes? Evitaria que ele gastasse uma grana preta com móveis. Naquele momento, Ângelo fraquejou nos seus sentimentos pela noiva. Achou que a tendência era desmanchar o noivado com ela. Mas daria um tempo para se decidir melhor.

Enquanto isso, Mônica perguntava ao garçom que havia atendido ao casal:

- Quem é aquele coroa que saiu naquele carrão importado?

- Um playboy. Pega tudo quanto é mulher. As negas vivem brigando pelo cara, mas ele não dá a mínima. Parece que nem gosta de mulher!

Ela sorriu. Decidiu que o coroa iria gostar, sim, dela. Pretendia conquista-lo. Por isso, pediu mais dicas sobre ele ao garçom. O cara disse:

- Deixa teu telefone que, quando ele aparecer, dou o papel para ele.

Ângelo pensou em ir diretamente para casa. Lá, tomaria um banho e cairia na cama. Estava sonolento por conta da bebida, pois Mônica bebia muito menos que ele. Enquanto havia tomado mais de quatro, ela tomou menos de duas. Aí, viu de novo o coroa do carrão, junto com duas mulheres lindíssimas, num bar chique perto de sua casa. Quando o cara o viu, chamou-o para lá. Ângelo se aproximou dele só para dizer:

- Desculpa, cara. Esse bar não dá pra mim. Muito caro.

Uma das mulheres, no entanto, disse para o rapaz:

- Senta aí, pra me fazer companhia. Eu pago tua parte. Zero bronca.

- Desculpe, mas não costumo beber às custas de mulheres - disse ele.

- Machão. Não vejo nada demais eu pagar, se tenho grana. E estou querendo companhia. Portanto, deixa de frescuras e senta teu rabo aí.

Ângelo ficou indeciso. O playboy não se meteu na conversa. Beijava a outra mulher. Um beijo fervoroso e de língua. Ângelo sentou-se. A morena que o convidara perguntou:

- Como é teu nome, garoto?

- Ângelo. E não sou mais um garoto. Estou para me casar em breve.

Só então, o coroa se manifestou:

- Ele se apaixonou por uma vadia. Se bem que isso é problema dele. Fiquem vocês dois aí, mana, que vou dar o que essa catraia aqui precisa.

O coroa puxou a loira que estava com ele pelo braço e ambos saíram em direção ao carrão, sem nem se despedir do rapaz. Ângelo olhou melhor para a morena. Ela devia ter a sua mesma idade e era muito bonita. Mas parecia bêbada ou drogada. Ele sentou-se ao seu lado. Ela lhe deu um beijo na boca. A princípio, ele ficou surpreso. Depois, deixou-se ser beijado. Quando ela matou sua vontade de beijo, disse para ele:

- Você não sabe beijar bem. Vou ter que te ensinar. Mas achei-te bonito e estou sozinha. Fica aí. E peça o que quiser.

- Quero apenas cervejas. Não gosto de misturar. Estava tomando umas em outro bar.

- Muito bem, garoto. Mas eu quero ficar bêbada, hoje. Pago o que você tomar e comer, mas você me leva para casa. Está bem assim?

- Tu moras aonde?

- Nem sei. Estou bicada e cheia de maconha, tá? Mas sou gente boa.

- E como vou fazer para te levar pra casa?

- Sei lá. Me leva pra qualquer lugar, garoto. Não ligo.

- Por quê está bebendo e se drogando tanto?

- Acabo de ficar viúva. Meu macho enterrou-se ontem, dá pra tu?

- Sinto muito. Eu não sabia. Não seria melhor ir pra casa?

- Você é surdo, porra? Não me ouviu dizer que não sei mais onde moro? Tô bebendo e enchendo o cu de drogas desde ontem, caralho.

- Aquele é teu irmão?

- Irmão do peito. Sou filha única.

- E por quê não foi com ele?

- Porque queria ficar contigo, cacete. Não deu pra perceber?

- Eu sou noivo. Estou pra casar.

- E eu com isso? Mesmo se fosse casado, não me incomodaria. Sou adulta, garoto. Sei cuidar de mim.

- Não parece.

- Ah, puta que me pariu... se vai encher meu saco com essas coisas antiquadas, pode me deixar sozinha. Quero me distrair e não estar falando esses papos de adultos, entende? Como é teu nome?

- Ângelo, já te disse.

- O meu é Brigite. Peça tua cerveja, Ângelo. Eu só bebo uísque.

Ele pediu. Quando o garçom trouxe, brindaram à saúde dela. Ela repetiu o brinde de forma automática. Sorveu do copo de um só gole, depois ficou olhando para ele, como se o estivesse avaliando. Finalmente, falou:

- O que meu irmão quis dizer com aquela história de vadia? Ele já fodeu tua noiva?

- A essa altura, já nem sei. Ele parece conhece-la, mas nunca a vi com ele.

- Ele não precisa conhecer uma vadia para saber o que ela é. O cara é muito experiente e um ótimo psicólogo. Mas eu não aguento mais beber, Ângelo. Tome essa aí, eu pago a conta e iremos embora. E você me leva para um motel qualquer. Tá bom assim? Quando eu me lembrar onde moro, você me leva para casa.

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Pouco depois, pegavam um táxi. Ele pediu pro motorista leva-los pro motel mais perto. O taxista o ajudou a colocar a mulher no carro. Ela estava quase desfalecida. Deitaram-na no banco de trás e Ângelo sentou-se ao lado do taxista, um cara jovem como ele. Disse ao sujeito:

- Ela não lembra mais onde mora. Me pediu para eu leva-la para um motel.

- Preferia leva-la para casa e não se aproveitar que está assim? Eu a levaria, mesmo, para um motel e a encheria de pica.

- Não, não. Não sou de fazer isso. Prefiro fodê-la outro dia, quando não estiver bêbada.

- Okay. Eu sei onde ela mora. Já a levei várias vezes em casa. Quando sai pra beber, não gosta de dirigir.

- Conhece ela há muito?

- Conhecia mais o falecido marido dela. Cara legal. Mas tinha câncer.

- Porra, que azar. Morrer e deixar essa linda mulher viúva e cheia de fogo.

- Agradeça a Deus. Se está contigo, é porque gostou de você. Ela não é de muita conversa.

- Bem, toca pra casa dela.

Pouco depois, colocavam a mulher deitada na cama. Ela havia desmaiado de tanta droga e cachaça. Haviam encontrado uma chave com ela, escondida dentro do sutiã. Testaram a chave na porta e esta abriu. Ângelo ainda tinha um pouco de dinheiro no bolso, que deu para pagar o táxi. O taxista, no entanto, queria mais do que a bandeirada:

- Te ajudei a não gastar dinheiro com motel. E estou na minha primeira corrida da noite. Me dá mais um dinheiro aí.

- É só o que tenho. Venha aqui amanhã de manhã e ela te dá mais. Assim que acordar, falo com ela.

- Deixa eu fodê-la? Aproveitemos que ela está pra lá de Bagdá.

- Que é isso, rapaz? Não vou deixar que se aproveite dela. Você mesmo disse que ela perdeu o marido há pouco...

- Mas sempre tive a maior tesão nessa potranca, cara. Ela é muito gostosa.

- Vá-se embora, antes que eu me enfeze.

O cara foi. Ângelo ficou a sós com a morena. O taxista tinha razão: ela era muito boazuda, apesar de estar com roupas comportadas. Pensou em tirar-lhe as roupas e dar-lhe um banho, pra sair a cachaça e o efeito das drogas, mas desistiu. Voltou a trancar a porta de entrada com a chave que havia encontrado com ela, cobriu-a com um lençol fino que encontrou dentro do enorme guarda-roupa e depois foi para a sala. Ligou a tevê e ficou assistindo um canal pago. Mas logo caiu no sono.

Acordou com um cano de pistola na cara. Tomou um susto. Mas não fez alarde. Ela perguntou:

- Quem é você e o que está fazendo na minha casa, ainda mais com ela toda trancada?

- Sou Ângelo, e foi você quem me pediu para trazê-la aqui - mentiu ele.

- E como entrou, se deixei a porta fechada a chave? Diga logo, sem pensar, antes que eu atire na tua cara.

- Calma. Eu te trouxe muito bêbada para cá. Não deve se lembrar. Mas, agora que acordou, posso ir-me embora...

- Você não vai pra caralho nenhum, porra. Quando te vi dormindo, chamei a Polícia. Devem estar chegando.

- Olha, dona, eu não quero confusão. Só tentei ajudar. Agora, deixe-me ir embora.

- Só quando a Polícia chegar. Aí, você se explica para eles.

- Nunca nem estive numa delegacia, dona. Não será hoje que irei a uma...

- Mesmo? E como pretende se livrar de...

Não terminou a frase. Ângelo deu um bote e lhe arrancou a arma das mãos. Ela apavorou-se. Ele se levantou do sofá onde estivera dormindo, abriu o pente de balas e retirou até a que estava na agulha. Entregou a arma de volta a ela, enquanto dizia:

- Vou jogar as balas no jardim da frente da casa. Depois a senhora procura. E vou-me embora. Trate de fechar bem a porta.

- Não vai conseguir escapar. A Polícia está vindo.

- Por isso, tenho que ir-me depressa. Não quero que me encontrem aqui. Adeus, senhora... Brigite, não é?

- Como sabe meu nome?

Ele não respondeu. Abriu a porta com a chave que ainda estava nela e saiu. Ela ficou sem saber o que fazer. Ainda estava cheia de maconha na cabeça, e sob efeito do álcool. Ouviu a sirene da viatura de Polícia e correu para fora da casa. O rapaz havia desaparecido. Atendeu aos policiais que pretendiam achar o cara. Disseram que ainda voltariam ali mas que a moça se trancasse em casa. Ela agradeceu e fez isso imediatamente. Deitou-se no sofá e pegou no sono. Nem bem havia adormecido, tocaram a campainha da porta. Era o taxista. Estranhou ele estar ali àquela hora da madrugada. Perguntou o que ele queria. O cara disse:

- Desculpe a hora, dona Brigite. Trouxe a senhora para casa hoje de noite, com a ajuda de um rapaz. Ele ficou me devendo o dinheiro do táxi. Pediu-me para passar hoje de manhã aqui, para pegar a grana com ele, pois disse que iria falar com a senhora. Ele está ainda aí?

- Você está falando de um jovem bonitão, moreno e de corpo atlético mas sem exageros?

- Sim, senhora.

- Foram vocês que me trouxeram em casa?

- A senhora pediu a ele para trazê-la. Ele disse que iria esperar que acordasse, para te pedir o meu dinheiro.

- Ai, meu Deus. Cometi uma injustiça com o jovem. Será que a Polícia conseguiu acha-lo?

Pouco depois, ela chegava no mesmo táxi na delegacia. Procurou pelo jovem. Ele tinha sido encontrado e preso. Ela falou com o delegado, contou-lhe uma história crível e o rapaz foi solto. Mas Ângelo estava bastante irritado. Reagira à prisão e tinha levado umas porradas da Polícia. Ela viu o seu nariz sangrando. Disse para ele:

- Voltemos lá para minha casa. Vou cuidar desse sangramento.

- Vai te foder. Não quero mais saber de voltar lá. Pra mim, chega de problemas por hoje.

- Está bem. Desculpe. Sei que cometi uma injustiça. Mas agora não dá pra chorar sobre o leite derramado. Deixe-me falar com o taxista e ele te leva em casa.

- Não precisa. Vou a pé.

- A essa hora da madrugada? Nada disso. Faço questão que o taxista te leve.

Ele concordou. Pouco depois, chegava em casa com o nariz ainda sangrando. O taxista disse:

- A coisa tá feia, nesse nariz. Devia ter deixado que ela desse uma olhada nisso, rapaz.

- Não quero mais saber daquela porra. Foda-se. Eu quero é tomar um banho e dormir.

- Então, até mais ver. Ainda nos encontraremos.

- Acha mesmo?

- Tenho certeza.

Pela manhã, quando Ângelo se acordou para trabalhar, o nariz já não sangrava. Entrara pé ante pé em casa, para não acordar os pais nem a irmã. Limpara-se do sangue e fora dormir. Mas, àquela hora, estavam já todos acordados. Qual não foi a surpresa do rapaz quando, ao chegar à cozinha, encontrou a bela morena tomando o café da manhã com sua família?

FIM DA PRIMEIRA PARTE

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Comentários

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Ótimo conto. Nota 10. Dê uma lida na minha série: "EU, MINHA ESPOSA E MEU AMIGO DA ADOLESCÊNCIA"

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Apesar deu achar os diálogos bem doidos e a sequência extravagante, o autor sabe bem destrinchar uma boa história. No aguardo dos próximos capítulos

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